Ótimo que seja livre. E melhor ainda ler isso do que ser cego dos OLHOS.Luiz Bastos escreveu:Bem.
Eu tenho por habito não ficar babando ovo de empresas nacionais que tem muito martketing mas produzem muito pouco ou menos do que é esperado pela nação. Na minha opinião esta empresa é como o jogador Bebeto. Tinha muita fama no Flamengo , mas na seleção era o maior pipoqueiro do time, tendo uma contribuição mínima para a conquista da copa.
Muitos rendem loas a 3a maior empresa aeronáutica do mundo, mas na verdade é uma apertadora de parafusos que tem uma contribuição ínfima para o desenvolvimento tecnológico do país. Ela é excelente em pressionar o GF com demissões em massa quando seus negócios vão mal, mas cada um pensa o que quer, a final estamos num país livre. Fui
PS: E nem vou falar que se não fosse a legislação e os sindicatos, certamente estaria dando empregos a asiáticos e bolivianos por serem mais baratos que metalúrgicos brasileiros
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Re: NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
04 de Março, 2013 - 09:00 ( Brasília )
Aviação
Fábricas de helicópteros - Apesar da crescente demanda, o mercado talvez não comporte
O Brasil já tem uma fábrica de helicópteros e pode ganhar outras duas. Apesar da crescente demanda militar e do pré-sal, o mercado talvez não comporte.
Sergio Lirio
No mezanino, um salão amplo e retangular, sem divisórias, abriga dezenas de estações de computadores. As poucas cabeças brancas contemplam, organizam, o movimento da maioria de jovens. Lá embaixo, na linha de produção, a cabine de um helicóptero espera sua vez. Demorará alguns meses até a aeronave estar apta a voar, mas a carcaça depenada e sem pintura tornou-se motivo de orgulho para os trabalhadores imersos nos terminais na parte superior.
O EC725 de número 24 representa o ponto de inflexão da montagem dos 50 helicópteros encomendados pelas Forças Armadas Brasileiras ao custo de 1,8 bilhão de euros (cerca de 6 bilhões de reais). O acordo prevê a transferência de tecnologia e um índice de 50% de nacionalização das peças, porcentual a ser alcançado ao longo da produção. Grande parte dos recém-formados engenheiros e projetistas instalados no mezanino deve seu trabalho a esse projeto. Quando os últimos helicópteros forem entregues, em 2020, e os primeiros voltarem à pequena Irajubá para a manutenção, e tiverem peças substituídas, o índice será plenamente atingido em todas as aeronaves. "Esse helicóptero (número 24) é o mais cru, o menos completo que chegou da fábrica francesa. Todo o resto será feito aqui, inclusive os testes de voo", explica Eduardo Marson, presidente da empresa.
O contrato com as Forças Armadas abriu uma nova perspectiva para a Helibrás e para a produção de helicópteros no Brasil. Hoje uma associação entre a majoritária Eurocopter, consórcio franco-alemão, o governo de Minas Gerais e investidores privados brasileiros, a companhia nasceu em 1978 incentivada pela ditadura e com o objetivo de produzir aeronaves 100% nacionais, nos moldes da Embraer. O fim do regime e a crise econômica dos anos 1980 adiaram os planos. Nas duas décadas seguintes, a empresa viveria de encomendas militares esporádicas, da manutenção dos aparelhos e das vendas do Esquilo, o mais popular helicóptero entre as polícias estaduais e também entre empresários e celebridades nacionais.
O EC725 e sua versão civil, o EC225, cujo principal mercado tende a ser o transporte de passageiros para as plataformas de petróleo em alto-mar, capacitarão a empresa a finalmente realizar o sonho de sua criação. "A terceira etapa desse projeto é um helicóptero brasileiro que integrará o portfolio mundial da Eurocop- ter", promete Marson. "Da primeira à última fase, tudo será desenvolvido no País."
Para atender os antigos clientes, cumprir o cronograma com as Forças Armadas e projetar a aeronave nacional, a Helibrás fez um investimento inicial de 420 milhões de reais e pretende triplicar o número de funcionários. Em 2009 eram 260. Em 2015 serão quase mil, entre eles, centenas de engenheiros e projetistas altamente qualificados. "Contratamos, em média, quatro funcionários por semana nos últimos anos. E manteremos o ritmo pelos próximos", afirma Marson.
O potencial dos mercados civil e militar no País tem despertado o interesse de concorrentes. Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou a disposição de montar uma joint venture com a italiana AgustaWestland, do polemico grupo Finmeccanica. Um mês antes, a Odebrecht informou sobre a assinatura de um memorando de intenções com a estatal Russian Technologies para produzir equipamentos militares, helicópteros inclusive.
Além do aumento dos gastos de defesa, a demanda das empresas que operam nos campos de petróleo em alto-mar explodirá. Em uma década, o transporte anual de passageiros realizado apenas pela Petrobras saltará de 600 mil para 1,5 milhão, segundo as previsões. Seria preciso, no mínimo, dobrar a frota atual. Somem-se ao cenário a promessa do governo federal de manter o plano de modernização da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, as encomendas das polícias estaduais e os gastos dos novos milionários. A Helibrás, por exemplo, instalou um escritório de vendas no Nordeste para atender aos pedidos dos empresários que surfaram no explosivo crescimento econômico da região na era Lula.
Entende se a euforia, mas o que os especialistas se perguntam é se o Brasil comporta três fábricas de helicópteros. Ou se o "excesso" de produtores não impediria o mais importante avanço tecnológico em curso: a produção de um helicóptero 100% nacional. Nâo há país no mundo com tantos fabricantes em seu território. Nos Estados Unidos, de longe o maior mercado, existem dois.
Tal competição acirraria a disputa por uma mão de obra extremamente escassa e de difícil formação, o que pressionaria os custos de produção, e por recursos igualmente limitados e geralmente concentrados nas mãos do poder público. Nesse ambiente, importar helicópteros talvez seja um grande negócio, mas desenvolvê-los internamente, nem tanto.
"Ao olhar para os contratos possíveis na área de defesa ou para as oportunidades no setor de óleo e gás, não vislumbro como poderíamos ter três fábricas aqui. Ou mesmo duas. Obviamente, as empresas são experientes e vão fazer os cálculos para saber se compensa ou não" afirma Jairo Cândido, diretor do Departamento de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Segundo o empresário, a necessidade do setor de óleo e gás restringe os modelos viáveis de helicópteros. Como as plataformas serão instaladas distantes da costa e em mar aberto, as aeronaves precisam ter capacidade de transportar um número razoável de passageiros e autonomia para voar longas distâncias.
Para a Embraer, o potencial de vendas justifica novos investimentos. "Estudos preliminares mostram um mercado importante para helicópteros bimotores, de médio porte", informa a companhia por e-mail. "A presença de outras empresas no setor (iria) reforçar a capacidade do Brasil nessa área."
Obviamente, não é o que pensa a Helibrás. "É louvável o interesse do País em atrair investimentos externos. Mas isso não pode ser feito a qualquer custo. A demanda vai crescer? Vai. Mas o que isso representa? No caso do 725 e do 225, falamos de 150 helicópteros ao longo de muitos anos, para uso civil e militar."O mercado aeroespacial está longe de ser o paraíso da livre concorrência. Ao contrário. Seu desenvolvimento está intimamente ligado às estratégias dos Estados Nacionais. A produção é complexa, o número de fornecedores é limitado e as indústrias em geral dependem das compras governamentais e dos financiamentos de bancos públicos. O consumo civil cresce na esteira das en¬comendas de defesa. No Brasil, a carteira de empréstimos do BNDES para o setor soma cerca de 8 bilhões de dólares e tende a aumentar.
Decisiva no sucesso ou no fracasso a dos empreendimentos no setor, Brasília parece, por ora, alheia ao assunto. Ou ao menos deseja transparecer um rela¬tivo distanciamento. "A notícia de novas fábricas é ainda um assunto restrito a negociações privadas nas quais não interferimos. Até o momento, de ação pública, há a compra dos 50 helicópteros da Helibrás", afirma Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento. "A política, de qualquer maneira, é clara. O principal instrumento de incentivo são as margens de preferência nas compras governamentais. Mas, para ser incluído, qualquer fornecedor precisa cumprir as exigências de conteúdo nacional."
No Ministério da Defesa, a ideia de mais uma fábrica de helicópteros no Brasil não é vista, em princípio, como ruim, embora as Forças Armadas considerem embrionário o plano da Embraer. Uma fonte do ministério explica: o setor militar tem necessidades distintas. Uma das versões do EC725 da Helibrás, adaptada a pedido da Marinha, será equipada com mísseis, o que permite ataques a navios (não a submarinos). A maioria dos helicópteros servirá, porém, para transporte de tropas. As forças, diz a fonte, precisam também de aeronaves de combate com outras características.
Nesse caso, querer e poder são verbos inconciliáveis. O Orçamento da Defe¬sa subiu de 45 bilhões de reais em 2009 para 65 bilhões em 2012, mas continua aquém do necessário e abaixo dos gastos dos demais BRICS (1,5% do PIB ante 2,4%, em média, na China, Índia, Rússia e África do Sul). Em um país em busca de dinheiro para construir aeroportos, estradas, ferrovias e escolas, fica difícil imaginar que os investimentos, embora crescentes, alcancem em curto espaço de tempo o patamar das outras economias emergentes. Sob qualquer ótica, a disputa se dará por migalhas.
O mercado de defesa tornou-se um nicho importante de negócios para a Embraer e uma maneira de compensar a redução de encomendas no se¬tor civil provocada pela crise financeira internacional. Na quarta-feira 27, a empresa anunciou a venda para a Força Aérea norte-americana de 20 Super Tucanos, um avião de treinamento e ataque leve, seu modelo de maior aceitação no exterior. O contrato soma 427 milhões de dólares. Ate setembro de 2012,1 8% do faturamento de 8,2 bilhões de dólares da Embraer veio de vendas militares. "É uma vitória da industria nacional", declarou Celso Amorim, ministro da Defesa, sobre o contrato com os Estados Unidos.
Além dos Super Tucanos, já consolidados, a companhia de São José dos Campos (SP) desenvolve um avião cargueiro por encomenda das Forças Armadas Brasileiras. Faria sentido apostar nos helicópteros? "A empresa deve se perguntar quais os riscos e as van¬tagens de entrar em uma área de negócios na qual não possui expertise" avalia Cândido, da Fiesp.
A própria Embraer tem sido cautelosa desde o anúncio da parceria em janeiro último. Talvez a causa seja a confusão em que se meteu o futuro sócio italiano. Em meados de fevereiro, o presidente da Finmeccanica, Giuseppe Orsi, foi preso na Ilália. O grupo é acusado de pagar propina ao governo da Índia em troca de um contrato de 560 milhões de euros por 12 helicópteros da Agusta.
O escândalo resvala no Brasil: as testemunhas, ex-funcionários do grupo, disseram à Justiça que o ex-minístro da Defesa Nelson Jobim receberia 11% de suborno se o País comprasse 11 fragatas italianas pelo valor de 5 bilhões de euros. Pelos cálculos, o capilé negociado pelo ministro seria de 550 milhões de euros, mais de 1 bilhão de reais. Se verdadeiro, seria um esquema de proporções faraônicas. A transação envolveria um reconhecido escroque, Valter Lavitola, "homem de confiança" do ex- premier Silvio Berlusconi, e o então ministro de Desenvolvimento italiano, Cláudio Scajola. Lavitola organizou um bunga-bunga durante a visita de Berlusconi a São Paulo.
A compra só não se concretizou, dizem as testemunhas, por causa do embaraço diplomático causado pela decisão do governo brasileiro de não extraditar o assassino Cesare Battisti. Jobim nega as acusações. A Embraer informa que aguardará o desfecho dos recentes acontecimentos, enquanto analisa as condições para a joint venture.
O memorando de intenções entre a Odebrecht Defesa e a estatal russa foi firmado em dezembro passado. Não se sabe ainda como o acordo evoluirá, mas ele se integra a um esforço de aproximação recente entre os dois países. No fim de 2012, Dilma Rousseff visitou Moscou. Em fevereiro, o primeiro ministro Dmitri Medvedev retribuiu a visita e esteve em Brasília. O assunto helicóptero não constou da pauta, mas o Palácio do Planalto acertou a compra de três baterias antiaéreas russas por cerca de 800 milhões de euros. Os milit ares queriam sete. O Brasil tem uma demanda específica com a Rússia: quero fim dos embargos à carne nacional, mercado avaliado em 1,5 bilhão de dólares por ano.
O governo nega o objetivo de trocar a exportação de carne pela importação de armamentos. Diz que a compra era ne¬cessária, que essas baterias antiaéreas foram bem avaliadas pelas Forças Armadas e que o acordo incluiu exigências de conteúdo nacional. Os caminhões sobre os quais ficarão as baterias, informa uma fonte, serão produzidos pela Avibras. Essa mesma fonte definiu assim a vulnerabilidade do sistema de defesa nacional: se um avião inimigo quiser voar ate Brasília e lançar uma bomba no Palácio do Planalto, não encontrará resistência.
É uma justificativa plausível. Mas permanece no ara impressão de que o Brasil opta mais uma vez por comprar máquinas e vender commodities, em desfavor do próprio avanço tecnológico.
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... o-comporte
Aviação
Fábricas de helicópteros - Apesar da crescente demanda, o mercado talvez não comporte
O Brasil já tem uma fábrica de helicópteros e pode ganhar outras duas. Apesar da crescente demanda militar e do pré-sal, o mercado talvez não comporte.
Sergio Lirio
No mezanino, um salão amplo e retangular, sem divisórias, abriga dezenas de estações de computadores. As poucas cabeças brancas contemplam, organizam, o movimento da maioria de jovens. Lá embaixo, na linha de produção, a cabine de um helicóptero espera sua vez. Demorará alguns meses até a aeronave estar apta a voar, mas a carcaça depenada e sem pintura tornou-se motivo de orgulho para os trabalhadores imersos nos terminais na parte superior.
O EC725 de número 24 representa o ponto de inflexão da montagem dos 50 helicópteros encomendados pelas Forças Armadas Brasileiras ao custo de 1,8 bilhão de euros (cerca de 6 bilhões de reais). O acordo prevê a transferência de tecnologia e um índice de 50% de nacionalização das peças, porcentual a ser alcançado ao longo da produção. Grande parte dos recém-formados engenheiros e projetistas instalados no mezanino deve seu trabalho a esse projeto. Quando os últimos helicópteros forem entregues, em 2020, e os primeiros voltarem à pequena Irajubá para a manutenção, e tiverem peças substituídas, o índice será plenamente atingido em todas as aeronaves. "Esse helicóptero (número 24) é o mais cru, o menos completo que chegou da fábrica francesa. Todo o resto será feito aqui, inclusive os testes de voo", explica Eduardo Marson, presidente da empresa.
O contrato com as Forças Armadas abriu uma nova perspectiva para a Helibrás e para a produção de helicópteros no Brasil. Hoje uma associação entre a majoritária Eurocopter, consórcio franco-alemão, o governo de Minas Gerais e investidores privados brasileiros, a companhia nasceu em 1978 incentivada pela ditadura e com o objetivo de produzir aeronaves 100% nacionais, nos moldes da Embraer. O fim do regime e a crise econômica dos anos 1980 adiaram os planos. Nas duas décadas seguintes, a empresa viveria de encomendas militares esporádicas, da manutenção dos aparelhos e das vendas do Esquilo, o mais popular helicóptero entre as polícias estaduais e também entre empresários e celebridades nacionais.
O EC725 e sua versão civil, o EC225, cujo principal mercado tende a ser o transporte de passageiros para as plataformas de petróleo em alto-mar, capacitarão a empresa a finalmente realizar o sonho de sua criação. "A terceira etapa desse projeto é um helicóptero brasileiro que integrará o portfolio mundial da Eurocop- ter", promete Marson. "Da primeira à última fase, tudo será desenvolvido no País."
Para atender os antigos clientes, cumprir o cronograma com as Forças Armadas e projetar a aeronave nacional, a Helibrás fez um investimento inicial de 420 milhões de reais e pretende triplicar o número de funcionários. Em 2009 eram 260. Em 2015 serão quase mil, entre eles, centenas de engenheiros e projetistas altamente qualificados. "Contratamos, em média, quatro funcionários por semana nos últimos anos. E manteremos o ritmo pelos próximos", afirma Marson.
O potencial dos mercados civil e militar no País tem despertado o interesse de concorrentes. Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou a disposição de montar uma joint venture com a italiana AgustaWestland, do polemico grupo Finmeccanica. Um mês antes, a Odebrecht informou sobre a assinatura de um memorando de intenções com a estatal Russian Technologies para produzir equipamentos militares, helicópteros inclusive.
Além do aumento dos gastos de defesa, a demanda das empresas que operam nos campos de petróleo em alto-mar explodirá. Em uma década, o transporte anual de passageiros realizado apenas pela Petrobras saltará de 600 mil para 1,5 milhão, segundo as previsões. Seria preciso, no mínimo, dobrar a frota atual. Somem-se ao cenário a promessa do governo federal de manter o plano de modernização da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, as encomendas das polícias estaduais e os gastos dos novos milionários. A Helibrás, por exemplo, instalou um escritório de vendas no Nordeste para atender aos pedidos dos empresários que surfaram no explosivo crescimento econômico da região na era Lula.
Entende se a euforia, mas o que os especialistas se perguntam é se o Brasil comporta três fábricas de helicópteros. Ou se o "excesso" de produtores não impediria o mais importante avanço tecnológico em curso: a produção de um helicóptero 100% nacional. Nâo há país no mundo com tantos fabricantes em seu território. Nos Estados Unidos, de longe o maior mercado, existem dois.
Tal competição acirraria a disputa por uma mão de obra extremamente escassa e de difícil formação, o que pressionaria os custos de produção, e por recursos igualmente limitados e geralmente concentrados nas mãos do poder público. Nesse ambiente, importar helicópteros talvez seja um grande negócio, mas desenvolvê-los internamente, nem tanto.
"Ao olhar para os contratos possíveis na área de defesa ou para as oportunidades no setor de óleo e gás, não vislumbro como poderíamos ter três fábricas aqui. Ou mesmo duas. Obviamente, as empresas são experientes e vão fazer os cálculos para saber se compensa ou não" afirma Jairo Cândido, diretor do Departamento de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Segundo o empresário, a necessidade do setor de óleo e gás restringe os modelos viáveis de helicópteros. Como as plataformas serão instaladas distantes da costa e em mar aberto, as aeronaves precisam ter capacidade de transportar um número razoável de passageiros e autonomia para voar longas distâncias.
Para a Embraer, o potencial de vendas justifica novos investimentos. "Estudos preliminares mostram um mercado importante para helicópteros bimotores, de médio porte", informa a companhia por e-mail. "A presença de outras empresas no setor (iria) reforçar a capacidade do Brasil nessa área."
Obviamente, não é o que pensa a Helibrás. "É louvável o interesse do País em atrair investimentos externos. Mas isso não pode ser feito a qualquer custo. A demanda vai crescer? Vai. Mas o que isso representa? No caso do 725 e do 225, falamos de 150 helicópteros ao longo de muitos anos, para uso civil e militar."O mercado aeroespacial está longe de ser o paraíso da livre concorrência. Ao contrário. Seu desenvolvimento está intimamente ligado às estratégias dos Estados Nacionais. A produção é complexa, o número de fornecedores é limitado e as indústrias em geral dependem das compras governamentais e dos financiamentos de bancos públicos. O consumo civil cresce na esteira das en¬comendas de defesa. No Brasil, a carteira de empréstimos do BNDES para o setor soma cerca de 8 bilhões de dólares e tende a aumentar.
Decisiva no sucesso ou no fracasso a dos empreendimentos no setor, Brasília parece, por ora, alheia ao assunto. Ou ao menos deseja transparecer um rela¬tivo distanciamento. "A notícia de novas fábricas é ainda um assunto restrito a negociações privadas nas quais não interferimos. Até o momento, de ação pública, há a compra dos 50 helicópteros da Helibrás", afirma Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento. "A política, de qualquer maneira, é clara. O principal instrumento de incentivo são as margens de preferência nas compras governamentais. Mas, para ser incluído, qualquer fornecedor precisa cumprir as exigências de conteúdo nacional."
No Ministério da Defesa, a ideia de mais uma fábrica de helicópteros no Brasil não é vista, em princípio, como ruim, embora as Forças Armadas considerem embrionário o plano da Embraer. Uma fonte do ministério explica: o setor militar tem necessidades distintas. Uma das versões do EC725 da Helibrás, adaptada a pedido da Marinha, será equipada com mísseis, o que permite ataques a navios (não a submarinos). A maioria dos helicópteros servirá, porém, para transporte de tropas. As forças, diz a fonte, precisam também de aeronaves de combate com outras características.
Nesse caso, querer e poder são verbos inconciliáveis. O Orçamento da Defe¬sa subiu de 45 bilhões de reais em 2009 para 65 bilhões em 2012, mas continua aquém do necessário e abaixo dos gastos dos demais BRICS (1,5% do PIB ante 2,4%, em média, na China, Índia, Rússia e África do Sul). Em um país em busca de dinheiro para construir aeroportos, estradas, ferrovias e escolas, fica difícil imaginar que os investimentos, embora crescentes, alcancem em curto espaço de tempo o patamar das outras economias emergentes. Sob qualquer ótica, a disputa se dará por migalhas.
O mercado de defesa tornou-se um nicho importante de negócios para a Embraer e uma maneira de compensar a redução de encomendas no se¬tor civil provocada pela crise financeira internacional. Na quarta-feira 27, a empresa anunciou a venda para a Força Aérea norte-americana de 20 Super Tucanos, um avião de treinamento e ataque leve, seu modelo de maior aceitação no exterior. O contrato soma 427 milhões de dólares. Ate setembro de 2012,1 8% do faturamento de 8,2 bilhões de dólares da Embraer veio de vendas militares. "É uma vitória da industria nacional", declarou Celso Amorim, ministro da Defesa, sobre o contrato com os Estados Unidos.
Além dos Super Tucanos, já consolidados, a companhia de São José dos Campos (SP) desenvolve um avião cargueiro por encomenda das Forças Armadas Brasileiras. Faria sentido apostar nos helicópteros? "A empresa deve se perguntar quais os riscos e as van¬tagens de entrar em uma área de negócios na qual não possui expertise" avalia Cândido, da Fiesp.
A própria Embraer tem sido cautelosa desde o anúncio da parceria em janeiro último. Talvez a causa seja a confusão em que se meteu o futuro sócio italiano. Em meados de fevereiro, o presidente da Finmeccanica, Giuseppe Orsi, foi preso na Ilália. O grupo é acusado de pagar propina ao governo da Índia em troca de um contrato de 560 milhões de euros por 12 helicópteros da Agusta.
O escândalo resvala no Brasil: as testemunhas, ex-funcionários do grupo, disseram à Justiça que o ex-minístro da Defesa Nelson Jobim receberia 11% de suborno se o País comprasse 11 fragatas italianas pelo valor de 5 bilhões de euros. Pelos cálculos, o capilé negociado pelo ministro seria de 550 milhões de euros, mais de 1 bilhão de reais. Se verdadeiro, seria um esquema de proporções faraônicas. A transação envolveria um reconhecido escroque, Valter Lavitola, "homem de confiança" do ex- premier Silvio Berlusconi, e o então ministro de Desenvolvimento italiano, Cláudio Scajola. Lavitola organizou um bunga-bunga durante a visita de Berlusconi a São Paulo.
A compra só não se concretizou, dizem as testemunhas, por causa do embaraço diplomático causado pela decisão do governo brasileiro de não extraditar o assassino Cesare Battisti. Jobim nega as acusações. A Embraer informa que aguardará o desfecho dos recentes acontecimentos, enquanto analisa as condições para a joint venture.
O memorando de intenções entre a Odebrecht Defesa e a estatal russa foi firmado em dezembro passado. Não se sabe ainda como o acordo evoluirá, mas ele se integra a um esforço de aproximação recente entre os dois países. No fim de 2012, Dilma Rousseff visitou Moscou. Em fevereiro, o primeiro ministro Dmitri Medvedev retribuiu a visita e esteve em Brasília. O assunto helicóptero não constou da pauta, mas o Palácio do Planalto acertou a compra de três baterias antiaéreas russas por cerca de 800 milhões de euros. Os milit ares queriam sete. O Brasil tem uma demanda específica com a Rússia: quero fim dos embargos à carne nacional, mercado avaliado em 1,5 bilhão de dólares por ano.
O governo nega o objetivo de trocar a exportação de carne pela importação de armamentos. Diz que a compra era ne¬cessária, que essas baterias antiaéreas foram bem avaliadas pelas Forças Armadas e que o acordo incluiu exigências de conteúdo nacional. Os caminhões sobre os quais ficarão as baterias, informa uma fonte, serão produzidos pela Avibras. Essa mesma fonte definiu assim a vulnerabilidade do sistema de defesa nacional: se um avião inimigo quiser voar ate Brasília e lançar uma bomba no Palácio do Planalto, não encontrará resistência.
É uma justificativa plausível. Mas permanece no ara impressão de que o Brasil opta mais uma vez por comprar máquinas e vender commodities, em desfavor do próprio avanço tecnológico.
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... o-comporte
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Re: NOTÍCIAS
Fabricante é diferente de montadora. O Brasil caminha para ter três montadoras. E artigo opinativo puxa o saco da Helibras e faz questão de mostrar os podres da parceria da embraer e desmerecer os russos.
O artigo é da Carta Capital
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/destaque ... -e-demais/
O artigo é da Carta Capital
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/destaque ... -e-demais/
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Re: NOTÍCIAS
O nome é comuna, mas o mercado é capitalista...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: NOTÍCIAS
MD Indiano defende modernização do Mirage 2000, apesar do alto custo
Valor da modernização, por caça, é de cerca de 30 milhões de dólares – porém, somando custos como o da transferência de tecnologia que permitirá modernizar na Índia 49 dos 51 jatos, o valor total do programa de 3,2 bilhões de dólares, dividido pelo número de aeronaves, ultrapassa o custo unitário de 62 milhões de dólares
Segundo reportagem do jornal Times of India publicada nesta terça-feira, 5 de março, o alto custo da modernização dos caças Mirage 2000 indianos gera preocupações (“raises eyebrows”, literalmente levanta sobrancelhas) no país. Não deveria a Índia simplesmente adquirir novos caças ao invés de modernizar seus 51 jatos Mirage 2000 por um custo exorbitante? Essa questão foi levantada novamente na segunda-feira, quando o ministro da Defesa da Índia, AK Antony, disse ao parlamento que o custo de modernização era de Rs 167 crore por aeronave (aproximadamente 30 milhões de dólares).
Segundo a reportagem, o último dos Mirage 2000 contratados pela Índia (os primeiros foram introduzidos no país em meados da década de 1980) custaram 133 crore (cerca de 24 milhões de dólares) cada. Porém, numa carta em resposta a Lok Sabha, o ministro Antony disse: “Aplicando uma escalada de 3,5% ao ano, como fez o comitê de revisão de política de preços sobre o ano de 2000, isso significa Rs 195 crore (aproximadamente 35,5 milhões de dólares) em valores de 2011. Assim, a modernização vai custar 85% do custo escalado da aeronave.”
O jornal, porém, destaca que o valor de Rs 167 crore não corresponde ao que significa o todo do programa de modernização. Estimado em Rs 17,547 crore (aproximadamente 3,2 bilhões de dólares), o programa inclui transferência de tecnologia à Hindustan Aeronautics (HAL), que entregará 49 dos 51 jatos modernizados (os dois primeiros serão responsabilidade da França). Se esse valor total for levado em conta, o custo de modernização de cada Mirage subirá para Rs 344 crore (cerca de 62,7 milhões de dólares).
A Índia assinou dois diferentes contratos do programa de modernização, que foi lançado no ano passado com a ajuda das empresas francesas Dassault Aviation (fabricante do caça) e Thales (integradora do sistema de armas).
Em julho de 2011, o valor do contrato para o programa de modernização foi finalizado em Rs 10,947 crore (quase 2 bilhões de dólares), incluindo tanto as partes relativas aos trabalhos das companhias francesas e da HAL. Então, no início do ano passado, foi assinado com a MBDA um segundo contrato de aproximadamente Rs 6,600 crore (1,2 bilhão de dólares) para 490 mísseis ar-ar avançados MICA do tipo “dispare-e-esqueça”, para armar os jatos. Segundo apurado pelo jornal, todo o pacote poderá cruzar a faixa de Rs 20,000 crore (3,6 bilhões de dólares) para ser completado ao longo da década.
Ainda assim, tanto o Ministério da Defesa quanto a Força Aérea Indiana defendem a necessidade da modernização para permitir que os jatos Mirage 2000 tornem-se “virtualmente novos caças”, que “permanecerão atualizados e poderosos” por mais duas décadas. Deve-se levar em conta o contexto do deficit de unidades de caça na Índia: dos 44 esquadrões considerados necessários para deter tanto o Paquistão quanto a China, existem apenas 34.
Segundo uma autoridade da defesa, os caças Mirage “têm desempenhado soberbamente desde a introdução. A Força Aérea Indiana está tratando de novas aquisições, que nas nossas circunstâncias levam muito tempo, assim como de modernizações para manter a prontidão de combate.”
O ministro da Defesa afirmou, sobre a modernização do Mirage, que o programa “também inclui a instalação de um avançado radar de direção de tiro multimodo, painel reconfigurado do tipo ‘glass-cockpit’, aviônicos avançados, sistema de guerra eletrônica no estado da arte e capacidade de lançar avançados mísseis.”
Ao mesmo tempo em que introduz progressivamente 272 caças Sukhoi-30MKI (foto acima) contratados por Rs 55,717 crore (pouco mais de 10 bilhões de dólares) a Força Aérea Indiana também está modernizando seus 63 jatos MiG-29 por meio de um contrato assinado em março de 2008 com a Rússia, no valor de 964 milhões de dólares.
Outra aquisição de vulto é o programa MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio), estimado em 20 bilhões de dólares, para a aquisição de 126 caças Rafale (foto abaixo, em formação com um Mirage 2000) da francesa Dassault. As negociações comerciais finais estão em andamento.
FONTE: The Times of India (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em Inglês)
http://www.aereo.jor.br/2013/03/05/md-i ... /#comments
Valor da modernização, por caça, é de cerca de 30 milhões de dólares – porém, somando custos como o da transferência de tecnologia que permitirá modernizar na Índia 49 dos 51 jatos, o valor total do programa de 3,2 bilhões de dólares, dividido pelo número de aeronaves, ultrapassa o custo unitário de 62 milhões de dólares
Segundo reportagem do jornal Times of India publicada nesta terça-feira, 5 de março, o alto custo da modernização dos caças Mirage 2000 indianos gera preocupações (“raises eyebrows”, literalmente levanta sobrancelhas) no país. Não deveria a Índia simplesmente adquirir novos caças ao invés de modernizar seus 51 jatos Mirage 2000 por um custo exorbitante? Essa questão foi levantada novamente na segunda-feira, quando o ministro da Defesa da Índia, AK Antony, disse ao parlamento que o custo de modernização era de Rs 167 crore por aeronave (aproximadamente 30 milhões de dólares).
Segundo a reportagem, o último dos Mirage 2000 contratados pela Índia (os primeiros foram introduzidos no país em meados da década de 1980) custaram 133 crore (cerca de 24 milhões de dólares) cada. Porém, numa carta em resposta a Lok Sabha, o ministro Antony disse: “Aplicando uma escalada de 3,5% ao ano, como fez o comitê de revisão de política de preços sobre o ano de 2000, isso significa Rs 195 crore (aproximadamente 35,5 milhões de dólares) em valores de 2011. Assim, a modernização vai custar 85% do custo escalado da aeronave.”
O jornal, porém, destaca que o valor de Rs 167 crore não corresponde ao que significa o todo do programa de modernização. Estimado em Rs 17,547 crore (aproximadamente 3,2 bilhões de dólares), o programa inclui transferência de tecnologia à Hindustan Aeronautics (HAL), que entregará 49 dos 51 jatos modernizados (os dois primeiros serão responsabilidade da França). Se esse valor total for levado em conta, o custo de modernização de cada Mirage subirá para Rs 344 crore (cerca de 62,7 milhões de dólares).
A Índia assinou dois diferentes contratos do programa de modernização, que foi lançado no ano passado com a ajuda das empresas francesas Dassault Aviation (fabricante do caça) e Thales (integradora do sistema de armas).
Em julho de 2011, o valor do contrato para o programa de modernização foi finalizado em Rs 10,947 crore (quase 2 bilhões de dólares), incluindo tanto as partes relativas aos trabalhos das companhias francesas e da HAL. Então, no início do ano passado, foi assinado com a MBDA um segundo contrato de aproximadamente Rs 6,600 crore (1,2 bilhão de dólares) para 490 mísseis ar-ar avançados MICA do tipo “dispare-e-esqueça”, para armar os jatos. Segundo apurado pelo jornal, todo o pacote poderá cruzar a faixa de Rs 20,000 crore (3,6 bilhões de dólares) para ser completado ao longo da década.
Ainda assim, tanto o Ministério da Defesa quanto a Força Aérea Indiana defendem a necessidade da modernização para permitir que os jatos Mirage 2000 tornem-se “virtualmente novos caças”, que “permanecerão atualizados e poderosos” por mais duas décadas. Deve-se levar em conta o contexto do deficit de unidades de caça na Índia: dos 44 esquadrões considerados necessários para deter tanto o Paquistão quanto a China, existem apenas 34.
Segundo uma autoridade da defesa, os caças Mirage “têm desempenhado soberbamente desde a introdução. A Força Aérea Indiana está tratando de novas aquisições, que nas nossas circunstâncias levam muito tempo, assim como de modernizações para manter a prontidão de combate.”
O ministro da Defesa afirmou, sobre a modernização do Mirage, que o programa “também inclui a instalação de um avançado radar de direção de tiro multimodo, painel reconfigurado do tipo ‘glass-cockpit’, aviônicos avançados, sistema de guerra eletrônica no estado da arte e capacidade de lançar avançados mísseis.”
Ao mesmo tempo em que introduz progressivamente 272 caças Sukhoi-30MKI (foto acima) contratados por Rs 55,717 crore (pouco mais de 10 bilhões de dólares) a Força Aérea Indiana também está modernizando seus 63 jatos MiG-29 por meio de um contrato assinado em março de 2008 com a Rússia, no valor de 964 milhões de dólares.
Outra aquisição de vulto é o programa MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio), estimado em 20 bilhões de dólares, para a aquisição de 126 caças Rafale (foto abaixo, em formação com um Mirage 2000) da francesa Dassault. As negociações comerciais finais estão em andamento.
FONTE: The Times of India (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em Inglês)
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- talharim
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Re: NOTÍCIAS
Modernizaçao cara da p@#$% !
Deixa eu ver se fosse no Brasil considerando o cambio a modernizaçao de 12 mirage 2000 para o padrao -5 sairia 100 bilhoes de dolares mais ou menos ja incluso a propina brasileira para deputados,senadores,executivo,judiciario,alto escalao da FAB,MST,Greenpeace,Quilombolas,, e a banca de jornal da esquina da minha casa .
Fora logicamente que levariam 100 anos para serem completados pq antes teria que ser erguido uma nova fabrica no meio da amazonia com uma cidade completa para 10 milhoes de habitantes tudo capitaneado pelas 5 maiores empreiteiras do pais por meio de um concorrencia fraudulenta combinada entre elas .
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"I would rather have a German division in front of me than a French
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- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Força Aérea da Alemanha recebe seu 100° caça Eurofighter
Publicado em 01/03/2013 por Fernando Valduga em Militar
http://www.cavok.com.br/blog/?p=62732#more-62732
A Alemanha, que é um país sério e que leva defesa também a sério e não a pagode como nós, levou 10 anos para conseguir 100 Typhoon.
É, mesmo com crise e tudo, eles estão melhor do que nós, que em vinte anos, nem sequer escolhemos um.
abs
Publicado em 01/03/2013 por Fernando Valduga em Militar
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A Alemanha, que é um país sério e que leva defesa também a sério e não a pagode como nós, levou 10 anos para conseguir 100 Typhoon.
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- denilson
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Re: NOTÍCIAS
Pra que F-X se temos A-1????
Esquadrão de A-1 da FAB treina interceptação pela primeira vez
6 de março de 2013, em Aviação de Caça, Treinamento, Unidades da FAB, por Fernando "Nunão" De Martini
Esquadrão Adelphi realiza primeira missão de treinamento de interceptação
Esquadrão Adelphi (1º/16º Grupo de Aviação), sediado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), realizou o primeiro voo de treinamento de interceptação na terça-feira (05/03). Especializada em missões de ataque ao solo, a unidade aérea poderá, eventualmente, cumprir missões de policiamento do espaço aéreo.
A nova missão inserida na operacionalidade das unidades aéreas que operam a aeronave A-1 será empregada, quando necessária, para defesa aérea em eventos nacionais de grande vulto, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Ou, a critério do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – COMDABRA.
FONTE / FOTOS: FAB (1°/16° GAVCA)
Esquadrão de A-1 da FAB treina interceptação pela primeira vez
6 de março de 2013, em Aviação de Caça, Treinamento, Unidades da FAB, por Fernando "Nunão" De Martini
Esquadrão Adelphi realiza primeira missão de treinamento de interceptação
Esquadrão Adelphi (1º/16º Grupo de Aviação), sediado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), realizou o primeiro voo de treinamento de interceptação na terça-feira (05/03). Especializada em missões de ataque ao solo, a unidade aérea poderá, eventualmente, cumprir missões de policiamento do espaço aéreo.
A nova missão inserida na operacionalidade das unidades aéreas que operam a aeronave A-1 será empregada, quando necessária, para defesa aérea em eventos nacionais de grande vulto, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Ou, a critério do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – COMDABRA.
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- Bourne
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Re: NOTÍCIAS
Defender as sedes da copa com A1. Ai sim... tremam terroristas
Ainda bem que os serviços secretos de outras partes do mundo funcionam. E os terroristas agora ao pessoal gente boa das Arabias e lutam por coisas importantes como dinheiro, poder e contra governos malvados como Líbia, Síria e no Mali. Os que ainda não traíram o movimento não sabem nem onde fica o Brasil e não tem como chegar aqui.
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Re: NOTÍCIAS
Mas não vejo muitos problemas de utilizar o A-1 nesses casos, pois não estamos esperando ataque de caças supersônicos, não estamos em guerra, o ataque pode vir de pequenas aeronaves ou aviões de carreira sequestrados, no primeiro caso o Super Tucano da conta melhor que qualquer outro no mundo (minha opinião), no segundo caso, o A-1 mantendo PAC em média altitude e armado com mísseis ar-ar (entendo eu) é suficientemente capaz de abater aviões de carreira e até caças.
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Re: NOTÍCIAS
Concordo. Não que o FX não deva sair, deve sair e pra já, mas não por causa da Copa e Olimpiada, que nesses casos só serviriam pra desfile aéreo e rasantes em estádios.denilson escreveu:Mas não vejo muitos problemas de utilizar o A-1 nesses casos, pois não estamos esperando ataque de caças supersônicos, não estamos em guerra, o ataque pode vir de pequenas aeronaves ou aviões de carreira sequestrados, no primeiro caso o Super Tucano da conta melhor que qualquer outro no mundo (minha opinião), no segundo caso, o A-1 mantendo PAC em média altitude e armado com mísseis ar-ar (entendo eu) é suficientemente capaz de abater aviões de carreira e até caças.
Para os jogos em questão creio que o foco deva ser aprimorar a defesa anti-aérea e serviços de inteligência e contra-inteligência.
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- joao fernando
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