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valeuLeandroGCard escreveu:De certa forma isso é mesmo um contrassenso, mas além do bom-senso não ser o forte dos americanos é preciso atentar para alguns detalhes e ver o histórico da questão.BrasileiroBR escreveu: o sólido é para misseis mas os EUA proíbem é o liquido ?
Desenvolver foguetes de combustível sólido de maior porte, que sirvam para mais do que o uso em mísseis táticos de alcance relativamente curto (menos de 1.000 km) é complicado e caro, exigindo a construção de uma infra-estrutura que os americanos sabem que poucos países se dariam ao luxo de bancar. Como até agora a Coréia do Sul não parece disposta a fazer este esforço, eles não se importam que ela fabrique alguns motores-foguete menores deste tipo, até para contrabalançar a ameaça da sua irmã do norte.
Já com os foguetes de combustível líquido é diferente. Embora eles sejam conceitualmente e mecanicamente mais complexos, sua produção não exige muito mais que uma base industrial relativamente simples, comum a diversos outros tipos de indústria (principalmente aeronáutica mas também ferramentaria automobilística, de equipamentos e máquinas, etc...). Após um país desenvolver por exemplo um motor relativamente pequeno, com empuxo de digamos 15 ton (menos que o empuxo da V2), não seria muito difícil juntar cinco destes no primeiro estágio e mais um ou dois nos estágios seguintes e desenvolver um míssil intercontinental da categoria do Minuteman, capaz de atingir virtualmente qualquer lugar do mundo. Por isso os americanos sempre tentaram impedir desenvolvimentos nesta área em qualquer país fora os seus aliados mais chegados (Inglaterra, França e depois Japão).
Leandro G. Card
Pergunta de leigo: O Sr. focou nos três aliados mais "chegados" do EUA. Digamos que o Brasil comece a desenvolver algo na linha desse foguete a combustível liquido, qual seria a possível reação do EUA com o Brasil? Tentaria sabotar mais uma vez?LeandroGCard escreveu:De certa forma isso é mesmo um contrassenso, mas além do bom-senso não ser o forte dos americanos é preciso atentar para alguns detalhes e ver o histórico da questão.BrasileiroBR escreveu: o sólido é para misseis mas os EUA proíbem é o liquido ?
Desenvolver foguetes de combustível sólido de maior porte, que sirvam para mais do que o uso em mísseis táticos de alcance relativamente curto (menos de 1.000 km) é complicado e caro, exigindo a construção de uma infra-estrutura que os americanos sabem que poucos países se dariam ao luxo de bancar. Como até agora a Coréia do Sul não parece disposta a fazer este esforço, eles não se importam que ela fabrique alguns motores-foguete menores deste tipo, até para contrabalançar a ameaça da sua irmã do norte.
Já com os foguetes de combustível líquido é diferente. Embora eles sejam conceitualmente e mecanicamente mais complexos, sua produção não exige muito mais que uma base industrial relativamente simples, comum a diversos outros tipos de indústria (principalmente aeronáutica mas também ferramentaria automobilística, de equipamentos e máquinas, etc...). Após um país desenvolver por exemplo um motor relativamente pequeno, com empuxo de digamos 15 ton (menos que o empuxo da V2), não seria muito difícil juntar cinco destes no primeiro estágio e mais um ou dois nos estágios seguintes e desenvolver um míssil intercontinental da categoria do Minuteman, capaz de atingir virtualmente qualquer lugar do mundo. Por isso os americanos sempre tentaram impedir desenvolvimentos nesta área em qualquer país fora os seus aliados mais chegados (Inglaterra, França e depois Japão).
Leandro G. Card
Sabotagem é uma palavra muito forte, e nunca houve provas ou mesmo indícios confiáveis de que os EUA tenha tentato realmente sabotar nossos estudos na área de foguetes. Eles sempre tentaram bloquear nossos avanços neste sentido e nunca esconderam isso de ninguém, e usaram de proibições de venda de componentes americanos à entrega de componentes defeituosos e à pressão contra terceiros países, para que não cooperassem conosco. Mas sabotagem mesmo, um ato criminoso, duvido muito que tenha ocorrido.jeanscofield escreveu:Pergunta de leigo: O Sr. focou nos três aliados mais "chegados" do EUA. Digamos que o Brasil comece a desenvolver algo na linha desse foguete a combustível liquido, qual seria a possível reação do EUA com o Brasil? Tentaria sabotar mais uma vez?
Na verdade não se sabe muito bem qual a melhor maneira de desviar um cometa ou asteróide de grande porte que esteja em rota de colisão com a Terra, mas dependendo da distância em que ele for interceptado não seria necessário usar tanta energia assim. Se o corpo estiver distante de nosso planeta, como por exemplo na órbita de Marte, uma bomba atômica até de pequeno porte (digamos 20 Ktons) detonada na superfície do objeto em uma posição lateral já ejetaria massa à velocidade suficiente para criar um momentum que alteraria a sua órbita dramaticamente, fazendo com que ele passasse muito longe de nós. E existem outras propostas, como usar um espelho para concentrar a luz do sol contra o objeto obtendo o mesmo efeito em um prazo de tempo de alguns meses.Bourne escreveu:Sem querer ser alarmista, mas este tipo de coisa é bem normal. As histórias de quase choques de corpos celestes com a terra é bem comum. E os observatórios só souberam depois ou poucas horas antes. A sorte que tudo está em movimento e acertar o alvo (a Terra no caso) é difícil. Um dia vai acontecer.
E não vai ter salvação como no filme de Bruce Willis que pega uma ônibus espacial, pousa no corpo, perfura um dos solos mais duros conhecidos e sem gravidade para coloca ruma bomba e explodir tudo. No fim detona bomba, o super asteroide quebra em dois e desvia do choque com a terra abaixo da linha do GPS.
Segundo uma matéria para fazer isso seria necessário interceptar o corpo próximo da distância de Plutão, colocar uma bomba de um milhão de vezes maior do que a maior bomba disponível no arsenal nuclear russo e detonar a bomba na órbita de Júpiter.
Esta notícia é espetacular, mas está tendo muito pouca divulgação. Talvez ainda careça de confirmação oficial.Rodrigoiano escreveu:12.03.2013 | 00:01 | CIÊNCIAS [voltar] [inicial]
Cientistas descobrem fósseis que podem indicar vida fora da Terra
O Popular
Pesquisadores no Reino Unido encontraram fósseis semelhantes a algas em fragmentos de um meteorito que caiu no Sri Lanka no ano passado. Essa é a maior evidência de que a vida na Terra pode ter iniciado após a queda de um meteorito há bilhões de anos. Além disso, e talvez mais importante, pode ser a evidência de que há vida em outros locais do universo.
Por ser o primeiro indício de que a vida em nosso planeta pode ter se originado de seres carregados até aqui por um meteorito, os primeiros cientistas que descobriram os fósseis no Instituto de Pesquisa do Sri Lanka enviaram alguns dos fragmentos para a Universidade de Cardiff, no País de Gales. Lá, os pesquisadores afirmaram que o meteorito contém “estruturas biológicas fossilizadas”.
A teoria de origem na vida a partir de vida presente num meteoro é chamada de panspermia. Além desta, existem outras correntes que dividem os cientistas, como a panspermia direta - que supõe que uma raça extraterrestre enviou um asteroide ou nave tripulada com organismos vivos - e a teoria da abiogênese - que defende que a vida surgiu espontaneamente de moléculas inorgânicas num sopa cósmica.
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Estrela Matusalém é mais antiga que o Big Bang
Autor: Anastasia Gubin Publicação: março 14, 2013 Em: Ciência & Tecnologia | Comentário : 0
A estrela Matusalém na Constelação de Libra [Observatório Anglo-Australiano (AAO), digitalizado por Sky Survey (DSS), STScI/AURA, Palomar/Caltech e UKSTU/AAO]
Fonte: http://www.epochtimes.com.br/estrela-ma ... -big-bang/
Usando o telescópio Hubble da NASA, astrônomos descobriram que a estrela HD 140283, chamada de Matusalém, é a mais antiga já conhecida até o momento.
Novos dados revelaram que ela tem 14,5 bilhões de anos, com uma margem de erro inferior a 800 milhões de anos. Esta idade a faz mais velha do que a explosão big bang do universo, há 13,8 bilhões de anos. Algo definitivamente novo para os astrônomos.
“Descobrimos que esta é a estrela mais antiga conhecida, com idade bem determinada”, disse Howard Bond da Universidade do Estado da Pensilvânia, informou a NASA em 7 de março.
A estrela Matusalém é conhecida a mais de um século e tem a característica de se mover bastante rápido pelo céu, o que a torna uma visitante passageira.
Ela viaja para baixo através do plano da Via Láctea, vindo de um halo de estrelas que rodeiam nossa galáxia para então retornar ao halo. Seu movimento angular no céu é muito veloz, 0,13 milissegundos por hora, e a NASA destacou que o Hubble a fotografou “em algumas horas”.
Matusalém pode ser vista com binóculos na Constelação de Libra e se encontra nos estágios inicias de expansão típicos de uma estrela anã vermelha. O Hubble determinou que ela está a 190,1 anos-luz de distância da Terra.
Em 1950, astrônomos mediram uma deficiência de elementos pesados nesta estrela, em comparação com outras vizinhas da Via Láctea.
Eles estimaram que estrelas do halo são algumas das primeiras habitantes de nossa galáxia, as de mais idade.
O cálculo anterior de sua idade, feito pela Agência Espacial Europeia (ESA) com o satélite Hipparcos, tinha uma margem de incerteza de 2 bilhões de anos. Agora, com o Hubble, novos cálculos mais precisos foram feitos, informou a NASA.
Howard Bond explicou que para determinar a idade da estrela, vários dados foram reunidos, entre estes uma quantidade menor de hidrogênio e maior de oxigênio do que era esperado.
Os astrônomos agora creem que Matusalém nasceu num universo rico em oxigênio, possivelmente numa galáxia anã primitiva que foi finalmente assimilada pela Via Láctea há mais de 12 milhões de anos. A estrela mantem sua órbita alongada, refletindo esse evento.
O jornalista não entende o que significa margem de erro...Bourne escreveu:Acho que o título está errado.
Foguete de empresa privada é lançado nos EUA e põe cápsula-teste em órbita
Um foguete construído por uma empresa privada em parceria com a Nasa para levar carga à Estação Espacial Internacional foi lançado neste domingo para um voo-teste de uma nova base comercial na Virgínia.
O Antares, desenvolvido e pilotado pela empresa Orbital Sciences, subiu às 18h de Brasília. "Bela vista", afirmou o comentarista de lançamento Kyle Herring durante a transmissão ao vivo pela internet.
Dez minutos depois de sair do chão, o foguete deixou em órbita sua carga, uma cápsula-teste de 3.800 kg, a 254 kg da superfície, cumprindo o objetivo do voo.
A Orbital Sciences e a empresa SpaceX têm contratos com a Nasa no valor de US$ 3,5 bilhões para levar carga à estação espacial, um laboratório de pesquisa em órbita da Terra a 400 km da superfície.
No próximo voo, previsto para acontecer em junho ou no início de julho, outro foguete Antares vai levar uma nave de carga Cygnus para um voo de demonstração até a estação espacial.
Com sede na Califórnia, a SpaceX já fez três voos-teste e começou, no ano passado, a entregar equipamentos à estação espacial.
Com 40 metros de altura, o foguete Antares é o maior a ser lançado da base em Wallops Island. Além das viagens para levar carga, a Orbital tem um outro contrato com a Nasa para lançar uma sonda lunar a bordo de um foguete Minotaur 5 em agosto.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/20 ... bita.shtml