Por isso que eu digo. Se o Brasil quisesse mesmo um caça de 5a G, construiria aqui mesmo em casa, com a Embraer. Demanda sempre tivemos, e mais do que suficiente para produzir um modelo nacional e ainda por cima exportável. Mas nós perdemos o trem das onze, e agora não podemos mais ficar...Alcantara escreveu:Sim, eu concordo plenamente. Para superar a dificuldade logística, deveriam introduzir (no bom sentido) o máximo de ítens possíveis no processo de "nacionalização", o que seria, em outras palavras, um processo de produção no país.
Pela quantidade notóriamente baixa de equipamentos de "ponta" que compramos, fica impossível atingir massa crítica o suficiênte para tornar a nacionalização (produção de peças locais) viável. E isso se reflete no maior custo de manutenção ao longo da vida operacional desses equipamentos (caça, helicóptero, etc).
Abraços!
Lembro que quando colocava aqui os números baseados na estrutura que a FAB demandaria para seus míseros 8 esquadrões atuais, como base no proposta do padrão FX, ou o que eu consideraria como o ideal(necessário), que sejam 14 GavC, só vi desdém e descrédito. Naquela primeira, seriam cerca de 252 caças, afora a demanda da Aviação Naval, que precisaria bem mais do que 48 caças. Só por aí para você ver, seriam 300 unidades.
Bem, isto sempre me pareceu ser uma quantidade mais do que suficiente, em qualquer país desenvolvido, ou em desenvolvimento, para gerar-se massa crítica para as frotas de FAB e MB. Mas infelizmente, em nossa realidade, além da ausência de massa crítica, o que sempre nos faltou, e falta até hoje, muito mais, é a ausência de massa cinzenta...
abs