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Mensagem
por FCarvalho » Qui Jan 31, 2013 10:42 am
Eu agora é que não consigo compreender como a é que MB daria um tiro no próprio pé, agindo de forma controversa e contraditória, fatos estes totalmente fora do escopo de atuação da nossa força naval, ao envidar a modernização de um navio, mesmo sendo uma corveta, sem levar em consideração sua operação com o próximo helo orgânico dos futuros navios da esquadra, no caso os SH. É no minimo contraprudocente.
O que vai ser revisto no projeto das Barroso II é a superestrutura, aproveitando-se o casco existente, que também poderá sofre modificações mínimas, que as exigências das modificações/revisões do projeto de reengenharia do navio venham requerer. É bom lembrar que mesmos os atuais NaPaOc Classe Amazonas, que são menores, podem operar com os SH, segundo o próprio cmte do navio explicitou em entrevista.
Tenho cá para mim, que a MB com certeza poderá, observando as informações obtidas com o projeto do PROSUPER, lançar mão destas para refinar o projeto das Barroso II, e quiçá poderemos ser surpreendidos, quando do lançamento daquelas, com um navio com linhas muitíssimo parecidas com as novas escoltas que a marinha deseja para si, em nível de sistemas operacionais e desenho da superestrutura. Quem sabe até o armamento poderá ser apresentado como uma versão light daqueles navios maiores.
Insisto novamente aqui junto aos colegas, de que as novas Barroso, assim como a atual e as Inhaúma, são navios pertencentes à Esquadra, e como tal, desempenhar-se-ão na mesma medida dos navios maiores, no que compete as suas respectivas missões. E não será de outra forma. Portanto, reprojetar-se um navio de forma a fazê-lo compor junto a Esquadra sem necessariamente dispor das mesmas capacidades operacionais dos demais navios, ao menos no que compete ao helos orgânicos, principalmente, se levarmos em conta que estes navios irão operar pelos próximos 30 anos, no mínimo, junto a MB, então a proposta de um Linx ou Wildcat nos mesmos apresentar-se, absurda e contraditória ao que a MB hora projeta para si, em relação a aviação naval de asas rotativas.
Lembrar também que planeja-se que os Super Linx operarão no máximo mais 10, ou se muito, quinze anos na frente, depois de modernizados. Isto a dois ou três anos atrás já se dizia. Depois é SH para todos. E ponto final.
Penso que a MB, neste sentido, não tem e nem teria motivos até o presente momento, para desviar-se do planejamento original elaborado. É esperar pra ver como vai ficar o projeto das novas Barroso, e saber e as coisas vão andar a contento ou se seremos obrigados a lançar mão, novamente, de artifícios improvisados para mante a esquadra minimamente operacional.
obs: ainda em tempo, no PAEMB, não existe planos para novos Linx, mas tão somente a aquisição de cerca de 50 helos classificados como Helicóptero Médio Multifunção, que hora apresenta-se a solução como sendo o Sea Hawk.
abs.
Carpe Diem