A-12

[Vinicius Pimenta]

Claro. O ponto central é que é difícil jogar um NAe na justificativa "civil" das coisas.

Em outros tópicos eu estava falando nisso, e responderam como se eu estivesse falando algo de um tempo que já passou. Mas HOJE no programa Café com a Presidenta, a Dilma justificou o uso de VANTs com "vigilância de fronteiras contra o tráfico de drogas". Gostem ou não, é um fato. Sem uma justificativa "social", é muito mais difícil "vender" um projeto.

Se aqui ainda temos gente que enxerga o NAe como uma arma exclusivamente ofensiva, para projeção de poder, que dirá nas cabeças "pensantes", formadores de opinião, elites e governantes brasileiros...

Lamento não só pela MB, mas pelo Brasil, que a realidade seja essa.

[FCarvalho]

Eu particularmente começo a crer que até o final desta década nos seja mais fácil e factível a aquisição dos 4 NPM que a marinha deseja, visto estes poderem se encaixar mais facilmente na argumentação de utilidade civil para o mesmo, até em função de suas qualidades/capacidades, do que um novo Nae, que no final das contas, mesmo que construído aqui não tem e jamais terá o apelo e a justificativa social de um NPM.

Lamentável que nossa maturidade política e social ainda seja tão infantil e proselitista em matéria de defesa no Brasil, apesar de nos últimos anos o MD já inúmeras vezes colocar advertências e explicações a quem de direito sobre as consequências dessa nossa leniência, seja via formulação de políticas de Estado no assunto, seja através da aprovação de documentos como PAED/END, e outros, que no final das contas, estão começando a demonstrar que não passam - e quiçá passarão efetivamente - de reles "cartas pra inglês ver".

abs.

[Carlos Lima]

Investimentos militares normalmente são de planejamento e resultados somente a longo prazo.

Culturalmente o nosso pensamento e planejamento tem uma vida útil de mais ou menos 4 anos (Copa do Mundo, eleições, etc) com intervalos de 2/3 meses por ano Natal <----> Carnaval.

Essa é uma herança cultural maldita que é muito bem aproveitada pela classe política, a mídia, os industriais etc.

Mudar esse pensamento tem que ser a nossa bandeira e honestamente fico feliz em ver que pelo menos no que diz respeito a Defesa já são vários os espaços dedicados para esse tipo de discussão e que espaços como o DB já completaram 10 anos.

Ainda falta muito a ser feito, mas estavamos piores a 10 anos atrás... ou mesmo a 4

[]s
CB_Lima

[saullo]

O Dixmude francês está mostrando na prática a flexibilidade de um Navio de Propósitos Múltiplos, vejam que está a caminho do litoral africano com três conveses repletos de viaturas militares e soldados, que, apesar de nem acesso ao mar o Mali ter, serão desembarcados provavelmente no Senegal e seguirão para o Mali via terrestre.
Parece que nessa missão, nem helicóptero a bordo há, apesar de poder levar cerca de 16 aeronaves do tipo, está tudo repleto de viatura e soldados.
Também creio que será mais fácil termos NPM operando na MB que um novo PA, embora entenda que jamais deveremos abdicar de operar ao menos 1 PA e sua aviaçao de combate, que operaria de terra quando da manutenção do mesmo.

Abraços

[Vinicius Pimenta]

Bom, acho que os pontos colocados ficaram esclarecidos.

Infelizmente as FFAA acabam se vendo sem saída ao precisar dar ênfase em uma "justificativa civil", o que acaba influenciando muita coisa. É um ciclo vicioso.

Não sei como essa mentalidade pode mudar.

Sem dúvida, a MB vai emplacar os NPM com certa facilidade. Já o A13...

[Carlos Lima]

Acho que tanto os NPM quanto o A13 tem como se justificarem...

A coisa da "Amazônia Azul" é sem dúvida um caminho para justificar o A-13 na minha opinião.

Eu não sei a quantas anda a aprovação da extensão do limite das nossas águas territoriais, mas acho que a partir de quando isso acontecer teremos mais justificativas... mas concordo... não é fácil.

[]s
CB_Lima

[Boss]

O Brasil que me lembre "auto aprovou" a expansão da nossa ZEE, além do que a ONU tinha acordado.

[FCarvalho]

Não só auto-aprovou como reenviou a "comissão de avaliação dos limites marítimos" da ONU as respostas aos questionamentos feitos quando da apresentação inicial da argumentação de pesquisa feita.

No mais, o que difere a justificativa de um NPM para um Nae, é que aquele primeiro sempre contará a si o fato de ser um navio de múltiplos propósitos, inclusive, e principalmente, e o que mais interessa a fator político, aqueles voltados à aplicação direta nas assim chamadas - e agora mais importantes do ponto de vista político - missões secundárias das ffaa's, coisa que um Nae não possuirá na mesma medida, por mais que se tente impingi-las ao mesmo.

Enfim, o governo, no Brasil, precisa e ainda durante muito tempo se verá obrigado a dispor de uma motivação civil e/ou social para poder defender, e justificar, ante a grande massa alienada, e mesmo perante aqueles setores que se auto-intitulam intelectuais, do porque de se "gastar" o dinheiro público em algo que 'ninguém' neste país pensa ser necessário ou mesmo lógico, diante de nossa situação e relações no mundo.

É aquela coisa de sempre. Falta-nos maturidade e alteridade, sobra-nos infantilidade e promiscuidade na coisa pública no Brasil.

abs.

[Sávio Ricardo]

Não só auto-aprovou como reenviou a "comissão de avaliação dos limites marítimos" da ONU as respostas aos questionamentos feitos quando da apresentação inicial da argumentação de pesquisa feita.

No mais, o que difere a justificativa de um NPM para um Nae, é que aquele primeiro sempre contará a si o fato de ser um navio de múltiplos propósitos, inclusive, e principalmente, e o que mais interessa a fator político, aqueles voltados à aplicação direta nas assim chamadas - e agora mais importantes do ponto de vista político - missões secundárias das ffaa's, coisa que um Nae não possuirá na mesma medida, por mais que se tente impingi-las ao mesmo.

Enfim, o governo, no Brasil, precisa e ainda durante muito tempo se verá obrigado a dispor de uma motivação civil e/ou social para poder defender, e justificar, ante a grande massa alienada, e mesmo perante aqueles setores que se auto-intitulam intelectuais, do porque de se "gastar" o dinheiro público em algo que 'ninguém' neste país pensa ser necessário ou mesmo lógico, diante de nossa situação e relações no mundo.

É aquela coisa de sempre. Falta-nos maturidade e alteridade, sobra-nos infantilidade e promiscuidade na coisa pública no Brasil.

abs.

Boa ! ! !

[Lord Nauta]

Não só auto-aprovou como reenviou a "comissão de avaliação dos limites marítimos" da ONU as respostas aos questionamentos feitos quando da apresentação inicial da argumentação de pesquisa feita.

No mais, o que difere a justificativa de um NPM para um Nae, é que aquele primeiro sempre contará a si o fato de ser um navio de múltiplos propósitos, inclusive, e principalmente, e o que mais interessa a fator político, aqueles voltados à aplicação direta nas assim chamadas - e agora mais importantes do ponto de vista político - missões secundárias das ffaa's, coisa que um Nae não possuirá na mesma medida, por mais que se tente impingi-las ao mesmo.

Enfim, o governo, no Brasil, precisa e ainda durante muito tempo se verá obrigado a dispor de uma motivação civil e/ou social para poder defender, e justificar, ante a grande massa alienada, e mesmo perante aqueles setores que se auto-intitulam intelectuais, do porque de se "gastar" o dinheiro público em algo que 'ninguém' neste país pensa ser necessário ou mesmo lógico, diante de nossa situação e relações no mundo.

É aquela coisa de sempre. Falta-nos maturidade e alteridade, sobra-nos infantilidade e promiscuidade na coisa pública no Brasil.

abs.

Boa ! ! !

Apesar de considerar o NAe prioritário e necessário acredito que a substituição do São Paulo demandara um esforço gigantesco da MB. A alternativa neste momento seria os NPM. Acredito que a classe Juan Carlos I seria uma alternativa factível.No futuro poderia ser dotada de aeronaves F35, mantendo assim a capacidade de operação de vetores de asa fixa pela AN.

Sds


Lord Nauta

[Alcantara]

A questão é usar o F-35, porque muita gente acha que ele é/será o instrumento de dominação do Grande Satã! Rsrsrs...

[Lord Nauta]

A questão é usar o F-35, porque muita gente acha que ele é/será o instrumento de dominação do Grande Satã! Rsrsrs...

E o SH como finalista do FX.BOST da FAB também não seria um instrumento de dominação do Grande Satã?


Sds


Lord Nauta

[Sávio Ricardo]

A questão é usar o F-35, porque muita gente acha que ele é/será o instrumento de dominação do Grande Satã! Rsrsrs...

E o SH como finalista do FX.BOST da FAB também não seria um instrumento de dominação do Grande Satã?


Sds


Lord Nauta

36 Super Hornets hoje em dia são brinquedinhos que o Grande Satã dá de natal aos seus afilhados, sobrinhos, netos e bisnetos.

[Lord Nauta]

E o SH como finalista do FX.BOST da FAB também não seria um instrumento de dominação do Grande Satã?


Sds


Lord Nauta

36 Super Hornets hoje em dia são brinquedinhos que o Grande Satã dá de natal aos seus afilhados, sobrinhos, netos e bisnetos.

Então neste caso, segundo sua opinião, a MB se enquadraria na mesma qualificação já que para mobiliar 2 NPM da classe Juan Carlos I não seriam necessários mais do que 30/36 F-35.

Sds

Lord Nauta

[Sávio Ricardo]

36 Super Hornets hoje em dia são brinquedinhos que o Grande Satã dá de natal aos seus afilhados, sobrinhos, netos e bisnetos.

Então neste caso, segundo sua opinião, a MB se enquadraria na mesma qualificação já que para mobiliar 2 NPM da classe Juan Carlos I não seriam necessários mais do que 30/36 F-35.

Sds

Lord Nauta

Prezado Lord, creio que não me compreendeu, estou querendo dizer que 36 SH nem sem comparam com 36 F35, o ultimo causa muito mais "alvoroço", militarmente e politicamente dizendo, que o primeiro.

Abs