EUA
Moderador: Conselho de Moderação
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: EUA
Também existe um crescimento de adeptos de que Obama é socialista e busca implantar uma ditadura fascista-esquerdista nos EUA. Ou das conspirações iluminatis, deuses astronautas entre outros muitos com PhD.
Em qualquer discussão séria sobre os temas isso vira piada na área de ciência política, relações internacionais, economia política internacional entre outras. . Não pela ideia, mas sim por ser inconsistente ao ignorar aspecto da estrutura institucional e de poder que mantém os EUA como nação. Principalmente ele hiper estima o papel da crise financeira como se fosse algo apocalíptico quando é uma coisa frequente.
O que realmente é levado a sério na mesa de discussões é que a crise precipita uma alteração na política norte-americana e interação com os demais países do mundo. Abrangendo discussões a respeito de estruturas de poder político, econômico, financeiro e militar. Em paralelo, fortalecendo temas sobre integração regional, reforma das instituições multilaterais e novas perspectivas e oportunidades e relacionamento entre centro e periferia. Assim influindo no sistema, bases e estruturas.
Em qualquer discussão séria sobre os temas isso vira piada na área de ciência política, relações internacionais, economia política internacional entre outras. . Não pela ideia, mas sim por ser inconsistente ao ignorar aspecto da estrutura institucional e de poder que mantém os EUA como nação. Principalmente ele hiper estima o papel da crise financeira como se fosse algo apocalíptico quando é uma coisa frequente.
O que realmente é levado a sério na mesa de discussões é que a crise precipita uma alteração na política norte-americana e interação com os demais países do mundo. Abrangendo discussões a respeito de estruturas de poder político, econômico, financeiro e militar. Em paralelo, fortalecendo temas sobre integração regional, reforma das instituições multilaterais e novas perspectivas e oportunidades e relacionamento entre centro e periferia. Assim influindo no sistema, bases e estruturas.
- cassiosemasas
- Sênior
- Mensagens: 2700
- Registrado em: Qui Set 24, 2009 10:28 am
- Agradeceu: 87 vezes
- Agradeceram: 86 vezes
Re: EUA
é fogo isso...mas a tua leitura esta absolutamente...ao meu ver...100% exata!!!!Bourne escreveu:Também existe um crescimento de adeptos de que Obama é socialista e busca implantar uma ditadura fascista-esquerdista nos EUA. Ou das conspirações iluminatis, deuses astronautas entre outros muitos com PhD.
Em qualquer discussão séria sobre os temas isso vira piada na área de ciência política, relações internacionais, economia política internacional entre outras. . Não pela ideia, mas sim por ser inconsistente ao ignorar aspecto da estrutura institucional e de poder que mantém os EUA como nação. Principalmente ele hiper estima o papel da crise financeira como se fosse algo apocalíptico quando é uma coisa frequente.
O que realmente é levado a sério na mesa de discussões é que a crise precipita uma alteração na política norte-americana e interação com os demais países do mundo. Abrangendo discussões a respeito de estruturas de poder político, econômico, financeiro e militar. Em paralelo, fortalecendo temas sobre integração regional, reforma das instituições multilaterais e novas perspectivas e oportunidades e relacionamento entre centro e periferia. Assim influindo no sistema, bases e estruturas.
...
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: EUA
Gás de xisto dá vantagem à indústria dos EUA
17/12/12 - Empresas estão anunciando investimentos de mais de US$ 90 bilhões nos EUA para aproveitar o gás natural abundante no país. São cálculos novos que enfatizam como a revolução do gás de xisto parece estar motivando um renascimento industrial americano.
Companhias petroquímicas, siderúrgicas, de combustíveis e fertilizantes estão entre as que já se comprometeram ou estão considerando investimentos de muitos bilhões de dólares com base na disponibilidade energia e matérias-primas baratas.
O boom de investimentos nos EUA vem preocupando as empresas europeias do setor industrial, que temem dificuldades cada vez maiores para competir em setores de uso intensivo de energia.
No Reino Unido, o governo fez na semana retrasada uma tentativa de lançamento de sua própria indústria do gás de xisto para revitalizar a economia estagnada. O boom do gás de xisto está reforçando outras tendências que também estão elevando a competitividade do setor industrial americano e que incluem o crescimento relativamente pequeno dos salários.
A Dow Chemical, que anunciou seu próprio plano de investimentos de US$ 4 bilhões em petroquímicas no Texas e na Louisiana, calcula que o valor total dos investimentos anunciados nos últimos dois anos supera US$ 90 bilhões.
Avanços nas técnicas de perfuração horizontal e fratura hidráulica vêm permitindo explorar reservas de gás antes inacessíveis, a custo economicamente viável, e isso aqueceu o mercado de insumos. O preço do gás natural nos EUA caiu ao menor patamar em dez anos em abril e, embora tenha se recuperado um pouco desde então, a cerca de US$ 3,30 por milhão de BTU, ainda está bem abaixo do pico de mais de US$ 13 de 2008.
O gás nos EUA também está bem mais barato que na Europa e na Ásia, onde cargas de gás natural liquefeito são vendidas por cerca de US$ 16 por milhão de BTU.
Muitos dos maiores investimentos nos EUA estão sendo feitos em instalações petroquímicas que usam gases naturais líquidos como o etano, produzido a partir de poços de petróleo e gás.
O preço do etano, matéria-prima usada na fabricação de muitos plásticos e outros produtos, caiu nos EUA de cerca de 80 centavos de dólar por galão, no começo do ano, para menos de 23 centavos no momento. Executivos do setor afirmam que as matérias-primas e a energia baratas já estão tendo um efeito perceptível sobre a economia americana.
Desde o começo de 2010, a produção industrial cresceu 12% nos EUA, enquanto caiu 2% na China e 6% no Japão. Na Alemanha, a produção cresceu 11% no mesmo período, mas as empresas alemãs do setor industrial estão alertando que esperam perder competitividade em relação a concorrentes americanas nos próximos anos, porque estão tendo custos maiores com energia.
Ed Crooks
Fonte: Valor Econômico
17/12/12 - Empresas estão anunciando investimentos de mais de US$ 90 bilhões nos EUA para aproveitar o gás natural abundante no país. São cálculos novos que enfatizam como a revolução do gás de xisto parece estar motivando um renascimento industrial americano.
Companhias petroquímicas, siderúrgicas, de combustíveis e fertilizantes estão entre as que já se comprometeram ou estão considerando investimentos de muitos bilhões de dólares com base na disponibilidade energia e matérias-primas baratas.
O boom de investimentos nos EUA vem preocupando as empresas europeias do setor industrial, que temem dificuldades cada vez maiores para competir em setores de uso intensivo de energia.
No Reino Unido, o governo fez na semana retrasada uma tentativa de lançamento de sua própria indústria do gás de xisto para revitalizar a economia estagnada. O boom do gás de xisto está reforçando outras tendências que também estão elevando a competitividade do setor industrial americano e que incluem o crescimento relativamente pequeno dos salários.
A Dow Chemical, que anunciou seu próprio plano de investimentos de US$ 4 bilhões em petroquímicas no Texas e na Louisiana, calcula que o valor total dos investimentos anunciados nos últimos dois anos supera US$ 90 bilhões.
Avanços nas técnicas de perfuração horizontal e fratura hidráulica vêm permitindo explorar reservas de gás antes inacessíveis, a custo economicamente viável, e isso aqueceu o mercado de insumos. O preço do gás natural nos EUA caiu ao menor patamar em dez anos em abril e, embora tenha se recuperado um pouco desde então, a cerca de US$ 3,30 por milhão de BTU, ainda está bem abaixo do pico de mais de US$ 13 de 2008.
O gás nos EUA também está bem mais barato que na Europa e na Ásia, onde cargas de gás natural liquefeito são vendidas por cerca de US$ 16 por milhão de BTU.
Muitos dos maiores investimentos nos EUA estão sendo feitos em instalações petroquímicas que usam gases naturais líquidos como o etano, produzido a partir de poços de petróleo e gás.
O preço do etano, matéria-prima usada na fabricação de muitos plásticos e outros produtos, caiu nos EUA de cerca de 80 centavos de dólar por galão, no começo do ano, para menos de 23 centavos no momento. Executivos do setor afirmam que as matérias-primas e a energia baratas já estão tendo um efeito perceptível sobre a economia americana.
Desde o começo de 2010, a produção industrial cresceu 12% nos EUA, enquanto caiu 2% na China e 6% no Japão. Na Alemanha, a produção cresceu 11% no mesmo período, mas as empresas alemãs do setor industrial estão alertando que esperam perder competitividade em relação a concorrentes americanas nos próximos anos, porque estão tendo custos maiores com energia.
Ed Crooks
Fonte: Valor Econômico
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: EUA
Após massacre, professores aprendem a usar armas no oeste dos EUA
DA REUTERS, 28/12/2012 - 10h18
Professora aprende a atirar em aulas em escola de West Valley City, em Utah, no oeste dos EUA
Kasey Hansen, uma professora de educação especial de Salt Lake City, no Estado norte-americano de Utah, disse que levaria um tiro por qualquer um de seus alunos, mas, se estivesse diante de um homem armado ameaçando sua sala de aula, ela preferiria ser capaz de reagir atirando.
Na quinta-feira, ela era um dos 200 professores de Utah que se reuniram em uma arena de esportes para receber instrução sobre o manuseio de armas de fogo, dada por grupos pró-armas. Os ativistas dizem que os educadores armados poderiam ter uma chance de impedir tiroteios fatais e indiscriminados nas escolas.
O evento foi organizado pelo Conselho do Tiro Esportivo de Utah, duas semanas após o massacre de Newtown, no último dia 14. Na chacina, um atirador de 20 anos abriu fogo e matou 20 crianças e seis funcionários da escola Sandy Hook.
O conselho diz que normalmente atrai 16 professores a cada ano para os seus cursos de formação para armas que o cidadão tem direito de portar em público.
Mas o evento de quinta (27) perto de Salt Lake City, organizado especialmente para os educadores após o massacre de Newtown, atraiu o interesse de centenas de pessoas, e a classe foi restrita a 200 por causa de limitações de espaço.
"Sinto que eu levaria um tiro por qualquer aluno no distrito escolar", afirmou Kasey, professora de educação especial em uma escola de um distrito de Salt Lake City, que conversou com a agência de notícias Reuters após a sessão de treinamento.
"Se nós um dia tivermos de enfrentar um atirador como o de Connecticut, estarei totalmente preparada para responder com a minha arma", disse ela, acrescentando que planeja comprar uma arma em breve e levá-la para o trabalho.
DEBATE
O massacre de Newtown reacendeu um debate nacional sobre segurança armada. O presidente Barack Obama indicou que dará apoio ao restabelecimento de uma proibição nacional de armas como fuzis e instou o Congresso a agir.
A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) defendeu a colocação de guardas armados nas escolas e rejeita novas medidas de controle de armas.
A Associação Nacional de Educação e algumas autoridades do setor escolar criticaram a atitude da NRA, mas os defensores das armas receberam uma recepção calorosa em algumas partes do oeste dos EUA, onde a caça e as armas predominam.
Utah é um dos poucos Estados que permitem que pessoas com porte de arma a carreguem em instalações escolares, segundo a Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais.
No Arizona, o procurador-geral Tom Horne entrou na quarta-feira no debate sobre a segurança escolar ao propor permissão para qualquer escola treinar e armar seu diretor ou outro membro da equipe.
O plano, apoiado por pelo menos três magistrados, exigiria a aprovação pelo Legislativo e o governador republicano do Estado, Jan Brewer.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1207 ... -eua.shtml
DA REUTERS, 28/12/2012 - 10h18
Professora aprende a atirar em aulas em escola de West Valley City, em Utah, no oeste dos EUA
Kasey Hansen, uma professora de educação especial de Salt Lake City, no Estado norte-americano de Utah, disse que levaria um tiro por qualquer um de seus alunos, mas, se estivesse diante de um homem armado ameaçando sua sala de aula, ela preferiria ser capaz de reagir atirando.
Na quinta-feira, ela era um dos 200 professores de Utah que se reuniram em uma arena de esportes para receber instrução sobre o manuseio de armas de fogo, dada por grupos pró-armas. Os ativistas dizem que os educadores armados poderiam ter uma chance de impedir tiroteios fatais e indiscriminados nas escolas.
O evento foi organizado pelo Conselho do Tiro Esportivo de Utah, duas semanas após o massacre de Newtown, no último dia 14. Na chacina, um atirador de 20 anos abriu fogo e matou 20 crianças e seis funcionários da escola Sandy Hook.
O conselho diz que normalmente atrai 16 professores a cada ano para os seus cursos de formação para armas que o cidadão tem direito de portar em público.
Mas o evento de quinta (27) perto de Salt Lake City, organizado especialmente para os educadores após o massacre de Newtown, atraiu o interesse de centenas de pessoas, e a classe foi restrita a 200 por causa de limitações de espaço.
"Sinto que eu levaria um tiro por qualquer aluno no distrito escolar", afirmou Kasey, professora de educação especial em uma escola de um distrito de Salt Lake City, que conversou com a agência de notícias Reuters após a sessão de treinamento.
"Se nós um dia tivermos de enfrentar um atirador como o de Connecticut, estarei totalmente preparada para responder com a minha arma", disse ela, acrescentando que planeja comprar uma arma em breve e levá-la para o trabalho.
DEBATE
O massacre de Newtown reacendeu um debate nacional sobre segurança armada. O presidente Barack Obama indicou que dará apoio ao restabelecimento de uma proibição nacional de armas como fuzis e instou o Congresso a agir.
A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) defendeu a colocação de guardas armados nas escolas e rejeita novas medidas de controle de armas.
A Associação Nacional de Educação e algumas autoridades do setor escolar criticaram a atitude da NRA, mas os defensores das armas receberam uma recepção calorosa em algumas partes do oeste dos EUA, onde a caça e as armas predominam.
Utah é um dos poucos Estados que permitem que pessoas com porte de arma a carreguem em instalações escolares, segundo a Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais.
No Arizona, o procurador-geral Tom Horne entrou na quarta-feira no debate sobre a segurança escolar ao propor permissão para qualquer escola treinar e armar seu diretor ou outro membro da equipe.
O plano, apoiado por pelo menos três magistrados, exigiria a aprovação pelo Legislativo e o governador republicano do Estado, Jan Brewer.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1207 ... -eua.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: EUA
CNN Breaking News
U.S. Secretary of State Hillary Clinton hospitalized after doctors discover blood clot, spokesman says
U.S. Secretary of State Hillary Clinton hospitalized after doctors discover blood clot, spokesman says
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39586
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1141 vezes
- Agradeceram: 2867 vezes
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: EUA
Na ficção, existe uma HQ, DMZ que quer dar as razões por que os EUA se desintegraria.
Particularmente não acredito nem em colapso da economia americana, nem em guerra civil.
Guerra Civil precisa de muitos pressupostos para ocorrer que não existem na sociedade americana, só dar uma lida nos estudos sobre "fall state", como aquele que colocava Portugal em boa colocação em termos de instituições.
Colapso econômico seria mais simples, mas mesmo assim o pior parece que já passou, o que ocorrerá são maior crescimento econômico de outros países e uma queda da importância deles em relação aos demais tanto na economia como na política.
Particularmente não acredito nem em colapso da economia americana, nem em guerra civil.
Guerra Civil precisa de muitos pressupostos para ocorrer que não existem na sociedade americana, só dar uma lida nos estudos sobre "fall state", como aquele que colocava Portugal em boa colocação em termos de instituições.
Colapso econômico seria mais simples, mas mesmo assim o pior parece que já passou, o que ocorrerá são maior crescimento econômico de outros países e uma queda da importância deles em relação aos demais tanto na economia como na política.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
-
- Sênior
- Mensagens: 3548
- Registrado em: Sex Ago 17, 2007 11:06 am
- Localização: Bahia!
- Agradeceu: 74 vezes
- Agradeceram: 87 vezes
Re: EUA
De como o FBI coordenou a repressão ao Occupy Wall Street
Novos documentos provam o que um dia foi tratado como paranoia: a repressão aos ocupas se dava com o Estado e as corporações trabalhando juntos. Uma rede que coordena o Departamento de Segurança, o FBI, a polícia local e setores privados, foi formada, em alguns casos até com um pomposo nome próprio, como Conselho da Aliança pela Segurança Doméstica. O artigo é de Naomi Wolf.
Era mais sofisticado do que pensávamos: novos documentos mostram que a repressão sofrida pelos "ocupas" no último outono não foi coordenada somente pelo FBI, pelo Departamento de Segurança Nacional e pelas polícias locais. A repressão - que envolveu prisões violentas, rompimento de grupos, bombas de gás, manifestantes algemados até que sangrassem seus pulsos, pessoas mantidas em cativeiro - foi coordenada também pelos próprios bancos.
Os documentos foram requisitados pelo Fundo de Parceria pela Justiça Civil [PCJF, do original inglês] (por que entidades sem fins lucrativos são as únicas que ainda reportam o desrespeito às liberdades civis?). Eles mostram uma rede que coordena o Departamento de Segurança, o FBI, a polícia local e atividades do setor privado, tudo tão integrado que formou-se um só monstro: em alguns casos há até um nome próprio, Conselho da Aliança pela Segurança Doméstica”. Também revela-se que a entidade cumpre uma só missão, definida nacionalmente e planejada localmente. Numa palavra, os documentos revelam que policiais trabalham para os bancos e com os bancos, e o fazem alvejando, prendendo e incapacitando politicamente cidadãos norte-americanos pacíficos.
Revelados com muito atraso, na semana entre o Natal e o Ano Novo, os documentos mostram um plano que se desdobrava cidade a cidade de maneira orwelliana: seis universidades estadunidenses eram usadas pelo FBI como campos de coleta de informação sobre os estudantes envolvidos com o Occupy Wall Street, tudo feito com aprovação dos reitores; dirigentes de bancos sentaram-se com oficiais do FBI para acumular informações sobre os manifestantes do Occupy; planos de repressão a manifestações desenvolvidos pelo FBI foram oferecidos às organizações alvos de protestos; e até planos de ameaças de assassinato a líderes do Occupy Wall Street por atiradores - conduta contrária à do FBI, que costumeiramente informa e defende lideranças políticas de ameaças do tipo.
Como notou Mara Verheyden-Hilliard, diretora executiva do PCJF, os documentos mostram que o FBI, apesar de reconhecer o movimento Occupy como pacífico, descreve os manifestantes como “ameaça terrorista”:
“documentos do FBI obtidos pelo Fundo de Parceria pela Justiça Civil (...) revelam que o FBI tratou os ativistas de Occupy Wall Street como uma ameaça terrorista e potencialmente criminosa. O PCJF obteve documentos que relatam a atuação do FBI no caso desde agosto de 2011, um mês antes do estabelecimento do acampamento em Zuccotti Park.”
Verheyden-Hilliard aponta para a parceria entre bancos, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, a Reserva Federal, o FBI e o Departamento de Segurança Nacional e chama essa conduta de “estatismo policial”:
“esta publicação [de documentos], que acreditamos ser somente a ponta do iceberg, é uma janela para a abrangência nacional do monitoramento pelo FBI dos manifestantes pacíficos organizados no movimento dos ocupas. Estes documentos também mostram as agências federais de segurança pública funcionando como um braço de Wall Street e das grandes corporações”.
Os documentos revelam um alcance impressionante: em Denver, Colorado, uma parte do FBI e um “Grupo de Trabalho contra Fraudes a Bancos” encontrou-se em novembro de 2011, durante as ocupações, para monitorar a ocupação. A Reserva Federal de Richmond, Virginia, tinha segurança privada vigiando o Occupy Tampa e repassava informações para o FBI local que, por sua vez, colocou a unidade contra “terrorismo doméstico” para tomar conta dos manifestantes. Na cidade de Anchorage, no Alaska, a “força antiterrorista” cuidava do Occupy Anchorage. Em Jackson, Michigan, as “forças unidas antiterroristas” criaram um “alerta para preparação antiterrorista”. Também lá, o FBI e o “Grupo de Segurança Bancária”, formado por múltiplos bancos privados, encontraram-se para discutir como seria a reação ao Dia Nacional de Ocupação dos Bancos Ruins. Em Virginia, o FBI enviou detalhes dos membros da ocupação para o centro de inteligência antiterrorista. O FBI de Memphis monitorou o Occupy Wall Street por sua ”central de informações” antiterrorista. E por aí vai, por mais de 100 páginas.
Jason Leopold, no site Truthout.org, reportou que o FBI falsamente afirmou a inexistência de documentos que ligassem a instituição à infiltração nos ocupas. Mas o lançamento pode ser estratégico: para um ativista que vê seus dados sendo enviados a forças antiterroristas e centrais de informação, sem mencionar os “planos de longo prazo” de alvejá-lo, o documento é muito intimidador.
A novidade é que a aliança entre o setor privado, o Departamento de Segurança Nacional e o FBI significa que uma enorme área de vulnerabilidade da sociedade civil – a renda e as finanças das pessoas – agora está nas mãos dos mesmos bancos cujo novo negócio é perseguir dissidências.
Por que o grande crescimento no apoio às “centrais de informação antiterrorista”, a militarização de departamentos de polícia por parte do Departamento de Segurança Nacional e assim por diante? Tudo isso nunca esteve relacionado a “terroristas”. Nem à própria inquietação social. Os investimentos se dão em função de momentos como o atual, em que vastos crimes podem ser descobertos por cidadãos comuns – eles se dão, por assim dizer, por causa de você.
(*) Tradução de André Cristi.
(*) A escritora e ativista política Naomi Wolf é autora do best-seller “The End of America” (O Fim da América) e, mais recentemente, “Give me Liberty: a handbook for american revolutionaries”(Dê-me Liberdade: um manual para revolucionários americanos). Sua grande obra, O Mito da Beleza, desafia a indústria de cosméticos e a propaganda de padrões de beleza irrealistas.
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=21481
Novos documentos provam o que um dia foi tratado como paranoia: a repressão aos ocupas se dava com o Estado e as corporações trabalhando juntos. Uma rede que coordena o Departamento de Segurança, o FBI, a polícia local e setores privados, foi formada, em alguns casos até com um pomposo nome próprio, como Conselho da Aliança pela Segurança Doméstica. O artigo é de Naomi Wolf.
Era mais sofisticado do que pensávamos: novos documentos mostram que a repressão sofrida pelos "ocupas" no último outono não foi coordenada somente pelo FBI, pelo Departamento de Segurança Nacional e pelas polícias locais. A repressão - que envolveu prisões violentas, rompimento de grupos, bombas de gás, manifestantes algemados até que sangrassem seus pulsos, pessoas mantidas em cativeiro - foi coordenada também pelos próprios bancos.
Os documentos foram requisitados pelo Fundo de Parceria pela Justiça Civil [PCJF, do original inglês] (por que entidades sem fins lucrativos são as únicas que ainda reportam o desrespeito às liberdades civis?). Eles mostram uma rede que coordena o Departamento de Segurança, o FBI, a polícia local e atividades do setor privado, tudo tão integrado que formou-se um só monstro: em alguns casos há até um nome próprio, Conselho da Aliança pela Segurança Doméstica”. Também revela-se que a entidade cumpre uma só missão, definida nacionalmente e planejada localmente. Numa palavra, os documentos revelam que policiais trabalham para os bancos e com os bancos, e o fazem alvejando, prendendo e incapacitando politicamente cidadãos norte-americanos pacíficos.
Revelados com muito atraso, na semana entre o Natal e o Ano Novo, os documentos mostram um plano que se desdobrava cidade a cidade de maneira orwelliana: seis universidades estadunidenses eram usadas pelo FBI como campos de coleta de informação sobre os estudantes envolvidos com o Occupy Wall Street, tudo feito com aprovação dos reitores; dirigentes de bancos sentaram-se com oficiais do FBI para acumular informações sobre os manifestantes do Occupy; planos de repressão a manifestações desenvolvidos pelo FBI foram oferecidos às organizações alvos de protestos; e até planos de ameaças de assassinato a líderes do Occupy Wall Street por atiradores - conduta contrária à do FBI, que costumeiramente informa e defende lideranças políticas de ameaças do tipo.
Como notou Mara Verheyden-Hilliard, diretora executiva do PCJF, os documentos mostram que o FBI, apesar de reconhecer o movimento Occupy como pacífico, descreve os manifestantes como “ameaça terrorista”:
“documentos do FBI obtidos pelo Fundo de Parceria pela Justiça Civil (...) revelam que o FBI tratou os ativistas de Occupy Wall Street como uma ameaça terrorista e potencialmente criminosa. O PCJF obteve documentos que relatam a atuação do FBI no caso desde agosto de 2011, um mês antes do estabelecimento do acampamento em Zuccotti Park.”
Verheyden-Hilliard aponta para a parceria entre bancos, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, a Reserva Federal, o FBI e o Departamento de Segurança Nacional e chama essa conduta de “estatismo policial”:
“esta publicação [de documentos], que acreditamos ser somente a ponta do iceberg, é uma janela para a abrangência nacional do monitoramento pelo FBI dos manifestantes pacíficos organizados no movimento dos ocupas. Estes documentos também mostram as agências federais de segurança pública funcionando como um braço de Wall Street e das grandes corporações”.
Os documentos revelam um alcance impressionante: em Denver, Colorado, uma parte do FBI e um “Grupo de Trabalho contra Fraudes a Bancos” encontrou-se em novembro de 2011, durante as ocupações, para monitorar a ocupação. A Reserva Federal de Richmond, Virginia, tinha segurança privada vigiando o Occupy Tampa e repassava informações para o FBI local que, por sua vez, colocou a unidade contra “terrorismo doméstico” para tomar conta dos manifestantes. Na cidade de Anchorage, no Alaska, a “força antiterrorista” cuidava do Occupy Anchorage. Em Jackson, Michigan, as “forças unidas antiterroristas” criaram um “alerta para preparação antiterrorista”. Também lá, o FBI e o “Grupo de Segurança Bancária”, formado por múltiplos bancos privados, encontraram-se para discutir como seria a reação ao Dia Nacional de Ocupação dos Bancos Ruins. Em Virginia, o FBI enviou detalhes dos membros da ocupação para o centro de inteligência antiterrorista. O FBI de Memphis monitorou o Occupy Wall Street por sua ”central de informações” antiterrorista. E por aí vai, por mais de 100 páginas.
Jason Leopold, no site Truthout.org, reportou que o FBI falsamente afirmou a inexistência de documentos que ligassem a instituição à infiltração nos ocupas. Mas o lançamento pode ser estratégico: para um ativista que vê seus dados sendo enviados a forças antiterroristas e centrais de informação, sem mencionar os “planos de longo prazo” de alvejá-lo, o documento é muito intimidador.
A novidade é que a aliança entre o setor privado, o Departamento de Segurança Nacional e o FBI significa que uma enorme área de vulnerabilidade da sociedade civil – a renda e as finanças das pessoas – agora está nas mãos dos mesmos bancos cujo novo negócio é perseguir dissidências.
Por que o grande crescimento no apoio às “centrais de informação antiterrorista”, a militarização de departamentos de polícia por parte do Departamento de Segurança Nacional e assim por diante? Tudo isso nunca esteve relacionado a “terroristas”. Nem à própria inquietação social. Os investimentos se dão em função de momentos como o atual, em que vastos crimes podem ser descobertos por cidadãos comuns – eles se dão, por assim dizer, por causa de você.
(*) Tradução de André Cristi.
(*) A escritora e ativista política Naomi Wolf é autora do best-seller “The End of America” (O Fim da América) e, mais recentemente, “Give me Liberty: a handbook for american revolutionaries”(Dê-me Liberdade: um manual para revolucionários americanos). Sua grande obra, O Mito da Beleza, desafia a indústria de cosméticos e a propaganda de padrões de beleza irrealistas.
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=21481
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: EUA
Salão marca a retomada da indústria automotiva
Em Detroit, montadoras comemoram três anos seguidos de alta nas vendas
13 de janeiro de 2013 | 2h 08
CLEIDE SILVA, ENVIADA ESPECIAL / DETROIT, VIAGEM A CONVITE DA ANFAVEA. MAIS INFORMAÇÕES NO JORNAL , DO CARRO - O Estado de S.Paulo
Após três anos seguidos de crescimento, a indústria automobilística dos Estados Unidos consegue afirmar, com mais tranquilidade, que o pior já passou. Depois de registrar em 2009 o mais baixo volume de vendas em quase 30 anos, o mercado americano, segundo maior do mundo, encerrou 2012 com vendas de 14,4 milhões de veículos, o melhor resultado desde o período que antecedeu a crise.
No auge do colapso financeiro, o setor viu suas vendas despencarem 40%, de 17,6 milhões para 10,6 milhões de unidades. Desde então, se recupera a um ritmo médio de 10% ao ano, depois de uma dolorosa reestruturação que custou o fechamento de várias fábricas e demissões em massa.
Só a capacidade instalada das três grandes fabricantes americanas - General Motors, Ford e Chrysler - foi reduzida em 13 milhões de unidades, informa a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).
Um exemplo de superação é o da GM, que esteve à beira da falência e foi socorrida pelo governo americano. Em dezembro, a companhia recomprou parte de suas ações e pode ter fechado 2012 com lucro próximo a US$ 5 bilhões, segundo analistas.
O cenário de alívio e de continuidade de crescimento para este ano, com números entre 15 milhões e 15,5 milhões de veículos, marca a edição deste ano do Salão Internacional do Automóvel de Detroit, evento que será aberto à imprensa amanhã e ao público no sábado.
"Todos os executivos trazem sorrisos em seus rostos, pois estão muito felizes com os resultados dos últimos três anos e veem 2013 como mais um ano de crescimento, embora abaixo dos 10%", diz o líder global para a área automotiva da PwC, Dietmar Ostermann, que esteve no Brasil na semana passada.
Segundo ele, a necessidade de renovação da frota ajudou o mercado a manter o crescimento, mesmo com os riscos do "abismo fiscal" que pairou sobre os americanos em boa parte do ano passado. Também houve melhora na disponibilidade de crédito na economia e redução dos níveis de endividamento das famílias.
Considerada uma das mais importantes mostras do setor, o salão terá 500 veículos expostos, cerca de 40 lançamentos globais, um deles com chances de ser fabricado no Brasil. A Mercedes-Benz apresenta o sedã CLA, cotado para ser produzido no País caso o grupo alemão volte a ter uma fábrica local, projeto em estudo desde o ano passado.
O presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, acredita que "o pior para a indústria automobilística, sem dúvida nenhuma, passou". Ele aposta que o mercado deve manter bom ritmo de crescimento no médio e longo prazo se a situação econômica continuar melhorando gradualmente e o desemprego mostrar queda consistente.
"Não vemos ainda, contudo, um retorno aos níveis do passado, quando vendíamos mais de 17 milhões de veículos, pelo menos nos próximos três anos", pondera o executivo, que também preside a GM do Brasil interinamente.
Empregos. Bob King, presidente do United Auto Workers (UAW), maior sindicato mundial de metalúrgicos, afirma que a indústria automobilística tem sido o carro-chefe da recuperação da economia americana. Segundo ele, os três anos de crescimento da produção resultaram em mais empregos.
Nos últimos três anos, o setor automotivo e de autopeças gerou 250 mil novos postos de trabalho, sendo 50 mil no ano passado, informa o sindicalista. No auge da crise em 2008 e 2009, calcula-se que mais de 400 mil pessoas perderam emprego.
"Só as montadoras locais investiram US$ 19 bilhões e geraram 42 mil empregos diretos, muitos deles resultado de acordos coletivos de trabalho", diz King. Ele admite que os trabalhadores "fizeram grandes sacrifícios para ajudar a salvar a indústria por acreditar que o nosso sucesso e o da indústria seguem juntos".
Um dos acertos foi o de aceitar a redução de salários para novos contratados. Com a recuperação das empresas, que voltam a ser lucrativas, King afirma que há negociações para o aumento gradual desses salários e também acordos de bônus, uma espécie de participação nos lucros.
Em Detroit, montadoras comemoram três anos seguidos de alta nas vendas
13 de janeiro de 2013 | 2h 08
CLEIDE SILVA, ENVIADA ESPECIAL / DETROIT, VIAGEM A CONVITE DA ANFAVEA. MAIS INFORMAÇÕES NO JORNAL , DO CARRO - O Estado de S.Paulo
Após três anos seguidos de crescimento, a indústria automobilística dos Estados Unidos consegue afirmar, com mais tranquilidade, que o pior já passou. Depois de registrar em 2009 o mais baixo volume de vendas em quase 30 anos, o mercado americano, segundo maior do mundo, encerrou 2012 com vendas de 14,4 milhões de veículos, o melhor resultado desde o período que antecedeu a crise.
No auge do colapso financeiro, o setor viu suas vendas despencarem 40%, de 17,6 milhões para 10,6 milhões de unidades. Desde então, se recupera a um ritmo médio de 10% ao ano, depois de uma dolorosa reestruturação que custou o fechamento de várias fábricas e demissões em massa.
Só a capacidade instalada das três grandes fabricantes americanas - General Motors, Ford e Chrysler - foi reduzida em 13 milhões de unidades, informa a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC).
Um exemplo de superação é o da GM, que esteve à beira da falência e foi socorrida pelo governo americano. Em dezembro, a companhia recomprou parte de suas ações e pode ter fechado 2012 com lucro próximo a US$ 5 bilhões, segundo analistas.
O cenário de alívio e de continuidade de crescimento para este ano, com números entre 15 milhões e 15,5 milhões de veículos, marca a edição deste ano do Salão Internacional do Automóvel de Detroit, evento que será aberto à imprensa amanhã e ao público no sábado.
"Todos os executivos trazem sorrisos em seus rostos, pois estão muito felizes com os resultados dos últimos três anos e veem 2013 como mais um ano de crescimento, embora abaixo dos 10%", diz o líder global para a área automotiva da PwC, Dietmar Ostermann, que esteve no Brasil na semana passada.
Segundo ele, a necessidade de renovação da frota ajudou o mercado a manter o crescimento, mesmo com os riscos do "abismo fiscal" que pairou sobre os americanos em boa parte do ano passado. Também houve melhora na disponibilidade de crédito na economia e redução dos níveis de endividamento das famílias.
Considerada uma das mais importantes mostras do setor, o salão terá 500 veículos expostos, cerca de 40 lançamentos globais, um deles com chances de ser fabricado no Brasil. A Mercedes-Benz apresenta o sedã CLA, cotado para ser produzido no País caso o grupo alemão volte a ter uma fábrica local, projeto em estudo desde o ano passado.
O presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, acredita que "o pior para a indústria automobilística, sem dúvida nenhuma, passou". Ele aposta que o mercado deve manter bom ritmo de crescimento no médio e longo prazo se a situação econômica continuar melhorando gradualmente e o desemprego mostrar queda consistente.
"Não vemos ainda, contudo, um retorno aos níveis do passado, quando vendíamos mais de 17 milhões de veículos, pelo menos nos próximos três anos", pondera o executivo, que também preside a GM do Brasil interinamente.
Empregos. Bob King, presidente do United Auto Workers (UAW), maior sindicato mundial de metalúrgicos, afirma que a indústria automobilística tem sido o carro-chefe da recuperação da economia americana. Segundo ele, os três anos de crescimento da produção resultaram em mais empregos.
Nos últimos três anos, o setor automotivo e de autopeças gerou 250 mil novos postos de trabalho, sendo 50 mil no ano passado, informa o sindicalista. No auge da crise em 2008 e 2009, calcula-se que mais de 400 mil pessoas perderam emprego.
"Só as montadoras locais investiram US$ 19 bilhões e geraram 42 mil empregos diretos, muitos deles resultado de acordos coletivos de trabalho", diz King. Ele admite que os trabalhadores "fizeram grandes sacrifícios para ajudar a salvar a indústria por acreditar que o nosso sucesso e o da indústria seguem juntos".
Um dos acertos foi o de aceitar a redução de salários para novos contratados. Com a recuperação das empresas, que voltam a ser lucrativas, King afirma que há negociações para o aumento gradual desses salários e também acordos de bônus, uma espécie de participação nos lucros.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: EUA
Obama anuncia hoje plano de controle de armas de fogo.
Atualizado 16 de Janeiro de 2013
Barack Obama apresenta hoje, ao lado de seu vice, Joe Biden, seu pacote com 19 medidas para endurecer o controle de armas nos Estados Unidos. No anúncio, estarão presentes crianças de todo país que enviaram cartas a Obama, ao ficarem sensibilizadas com o massacre de Connecticut.
Depois da tragédia na escola primária Sandy Hook, em que um jovem de 20 anos, fortemente armado matou 20 crianças e 6 adultos, o presidente americano confiou ao seu vice, Joe Biden, a tarefa de elaborar uma proposta, para lutar contra a violência causada pelas armas de fogo.
De acordo com Biden, o pacote antiarmamentista de Obama não precisará de aprovação do Congresso, já que em um primeiro momento, limita-se a fazer valer leis que já estão em vigor, como o sistema de checagem de antecedentes criminais, que não funciona em 40% das operações de vendas de armas.
Medidas que dependem da aprovação de leis, como a restrição de vendas de certos tipos de armas com maior poder de destruição, ainda precisarão ser viabilizadas politicamente, num parlamento onde o lobby da Associação Nacional do Rifle, que são contra as novas medidas de Obama, afirma ter maioria dos votos.
Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/americas/20 ... as-de-fogo
Atualizado 16 de Janeiro de 2013
Barack Obama apresenta hoje, ao lado de seu vice, Joe Biden, seu pacote com 19 medidas para endurecer o controle de armas nos Estados Unidos. No anúncio, estarão presentes crianças de todo país que enviaram cartas a Obama, ao ficarem sensibilizadas com o massacre de Connecticut.
Depois da tragédia na escola primária Sandy Hook, em que um jovem de 20 anos, fortemente armado matou 20 crianças e 6 adultos, o presidente americano confiou ao seu vice, Joe Biden, a tarefa de elaborar uma proposta, para lutar contra a violência causada pelas armas de fogo.
De acordo com Biden, o pacote antiarmamentista de Obama não precisará de aprovação do Congresso, já que em um primeiro momento, limita-se a fazer valer leis que já estão em vigor, como o sistema de checagem de antecedentes criminais, que não funciona em 40% das operações de vendas de armas.
Medidas que dependem da aprovação de leis, como a restrição de vendas de certos tipos de armas com maior poder de destruição, ainda precisarão ser viabilizadas politicamente, num parlamento onde o lobby da Associação Nacional do Rifle, que são contra as novas medidas de Obama, afirma ter maioria dos votos.
Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/americas/20 ... as-de-fogo
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39586
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1141 vezes
- Agradeceram: 2867 vezes
Re: EUA
Gun bill would uphold Missouri right to bear arms, despite executive orders from federal government
http://www.missourinet.com/2013/01/15/g ... overnment/
E já são 3 os estados a fazer isto.
http://www.missourinet.com/2013/01/15/g ... overnment/
E já são 3 os estados a fazer isto.
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9410
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 238 vezes
- Agradeceram: 541 vezes
Re: EUA
Ter um fuzil de assalto em casa é uma coisa que eu não consigo compreender. Para defesa pessoal ou até mesmo residencial me parece ser totalmente inadequada, em comparação com uma pistola.
Seja o que for, me parece que proibir de vez a venda ou a posse dessas e de outros tipos de armas é o primeiro passo para a criação de um mercado negro de compra e venda por debaixo do pano, o que é bem pior. Ou mesmo ao fracasso da medida, já que os estados ainda tem uma margem de 'desobediência' em relação à lei federal, vide os recentes casos de aprovação da legalização da maconha. A lei federal existe, mas na prática os estados não tem como serem efetivamente obrigados a cumprir em algum aspecto.
Não que eu ache que tudo tenha de ficar como está, mas por lá, talvez a solução esteja em uma maior capacidade de controle/rastreamento das armas e das vendas do que propriamente proibindo seus proprietários.
abraços]
Seja o que for, me parece que proibir de vez a venda ou a posse dessas e de outros tipos de armas é o primeiro passo para a criação de um mercado negro de compra e venda por debaixo do pano, o que é bem pior. Ou mesmo ao fracasso da medida, já que os estados ainda tem uma margem de 'desobediência' em relação à lei federal, vide os recentes casos de aprovação da legalização da maconha. A lei federal existe, mas na prática os estados não tem como serem efetivamente obrigados a cumprir em algum aspecto.
Não que eu ache que tudo tenha de ficar como está, mas por lá, talvez a solução esteja em uma maior capacidade de controle/rastreamento das armas e das vendas do que propriamente proibindo seus proprietários.
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39586
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1141 vezes
- Agradeceram: 2867 vezes
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39586
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1141 vezes
- Agradeceram: 2867 vezes
Re: EUA
Que é um Fuzil de assalto? Se estás a falar de uma M-16/M-4, então estás errado, o que a maior parte dos civis têm nos EUA são espingardas semi-automáticas AR-15 (de várias marcas).Brasileiro escreveu:Ter um fuzil de assalto em casa é uma coisa que eu não consigo compreender. Para defesa pessoal ou até mesmo residencial me parece ser totalmente inadequada, em comparação com uma pistola.