japão
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japão
TÓQUIO — O governo do Japão afirmou nesta sexta-feira que existe um “grande risco” de a economia ter entrado novamente em recessão, já que um índice de indicadores econômicos caiu em outubro pelo sétimo mês seguido.
A terceira maior economia do mundo encolheu no terceiro trimestre, o que não acontecia desde o ano passado e dá mais mostras de que a desaceleração do crescimento global e as tensões com a China estão levando o país à recessão.
O índice de indicadores econômicos coincidentes caiu 0,9 ponto em outubro ante setembro, informou nesta sexta-feira o Escritório do Gabinete, em números preliminares.
Esse índice consiste de 11 indicadores, como dados de produção industrial, emprego e vendas no varejo.
O governo disse que reduziu as próprias estimativas pelo segundo mês seguido após o índice ter mostrado deterioração.
A última vez que o governo usou o termo “deterioração” em referência ao índice coincidente foi entre junho de 2008 e abril de 2009. Depois disso, afirmou que a economia estava em recessão, geralmente definido como dois trimestres seguidos de contração.
Na segunda-feira o Japão vai anunciar os dados revisados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/japao- ... z2EgP0pN00
Ano eleitoral e economia patinando...sei não
A terceira maior economia do mundo encolheu no terceiro trimestre, o que não acontecia desde o ano passado e dá mais mostras de que a desaceleração do crescimento global e as tensões com a China estão levando o país à recessão.
O índice de indicadores econômicos coincidentes caiu 0,9 ponto em outubro ante setembro, informou nesta sexta-feira o Escritório do Gabinete, em números preliminares.
Esse índice consiste de 11 indicadores, como dados de produção industrial, emprego e vendas no varejo.
O governo disse que reduziu as próprias estimativas pelo segundo mês seguido após o índice ter mostrado deterioração.
A última vez que o governo usou o termo “deterioração” em referência ao índice coincidente foi entre junho de 2008 e abril de 2009. Depois disso, afirmou que a economia estava em recessão, geralmente definido como dois trimestres seguidos de contração.
Na segunda-feira o Japão vai anunciar os dados revisados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/japao- ... z2EgP0pN00
Ano eleitoral e economia patinando...sei não
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: japão
Eleição mais importante do próximo ano...começou a largada.
http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... -fukushima
Fukushima - Candidatos foram às ruas nesta terça-feira no início oficial de uma campanha eleitoral que deve levar o Partido Liberal Democrata (PLD) de volta ao poder no Japão, mas que pode prolongar os impasses políticos na terceira maior economia mundial.
A campanha eleitoral é a primeira no país desde o acidente nuclear de Fukushima, em 2011, e o incidente ainda pesa na opinião pública japonesa. Num sinal disso, o ex-premiê Shinzo Abe, do PLD, e o atual primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, do Partido Democrático do Japão (PDJ), escolheram a província de Fukushima para iniciar suas respectivas campanhas.
O papel das usinas nucleares é um dos grandes temas da campanha, depois do acidente de 2011 causado por um terremoto seguido de tsunami que deixou 160 mil desabrigados e destruiu o mito de que a energia atômica é segura, barata e limpa.
Mas os eleitores também estão atentos às propostas dos partidos para resgatar o Japão do que parece ser a quarta recessão desde 2000 e para lidar com a ascensão da China, num momento em que uma disputa territorial acirra ânimos nacionalistas nos dois países.
"Nossa missão é proteger a segurança das nossas crianças e do público, proteger nosso território e as lindas águas", disse Abe num comício em Fukushima, sob céu nublado. "Estamos determinados a conquistar a maioria com o partido Novo Komeito (aliado do PLD) e recuperar o poder." No meio da multidão, um homem segurava um cartaz criticando o PLD por ter promovido a energia nuclear durante várias décadas. "Foi o PLD que construiu as usinas nucleares em Fukushima", dizia o cartaz.
Depois do acidente de Fukushima, todos os reatores nucleares japoneses foram desligados. O PLD diz que pretende gradualmente reativar aqueles que forem considerados seguros. Já o PDJ tem a meta de abandonar totalmente a energia nuclear até 2030.
O PDJ chegou ao poder pela primeira vez em 2009, prometendo um governo de políticos, e não de burocratas, com mais atenção aos interesses dos consumidores do que das corporações. Noda é o terceiro premiê do partido desde então.
"Esta eleição é sobre se iremos avançar com o que devemos fazer, ou voltar o relógio para a política do passado", disse Noda a simpatizantes em Iwaki, também na prefeitura de Fukushima.
As pesquisas sugerem que, entre 1.500 candidatos de 12 partidos, o PLD deve formar a maior bancada na câmara baixa, mas que sua vantagem sobre o PDJ está diminuindo. Isso abre a possibilidade de que uma aliança com o Novo Komeito não baste para o conservador PLD formar um governo, necessitando de um terceiro sócio para a coalizão.
Uma opção para o PLD seria o recém-fundado Partido da Restauração do Japão, de direita, sob o comando do popular prefeito de Osaka, Toru Hashimoto. Outras possibilidades seriam se aliar a partidos menores, ou mesmo a um castigado PDJ.
http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... -fukushima
Fukushima - Candidatos foram às ruas nesta terça-feira no início oficial de uma campanha eleitoral que deve levar o Partido Liberal Democrata (PLD) de volta ao poder no Japão, mas que pode prolongar os impasses políticos na terceira maior economia mundial.
A campanha eleitoral é a primeira no país desde o acidente nuclear de Fukushima, em 2011, e o incidente ainda pesa na opinião pública japonesa. Num sinal disso, o ex-premiê Shinzo Abe, do PLD, e o atual primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, do Partido Democrático do Japão (PDJ), escolheram a província de Fukushima para iniciar suas respectivas campanhas.
O papel das usinas nucleares é um dos grandes temas da campanha, depois do acidente de 2011 causado por um terremoto seguido de tsunami que deixou 160 mil desabrigados e destruiu o mito de que a energia atômica é segura, barata e limpa.
Mas os eleitores também estão atentos às propostas dos partidos para resgatar o Japão do que parece ser a quarta recessão desde 2000 e para lidar com a ascensão da China, num momento em que uma disputa territorial acirra ânimos nacionalistas nos dois países.
"Nossa missão é proteger a segurança das nossas crianças e do público, proteger nosso território e as lindas águas", disse Abe num comício em Fukushima, sob céu nublado. "Estamos determinados a conquistar a maioria com o partido Novo Komeito (aliado do PLD) e recuperar o poder." No meio da multidão, um homem segurava um cartaz criticando o PLD por ter promovido a energia nuclear durante várias décadas. "Foi o PLD que construiu as usinas nucleares em Fukushima", dizia o cartaz.
Depois do acidente de Fukushima, todos os reatores nucleares japoneses foram desligados. O PLD diz que pretende gradualmente reativar aqueles que forem considerados seguros. Já o PDJ tem a meta de abandonar totalmente a energia nuclear até 2030.
O PDJ chegou ao poder pela primeira vez em 2009, prometendo um governo de políticos, e não de burocratas, com mais atenção aos interesses dos consumidores do que das corporações. Noda é o terceiro premiê do partido desde então.
"Esta eleição é sobre se iremos avançar com o que devemos fazer, ou voltar o relógio para a política do passado", disse Noda a simpatizantes em Iwaki, também na prefeitura de Fukushima.
As pesquisas sugerem que, entre 1.500 candidatos de 12 partidos, o PLD deve formar a maior bancada na câmara baixa, mas que sua vantagem sobre o PDJ está diminuindo. Isso abre a possibilidade de que uma aliança com o Novo Komeito não baste para o conservador PLD formar um governo, necessitando de um terceiro sócio para a coalizão.
Uma opção para o PLD seria o recém-fundado Partido da Restauração do Japão, de direita, sob o comando do popular prefeito de Osaka, Toru Hashimoto. Outras possibilidades seriam se aliar a partidos menores, ou mesmo a um castigado PDJ.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: japão
The Yakuza Lobby
How Japan's murky underworld became the patron and power broker of the ruling party that intended to clean up politics.
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... kuza_lobby
Longo artigo sobre os tentáculos da Yakuza na política japonese em destaque no atual governo moralizador.
How Japan's murky underworld became the patron and power broker of the ruling party that intended to clean up politics.
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... kuza_lobby
Longo artigo sobre os tentáculos da Yakuza na política japonese em destaque no atual governo moralizador.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: japão
Sondagens dão vitória aos liberais-democratas no Japão
Ana Gomes Ferreira e Agências
15/12/2012 - 14:50
Shinzo Abe pode regressar ao poder com uma agenda nacionalista e pragmática - o regresso do orgulho e do poder económico japoneses.
Os japoneses chamam "Falcão" a este nacionalista pragmático KAZUHIRO NOGI/AFP
Dizem as sondagens que o Partido Liberal Democrata japonês vai ganhar as eleições legislativas que se realizam domingo no Japão. A confirmarem-se, será o regresso à chefia do Governo de Shinzo Abe, um nacionalista pragmático a quem chamam "o falcão".
De acordo com os estudos de opinião publicados na sexta-feira nos jornais Yomiuri e Nikkei, os liberais-democratas (conservadores) poderão conseguir a maioria dos 480 lugares da câmara baixa do Parlamento de Tóquio. Juntando os deputados do seu aliado Partido Komeito, essa maioria pode ser de dois terços o que, diz a análise da agência Reuters, poderá fazer regressar o Japão, que é a terceira economia do mundo (mas os números mostram que se vai afundando) à normalidade depois de seis anos de bloqueios políticos. Em seis anos, o Japão teve outros tantos primeiro-ministros.
A BBC diz que o voto dos indecisos - entre 30 e 50% a poucas semanas das eleições - pode ser essencial para determinar por que maioria ganharão os conservadores, mas não deve alterar a tendência de voto. O actual primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, do Partido Democrático do Japão, e de acordo com as sondagens, não deverá ir além dos 70 lugares na câmara baixa do parlamento, o pior resultado desde que a formação política surgiu, em 1998.
O novo partido de tendência de direita, o Partido da Restauração do Japão, fundado pelo popular presidente da câmara de Osaka, Toru Hashimoto, e agora liderado pelo nacionalista Shintaro Ishihara, poderá chegar aos 50 lugares o que, para uma jovem formação, será um excelente resultado.
Desde 2007 que os primeiro-ministros não tiveram maiorias na câmara alta do Parlamento, o que significa que a legislação foi sendo sistematicamente chumbada. As eleições de domingo para a câmara baixa são um prenúncio do que poderá mudar também aqui, com os conservadores a apostarem num bom resultado em Junho, quando se realizarem eleições para preencher perto de metade dos lugares desta câmara.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/son ... ao-1577567
Ana Gomes Ferreira e Agências
15/12/2012 - 14:50
Shinzo Abe pode regressar ao poder com uma agenda nacionalista e pragmática - o regresso do orgulho e do poder económico japoneses.
Os japoneses chamam "Falcão" a este nacionalista pragmático KAZUHIRO NOGI/AFP
Dizem as sondagens que o Partido Liberal Democrata japonês vai ganhar as eleições legislativas que se realizam domingo no Japão. A confirmarem-se, será o regresso à chefia do Governo de Shinzo Abe, um nacionalista pragmático a quem chamam "o falcão".
De acordo com os estudos de opinião publicados na sexta-feira nos jornais Yomiuri e Nikkei, os liberais-democratas (conservadores) poderão conseguir a maioria dos 480 lugares da câmara baixa do Parlamento de Tóquio. Juntando os deputados do seu aliado Partido Komeito, essa maioria pode ser de dois terços o que, diz a análise da agência Reuters, poderá fazer regressar o Japão, que é a terceira economia do mundo (mas os números mostram que se vai afundando) à normalidade depois de seis anos de bloqueios políticos. Em seis anos, o Japão teve outros tantos primeiro-ministros.
A BBC diz que o voto dos indecisos - entre 30 e 50% a poucas semanas das eleições - pode ser essencial para determinar por que maioria ganharão os conservadores, mas não deve alterar a tendência de voto. O actual primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, do Partido Democrático do Japão, e de acordo com as sondagens, não deverá ir além dos 70 lugares na câmara baixa do parlamento, o pior resultado desde que a formação política surgiu, em 1998.
O novo partido de tendência de direita, o Partido da Restauração do Japão, fundado pelo popular presidente da câmara de Osaka, Toru Hashimoto, e agora liderado pelo nacionalista Shintaro Ishihara, poderá chegar aos 50 lugares o que, para uma jovem formação, será um excelente resultado.
Desde 2007 que os primeiro-ministros não tiveram maiorias na câmara alta do Parlamento, o que significa que a legislação foi sendo sistematicamente chumbada. As eleições de domingo para a câmara baixa são um prenúncio do que poderá mudar também aqui, com os conservadores a apostarem num bom resultado em Junho, quando se realizarem eleições para preencher perto de metade dos lugares desta câmara.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/son ... ao-1577567
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Re: japão
Publicado em 14/12/2012 12:16
Shintaro Ishihara, um patriota "desbocado" que pretende salvar o Japão
Ishihara é conhecido por suas incendiárias declarações contra os homossexuais, os imigrantes ou as mulheres, sobre as quais chegou a dizer que após a menopausa não servem para nada
/ Andrés Sánchez Braun/Efe
O polifacético, controvertido e incansável Shintaro Ishihara, octogenário ex-governador de Tóquio, se propôs a mudar o panorama político japonês ao se lançar como o candidato da alternativa nas eleições gerais do Japão de 16 de dezembro. Ishihara, que se apresenta como "um idoso fora de controle" - rótulo que lhe pôs recentemente a ministra do Transporte, Makiko Tanaka -, renunciou abruptamente no dia 25 de outubro como governador de Tóquio para empreender esta que pode ser sua última cruzada para "salvar" o Japão do "afundamento".
Para estas eleições, ele se aliou ao também polêmico prefeito de Osaka, Toru Hashimoto, para presidir o Partido da Restauração do Japão, que propõe fazer política à margem dos burocratas e dos partidos tradicionais e pretende se transformar na terceira força do país. Nascido em Kobe em 1932, embora tenha sido criado perto de Tóquio, ele chegou à fama aos 23 anos, quando recebeu o prêmio Akutagawa pela publicação de seu romance "A estação do sol".
A obra foi um fenômeno que gerou uma tribo urbana japonesa de jovens contestadores e insatisfeitos, e cuja adaptação para o cinema representou a estreia de seu irmão mais novo, Yujiro, que se transformaria em um dos atores mais famosos da constelação artística japonesa. Nos anos 60, além de escrever prolificamente romances ou peças de teatro e roteiros de cinema, percorreu a América do Sul de moto e cobriu, entre 1966 e 1967, a Guerra do Vietnã para o principal jornal japonês, o "Yomiuri", o que motivou sua decisão de entrar na política.
Um ano depois, conseguiu uma cadeira na câmara alta do parlamento com o conservador Partido Liberal-Democrata (PLD) graças a um arrasador número de votos que teria sido ainda maior se não fosse a anulação de 80 mil cédulas que tinham o nome de seu irmão, ao invés do seu.
Ishihara foi ministro dos Transportes antes de se apresentar às primárias em 1989, nas quais perdeu por apenas 48 votos para Toshiki Kaifu, que seria eleito chefe de Governo pouco depois.
Nos anos 80, promoveu sua imagem de patriota anticomunista com o romance "Nação perdida" (1982), no qual narrou um Japão sob o controle da URSS, e com "O Japão que pode dizer 'Não", co-escrito com o então presidente da Sony, Akio Morita, no qual apelava ao país para deixar de ser subserviente dos EUA. Após abandonar a política nacional em 1995, ganhou em 1999 como candidato independente as eleições para governador de Tóquio, considerado por muitos o segundo posto de maior responsabilidade do país.
No cargo, avivou ainda mais sua aversão à centralizada burocracia japonesa e liderou as candidaturas de Tóquio aos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020 - este último aos quais a cidade ainda concorre. Sua última ação destacada como governador foi anunciar um plano para comprar os ilhas Senkaku/Diaoyu, um arquipélago no Mar da China Oriental cuja soberania o Japão é disputada com Pequim.
O polêmico plano (com o qual arrecadou 15 milhões de euros em doações "patrióticas") forçou o Executivo a comprar as ilhas para evitar males maiores, o que desencadeou a iras do governo chinês e levou as relações entre a primeira e segunda maiores economias da Ásia a seu pior momento em muitos anos. Após este episódio, foi quase natural que Ishihara retornasse à política nacional.
Aos 80 anos, ele se apresenta agora como um líder decidido, que dá a impressão de dizer sempre o que lhe dá vontade (como dramaturgo, dizem que busca de maneira estudada o efeito surpresa) e cuja postura se resume a três palavras: conservadorismo, descentralização e patriotismo.
No entanto, a legenda populista que fundou com Hashimoto tem divisões e gerações diversas, por isso o partido ainda carece de posturas concretas a respeito de temas polêmicos, como o futuro da energia nuclear no Japão após Fukushima ou o papel que o Exército deve desempenhar. Outro fator é o que Ishihara, conhecido por suas incendiárias declarações contra os homossexuais, os imigrantes ou as mulheres -sobre as quais chegou a dizer que após a menopausa não servem para nada -, fará por sua própria conta.
Casado com Noriko há mais de 50 anos, Ishihara é pai de quatro homens, dois deles políticos, enquanto outro é ator e apresentador de notícias de meteorologia.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/ ... o_14122012
Shintaro Ishihara, um patriota "desbocado" que pretende salvar o Japão
Ishihara é conhecido por suas incendiárias declarações contra os homossexuais, os imigrantes ou as mulheres, sobre as quais chegou a dizer que após a menopausa não servem para nada
/ Andrés Sánchez Braun/Efe
O polifacético, controvertido e incansável Shintaro Ishihara, octogenário ex-governador de Tóquio, se propôs a mudar o panorama político japonês ao se lançar como o candidato da alternativa nas eleições gerais do Japão de 16 de dezembro. Ishihara, que se apresenta como "um idoso fora de controle" - rótulo que lhe pôs recentemente a ministra do Transporte, Makiko Tanaka -, renunciou abruptamente no dia 25 de outubro como governador de Tóquio para empreender esta que pode ser sua última cruzada para "salvar" o Japão do "afundamento".
Para estas eleições, ele se aliou ao também polêmico prefeito de Osaka, Toru Hashimoto, para presidir o Partido da Restauração do Japão, que propõe fazer política à margem dos burocratas e dos partidos tradicionais e pretende se transformar na terceira força do país. Nascido em Kobe em 1932, embora tenha sido criado perto de Tóquio, ele chegou à fama aos 23 anos, quando recebeu o prêmio Akutagawa pela publicação de seu romance "A estação do sol".
A obra foi um fenômeno que gerou uma tribo urbana japonesa de jovens contestadores e insatisfeitos, e cuja adaptação para o cinema representou a estreia de seu irmão mais novo, Yujiro, que se transformaria em um dos atores mais famosos da constelação artística japonesa. Nos anos 60, além de escrever prolificamente romances ou peças de teatro e roteiros de cinema, percorreu a América do Sul de moto e cobriu, entre 1966 e 1967, a Guerra do Vietnã para o principal jornal japonês, o "Yomiuri", o que motivou sua decisão de entrar na política.
Um ano depois, conseguiu uma cadeira na câmara alta do parlamento com o conservador Partido Liberal-Democrata (PLD) graças a um arrasador número de votos que teria sido ainda maior se não fosse a anulação de 80 mil cédulas que tinham o nome de seu irmão, ao invés do seu.
Ishihara foi ministro dos Transportes antes de se apresentar às primárias em 1989, nas quais perdeu por apenas 48 votos para Toshiki Kaifu, que seria eleito chefe de Governo pouco depois.
Nos anos 80, promoveu sua imagem de patriota anticomunista com o romance "Nação perdida" (1982), no qual narrou um Japão sob o controle da URSS, e com "O Japão que pode dizer 'Não", co-escrito com o então presidente da Sony, Akio Morita, no qual apelava ao país para deixar de ser subserviente dos EUA. Após abandonar a política nacional em 1995, ganhou em 1999 como candidato independente as eleições para governador de Tóquio, considerado por muitos o segundo posto de maior responsabilidade do país.
No cargo, avivou ainda mais sua aversão à centralizada burocracia japonesa e liderou as candidaturas de Tóquio aos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020 - este último aos quais a cidade ainda concorre. Sua última ação destacada como governador foi anunciar um plano para comprar os ilhas Senkaku/Diaoyu, um arquipélago no Mar da China Oriental cuja soberania o Japão é disputada com Pequim.
O polêmico plano (com o qual arrecadou 15 milhões de euros em doações "patrióticas") forçou o Executivo a comprar as ilhas para evitar males maiores, o que desencadeou a iras do governo chinês e levou as relações entre a primeira e segunda maiores economias da Ásia a seu pior momento em muitos anos. Após este episódio, foi quase natural que Ishihara retornasse à política nacional.
Aos 80 anos, ele se apresenta agora como um líder decidido, que dá a impressão de dizer sempre o que lhe dá vontade (como dramaturgo, dizem que busca de maneira estudada o efeito surpresa) e cuja postura se resume a três palavras: conservadorismo, descentralização e patriotismo.
No entanto, a legenda populista que fundou com Hashimoto tem divisões e gerações diversas, por isso o partido ainda carece de posturas concretas a respeito de temas polêmicos, como o futuro da energia nuclear no Japão após Fukushima ou o papel que o Exército deve desempenhar. Outro fator é o que Ishihara, conhecido por suas incendiárias declarações contra os homossexuais, os imigrantes ou as mulheres -sobre as quais chegou a dizer que após a menopausa não servem para nada -, fará por sua própria conta.
Casado com Noriko há mais de 50 anos, Ishihara é pai de quatro homens, dois deles políticos, enquanto outro é ator e apresentador de notícias de meteorologia.
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Re: japão
Japão: Economia e relações com a China são os grandes desafios para Shinzo Abe
17/12 10:06 CET
Após a esmagadora vitória que devolveu o poder aos conservadores no Japão, Shinzo Abe tem pela frente uma série de decisões difíceis no que diz respeito à economia e às relações com a China.
O Partido Liberal Democrata assegurou 294 dos 480 lugares do parlamento e com os 31 do seu aliado, o partido Novo Komeito, garante a maioria de 2/3 que lhe permite governar sem necessitar de alianças na câmara alta, onde nenhum partido tem a maioria.
No discurso de vitória, Abe alertou para a “pesada responsabilidade” que recai sobre o partido que governou o Japão na maior parte dos últimos 50 anos.
Os mercados reagiram positivamente à vitória dos conservadores e à perspetiva de mais gastos públicos.
Os chineses, por seu turno estão “muito preocupados pela direção que o Japão pode tomar”, afirmou o porta-voz da diplomacia de Pequim.
Após o triunfo, Abe reiterou que a soberania japonesa sobre as desertas ilhas Senkaku “não é negociável” com a China, o que promete reacender o conflito latente.
Nas ruas, os populares consideram que um endurecimento da política externa de Tóquio em relação à China é uma “ameaça para toda a Ásia e para o mundo”. As pessoas “não esqueceram o massacre de Nanjing” recorda uma professora reformada para quem a ideia de um regresso à “guerra é assustadora”.
Abe, que será o 7º primeiro-ministro do Japão em pouco mais de 6 anos, quer também rever a Constituição pacifista de 1947 no campo militar e promete relançar o programa de energia nuclear, praticamente parado desde o desastre de Fukushima em 2011.
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http://pt.euronews.com/2012/12/17/japao ... hinzo-abe/
17/12 10:06 CET
Após a esmagadora vitória que devolveu o poder aos conservadores no Japão, Shinzo Abe tem pela frente uma série de decisões difíceis no que diz respeito à economia e às relações com a China.
O Partido Liberal Democrata assegurou 294 dos 480 lugares do parlamento e com os 31 do seu aliado, o partido Novo Komeito, garante a maioria de 2/3 que lhe permite governar sem necessitar de alianças na câmara alta, onde nenhum partido tem a maioria.
No discurso de vitória, Abe alertou para a “pesada responsabilidade” que recai sobre o partido que governou o Japão na maior parte dos últimos 50 anos.
Os mercados reagiram positivamente à vitória dos conservadores e à perspetiva de mais gastos públicos.
Os chineses, por seu turno estão “muito preocupados pela direção que o Japão pode tomar”, afirmou o porta-voz da diplomacia de Pequim.
Após o triunfo, Abe reiterou que a soberania japonesa sobre as desertas ilhas Senkaku “não é negociável” com a China, o que promete reacender o conflito latente.
Nas ruas, os populares consideram que um endurecimento da política externa de Tóquio em relação à China é uma “ameaça para toda a Ásia e para o mundo”. As pessoas “não esqueceram o massacre de Nanjing” recorda uma professora reformada para quem a ideia de um regresso à “guerra é assustadora”.
Abe, que será o 7º primeiro-ministro do Japão em pouco mais de 6 anos, quer também rever a Constituição pacifista de 1947 no campo militar e promete relançar o programa de energia nuclear, praticamente parado desde o desastre de Fukushima em 2011.
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Re: japão
Japan likely to increase defense spending due to isles row: media
Reuters – 6 hrs ago
TOKYO (Reuters) - Japan's government is likely to increase defense spending for the first time in 11 years, Japanese media reported on Saturday, as newly elected Prime Minister Shinzo Abe pledges a sterner response to a territorial dispute with China.
The government is considering increasing defense spending by around 2 percent to more than 4.7 trillion yen ($53.4 billion) in the fiscal year starting in April, the Mainichi newspaper reported. It gave no source for its information.
The extra spending would be used to increase personnel in the ground self-defense forces and upgrade equipment for land, air and maritime forces, the Asahi newspaper also reported on Saturday. It also did not cite any sources.
Japan's Defense Ministry has scrambled F-15 fighter jets several times in recent weeks to intercept Chinese marine surveillance planes approaching the disputed islands near Taiwan. The islands are known as Senkaku in Japanese and the Diaoyu in Chinese.
The Japanese government administers the islands and purchased three of them from a private owner last September, sparking violent anti-Japanese protests across China. Beijing also claims the isles as part of Chinese territory.
There is a renewed focus on whether relations between China and Japan will improve after voters swept Abe's conservative Liberal Democratic Party back into power last month after three years in opposition.
Abe has repeatedly said there is no room for negotiation on the islands and has said he would boost defense spending to counter China's growing military clout.
(Reporting by Stanley White; Editing by Paul Tait)
http://news.yahoo.com/japan-likely-incr ... 56423.html
Reuters – 6 hrs ago
TOKYO (Reuters) - Japan's government is likely to increase defense spending for the first time in 11 years, Japanese media reported on Saturday, as newly elected Prime Minister Shinzo Abe pledges a sterner response to a territorial dispute with China.
The government is considering increasing defense spending by around 2 percent to more than 4.7 trillion yen ($53.4 billion) in the fiscal year starting in April, the Mainichi newspaper reported. It gave no source for its information.
The extra spending would be used to increase personnel in the ground self-defense forces and upgrade equipment for land, air and maritime forces, the Asahi newspaper also reported on Saturday. It also did not cite any sources.
Japan's Defense Ministry has scrambled F-15 fighter jets several times in recent weeks to intercept Chinese marine surveillance planes approaching the disputed islands near Taiwan. The islands are known as Senkaku in Japanese and the Diaoyu in Chinese.
The Japanese government administers the islands and purchased three of them from a private owner last September, sparking violent anti-Japanese protests across China. Beijing also claims the isles as part of Chinese territory.
There is a renewed focus on whether relations between China and Japan will improve after voters swept Abe's conservative Liberal Democratic Party back into power last month after three years in opposition.
Abe has repeatedly said there is no room for negotiation on the islands and has said he would boost defense spending to counter China's growing military clout.
(Reporting by Stanley White; Editing by Paul Tait)
http://news.yahoo.com/japan-likely-incr ... 56423.html
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Re: japão
Eu não torço para ninguém nessa história, mas eu acho que a China escolheu o momento errado para pressionar o Japão. Primeiro porque mesmo apesar dos avanços a marinha Chinesa esta longe de ser uma super-potência dos mares. Enquanto o Japão se quiser pode rapidamente atualizar suas forças armadas com o que há de mais moderno usando a tecnologia local ou tecnologia dos EUA (Que concerteza apoiara a modernização das forças armadas Japonesas...).
Sem falar que o Japão é uma civilização muito antiga, eles não ficariam de braços cruzados vendo a China fazer estardalhaço...
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Re: japão
Japão anuncia megaplano econômico para tirar país da crise
AFPAFP – 2 horas 17 minutos atrás
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou nesta sexta-feira um plano de reativação econômica de 20,2 trilhões de ienes (cerca de 226,5 bilhões de dólares) para tirar o país da crise crônica.
O pacote prevê 10,3 trilhões de ienes em gastos públicos para dinamizar a atividade, combater a deflação e reduzir o valor da moeda nacional, com foco em grandes obras públicas, especialmente para acelerar a reconstrução do noroeste do país arrasado pelo tsunami de 11 de março de 2011. O governo também planeja restaurar pontes, túneis e outras infraestruturas por todo o país.
O objetivo é estimular o crescimento da terceira maior economia mundial e enfrentar a deflação que prejudica o consumo, o investimento e freia a atividade econômica.
"É extremamente importante acabar com a deflação prolongada e o alto preço do iene", disse o primeiro-ministro, no cargo desde 26 de dezembro após a vitória de seu Partido Liberal Democrata (PLD) nas eleições legislativas antecipadas.
O plano de "medidas econômicas de urgência" visa a criar 600 mil postos de trabalho e elevar o produto interno bruto (PIB) em dois 2 pontos percentuais.
Os investidores japoneses deram as boas-vindas ao novo pacote econômico. O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio subiu 1,4% e fechou no seu nível mais alto em 22 meses, desde fevereiro de 2011, antes da catástrofe da usina nuclear de Fukushima.
O iene registrava queda de 89,35 unidades por dólar, seu nível mais baixo desde junho de 2010, o que favorecia às empresas exportadoras.
A economia japonesa contraiu 0,6% em 2011. A cifra do ano passado está ainda para ser publicada.
"É extremamente importante acabar com a deflação prolongada e a escassez do iene", declarou Abe, dando ênfase a dois pontos chave de sua campanha.
Abe voltou a insistir na importância de um trabalho "lado a lado" com o Banco Central do Japão, que segundo ele, deve aplicar uma política monetária mais generosa para acabar com a queda contínua dos preços, que segura a atividade, os investimentos, a alta dos salários e o consumo. O objetivo do primeiro-ministro é manter uma inflação de 2%.
O pacote pretende ainda ajudar as empresas a enfrentar taxas de câmbio desfavoráveis e a desenvolver novas mercadorias e serviços para substituir produtos com alta concorrência no exterior.
O pacote econômico é um dos maiores junto com os adotados durante a crise financeira de 2008-2009.
O plano para o atual ano fiscal (abril de 2012 a março de 2013) deverá ser votado pelo Parlamento a partir de 28 de janeiro e será financiado, em parte, pela emissão de novos bônus do Tesouro.
O governo conservador elimina assim o limite do aumento do endividamento anual, de 44 trilhões de ienes (551 milhões de dólares), adotado pelo governo precedente, de centro-esquerda, na esperança de reduzir a colossal dívida do país (mais de 200% do PIB).
"Um gasto deste tamanho estimulará a economia neste momento. Mas se não conseguirmos propiciar uma recuperação sustentável, o Japão poderia cair em um círculo vicioso, que demandaria ainda mais estímulo", advertiu Taro Saito, economista do instituto de pesquisa NLI.
O primeiro-ministro insistiu que não haveria desperdício e reiterou que mesmo que a disciplina orçamentária seja de muita importância, não será possível melhorar a situação fiscal do país antes que haja crescimento.
O governo, que espera recolocar a economia nos trilhos, além de destinar boa parte dos recursos para reconstruir as áreas devastadas pelo sismo e pelo tsunami, também quer aumentar o gasto militar.
O plano prevê ainda 180,5 bilhões de ienes para a compra de mísseis, caças e helicóptero. O governo japonês quer rearmar o exército num contexto de tensão com Pequim pela soberania do arquipélago no Mar da China Oriental.
o primeiro-ministro Shinzo Abe criticou ainda a China, onde as empresas japonesas padecem dos efeitos de um conflito diplomático bilateral.
"Agredir com fins políticos às companhias japonesas e aos cidadãos japoneses que se encontram na China e que contribuem para a economia (do país), não é correto por parte de um Estado responsável", declarou.
Abe acrescentou ainda que este imbróglio "não apenas irá afetar às relações bilaterais se não que também terá um impacto muito negativo na própria economia china".
Em setembro de 2012, foram desencadeadas violentas manifestações e destruição de produtos japoneses após a nacionalização parcial das ilhas Senkaku do Japão, a 200 km a nordeste da costa de Taiwan e a 400 km a oeste da ilha de Okinawa, no sul.
A China, por sua vez, reivindica, este pequeno arquipélago administrado pelo Japão sob o nome de Diaoyu.
Desde então, as relações sino-japonesas estão muito tensas e parte do plano de reativação econômica anunciado por Shinzo Abe vai destinar-se ao reaparelhamento das forças armadas.
http://br.noticias.yahoo.com/jap%C3%A3o ... 52621.html
AFPAFP – 2 horas 17 minutos atrás
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou nesta sexta-feira um plano de reativação econômica de 20,2 trilhões de ienes (cerca de 226,5 bilhões de dólares) para tirar o país da crise crônica.
O pacote prevê 10,3 trilhões de ienes em gastos públicos para dinamizar a atividade, combater a deflação e reduzir o valor da moeda nacional, com foco em grandes obras públicas, especialmente para acelerar a reconstrução do noroeste do país arrasado pelo tsunami de 11 de março de 2011. O governo também planeja restaurar pontes, túneis e outras infraestruturas por todo o país.
O objetivo é estimular o crescimento da terceira maior economia mundial e enfrentar a deflação que prejudica o consumo, o investimento e freia a atividade econômica.
"É extremamente importante acabar com a deflação prolongada e o alto preço do iene", disse o primeiro-ministro, no cargo desde 26 de dezembro após a vitória de seu Partido Liberal Democrata (PLD) nas eleições legislativas antecipadas.
O plano de "medidas econômicas de urgência" visa a criar 600 mil postos de trabalho e elevar o produto interno bruto (PIB) em dois 2 pontos percentuais.
Os investidores japoneses deram as boas-vindas ao novo pacote econômico. O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio subiu 1,4% e fechou no seu nível mais alto em 22 meses, desde fevereiro de 2011, antes da catástrofe da usina nuclear de Fukushima.
O iene registrava queda de 89,35 unidades por dólar, seu nível mais baixo desde junho de 2010, o que favorecia às empresas exportadoras.
A economia japonesa contraiu 0,6% em 2011. A cifra do ano passado está ainda para ser publicada.
"É extremamente importante acabar com a deflação prolongada e a escassez do iene", declarou Abe, dando ênfase a dois pontos chave de sua campanha.
Abe voltou a insistir na importância de um trabalho "lado a lado" com o Banco Central do Japão, que segundo ele, deve aplicar uma política monetária mais generosa para acabar com a queda contínua dos preços, que segura a atividade, os investimentos, a alta dos salários e o consumo. O objetivo do primeiro-ministro é manter uma inflação de 2%.
O pacote pretende ainda ajudar as empresas a enfrentar taxas de câmbio desfavoráveis e a desenvolver novas mercadorias e serviços para substituir produtos com alta concorrência no exterior.
O pacote econômico é um dos maiores junto com os adotados durante a crise financeira de 2008-2009.
O plano para o atual ano fiscal (abril de 2012 a março de 2013) deverá ser votado pelo Parlamento a partir de 28 de janeiro e será financiado, em parte, pela emissão de novos bônus do Tesouro.
O governo conservador elimina assim o limite do aumento do endividamento anual, de 44 trilhões de ienes (551 milhões de dólares), adotado pelo governo precedente, de centro-esquerda, na esperança de reduzir a colossal dívida do país (mais de 200% do PIB).
"Um gasto deste tamanho estimulará a economia neste momento. Mas se não conseguirmos propiciar uma recuperação sustentável, o Japão poderia cair em um círculo vicioso, que demandaria ainda mais estímulo", advertiu Taro Saito, economista do instituto de pesquisa NLI.
O primeiro-ministro insistiu que não haveria desperdício e reiterou que mesmo que a disciplina orçamentária seja de muita importância, não será possível melhorar a situação fiscal do país antes que haja crescimento.
O governo, que espera recolocar a economia nos trilhos, além de destinar boa parte dos recursos para reconstruir as áreas devastadas pelo sismo e pelo tsunami, também quer aumentar o gasto militar.
O plano prevê ainda 180,5 bilhões de ienes para a compra de mísseis, caças e helicóptero. O governo japonês quer rearmar o exército num contexto de tensão com Pequim pela soberania do arquipélago no Mar da China Oriental.
o primeiro-ministro Shinzo Abe criticou ainda a China, onde as empresas japonesas padecem dos efeitos de um conflito diplomático bilateral.
"Agredir com fins políticos às companhias japonesas e aos cidadãos japoneses que se encontram na China e que contribuem para a economia (do país), não é correto por parte de um Estado responsável", declarou.
Abe acrescentou ainda que este imbróglio "não apenas irá afetar às relações bilaterais se não que também terá um impacto muito negativo na própria economia china".
Em setembro de 2012, foram desencadeadas violentas manifestações e destruição de produtos japoneses após a nacionalização parcial das ilhas Senkaku do Japão, a 200 km a nordeste da costa de Taiwan e a 400 km a oeste da ilha de Okinawa, no sul.
A China, por sua vez, reivindica, este pequeno arquipélago administrado pelo Japão sob o nome de Diaoyu.
Desde então, as relações sino-japonesas estão muito tensas e parte do plano de reativação econômica anunciado por Shinzo Abe vai destinar-se ao reaparelhamento das forças armadas.
http://br.noticias.yahoo.com/jap%C3%A3o ... 52621.html
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Re: japão
11 de Janeiro de 2013 - 10h49
China opõe-se à posição do Japão sobre o Mar do Leste
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou nesta sexta-feira (11) em Pequim, que a vigilância chinesa no espaço aéreo do Mar do Leste é uma tarefa de rotina. A China opõe-se a qualquer ação do Japão que agrave a situação, acrescentou.
A afirmação de Hong Lei surge na sequência das declarações de um funcionário do Ministério da Defesa Nacional do Japão, que disse que os aviões militares chineses apareceram ontem (10) na "Zona de Identificação de Defesa Aérea" do Japão no Mar do Leste. Em resposta, a Autodefesa japonesa enviou um avião caça F-15.
Ainda em resposta às declarações japonesas, um funcionário do Ministério de Defesa da China disse hoje que numa patrulha regular ao sudeste do Mar do Leste da China, um avião chinês de transporte "Yun-8", foi rastreado por dois caças japoneses F-15.
Além disso, um avião de reconhecimento do Japão apareceu também na área. Em resposta, a China enviou dois caças J-10 para monitorar a situação.
O funcionário chinês do Ministério de Defesa afirmou também que a China vai salvaguardar a segurança aérea do país e defender os direitos legais conforme a Lei Internacional. A China espera que o Japão respeite as leis internacionais e tome medidas para evitar divergências no espaço aéreo e marítimo, acrescentou.
Entretanto, o premiê japonês, Shinzo Abe, afirmou hoje que a posição nipônica vai manter-se a mesma e que não há possibilidade de negociar com a China sobre esta questão.
De acordo com a Lei Internacional, a "Zona de Identificação de Defesa Aérea" é uma área definida por um país com base na sua estratégia de defesa aérea. Normalmente, a zona estende-se no alcance máximo de radar do avião de alerta, que pode ser maior do que o espaço aéreo territorial do país. Por esta razão, a "Zona de Identificação de Defesa Aérea" não é necessariamente a área de soberania do país, o Japão.
Fonte: China Rádio Internacional
http://www.vermelho.org.br/rj/noticia.p ... cia=203392
China opõe-se à posição do Japão sobre o Mar do Leste
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou nesta sexta-feira (11) em Pequim, que a vigilância chinesa no espaço aéreo do Mar do Leste é uma tarefa de rotina. A China opõe-se a qualquer ação do Japão que agrave a situação, acrescentou.
A afirmação de Hong Lei surge na sequência das declarações de um funcionário do Ministério da Defesa Nacional do Japão, que disse que os aviões militares chineses apareceram ontem (10) na "Zona de Identificação de Defesa Aérea" do Japão no Mar do Leste. Em resposta, a Autodefesa japonesa enviou um avião caça F-15.
Ainda em resposta às declarações japonesas, um funcionário do Ministério de Defesa da China disse hoje que numa patrulha regular ao sudeste do Mar do Leste da China, um avião chinês de transporte "Yun-8", foi rastreado por dois caças japoneses F-15.
Além disso, um avião de reconhecimento do Japão apareceu também na área. Em resposta, a China enviou dois caças J-10 para monitorar a situação.
O funcionário chinês do Ministério de Defesa afirmou também que a China vai salvaguardar a segurança aérea do país e defender os direitos legais conforme a Lei Internacional. A China espera que o Japão respeite as leis internacionais e tome medidas para evitar divergências no espaço aéreo e marítimo, acrescentou.
Entretanto, o premiê japonês, Shinzo Abe, afirmou hoje que a posição nipônica vai manter-se a mesma e que não há possibilidade de negociar com a China sobre esta questão.
De acordo com a Lei Internacional, a "Zona de Identificação de Defesa Aérea" é uma área definida por um país com base na sua estratégia de defesa aérea. Normalmente, a zona estende-se no alcance máximo de radar do avião de alerta, que pode ser maior do que o espaço aéreo territorial do país. Por esta razão, a "Zona de Identificação de Defesa Aérea" não é necessariamente a área de soberania do país, o Japão.
Fonte: China Rádio Internacional
http://www.vermelho.org.br/rj/noticia.p ... cia=203392
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Re: japão
Japão está criando unidade especial para defender ilhas disputadas
11.01.2013, 12:41, hora de Moscou
EPA
As autoridades japonesas decidiram criar uma unidade especial da Guarda Costeira de 12 navios para a defesa das ilhas disputadas de Senkaku (Diaoyu) no Mar da China Oriental, que a China considera suas.
Segundo relata a mídia de Tóquio, o grupo será composto por cerca de 400 homens da Direção de Segurança Marítima, que no Japão combina as funções de guarda fronteiriça e serviço de resgate.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_11/Ja ... isputadas/
11.01.2013, 12:41, hora de Moscou
EPA
As autoridades japonesas decidiram criar uma unidade especial da Guarda Costeira de 12 navios para a defesa das ilhas disputadas de Senkaku (Diaoyu) no Mar da China Oriental, que a China considera suas.
Segundo relata a mídia de Tóquio, o grupo será composto por cerca de 400 homens da Direção de Segurança Marítima, que no Japão combina as funções de guarda fronteiriça e serviço de resgate.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_11/Ja ... isputadas/
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Re: japão
Publicado em 16/01/2013 14:30
Abe busca aliados no sudeste asiático entre tensões com a China
Primeiro-ministro japonês visitará Vietnã, Tailândia e Indonésia
- ipcdigital.com
O primeiro-ministro Shinzo Abe viajará pela primeira vez ao exterior desde que assumiu o poder para visitar três países do sudeste asiático com os quais busca estreitar laços, informou a agência Kyodo. Abe permanecerá quatro dias no Vietnã, Tailândia e Indonésia, cujos líderes discutirão assuntos como a expansão marítima da China.
Japão e China têm uma disputa sobre as ilhas Senkaku, que nacionalizou Tóquio em setembro passado. O governante japonês pretende declarar aos seus homólogos que tem interesse em aprofundar relações com países que compartilhem com o Japão valores como a democracia, economia de mercado e o estado da Lei.
Abe será recebido pelos primeiros-ministro de Vietnã e Tailândia, Nguyen Tan Dung e Yingluck Shinawatra respectivamente, e pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono. Entre os assuntos de caráter econômico que Abe irá tratar em sua viagem figuram o fortalecimento do intercâmbio comercial e investimentos.
O governo busca impulsar a estagnada economia japonesa reforçando suas relações com os três países, que se destacam por um rápido crescimento econômico. Além disso, Abe irá abordar com os três líderes a necessidade de reforçar a cooperação em matéria política e de segurança em meio às disputas territoriais que a China mantém com vários países da região, incluindo o Vietnã.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... a_16012013
Abe busca aliados no sudeste asiático entre tensões com a China
Primeiro-ministro japonês visitará Vietnã, Tailândia e Indonésia
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O primeiro-ministro Shinzo Abe viajará pela primeira vez ao exterior desde que assumiu o poder para visitar três países do sudeste asiático com os quais busca estreitar laços, informou a agência Kyodo. Abe permanecerá quatro dias no Vietnã, Tailândia e Indonésia, cujos líderes discutirão assuntos como a expansão marítima da China.
Japão e China têm uma disputa sobre as ilhas Senkaku, que nacionalizou Tóquio em setembro passado. O governante japonês pretende declarar aos seus homólogos que tem interesse em aprofundar relações com países que compartilhem com o Japão valores como a democracia, economia de mercado e o estado da Lei.
Abe será recebido pelos primeiros-ministro de Vietnã e Tailândia, Nguyen Tan Dung e Yingluck Shinawatra respectivamente, e pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono. Entre os assuntos de caráter econômico que Abe irá tratar em sua viagem figuram o fortalecimento do intercâmbio comercial e investimentos.
O governo busca impulsar a estagnada economia japonesa reforçando suas relações com os três países, que se destacam por um rápido crescimento econômico. Além disso, Abe irá abordar com os três líderes a necessidade de reforçar a cooperação em matéria política e de segurança em meio às disputas territoriais que a China mantém com vários países da região, incluindo o Vietnã.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... a_16012013
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Re: japão
ASIA NEWS
Updated January 14, 2013, 4:36 a.m. ET
Japanese General Seeks to Reinforce Defenses
By YUKA HAYASHI
TOKYO—Japan must beef up its air, sea and land defenses in the nation's southwest, Gen. Shigeru Iwasaki, the top uniformed official of the Japanese military, known as the Self-Defense Forces, said in an interview.
China's navy and air force have been gradually shifting activities closer to the waters and skies near Japan's southwestern islands, Gen. Iwasaki said, and "establishing a tenacious presence" in what is becoming an increasingly contentious part of the Asia-Pacific.
Gen. Shigeru Iwasaki, Japan's top uniformed military official, discusses how Japan is responding to China's expansion in East Asia in an exclusive interview with The Wall Street Journal.
He noted that last month, when a Japanese coast guard cutter spotted a small Chinese aircraft flying above disputed East China Sea islands, Japan's air force scrambled eight F-15 fighter jets, but they reached the scene only after the intruder had left. Japan's radar or surveillance planes had missed the low-flying aircraft entering what the nation considers its airspace, causing a delay. That embarrassing incident underscores the need for stronger defenses, the general said.
"I believe we have an extremely good defense system but we still can't say it's perfect," Gen. Iwasaki, chief of staff of the SDF's Joint Staff, said in the Thursday interview, his first with the foreign media since taking the top job a year ago. "On Dec. 13, we allowed [China's] intrusion into our airspace. We need to strengthen our defense capability so there will be no such holes."
Gen. Iwasaki and the SDF's 250,000 troops have gained a powerful ally. The conservative government of Prime Minister Shinzo Abe returned to power last month pledging an assertive foreign policy to counter the growing military threat of China and North Korea. Since then, Mr. Abe has unveiled a series of steps to strengthen Japan's military, long constrained by the country's pacifist constitution and by fiscal austerity.
Associated Press
Japan's Gen. Shigeru Iwasaki, left, and U.S. Joint Chiefs Chairman Gen. Martin Dempsey at the Pentagon in August
In a move that would boost Japan's military spending for the first time in a decade, the defense ministry said Friday that it had requested a 2.2% increase in its budget to a minimum of ¥4.706 trillion ($52.8 billion) for the next fiscal year starting in April.
According to the Stockholm International Peace Research Institute, Japan's military spending ranked sixth in the world in 2011, the most recent comparative data available, trailing the U.S., the top spender with more than $700 billion, and China, which ranked No. 2 at about $170 billion.
In addition to seeking more funds for defense next year, the new Japanese government is adding more for the current fiscal year by requesting ¥180.5 billion for weapons purchases and other defense purposes as part of an emergency economic stimulus package.
On the shopping list: a new submarine, a destroyer and surveillance planes for the navy; more aerial radar capabilities for the air force via upgrades of equipment such as airborne warning and control systems, or Awacs, and early warning aircraft known as E-2C.
The army will conduct more drills for island defense and prepare new bases in places such as Yonaguni, an island less than 100 miles from the disputed East China Sea islands, known as the Senkakus in Japan and Diaoyu in China.
"Prime Minister Abe has instructed us to defend at any cost our people's lives, property, territorial land, waters and skies," Gen. Iwasaki said in the interview. "Accordingly, we want to strengthen our posture in the southwest, particularly around the Senkakus."
That was the scene of the failed December scramble. Gen. Iwasaki, a compactly built air force commander who still sometimes pilots an aircraft when traveling for work, said the Chinese patrol plane had escaped the nearest land-based radar by flying at an extremely low altitude. This, he said, underscored the need for more aerial monitoring, both from aircraft and satellites.
China isn't the only nation worrying the 59-year-old four-star general. North Korea remains "unpredictable in its intent," he said, as the rogue nation increases the frequency of missile launches under the pretense of satellite testing.
Russia's air force and navy have been stepping up activities in the Far East, after remaining dormant for a decade and a half following the fall of the Soviet Union, Gen. Iwasaki said. "Russia sees itself as part of Asia," he said. "I think Russia has joined the race for various concessions in this region."
To its north, Japan has a separate territorial dispute with Russia, and Japan's air force conducted 247 scrambles against Russian planes in the year ended in March, more than double the levels seen before 2007. That is higher than the number of scrambles prompted by Chinese aircraft, a tally that hit 156 last year, compared with 96 and 38 in the previous two years, according to the defense ministry.
"After the Cold War, we optimistically assumed we'd be collecting a dividend of peace," Gen. Iwasaki said. "The reality has been a lot tougher."
Since the latest flare-up of the island dispute in September, Beijing appears to have stepped up provocations by sending in maritime patrol ships with more frequency and boldness.
After Tokyo protested a 13-hour stay of Chinese boats in territorial waters around the Senkakus on Jan. 7, Beijing responded with an announcement that its State Oceanic Administration would conduct "regular patrols" near the islands. On Thursday, Chinese fighter jets were spotted near Japan's airspace, according to the Japanese media, prompting scrambles by the Air Self-Defense Force.
Asked to comment on a recent Japanese media report that air force jets might be allowed to fire warning shots at Chinese planes entering Japanese airspace, Gen. Iwasaki said Japan would follow procedures set by the International Civil Aviation Organization to respond to such cases. He didn't elaborate further.
Gen. Iwasaki stressed, however, that Japan intends to rely on its civilian coast guard ships to patrol the sensitive waters, while keeping its military naval ships at a distance to avoid escalation of the confrontation. "I think the hurdle is high for the deployment of the Maritime SDF," he said.
To prevent unintended scuffles from escalating into full-scale crises, he added, Japan and China should establish a maritime contact mechanism and agree on a procedure to contact each other in case of an emergency. Bilateral talks on such steps have been suspended since last fall.
"We have never closed our window for dialogue and defense exchanges," Gen. Iwasaki said. "We are ready for such steps whenever they are."
A version of this article appeared January 14, 2013, on page A11 in the U.S. edition of The Wall Street Journal, with the headline: Japanese General Seeks To Reinforce Defenses.
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 65346.html
Updated January 14, 2013, 4:36 a.m. ET
Japanese General Seeks to Reinforce Defenses
By YUKA HAYASHI
TOKYO—Japan must beef up its air, sea and land defenses in the nation's southwest, Gen. Shigeru Iwasaki, the top uniformed official of the Japanese military, known as the Self-Defense Forces, said in an interview.
China's navy and air force have been gradually shifting activities closer to the waters and skies near Japan's southwestern islands, Gen. Iwasaki said, and "establishing a tenacious presence" in what is becoming an increasingly contentious part of the Asia-Pacific.
Gen. Shigeru Iwasaki, Japan's top uniformed military official, discusses how Japan is responding to China's expansion in East Asia in an exclusive interview with The Wall Street Journal.
He noted that last month, when a Japanese coast guard cutter spotted a small Chinese aircraft flying above disputed East China Sea islands, Japan's air force scrambled eight F-15 fighter jets, but they reached the scene only after the intruder had left. Japan's radar or surveillance planes had missed the low-flying aircraft entering what the nation considers its airspace, causing a delay. That embarrassing incident underscores the need for stronger defenses, the general said.
"I believe we have an extremely good defense system but we still can't say it's perfect," Gen. Iwasaki, chief of staff of the SDF's Joint Staff, said in the Thursday interview, his first with the foreign media since taking the top job a year ago. "On Dec. 13, we allowed [China's] intrusion into our airspace. We need to strengthen our defense capability so there will be no such holes."
Gen. Iwasaki and the SDF's 250,000 troops have gained a powerful ally. The conservative government of Prime Minister Shinzo Abe returned to power last month pledging an assertive foreign policy to counter the growing military threat of China and North Korea. Since then, Mr. Abe has unveiled a series of steps to strengthen Japan's military, long constrained by the country's pacifist constitution and by fiscal austerity.
Associated Press
Japan's Gen. Shigeru Iwasaki, left, and U.S. Joint Chiefs Chairman Gen. Martin Dempsey at the Pentagon in August
In a move that would boost Japan's military spending for the first time in a decade, the defense ministry said Friday that it had requested a 2.2% increase in its budget to a minimum of ¥4.706 trillion ($52.8 billion) for the next fiscal year starting in April.
According to the Stockholm International Peace Research Institute, Japan's military spending ranked sixth in the world in 2011, the most recent comparative data available, trailing the U.S., the top spender with more than $700 billion, and China, which ranked No. 2 at about $170 billion.
In addition to seeking more funds for defense next year, the new Japanese government is adding more for the current fiscal year by requesting ¥180.5 billion for weapons purchases and other defense purposes as part of an emergency economic stimulus package.
On the shopping list: a new submarine, a destroyer and surveillance planes for the navy; more aerial radar capabilities for the air force via upgrades of equipment such as airborne warning and control systems, or Awacs, and early warning aircraft known as E-2C.
The army will conduct more drills for island defense and prepare new bases in places such as Yonaguni, an island less than 100 miles from the disputed East China Sea islands, known as the Senkakus in Japan and Diaoyu in China.
"Prime Minister Abe has instructed us to defend at any cost our people's lives, property, territorial land, waters and skies," Gen. Iwasaki said in the interview. "Accordingly, we want to strengthen our posture in the southwest, particularly around the Senkakus."
That was the scene of the failed December scramble. Gen. Iwasaki, a compactly built air force commander who still sometimes pilots an aircraft when traveling for work, said the Chinese patrol plane had escaped the nearest land-based radar by flying at an extremely low altitude. This, he said, underscored the need for more aerial monitoring, both from aircraft and satellites.
China isn't the only nation worrying the 59-year-old four-star general. North Korea remains "unpredictable in its intent," he said, as the rogue nation increases the frequency of missile launches under the pretense of satellite testing.
Russia's air force and navy have been stepping up activities in the Far East, after remaining dormant for a decade and a half following the fall of the Soviet Union, Gen. Iwasaki said. "Russia sees itself as part of Asia," he said. "I think Russia has joined the race for various concessions in this region."
To its north, Japan has a separate territorial dispute with Russia, and Japan's air force conducted 247 scrambles against Russian planes in the year ended in March, more than double the levels seen before 2007. That is higher than the number of scrambles prompted by Chinese aircraft, a tally that hit 156 last year, compared with 96 and 38 in the previous two years, according to the defense ministry.
"After the Cold War, we optimistically assumed we'd be collecting a dividend of peace," Gen. Iwasaki said. "The reality has been a lot tougher."
Since the latest flare-up of the island dispute in September, Beijing appears to have stepped up provocations by sending in maritime patrol ships with more frequency and boldness.
After Tokyo protested a 13-hour stay of Chinese boats in territorial waters around the Senkakus on Jan. 7, Beijing responded with an announcement that its State Oceanic Administration would conduct "regular patrols" near the islands. On Thursday, Chinese fighter jets were spotted near Japan's airspace, according to the Japanese media, prompting scrambles by the Air Self-Defense Force.
Asked to comment on a recent Japanese media report that air force jets might be allowed to fire warning shots at Chinese planes entering Japanese airspace, Gen. Iwasaki said Japan would follow procedures set by the International Civil Aviation Organization to respond to such cases. He didn't elaborate further.
Gen. Iwasaki stressed, however, that Japan intends to rely on its civilian coast guard ships to patrol the sensitive waters, while keeping its military naval ships at a distance to avoid escalation of the confrontation. "I think the hurdle is high for the deployment of the Maritime SDF," he said.
To prevent unintended scuffles from escalating into full-scale crises, he added, Japan and China should establish a maritime contact mechanism and agree on a procedure to contact each other in case of an emergency. Bilateral talks on such steps have been suspended since last fall.
"We have never closed our window for dialogue and defense exchanges," Gen. Iwasaki said. "We are ready for such steps whenever they are."
A version of this article appeared January 14, 2013, on page A11 in the U.S. edition of The Wall Street Journal, with the headline: Japanese General Seeks To Reinforce Defenses.
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 65346.html
- FCarvalho
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Re: japão
Aposto os centavos do meu salário que no dia em que a China lançar ao mar o seu novo projeto de Nae, no dia seguinte cai da Constituição japonesa o impedimento de a Marinha Imperial não poder dispor de Nae's de verdade. Aí vamos ver quem é quem no mar oriental.
abs
abs
Carpe Diem
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Re: japão
Japão cria tensão quanto a questões das Ilhas Diaoyu, diz chancelaria chinesa
2013-01-18 22:39:12 cri
(por Xinhua)
http://portuguese.cri.cn/561/2013/01/18/1s161259.htm
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Navios de guerra chineses entram nas águas territoriais do Japão
19.01.2013, 12:05, hora de Moscou
Três navios de patrulha da Marinha da China entraram nas águas territoriais do Japão perto das ilhas Senkaku (Diaoyu), informou este sábado a Guarda Costeira japonesa. Um navio da guarda-costas japonês foi enviado aos navios chineses, exigindo deixar as águas territoriais do Japão.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_19/na ... -do-japao/
2013-01-18 22:39:12 cri
(por Xinhua)
http://portuguese.cri.cn/561/2013/01/18/1s161259.htm
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Navios de guerra chineses entram nas águas territoriais do Japão
19.01.2013, 12:05, hora de Moscou
Três navios de patrulha da Marinha da China entraram nas águas territoriais do Japão perto das ilhas Senkaku (Diaoyu), informou este sábado a Guarda Costeira japonesa. Um navio da guarda-costas japonês foi enviado aos navios chineses, exigindo deixar as águas territoriais do Japão.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_19/na ... -do-japao/