Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
População carcerária mais que dobrou no Brasil, diz relatório
Da BBC Brasil, Atualizado 19 de dezembro, 2012 - 09:00 (Brasília) 11:00 GMT
O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.
Algumas das constatações do documento são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões Norte e Nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
O 5º Relatório Nacional Sobre os Direitos Humanos no Brasil também faz uma análise sobre casos de abusos cometidos no país e levados ao conhecimento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ele revela que apenas 5% desses casos acabaram em solução amistosa.
A socióloga Mariana Possas, coordenadora do relatório, afirmou à BBC Brasil que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores foram a inexistência ou não divulgação de dados e informações oficiais sobre temas relacionados a abusos de direitos humanos.
Segundo ela, esse problema não é causado apenas por falta de ação dos governos, mas por uma cultura nacional que não priorizaria a obtenção e armazenamento de informações sobre o setor.
Alguns dos principais pontos levantados pelo relatório:
Superlotação carcerária
De acordo com o relatório, "o sistema prisional brasileiro continuou a ser, na década de 2000, um setor público dramaticamente atravessado por severas violações de direitos humanos". Uma das principais delas seria o deficit de vagas no sistema prisional.
Atualmente, o Brasil é o quarto país com o maior número de presos do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Rússia.
Segundo o documento, embora o crescimento da população carcerária tenha sido uma tendência mundial nas últimas décadas, o ritmo apresentado pelo Brasil foi "frenético e assustador". O país registrou um aumento de 112% no número de detentos, de 233 mil no ano de 2001 para 496 mil em 2010.
Essa elevação colocou o Brasil no primeiro lugar de um ranking que leva em conta 15 países. Logo abaixo ficaram a França, com 43% de aumento e a Itália, com 23%. Os Estados Unidos ficaram em 11º lugar, com 15% de aumento na década.
Porém, o ranking de países não levou em conta a China e a Rússia.
O crescimento acelerado da população carcerária, segundo o relatório, teria tido efeitos negativos na "garantia de condições básicas de detenção e de respeito aos direitos das pessoas presas".
O deficit de vagas no sistema em 2000, segundo os pesquisadores, era de quase 70 mil. Em 2010, ele subiu para quase 198 mil vagas.
Homicídios
Analisando dados do Ministério da Saúde, os pesquisadores da USP constataram que a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes no país aumentou 1,6% entre os 2000 e 2009. Contudo, a distribuição desses crimes pelos Estados é desigual.
A maior variação ocorreu nas regiões Norte e Nordeste, que registraram elevações de 82% e 72% respectivamente. No norte, a taxa passou de 18,5 casos por 100 mil habitantes em 2000 para 33,8 em 2009. No Nordeste, a variação foi de 19,4 para 33,5.
Na região Sul, a elevação da taxa foi de 57% e no Centro-Oeste 10%.
De todas as regiões do Brasil, a única que registrou queda no período foi a Sudeste (-40%). O número de casos por 100 mil habitantes caiu de 36,6 para 21,8.
Em 2000, os Estados com as maiores taxas de homicídios eram Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nove anos depois, as três primeiras posições do ranking eram de Alagoas, Espírito Santo e Pernambuco.
Discriminação racial
O estudo analisou os casos de pessoas mortas em homicídios registrados pelo Ministério da Saúde segundo a classificação racial das vítimas. Ele constatou que negros e pardos não só são as maiores vítimas dos crimes como o número de assassinatos praticados contra eles registrou tendência de alta durante toda a década.
No ano 2000, os pardos e negros representavam 52% do total de vítimas de homicídio no país - cerca de 23,5 mil casos. Essa porcentagem foi subindo gradualmente ao longo da década até chegar a 65% em 2009, quando quase 34 mil casos foram registrados.
Já os assassinatos praticados contra brancos somavam 39% das ocorrências no ano 2000 (17,8 mil). Eles começaram a cair em 2003 (37%) e chegaram a 29% em 2009 (15 mil).
Embora quase irrelevante percentualmente, o número nominal de assassinatos praticados contra indígenas também se elevou. Foram 102 mortes no ano 2000 contra 136 em 2009.
Liberdade de imprensa
O relatório da USP identificou três principais fontes de ameaças e agressões contra jornalistas nas anos 2000: policiais, políticos detentores de cargos eletivos e o crime organizado.
Foram identificados na década 219 casos de abusos, que incluem agressão, ameaça e intimidação, homicídio, impedimento da atividade jornalística, lesão corporal em cobertura de risco, lesão corporal grave, sequestro e tortura.
A maioria dos autores dos abusos foram políticos eleitos e funcionários públicos dos três poderes (37% dos casos) e policiais (35%). As ocorrências mais comuns foram o impedimento da atividade jornalistica (37%), ameaças e intimidações (21%) e agressões (17%).
Os homicídios - 15 ao total - representam quase 7% dos casos.
Geograficamente, a maior parte dos abusos se concentrou na região Sudeste (34% dos casos), seguida pelo Nordeste do país (22%).
"Ainda temos um longo caminho a percorrer em termos de respeito por parte dos agentes do Estado brasileiro à liberdade de imprensa", diz o relatório.
Cooperação internacional
Apenas 5% dos casos de abusos de direitos humanos ocorridos no Brasil e levados à Comissão Interamericana de Direitos Humanos foram solucionados de forma amistosa, segundo o relatório.
O órgão pertence a OEA e tem a função de investigar e emitir pareceres sobre casos específicos de abusos de direitos humanos ocorridos em seus países-membros.
Os pesquisadores da USP analisaram 66 casos de supostos abusos de direitos humanos cometidos no Brasil e levados à Comissão entre os anos de 1999 e 2009. Em 20 deles (30%) o Brasil foi formalmente responsabilizado por abusos e em três houve um acordo amistoso para resolver a situação.
Segundo o relatório, a maioria dos casos levados ao órgão no período (34) ainda estão pendentes de decisão e nove não foram admitidos.
O estudo apontou que a maioria das denúncias levadas à Comissão se referem a abusos de violência cometidos por policiais (15), à questão agrária (13) e a violações dos direitos das crianças e dos adolescentes (10).
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... esta.shtml
Da BBC Brasil, Atualizado 19 de dezembro, 2012 - 09:00 (Brasília) 11:00 GMT
O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.
Algumas das constatações do documento são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões Norte e Nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
O 5º Relatório Nacional Sobre os Direitos Humanos no Brasil também faz uma análise sobre casos de abusos cometidos no país e levados ao conhecimento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ele revela que apenas 5% desses casos acabaram em solução amistosa.
A socióloga Mariana Possas, coordenadora do relatório, afirmou à BBC Brasil que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores foram a inexistência ou não divulgação de dados e informações oficiais sobre temas relacionados a abusos de direitos humanos.
Segundo ela, esse problema não é causado apenas por falta de ação dos governos, mas por uma cultura nacional que não priorizaria a obtenção e armazenamento de informações sobre o setor.
Alguns dos principais pontos levantados pelo relatório:
Superlotação carcerária
De acordo com o relatório, "o sistema prisional brasileiro continuou a ser, na década de 2000, um setor público dramaticamente atravessado por severas violações de direitos humanos". Uma das principais delas seria o deficit de vagas no sistema prisional.
Atualmente, o Brasil é o quarto país com o maior número de presos do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Rússia.
Segundo o documento, embora o crescimento da população carcerária tenha sido uma tendência mundial nas últimas décadas, o ritmo apresentado pelo Brasil foi "frenético e assustador". O país registrou um aumento de 112% no número de detentos, de 233 mil no ano de 2001 para 496 mil em 2010.
Essa elevação colocou o Brasil no primeiro lugar de um ranking que leva em conta 15 países. Logo abaixo ficaram a França, com 43% de aumento e a Itália, com 23%. Os Estados Unidos ficaram em 11º lugar, com 15% de aumento na década.
Porém, o ranking de países não levou em conta a China e a Rússia.
O crescimento acelerado da população carcerária, segundo o relatório, teria tido efeitos negativos na "garantia de condições básicas de detenção e de respeito aos direitos das pessoas presas".
O deficit de vagas no sistema em 2000, segundo os pesquisadores, era de quase 70 mil. Em 2010, ele subiu para quase 198 mil vagas.
Homicídios
Analisando dados do Ministério da Saúde, os pesquisadores da USP constataram que a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes no país aumentou 1,6% entre os 2000 e 2009. Contudo, a distribuição desses crimes pelos Estados é desigual.
A maior variação ocorreu nas regiões Norte e Nordeste, que registraram elevações de 82% e 72% respectivamente. No norte, a taxa passou de 18,5 casos por 100 mil habitantes em 2000 para 33,8 em 2009. No Nordeste, a variação foi de 19,4 para 33,5.
Na região Sul, a elevação da taxa foi de 57% e no Centro-Oeste 10%.
De todas as regiões do Brasil, a única que registrou queda no período foi a Sudeste (-40%). O número de casos por 100 mil habitantes caiu de 36,6 para 21,8.
Em 2000, os Estados com as maiores taxas de homicídios eram Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nove anos depois, as três primeiras posições do ranking eram de Alagoas, Espírito Santo e Pernambuco.
Discriminação racial
O estudo analisou os casos de pessoas mortas em homicídios registrados pelo Ministério da Saúde segundo a classificação racial das vítimas. Ele constatou que negros e pardos não só são as maiores vítimas dos crimes como o número de assassinatos praticados contra eles registrou tendência de alta durante toda a década.
No ano 2000, os pardos e negros representavam 52% do total de vítimas de homicídio no país - cerca de 23,5 mil casos. Essa porcentagem foi subindo gradualmente ao longo da década até chegar a 65% em 2009, quando quase 34 mil casos foram registrados.
Já os assassinatos praticados contra brancos somavam 39% das ocorrências no ano 2000 (17,8 mil). Eles começaram a cair em 2003 (37%) e chegaram a 29% em 2009 (15 mil).
Embora quase irrelevante percentualmente, o número nominal de assassinatos praticados contra indígenas também se elevou. Foram 102 mortes no ano 2000 contra 136 em 2009.
Liberdade de imprensa
O relatório da USP identificou três principais fontes de ameaças e agressões contra jornalistas nas anos 2000: policiais, políticos detentores de cargos eletivos e o crime organizado.
Foram identificados na década 219 casos de abusos, que incluem agressão, ameaça e intimidação, homicídio, impedimento da atividade jornalística, lesão corporal em cobertura de risco, lesão corporal grave, sequestro e tortura.
A maioria dos autores dos abusos foram políticos eleitos e funcionários públicos dos três poderes (37% dos casos) e policiais (35%). As ocorrências mais comuns foram o impedimento da atividade jornalistica (37%), ameaças e intimidações (21%) e agressões (17%).
Os homicídios - 15 ao total - representam quase 7% dos casos.
Geograficamente, a maior parte dos abusos se concentrou na região Sudeste (34% dos casos), seguida pelo Nordeste do país (22%).
"Ainda temos um longo caminho a percorrer em termos de respeito por parte dos agentes do Estado brasileiro à liberdade de imprensa", diz o relatório.
Cooperação internacional
Apenas 5% dos casos de abusos de direitos humanos ocorridos no Brasil e levados à Comissão Interamericana de Direitos Humanos foram solucionados de forma amistosa, segundo o relatório.
O órgão pertence a OEA e tem a função de investigar e emitir pareceres sobre casos específicos de abusos de direitos humanos ocorridos em seus países-membros.
Os pesquisadores da USP analisaram 66 casos de supostos abusos de direitos humanos cometidos no Brasil e levados à Comissão entre os anos de 1999 e 2009. Em 20 deles (30%) o Brasil foi formalmente responsabilizado por abusos e em três houve um acordo amistoso para resolver a situação.
Segundo o relatório, a maioria dos casos levados ao órgão no período (34) ainda estão pendentes de decisão e nove não foram admitidos.
O estudo apontou que a maioria das denúncias levadas à Comissão se referem a abusos de violência cometidos por policiais (15), à questão agrária (13) e a violações dos direitos das crianças e dos adolescentes (10).
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... esta.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Operações Policiais e Militares
Video do momento da explosão na sede do Tigre da policia alagoana!
Fonte: G1
http://g1.globo.com/al/alagoas/videos/v ... e/2305867/
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Re: Operações Policiais e Militares
Gostaria muito de começar a ver cenas como esta, aqui no Brasil!!!
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Re: Operações Policiais e Militares
Matéria sobra cobrança de propina por policiais em SP é censurada
Fonte: Fantástico-Rede Globo/G1
http://g1.globo.com/fantastico/videos/t ... a/2309683/
Editado pela última vez por Rodrigoiano em Dom Dez 30, 2012 10:25 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Operações Policiais e Militares
Vamos acompanhar! Na torcida! Não seria melhor criar um tópico próprio?Paisano escreveu:Última atualização em 18/12/2012, às 18h29
Internado
O inspetor Hermes Antônio Barcelos continua internado em estado regular no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital de Emergência, em Resende, após ter sido atingido durante o tiroteio ocorrido na unidade policial.
Fonte: http://diariodovale.uol.com.br/noticias ... z2FEEMgzp9
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Acho que o Fantástico tinha de ter agido de forma mais contundente nessa nota e ter chamado a decisão do juiz de medida ditatorial e atentado contra a liberdade de imprensa.Rodrigoiano escreveu:
Matéria sobra cobrança de propina por policiais em SP é censurada
Fonte: Fantástico-Rede Globo/G1
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Re: Operações Policiais e Militares
Tomara que as polícias gaúchas achem rapidamente quem fez essa covardia com esta senhora e a justiça seja feita.
====================
SBT Brasil
Idosa de 100 anos é espancada por invasor no Rio Grande do Sul
publicado em 27/12/2012 às 20:10
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... o-Sul.html
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SBT Brasil
Idosa de 100 anos é espancada por invasor no Rio Grande do Sul
publicado em 27/12/2012 às 20:10
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... o-Sul.html
- wagnerm25
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Re: Operações Policiais e Militares
Estou na dúvida se me atiro no chão rolando de rir ou rolando de chorar.
No Estado mais violento, Cardozo compara números de AL à Suíça
http://noticias.terra.com.br/brasil/pol ... aRCRD.html
No Estado mais violento, Cardozo compara números de AL à Suíça
http://noticias.terra.com.br/brasil/pol ... aRCRD.html
- Brasileiro
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Re: Operações Policiais e Militares
Olha, a situação lá é alarmante, assustadora. Chega ser um pecado o cara falar em "números suíços". É homicídio atrás de homicídio, até mesmo culturalmente. Meu irmão que mora lá disse que é difícil alguém que não conheça, ou que pelo menos não conheça alguém que conheça ou saiba, de algum pistoleiro.wagnerm25 escreveu:Estou na dúvida se me atiro no chão rolando de rir ou rolando de chorar.
No Estado mais violento, Cardozo compara números de AL à Suíça
http://noticias.terra.com.br/brasil/pol ... aRCRD.html
MAS, porém, contudo, todavia. Parece que algum trabalho vem sim sendo feito e alcançando alguns resultados. Não é a primeira vez que ouço falar em queda no número de mortes e um alto (até mesmo exemplar, considerando a média nacional) percentual de esclarecimento dos homicídios. Há um programa piloto ali sendo feito, junto às polícias e à justiça e que poderá ser ampliado. De repente...
abraços]
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Re: Operações Policiais e Militares
Sim, e essa "justiça" será uma pena irrisória, com direito à saída do dia das mães, do dia dos pais, do dia dos avós, do dia dos papagaios sem asas.Rodrigoiano escreveu:Tomara que as polícias gaúchas achem rapidamente quem fez essa covardia com esta senhora e a justiça seja feita.
Depois, uma progressãozinha de pena, bem levinha. E, então, o elemento estará na rua. E a "justiça" terá sido feita.
E, olha, nem estou pensando na hipótese de que a besta animalesca seja um menor de idade, digo, uma "pobre criança vitimizada'. Porque, aí é que a "justiça" será mesmo de rir.
Por falar nisso, acabei de ficar sabendo que Guilherme de Pádua, que matou com mais de doze golpes de tesoura, a atriz Daniela Perez, vinte anos atrás, deu uma entrevista na Rede Record. E que, supostamente, teria recebido um cachê de dezoito mil reais para isso.
Se for verdade, vou perder minha fé na integridade ética e moral dos evangélicos brasileiros: uma emissora evangélica que permite que um assassino tenha lucro, falando do seu assasssinato, é o máximo da imoralidade.
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Re: Operações Policiais e Militares
Clermont, em se tratando do entrevistado eu aposto que DE GRAÇA é que não foi...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu não vejo a hora de ser chamado em um concurso que passei, cuja remuneração nem é boa, mas pelo menos deixo de atuar na defesa na área criminal como dativo na JF, cujos honorários são baixos também. Faço tudo dentro do direito, da lei, para absolver. Há casos de abusos do MPF e de sentenças injustas. Mas também há casos que dá uma certa raiva. Ainda bem que são raríssimos os casos de homicídios de competência federal, estupros etc, que nunca vi no período que lá estou. Mas vendo esses casos de repercussão, de penas baixas, vendo o Cachoeira se casando e beijando o pé da noiva etc dá uma certa frustração. Precisamos cobrar a mudança nas leis. Todo mundo tem direito a defesa e a presunção de inocência tem assento constitucional. Mas precisa haver penas mais severas, menos recursos, para evitar a prescrição e fazer a punição, quando for justa, ter efetividade.Clermont escreveu:Sim, e essa "justiça" será uma pena irrisória, com direito à saída do dia das mães, do dia dos pais, do dia dos avós, do dia dos papagaios sem asas.Rodrigoiano escreveu:Tomara que as polícias gaúchas achem rapidamente quem fez essa covardia com esta senhora e a justiça seja feita.
Depois, uma progressãozinha de pena, bem levinha. E, então, o elemento estará na rua. E a "justiça" terá sido feita.
E, olha, nem estou pensando na hipótese de que a besta animalesca seja um menor de idade, digo, uma "pobre criança vitimizada'. Porque, aí é que a "justiça" será mesmo de rir.
Por falar nisso, acabei de ficar sabendo que Guilherme de Pádua, que matou com mais de doze golpes de tesoura, a atriz Daniela Perez, vinte anos atrás, deu uma entrevista na Rede Record. E que, supostamente, teria recebido um cachê de dezoito mil reais para isso.
Se for verdade, vou perder minha fé na integridade ética e moral dos evangélicos brasileiros: uma emissora evangélica que permite que um assassino tenha lucro, falando do seu assasssinato, é o máximo da imoralidade.
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Re: Operações Policiais e Militares
O cara tem que ter muito estômago para ser Advogado criminalista. Eu vomitaria menos se fosse médico legista. Defender um estuprador de crianças não é para mim.