Os navios menores e que operam mais próximos ao litoral podem também ter uma estrutura de equipamentos/tripulação muito mais simples e enxuta, já que não precisam se manter operacionais longe de casa por muito tempo, tendo a possibilidade de estar frequentemente no porto fazendo manutenção e atualizações. Em navios maiores, com capacidade de operar mais distantes e por mais tempo, esta dependência maior das instalações em terra não é aceitável, e isso implica em maior quantidade de equipamentos e de tripulantes à bordo (para poder realizar no mar a manutenção do que for possível e possuir redundância nos sistemas em que não for possível).Brasileiro escreveu:Não seria nada mal se contássemos exclusivamente com navios de maior porte, seria o ideal mesmo. Mas, pensando na nossa condição de Brasil, acho certo que a MB tenha pensado nisso e esteja criando navios menores, mais baratos, mas com armamentos e sensores a altura das fragatas maiores. Distancia do ideal, em termos de combate, mas compensa uma possível baixa quantidade dos navios de maior porte.
abraços]
Tudo isso aumenta bastante tanto os custos de aquisição quanto de operação dos navios de longo curso, sem que isso traga vantagens importantes para as missões em águas marrons. Os navios menores permitem por isso economizar recursos e manter UM MAIOR NÚMERO de unidades totais disponíveis, aspecto importante para países que tem que proteger um litoral tão extenso como o nosso. Uma frota composta apenas de navios maiores seria necessariamente menor e mais cara de manter, sem que tivéssemos ganhos significativos com isso uma vez que um bom número de unidades sempre ficará em nossas águas para garantir nossa proteção.
Leandro G. Card