Luís Henrique escreveu:Falando sério agora.
Se em vez de 36 caças, se fossemos compras os 120 pretendidos pela FAB, mais os 48 pretendidos pela marinha.
A opção pelo Gripen E poderia ser interessante.
O atual número de 62 à 82 caças (22 para Suíça e os demais para a Suécia) seriam ampliados para até 250 caças.
Teríamos demanda para conseguir NACIONALIZAR muitas coisas e também reduzir o custo de produção.
A cartada final dos suecos seria uma oferta incluindo a nacionalização de ítens, como o motor, radar, sistema de contra-medidas, etc.
Talvez com 250 unidades INICIAIS (pois se for nacionalizado e conseguirmos oferecê-lo por um preço competitivo, este Grifo teria tudo para vender BEM na América Latina, na África e até em outros mercados como o Oriente Médio e Ásia) e talvez com esta encomenda poderíamos conseguir a nacionalização de ítens importantes e sensíveis como os citados.
Levando em conta que na época foi divulgado que o SH custava U$ 55 mi e o Gripen E custaria U$ 50 mi, fica difícil para o caça sueco ter grande sucesso no mercado mundial.
Teria que custar uns U$ 40 mi, no máximo. E motor binacional (sueco-brasileiro) e demais sistemas idem. Ai poderia ser vendido para quase qualquer país no mundo, SEM PRESSÃO americana.
Ai sim o Gripen E seria a oferta irrecusável.
Pois é,
O problema é convencer alguém de tirar o F414 e colocar algo 'sueco brasileiro' já que ambos países carecem de produtos próprios nessa área.
Desde quase sempre os suecos adaptam motores americanos para as suas necessidades, o que honestamente eles estão mais do que corretos.
Além disso muita gente não gosta de admitir, mas o Gripen E/F ainda tem algumas provas de fogo pela frente... voar com um outro motor, em uma fuselagem maior, resolver eventuais problemas de ajuste de FBW, voar com um radar novo, provar que o radar que ainda está em desenvolvimento é tão eficiente na aeronave pronta como diz o papel, etc etc etc...
Para o marketing é fácil, mas na realidade a coisa nunca é fácil assim.
Outro problema é um mercado enorme em potencial para os F-16 de segunda-mão a preço de banana quando os F-35 entrarem em serviço além dos J-10 da vida para quem não quer 'made in USA' o que já torna a vida do Gripen C/D ultra díficil, imagina a do E/F?
A LM não vai dar mole podendo continuar captalizando com o legado do F-16...
Podem anotar isso.
[]s
CB_Lima