Pensar por este lado e estamos fritos, não precisamos investir em mais nada. Até mesmo o desenvolvimento do KC-390 nos põe diante de um mercado que já tem soluções semelhantes, bastaria comprar!knigh7 escreveu:Paisano escreveu:Podem anotar: Tudo está caminhando para que o resultado final do FX-2 seja uma decisão no sentido de projetar e construir, via EMBRAER, um "Super AMX".
SE caminhar para isso, seria um erro.
Que características teria esse caça nacional?
-provavelmente seria monomotor, por causa do custo de operação mais baixo;
-esse motor seria americano: a FAB tem tradição e quase 80% dos motores são dessa origem;
-esse caça seria menos "fresco", relativamente fácil de ser operado em locais de com apoio restrito;
-não poderia ser um caça "pesado", por ser monoturbina;
-obviamente, tentaria conciliar essas características citadas com o desempenho de um caça de 4,5 geração e com o território nacional;
-a indústria nacional teria boa parcela de participação (seria o candidato da indústria);
-teria sistemas de diversas procedências ocidentais, como é o caso das outras aeronavess militares produzidas aqui;
-o radar, AESA, certamente seria da Selex, derivado de um modelo já pronto. É de uma empresa ociental, a FAB já tem experiência de trabalho de desenvolvimento com eles com o desenvolvimento do radar Grifo dos F-5M. Se fosse a Thales? Só iria encarecer o projeto.
Seria como um GripenNG.
Nós iríamos gastar anos de desenvolvimento, sem forças aéreas parceiras confiáveis (quem mais poderia ser além de alguns pouquíssimos países da América do Sul?), sem previsibilidade orcamentária (com seus eternos contingenciamentos), com pouco dinheiro (projetar uma aeronave de superioridade aérea é bem mais complexo que um cargueiro).
Para ter um resultado de um dos candidatos da Short List.
Mas entendo o que você diz quanto à falta de perspectiva de colocar este jato no mercado. A possibilidade mais palpável para evitar isto é entrar junto a outro desenvolvedor, como a Coréia do Sul, Índia, Turquia mais alguma potência, como os EUA. A esta potência poderia interessar uma versão biposta e simplificada deste caça, para treinamento.
Há alguns anos a FAB namorou o KAI T-50, para que desenvolvesse um F-50, baseado nele.
Sou favorável a algo assim, mas mais sofisticado, com sistemas voltados ao combate e acompanhado, em menores quantidades, por um caça pesado, como o F/A-18. Melhor ainda, se utilizar o motor deste último, como o T-50 utiliza.
abraços]