Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu acho que é muito utópico achar que cada usuário terá seu vazinho de cannabis e será feliz. A liberação irá aumentar o tráfico e incentivar novos traficantes, pois mesmo liberado, duvido que muitas famílias permitirão ter plantações em casa. E com as fronteiras gigantes que temos e os 3 maiores produtores de cocaína do mundo como vizinhos e um outro que também é grande entreposto e agora mais um liberal ao sul, achar que não aumentará o tráfico e da maconha muitos não queiram migrar para outras coisas mais fortes acho pouco crível!
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Re: Operações Policiais e Militares
Lamentável pelas vítimas, sobretudo pelas crianças. Os EUA vão ter que discutir o assunto. Por mais que idolatrem armas, não aceitarão eternamente a sucessão de massacres. Não foi (acho) o caso de Connecticut, mas espero também que a proximidade do suposto fim de mundo maia, em 21 ou 23 de dezembro não encoraje loucos a sairem cometendo atrocidades mundo afora.italo clay escreveu:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/ ... s-eua.html
Atirador mata 26 e morre em escola infantil em Connecticut, nos EUA
Tiroteio matou 20 crianças e 6 adultos, além do atirador, em Newtown.
Ele matou a mãe, que é professora no local; morte é investigada em Jersey.
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Re: Operações Policiais e Militares
SBT Brasil
Cela para militares tem TV, ar condicionado e DVD no Rio
publicado em 14/12/2012 às 20:36
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... o-Rio.html
Cela para militares tem TV, ar condicionado e DVD no Rio
publicado em 14/12/2012 às 20:36
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... o-Rio.html
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Re: Operações Policiais e Militares
SBT Brasil
Jovens desistem de entrar na PM por medo de ataques de criminosos
publicado em 14/12/2012 às 21:55
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... nosos.html
Jovens desistem de entrar na PM por medo de ataques de criminosos
publicado em 14/12/2012 às 21:55
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... nosos.html
- Matheus
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Re: Operações Policiais e Militares
Mas isso é óbvio, quem vai se arriscar tanto por causa de pouco dinheiro num estado falido (não financeiramente), só mesmo quem gosta muito ou não tem opção.Rodrigoiano escreveu:SBT Brasil
Jovens desistem de entrar na PM por medo de ataques de criminosos
publicado em 14/12/2012 às 21:55
http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... nosos.html
- wagnerm25
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu sou a favor do cidadão poder comprar uma arma. Eu não sou a favor nem acho justificável o sujeito poder comprar meia dúzia de pistolas, fuzis de assalto e munição infinita.Rodrigoiano escreveu:Lamentável pelas vítimas, sobretudo pelas crianças. Os EUA vão ter que discutir o assunto. Por mais que idolatrem armas, não aceitarão eternamente a sucessão de massacres. Não foi (acho) o caso de Connecticut, mas espero também que a proximidade do suposto fim de mundo maia, em 21 ou 23 de dezembro não encoraje loucos a sairem cometendo atrocidades mundo afora.italo clay escreveu:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/ ... s-eua.html
Atirador mata 26 e morre em escola infantil em Connecticut, nos EUA
Tiroteio matou 20 crianças e 6 adultos, além do atirador, em Newtown.
Ele matou a mãe, que é professora no local; morte é investigada em Jersey.
Para quê alguém precisa de mais de uma pistola? Colecionador? Que vá colecionar selos.
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Re: Operações Policiais e Militares
A única "interface" que existe entre maconha e cocaína é o traficante. É ele quem pode dizer ao usuário "olha, hoje tem pó do bom, não quer dar uma olhada?". Legalizar a canabis vai cortar esta ligação.Rodrigoiano escreveu:Eu acho que é muito utópico achar que cada usuário terá seu vazinho de cannabis e será feliz. A liberação irá aumentar o tráfico e incentivar novos traficantes, pois mesmo liberado, duvido que muitas famílias permitirão ter plantações em casa. E com as fronteiras gigantes que temos e os 3 maiores produtores de cocaína do mundo como vizinhos e um outro que também é grande entreposto e agora mais um liberal ao sul, achar que não aumentará o tráfico e da maconha muitos não queiram migrar para outras coisas mais fortes acho pouco crível!
Se hoje há o risco de se comprar maconha com crack no meio, este sim nem precisa falar, num mercado legal não existe isso. Onde eu disse que cada pessoa será obrigada a plantar isso em casa? Se não pode plantar, pode comprar, legalmente, a um preço compatível, com qualidade assegurada.
Essa tese da "migração" é uma furada. Como eu disse, a única ligação entre maconha e outras drogas é o traficante, e se você não mais tem contato com ele, é menos provável que seja provocado a experimentar outras coisas. Inclusive, há pesquisas indicando que a maconha pode ser uma porta de saída para o crack, com casos bem sucedidos:
"Sob a coordenação do psiquiatra Dartiu Xavier, o grupo foi tratado com maconha. Daquele total, 68% trocou o crack pela maconha. Ao final de três anos, todos os que fizeram a troca não usavam mais qualquer droga (nem o crack, nem a maconha)"
É só procurar que você acha facilmente mais coisas. Isso não é 'achar' nem nada, são fatos!
Outro fato: Ao longo de 20 anos, em Portugal e Holanda (que há mais flexibilidade quanto ao uso, mas NÃO legalizaram) tiveram QUEDA no consumo.
abraços]
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Re: Operações Policiais e Militares
Nãó é uma furada não Brasileiro é apenas opinião diferente. E ninguém que hoje é viciado em crack ou cocaína começou com estes. Isto sim é fato. Pode perguntar em qualquer clínica de recuperação ou para qualquer especialista no assunto. A maconha é a porta de entrada. Obviamente que não estou dizendo que todos que a usam migrarão para outras. Mas os que usam outras lá atrás, seguramente começaram com o baseado.
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Re: Operações Policiais e Militares
Mas isto não constitui necessariamente uma relação de causa/efeito.Rodrigoiano escreveu:Nãó é uma furada não Brasileiro é apenas opinião diferente. E ninguém que hoje é viciado em crack ou cocaína começou com estes. Isto sim é fato. Pode perguntar em qualquer clínica de recuperação ou para qualquer especialista no assunto. A maconha é a porta de entrada. Obviamente que não estou dizendo que todos que a usam migrarão para outras. Mas os que usam outras lá atrás, seguramente começaram com o baseado.
De forma idêntica, antes de experimentar seu primeiro baseado, o usuário em geral já tinha feito uso de álcool por algum tempo, todavia não é certo dizer que ao passar a consumir álcool você se torna um maconheiro em potencial. Algumas pessoas de fato fazem esta escalada, mas isto está longe de ser um caminho obrigatório.
Aliás, hoje em dia uma parcela cada vez maior de jovens tem caído no crack diretamente, assim, sem ter experimentado nada antes.
Me lembro, é só procurar que você acha por aí, de uma passagem muito irônica em que um policial federal "comemorava" o crack como sendo o resultado do 'sucesso' na repressão à cocaína, forçando o tráfico a criar uma outra alternativa. Fica aí evidente de que o objetivo principal é tentar acabar com as drogas, sem olhar para os lados, não tornar a sociedade mais saudável, conseguiram exatamente o contrário, um problema pior ainda!
Obviamente criar esta sociedade saudável não pode concorrer com fazer vista grossa a abusos, mas tentar eliminar algo que acompanha a humanidade desde a origem de uma vez, por decreto, como eu disse lá atrás, eu compararia com tratar de uma verminose bebendo água sanitária, indo para o ácido sulfúrico no fracasso da primeira. É isso o que eu observo.
abraços]
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Re: Operações Policiais e Militares
Brasileiro, esse seu argumento tem até fundamento e é o argumento utilizado pelo movimento que defende a descriminalização da maconha. O problema é que o uso regular da maconha, como todas as outras drogas (incluindo alcool e tabaco), faz com que o organismo do usuário crie a chamada resistência ao princípio ativo da droga (no caso da maconha o Tetrahidrocanabinol, ou simplesmente THC). Com isso a quantidade da substância para satisfazer o vício do usuário terá que ser cada vez maior, chegando ao ponto do usuário não conseguir mais se satisfazer com a substância que vinha sendo consumida até então, e a maconha é a droga que se observa mais este problema, bem mais que o álcool e o tabaco, por isso que dizem que a maconha é a porta de entrada das drogas mais fortes.Brasileiro escreveu:A única "interface" que existe entre maconha e cocaína é o traficante. É ele quem pode dizer ao usuário "olha, hoje tem pó do bom, não quer dar uma olhada?". Legalizar a canabis vai cortar esta ligação.Rodrigoiano escreveu:Eu acho que é muito utópico achar que cada usuário terá seu vazinho de cannabis e será feliz. A liberação irá aumentar o tráfico e incentivar novos traficantes, pois mesmo liberado, duvido que muitas famílias permitirão ter plantações em casa. E com as fronteiras gigantes que temos e os 3 maiores produtores de cocaína do mundo como vizinhos e um outro que também é grande entreposto e agora mais um liberal ao sul, achar que não aumentará o tráfico e da maconha muitos não queiram migrar para outras coisas mais fortes acho pouco crível!
Se hoje há o risco de se comprar maconha com crack no meio, este sim nem precisa falar, num mercado legal não existe isso. Onde eu disse que cada pessoa será obrigada a plantar isso em casa? Se não pode plantar, pode comprar, legalmente, a um preço compatível, com qualidade assegurada.
Essa tese da "migração" é uma furada. Como eu disse, a única ligação entre maconha e outras drogas é o traficante, e se você não mais tem contato com ele, é menos provável que seja provocado a experimentar outras coisas. Inclusive, há pesquisas indicando que a maconha pode ser uma porta de saída para o crack, com casos bem sucedidos:
"Sob a coordenação do psiquiatra Dartiu Xavier, o grupo foi tratado com maconha. Daquele total, 68% trocou o crack pela maconha. Ao final de três anos, todos os que fizeram a troca não usavam mais qualquer droga (nem o crack, nem a maconha)"
É só procurar que você acha facilmente mais coisas. Isso não é 'achar' nem nada, são fatos!
Outro fato: Ao longo de 20 anos, em Portugal e Holanda (que há mais flexibilidade quanto ao uso, mas NÃO legalizaram) tiveram QUEDA no consumo.
abraços]
Um exemplo do que estou falando é que, a maioria das pessoas que consomem álcool com grande frequência, também são fumantes, nem que seja eventuais. Chega um ponto que determinadas bebidas com teor alcoólico não muito alto (como a cerveja), tem seus efeitos estacionado num determinado nível, independente da quantidade de bebida ingerida (o cara pode virar o dia bebendo que o nível de embriaguez dele estaciona) e uma solução para potencializar o efeito do álcool é o consumo de cigarros (tabaco).
Se você fizer uma pesquisa verá que praticamente nenhum usuário de maconha para na maconha, pois chega um ponto que o THC já não vai satisfazer o usuário, e foi por isso que já vem crescendo o consumo de um tipo de maconha com efeitos potencializados chamada de SKANK. Geralmente é um produto bem mais caro e que também provoca resistência no organismo humano, por utilizar o mesmo princípio ativo da maconha normal (THC).
Independente da maconha ser legalizada ou não, os seus usuários tenderão a procurar as drogas mais fortes, como a cocaína e o crack.
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- Brasileiro
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Re: Operações Policiais e Militares
Caro henriquejr, todo mundo sabe que qualquer droga, se tomada de forma abusiva, em grande quantidade, vai fazer mal. São drogas!
O que explica o alcoolismo então, senão a própria necessidade de se consumir mais e mais, até que a quantidade de álcool necessária se torne tão grande a ponto de te deixar caído, baqueado? Isso define a dependência, e é igual também para a maconha quando a dependência existe.
Discordamos quando você diz que o usuário de maconha, querendo amplificar seus efeitos, vai correr atrás de outras drogas necessariamente. Sabe-se que maconha é calmante, relaxativa, aumenta o apetite, diferente da cocaína por exemplo, que acelera, causa ansiedade, depressão. São coisas diferentes.
As quantidades de maconha necessárias para se atingir um efeito são sempre pequenas se comparadas às quantidades de álcool necessárias para se ficar embriagado. Diferentemente deste, as substâncias da maconha que causam o efeito não são estranhas ao organismo, que produz naturalmente análogos dentro do cérebro.
Cada pessoa busca uma droga em específico por causa de tais efeitos particulares, não por simplesmente querer ficar doidão por um efeito genérico.
O cara que usa maconha, quer ficar sossegadão lá na dele, relaxado, despreocupado, amolecido. Já o que usa cocaína, por exemplo, muita gente usa para jornadas longas de trabalhos ou de noitadas, acordado, ligadão, sem fome. Daí o 'sucesso' do crack, não precisa gastar dinheiro com comida.
Quando você diz que praticamente nenhum usuário para na maconha, não é verdade. Consultando as estatísticas, verá que de todos eles, dependentes mesmo são cerca de 9%, para os outros, consomem, mas tanto faz ter ou não. Isso é bem menor do que o álcool, cuja dependência atinge uns 15%. Não sou eu quem estou inventando isto.
Ela é a droga ilícita mais consumida no país, e se isto fosse verdade, o contingente de usuários de drogas mais pesadas já seria superior, mas não é. As pessoas que usam maconha em geral ficam mesmo onde estão, uma pequena parte vai para as outras depois, tendo experimentado antes da maconha, o álcool, não se constituindo uma cadeia de relações causa-efeito entre elas, talvez apenas pelo fato de ao estar em contato com o traficante há alguma facilidade em se achar outras, mas este fato advoga a favor da legalização da maconha.
abraços]
O que explica o alcoolismo então, senão a própria necessidade de se consumir mais e mais, até que a quantidade de álcool necessária se torne tão grande a ponto de te deixar caído, baqueado? Isso define a dependência, e é igual também para a maconha quando a dependência existe.
Discordamos quando você diz que o usuário de maconha, querendo amplificar seus efeitos, vai correr atrás de outras drogas necessariamente. Sabe-se que maconha é calmante, relaxativa, aumenta o apetite, diferente da cocaína por exemplo, que acelera, causa ansiedade, depressão. São coisas diferentes.
As quantidades de maconha necessárias para se atingir um efeito são sempre pequenas se comparadas às quantidades de álcool necessárias para se ficar embriagado. Diferentemente deste, as substâncias da maconha que causam o efeito não são estranhas ao organismo, que produz naturalmente análogos dentro do cérebro.
Cada pessoa busca uma droga em específico por causa de tais efeitos particulares, não por simplesmente querer ficar doidão por um efeito genérico.
O cara que usa maconha, quer ficar sossegadão lá na dele, relaxado, despreocupado, amolecido. Já o que usa cocaína, por exemplo, muita gente usa para jornadas longas de trabalhos ou de noitadas, acordado, ligadão, sem fome. Daí o 'sucesso' do crack, não precisa gastar dinheiro com comida.
Quando você diz que praticamente nenhum usuário para na maconha, não é verdade. Consultando as estatísticas, verá que de todos eles, dependentes mesmo são cerca de 9%, para os outros, consomem, mas tanto faz ter ou não. Isso é bem menor do que o álcool, cuja dependência atinge uns 15%. Não sou eu quem estou inventando isto.
Ela é a droga ilícita mais consumida no país, e se isto fosse verdade, o contingente de usuários de drogas mais pesadas já seria superior, mas não é. As pessoas que usam maconha em geral ficam mesmo onde estão, uma pequena parte vai para as outras depois, tendo experimentado antes da maconha, o álcool, não se constituindo uma cadeia de relações causa-efeito entre elas, talvez apenas pelo fato de ao estar em contato com o traficante há alguma facilidade em se achar outras, mas este fato advoga a favor da legalização da maconha.
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Re: Operações Policiais e Militares
Ladrões de banco jogam granada contra PMs
Atualizado: 16/12/2012 02:06 | Por estadao.com.br
A Polícia Militar prendeu 17 acusados de integrarem uma quadrilha especializada em assaltar caixas eletrônicos ontem em Sumaré, interior de São Paulo. Parte dos criminosos reagiu com tiros e uma granada. Pelo menos um policial e dois assaltantes foram baleados e encaminhados a um hospital. A PM apreendeu fuzis, espingardas, pistolas, coletes à prova de balas e dinheiro com o grupo.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... contra-pms
Atualizado: 16/12/2012 02:06 | Por estadao.com.br
A Polícia Militar prendeu 17 acusados de integrarem uma quadrilha especializada em assaltar caixas eletrônicos ontem em Sumaré, interior de São Paulo. Parte dos criminosos reagiu com tiros e uma granada. Pelo menos um policial e dois assaltantes foram baleados e encaminhados a um hospital. A PM apreendeu fuzis, espingardas, pistolas, coletes à prova de balas e dinheiro com o grupo.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... contra-pms
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu acho que esse assunto merece um tópico próprio.Brasileiro escreveu:Caro henriquejr, todo mundo sabe que qualquer droga, se tomada de forma abusiva, em grande quantidade, vai fazer mal. São drogas!
O que explica o alcoolismo então, senão a própria necessidade de se consumir mais e mais, até que a quantidade de álcool necessária se torne tão grande a ponto de te deixar caído, baqueado? Isso define a dependência, e é igual também para a maconha quando a dependência existe.
Discordamos quando você diz que o usuário de maconha, querendo amplificar seus efeitos, vai correr atrás de outras drogas necessariamente. Sabe-se que maconha é calmante, relaxativa, aumenta o apetite, diferente da cocaína por exemplo, que acelera, causa ansiedade, depressão. São coisas diferentes.
As quantidades de maconha necessárias para se atingir um efeito são sempre pequenas se comparadas às quantidades de álcool necessárias para se ficar embriagado. Diferentemente deste, as substâncias da maconha que causam o efeito não são estranhas ao organismo, que produz naturalmente análogos dentro do cérebro.
Cada pessoa busca uma droga em específico por causa de tais efeitos particulares, não por simplesmente querer ficar doidão por um efeito genérico.
O cara que usa maconha, quer ficar sossegadão lá na dele, relaxado, despreocupado, amolecido. Já o que usa cocaína, por exemplo, muita gente usa para jornadas longas de trabalhos ou de noitadas, acordado, ligadão, sem fome. Daí o 'sucesso' do crack, não precisa gastar dinheiro com comida.
Quando você diz que praticamente nenhum usuário para na maconha, não é verdade. Consultando as estatísticas, verá que de todos eles, dependentes mesmo são cerca de 9%, para os outros, consomem, mas tanto faz ter ou não. Isso é bem menor do que o álcool, cuja dependência atinge uns 15%. Não sou eu quem estou inventando isto.
Ela é a droga ilícita mais consumida no país, e se isto fosse verdade, o contingente de usuários de drogas mais pesadas já seria superior, mas não é. As pessoas que usam maconha em geral ficam mesmo onde estão, uma pequena parte vai para as outras depois, tendo experimentado antes da maconha, o álcool, não se constituindo uma cadeia de relações causa-efeito entre elas, talvez apenas pelo fato de ao estar em contato com o traficante há alguma facilidade em se achar outras, mas este fato advoga a favor da legalização da maconha.
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Muito interessante ler o debate.
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Re: Operações Policiais e Militares
Colega Rodrigoiano, eu tenho vários conhecidos que defendem a liberação da venda da maconha. Tudo bem, respeito. Só que nenhum desses defensores tem filhos. Interessante, não? Eu quero ver o sujeito defender essa posição tendo família e filhos e sabendo que esses também estarão sujeitos a contrair o vício com a liberação. Continuarão mantendo sua posição? Ou a velha pimenta no %#@ dos outros continua sendo pomada?Rodrigoiano escreveu:Nãó é uma furada não Brasileiro é apenas opinião diferente. E ninguém que hoje é viciado em crack ou cocaína começou com estes. Isto sim é fato. Pode perguntar em qualquer clínica de recuperação ou para qualquer especialista no assunto. A maconha é a porta de entrada. Obviamente que não estou dizendo que todos que a usam migrarão para outras. Mas os que usam outras lá atrás, seguramente começaram com o baseado.
Dá o que pensar ...
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Re: Operações Policiais e Militares
Bonitas palavras Wingate,Wingate escreveu:Colega Rodrigoiano, eu tenho vários conhecidos que defendem a liberação da venda da maconha. Tudo bem, respeito. Só que nenhum desses defensores tem filhos. Interessante, não? Eu quero ver o sujeito defender essa posição tendo família e filhos e sabendo que esses também estarão sujeitos a contrair o vício com a liberação. Continuarão mantendo sua posição? Ou a velha pimenta no %#@ dos outros continua sendo pomada?Rodrigoiano escreveu:Nãó é uma furada não Brasileiro é apenas opinião diferente. E ninguém que hoje é viciado em crack ou cocaína começou com estes. Isto sim é fato. Pode perguntar em qualquer clínica de recuperação ou para qualquer especialista no assunto. A maconha é a porta de entrada. Obviamente que não estou dizendo que todos que a usam migrarão para outras. Mas os que usam outras lá atrás, seguramente começaram com o baseado.
Dá o que pensar ...
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Seja aqui, ou nos EUA, onde acontece o paradoxo de haver gastos trilhonários, muito maiores do que os daqui, haver o maior número de pessoas presas por isso no mundo, mais do que sonharíamos em alcançar no "sucesso" na caça às drogas, há também o maior número de usuários, muito mais do que aqui, com a tal da impunidade e tudo mais. É sinal de boa saúde mental perceber que algo deu muito errado com essa guerra toda ao longo de décadas.
Já está bem documentado, cientificamente, baseado em estatísticas, para quem tiver disposição e coragem para enfrentar a verdade, que o poder viciante da maconha é muito menor do que o do álcool, cigarro e algumas outras drogas ilegais. Carecem dados concretos sobre mortes diretamente ligadas ao consumo da maconha em si. É difícil ler isto? Não tenho culpa se é assim! Não gosta de saber disso? Você gostar ou não, não vai tornar a maconha melhor ou pior!
Não tenho filhos mesmo. Quando tiver e eles estiverem crescidinhos, se a maconha ainda não estiver legalizada e eles, fora do meu alcance, decidirem usar, irão encontrar com facilidade, um pouco mais ou um pouco menos do que hoje, mas uma hora encontrarão. E aí, ninguém sabe o que estará contido naquela maconha nem suas propriedades, nem de onde veio, quem é que vendeu, se ofereceu ou empurrou algo a mais ou não, etc. No meu ponto de vista, é sinal de boa saúde mental considerar que isto não é nem um pouco bom, tomando como uma coisa plenamente possível de acontecer, falando de forma bem realista.
Pensando de uma forma menos individualista possível, a minha posição é a de que, se toda essa guerra, todas estas mortes, toda esta falta de segurança, ou parte considerável disso, decorre de um objetivo de se erradicar tais substâncias ou plantas, então não está valendo a pena, não valeu a pena. Se do "sucesso" dessa luta resultou o crack, como disse um agente da PF tempos atrás, como quem comemorava alguma coisa, que sucesso é este então? O que estamos conseguindo com isto afinal de contas?
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