TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Rússia vende helicópteros para a Petrobras por US$200 mi
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 15:02 BRST Imprimir [-] Texto [+]
MOSCOU, 14 Dez (Reuters) - A Rússia vai vender até 14 helicópteros para a Petrobras, segundo um acordo firmado nesta sexta-feira entre o presidente russo e a presidente Dilma Rousseff.
Outrora uma grande produtora do setor de aviaçao civil, a Rússia quer retomar sua presença nesse mercado, mais de 20 anos após o colapso da União Europeia aleijar sua indústria e seu desenvolvimento tecnológico.
A Atlas Táxi Areo espera que o primeiro dos helicópteros Kamov-62 seja entregue em 2015, sob um acordo com a estatal Russian Helicopters avaliado em 200 milhões de dólares, disse o à Reuters Waldomiro Silva, diretor da Petrobras.
"Nós somos a primeira empresa do mundo e receber esse novo helicóptero", disse Silva.
A Russian Helicopters, que disse em setembro que planejava uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no segundo trimestre de 2013, vai competir com fabricantes como Northrop Grumman, Finmeccanica, Boeing, a unidade Bell Helicopter da Textron e EADS.
No Brasil, o helicóptero será usado para transportar funcionários da Petrobras para plataformas costeiras, disse o presidente-executivo da Russian Helicopters, Dimitry Petrov, a jornalistas. Ele disse que a Atlas Táxi Aereo vai comprar sete helicópteros, com uma opção de comprar mais sete.
(Reportagem de Alexei Anischchuck)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 15:02 BRST Imprimir [-] Texto [+]
MOSCOU, 14 Dez (Reuters) - A Rússia vai vender até 14 helicópteros para a Petrobras, segundo um acordo firmado nesta sexta-feira entre o presidente russo e a presidente Dilma Rousseff.
Outrora uma grande produtora do setor de aviaçao civil, a Rússia quer retomar sua presença nesse mercado, mais de 20 anos após o colapso da União Europeia aleijar sua indústria e seu desenvolvimento tecnológico.
A Atlas Táxi Areo espera que o primeiro dos helicópteros Kamov-62 seja entregue em 2015, sob um acordo com a estatal Russian Helicopters avaliado em 200 milhões de dólares, disse o à Reuters Waldomiro Silva, diretor da Petrobras.
"Nós somos a primeira empresa do mundo e receber esse novo helicóptero", disse Silva.
A Russian Helicopters, que disse em setembro que planejava uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no segundo trimestre de 2013, vai competir com fabricantes como Northrop Grumman, Finmeccanica, Boeing, a unidade Bell Helicopter da Textron e EADS.
No Brasil, o helicóptero será usado para transportar funcionários da Petrobras para plataformas costeiras, disse o presidente-executivo da Russian Helicopters, Dimitry Petrov, a jornalistas. Ele disse que a Atlas Táxi Aereo vai comprar sete helicópteros, com uma opção de comprar mais sete.
(Reportagem de Alexei Anischchuck)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vão comprar muita coisa da Rússia para as FAs sim.
Vão vir com meia dúzia de traquitanas, para chegar aqui e reclamarem que não funciona, que está em russo e não há tradutores no Brasil, que vão devolver, etc.
Vão vir com meia dúzia de traquitanas, para chegar aqui e reclamarem que não funciona, que está em russo e não há tradutores no Brasil, que vão devolver, etc.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Bourne escreveu:Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.
A proposta do Gripen E/F era o mais próximo disso, mas foi solenemente ignorado.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O Gripen continua na luta, nao esta morto. Desde o inicio tenho sido um defensor do projeto, mesmo que ele tenha sido morto e enterrado em varias ocasioes pela companheirada do DB. Continuo acreditando que vai sair algo daqui.NovaTO escreveu:Bourne escreveu:Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.
A proposta do Gripen E/F era o mais próximo disso, mas foi solenemente ignorado.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enquanto o FX fica enrolando no Brasil....
acesso: http://www.aereo.jor.br/
FONTE: Flightglobal (Tradução e Adaptação Poder Aéreo)
Austrália quer mais Super Hornets
A Austrália enviou uma carta de solicitação (LOR – letter of request) à Agência de Cooperação de Segurança e Defesa dos EUA pedindo informações sobre custos e disponibilidades para uma possível compra de 24 Boeings F/A-18F Super Hornets adicionais.
De acordo com uma declaração conjunta do Ministro da Defesa australiano, Stephen Smith, e o Ministro de Material de Defesa, Jason Clare, a carta de solicitação é a última etapa em um processo de avaliação das opções de capacidade de combate aéreo da Austrália tendo em vista dos atrasos do Lockheed Martin F-35A Joint Strike Fighter e à baixa dos 71 F/A-18A/B Hornets da Real Força Aérea Australiana.
“O envio desta carta de solicitação não confirma que a Austrália irá comprar mais Super Hornets,” diz. “Ela está sendo enviada para que o Governo Australiano possa considerar todas as opções em 2013 com as informações sobre custos e disponibilidades mais recentes.”
O prazo para qualquer decisão indica que esta pode ser deixada para o novo governo, com eleições previstas para 2013.
Em Maio, Smith anunciou que estaria postergando a aquisição inicial dos 12 F-35As iniciais até 2014-2015 para redução de custos, acrescentando que iria lançar um plano de transição para avaliar opções que garantissem que não houvessem lacunas na capacidade de combate aéreo da RAAF.
A Austrália recebeu seus 24 Super Hornets entre Março de 2010 e Outubro de 2011, os quais foram adquiridos pelo governo anterior para cobrir a lacuna entre a baixa da frota de General Dynamics F-111 e a introdução do F-35A.
Em Agosto, Canberra se comprometeu a converter 12 de seus Super Hornets para a configuração de guerra eletrônica EA-18 Growler até o final de 2020.
acesso: http://www.aereo.jor.br/
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Eu ainda tinha uma esperança de vir uns 18 SU-27 tampões e entrarmos no PA/FA-50 como FX-3......
Sds Coloradas
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Prezados,
Estes presidentes todos têm algo em comum: vaidade e soberba. O que está chateando a Tia, sem sombra de dúvida, é o Pibinho. Ela não deve estar pensando em outra coisa. - O que fazer?
Vocês viram como a sugestão do The Economist mecheu com ela? Foi sintomático.
Hoje saiu na media que na AL o PIB do Brasil só vai ser maior que o Paraguai!
Então prezados, no momento tudo o que não cutuque o PIB para cima, para ela poderá ter uma prioridade mais baixa. Caças? Não! Já o Trem Bala....
1 abraço e bom fim de semana
Estes presidentes todos têm algo em comum: vaidade e soberba. O que está chateando a Tia, sem sombra de dúvida, é o Pibinho. Ela não deve estar pensando em outra coisa. - O que fazer?
Vocês viram como a sugestão do The Economist mecheu com ela? Foi sintomático.
Hoje saiu na media que na AL o PIB do Brasil só vai ser maior que o Paraguai!
Então prezados, no momento tudo o que não cutuque o PIB para cima, para ela poderá ter uma prioridade mais baixa. Caças? Não! Já o Trem Bala....
1 abraço e bom fim de semana
- FCarvalho
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Sim, até concordo consigo quanto a brasilidade do caça. No entanto, a problemática maior é que não temos hoje no Brasil, ao contrário dos programas do EB e MB, as condições industriais/tecnológicas em tal medida e potencialidade que possam chegar surtir os efeitos na macroeconomia desejados pela presidenta.Bourne escreveu:Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.
Não enquanto a FAB estiver raciocinando, quanto a sua organização de combate, como se estivessemos nos anos 40. E menos ainda se continuarmos a falar em um programa para a produção/aquisição na casa das dezenas, e não das centenas.
Dois gargalos enormes a resolver, e totalmente contraditórios. Um governo que não quer e/ou não admite investir em sua força aérea, por não julgar tal investimento útil a si e ao país, e uma força aérea que não consegue traduzir politicamente em números e potencialidades suas necessidades operacionais e tecnológicas.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pois é, concordo plenamente... não é só chegar e abanar a Embraer de fantoche e dizer... "olha eles precisam de empregos, e olha aqui encontrei até parceiria" ... é mudar a maneira de pensar de 1944 e realmente transformar a capacidade de combate da FAérea (ou criar uma real que honestamente nunca fomos muito bons nisso).FCarvalho escreveu:Sim, até concordo consigo quanto a brasilidade do caça. No entanto, a problemática maior é que não temos hoje no Brasil, ao contrário dos programas do EB e MB, as condições industriais/tecnológicas em tal medida e potencialidade que possam chegar surtir os efeitos na macroeconomia desejados pela presidenta.Bourne escreveu:Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.
Não enquanto a FAB estiver raciocinando, quanto a sua organização de combate, como se estivessemos nos anos 40. E menos ainda se continuarmos a falar em um programa para a produção/aquisição na casa das dezenas, e não das centenas.
Dois gargalos enormes a resolver, e totalmente contraditórios. Um governo que não quer e/ou não admite investir em sua força aérea, por não julgar tal investimento útil a si e ao país, e uma força aérea que não consegue traduzir politicamente em números e potencialidades suas necessidades operacionais e tecnológicas.
abs.
Ao contrário do que aconteceu no passado o Governo não é bobo e não vai topar nenhuma empreitada para ser emparedado a não ser que essa escolha seja do próprio governo.
E o tempo que esse programa está aí tomando o seu lugar no banquinho acho que ilustra isso.
Mas é claro... na pior das hipóteses escolhem um Tampax ( ) e garanto que muita gente vai ficar feliz "porque esse é o pensamento da Força..." Putz!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Paisano escreveu:Podem anotar: Tudo está caminhando para que o resultado final do FX-2 seja uma decisão no sentido de projetar e construir, via EMBRAER, um "Super AMX".
SE caminhar para isso, seria um erro.
Que características teria esse caça nacional?
-provavelmente seria monomotor, por causa do custo de operação mais baixo;
-esse motor seria americano: a FAB tem tradição e quase 80% dos motores são dessa origem;
-esse caça seria menos "fresco", relativamente fácil de ser operado em locais de com apoio restrito;
-não poderia ser um caça "pesado", por ser monoturbina;
-obviamente, tentaria conciliar essas características citadas com o desempenho de um caça de 4,5 geração e com o território nacional;
-a indústria nacional teria boa parcela de participação (seria o candidato da indústria);
-teria sistemas de diversas procedências ocidentais, como é o caso das outras aeronavess militares produzidas aqui;
-o radar, AESA, certamente seria da Selex, derivado de um modelo já pronto. É de uma empresa ociental, a FAB já tem experiência de trabalho de desenvolvimento com eles com o desenvolvimento do radar Grifo dos F-5M. Se fosse a Thales? Só iria encarecer o projeto.
Seria como um GripenNG.
Nós iríamos gastar anos de desenvolvimento, sem forças aéreas parceiras confiáveis (quem mais poderia ser além de alguns pouquíssimos países da América do Sul?), sem previsibilidade orcamentária (com seus eternos contingenciamentos), com pouco dinheiro (projetar uma aeronave de superioridade aérea é bem mais complexo que um cargueiro).
Para ter um resultado de um dos candidatos da Short List.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O Gripen NG poderia ter sido o Super AMX se o FX2 fosse decidido no prazo. Isso provavelmente explique a presença dele no short list.knigh7 escreveu:Paisano escreveu:Podem anotar: Tudo está caminhando para que o resultado final do FX-2 seja uma decisão no sentido de projetar e construir, via EMBRAER, um "Super AMX".
SE caminhar para isso, seria um erro.
Que características teria esse caça nacional?
-provavelmente seria monomotor, por causa do custo de operação mais baixo;
-esse motor seria americano: a FAB tem tradição e quase 80% dos motores são dessa origem;
-esse caça seria menos "fresco", relativamente fácil de ser operado em locais de com apoio restrito;
-não poderia ser um caça "pesado", por ser monoturbina;
-obviamente, tentaria conciliar essas características citadas com o desempenho de um caça de 4,5 geração e com o território nacional;
-a indústria nacional teria boa parcela de participação (seria o candidato da indústria);
-teria sistemas de diversas procedências ocidentais, como é o caso das outras aeronavess militares produzidas aqui;
-o radar, AESA, certamente seria da Selex, derivado de um modelo já pronto. É de uma empresa ociental, a FAB já tem experiência de trabalho de desenvolvimento com eles com o desenvolvimento do radar Grifo dos F-5M. Se fosse a Thales? Só iria encarecer o projeto.
Seria como um GripenNG.
Nós iríamos gastar anos de desenvolvimento, sem forças aéreas parceiras confiáveis (quem mais poderia ser além de alguns pouquíssimos países da América do Sul?), sem previsibilidade orcamentária (com seus eternos contingenciamentos), com pouco dinheiro (projetar uma aeronave de superioridade aérea é bem mais complexo que um cargueiro).
Para ter um resultado de um dos candidatos da Short List.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Estaria construindo um setor industrial trazendo uma gama de produtos e empresas para disputar possíveis mercados civis. Não é crescimento de curto prazo de macroeconomia. Se for assim baixar o imposto dos carros é mais importante. A questão é construir uma estrutura industrial de longo prazo de um setor. Isso que está ocorrendo nos projetos da EB, Marinha e setor petrolífero.Carlos Lima escreveu:Pois é, concordo plenamente... não é só chegar e abanar a Embraer de fantoche e dizer... "olha eles precisam de empregos, e olha aqui encontrei até parceiria" ... é mudar a maneira de pensar de 1944 e realmente transformar a capacidade de combate da FAérea (ou criar uma real que honestamente nunca fomos muito bons nisso).FCarvalho escreveu: Sim, até concordo consigo quanto a brasilidade do caça. No entanto, a problemática maior é que não temos hoje no Brasil, ao contrário dos programas do EB e MB, as condições industriais/tecnológicas em tal medida e potencialidade que possam chegar surtir os efeitos na macroeconomia desejados pela presidenta.
Não enquanto a FAB estiver raciocinando, quanto a sua organização de combate, como se estivessemos nos anos 40. E menos ainda se continuarmos a falar em um programa para a produção/aquisição na casa das dezenas, e não das centenas.
Dois gargalos enormes a resolver, e totalmente contraditórios. Um governo que não quer e/ou não admite investir em sua força aérea, por não julgar tal investimento útil a si e ao país, e uma força aérea que não consegue traduzir politicamente em números e potencialidades suas necessidades operacionais e tecnológicas.
abs.
Ao contrário do que aconteceu no passado o Governo não é bobo e não vai topar nenhuma empreitada para ser emparedado a não ser que essa escolha seja do próprio governo.
E o tempo que esse programa está aí tomando o seu lugar no banquinho acho que ilustra isso.
Mas é claro... na pior das hipóteses escolhem um Tampax ( ) e garanto que muita gente vai ficar feliz "porque esse é o pensamento da Força..." Putz!
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E se caminhar realmente para esse tipo de visão. Pode ter certeza que vem junto com uma parceria. Assim como na MB e EB. Algo como pega um projeto e consultoria do Rafale, Typhoon ou Boeing e criar um novo caça. Ou mesmo formar uma rede de parceiro internacionais. Pode conversar e ter peças e componentes intercambiáveis com aeronaves conhecidas, mas é diferente e tem o dedo de desenvolvimento e projeto nacional.
O diferencial seria queimar etapas. Assim ao invés de demorar 20 anos para voar reduz para cinco. Ainda ter a vantagem de ter uma empresa consolidada que pode gerir o projeto. O motivo está em utilizar soluções testadas. Não deve ser um F35 ou Rafale, mas deve chegar perto e a quantidade pode compensar.
Pode ser delírio? Sim. Porém não consigo ver o Brasil desensolvando mais de 10 bi de reais para comprar 36 caças. Menos ainda liberar a verba para 120-180 unidades. A forma de obter o caça precisar ser desenhado de forma diferente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Concordo plenamente.Bourne escreveu:Estaria construindo um setor industrial trazendo uma gama de produtos e empresas para disputar possíveis mercados civis. Não é crescimento de curto prazo de macroeconomia. Se for assim baixar o imposto dos carros é mais importante. A questão é construir uma estrutura industrial de longo prazo de um setor. Isso que está ocorrendo nos projetos da EB, Marinha e setor petrolífero.Carlos Lima escreveu: Pois é, concordo plenamente... não é só chegar e abanar a Embraer de fantoche e dizer... "olha eles precisam de empregos, e olha aqui encontrei até parceiria" ... é mudar a maneira de pensar de 1944 e realmente transformar a capacidade de combate da FAérea (ou criar uma real que honestamente nunca fomos muito bons nisso).
Ao contrário do que aconteceu no passado o Governo não é bobo e não vai topar nenhuma empreitada para ser emparedado a não ser que essa escolha seja do próprio governo.
E o tempo que esse programa está aí tomando o seu lugar no banquinho acho que ilustra isso.
Mas é claro... na pior das hipóteses escolhem um Tampax ( ) e garanto que muita gente vai ficar feliz "porque esse é o pensamento da Força..." Putz!
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E se caminhar realmente para esse tipo de visão. Pode ter certeza que vem junto com uma parceria. Assim como na MB e EB. Algo como pega um projeto e consultoria do Rafale, Typhoon ou Boeing e criar um novo caça. Ou mesmo formar uma rede de parceiro internacionais. Pode conversar e ter peças e componentes intercambiáveis com aeronaves conhecidas, mas é diferente e tem o dedo de desenvolvimento e projeto nacional.
O diferencial seria queimar etapas. Assim ao invés de demorar 20 anos para voar reduz para cinco. Ainda ter a vantagem de ter uma empresa consolidada que pode gerir o projeto. O motivo está em utilizar soluções testadas. Não deve ser um F35 ou Rafale, mas deve chegar perto e a quantidade pode compensar.
Pode ser delírio? Sim. Porém não consigo ver o Brasil desensolvando mais de 10 bi de reais para comprar 36 caças. Menos ainda liberar a verba para 120-180 unidades. A forma de obter o caça precisar ser desenhado de forma diferente.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Então nesse caso um T-50 parece ser mais apropriado, pois está sendo comprado em quantidades boas pelo país de origem e é um produto relativamente sofisticado.Bourne escreveu:Estaria construindo um setor industrial trazendo uma gama de produtos e empresas para disputar possíveis mercados civis. Não é crescimento de curto prazo de macroeconomia. Se for assim baixar o imposto dos carros é mais importante. A questão é construir uma estrutura industrial de longo prazo de um setor. Isso que está ocorrendo nos projetos da EB, Marinha e setor petrolífero.Carlos Lima escreveu: Pois é, concordo plenamente... não é só chegar e abanar a Embraer de fantoche e dizer... "olha eles precisam de empregos, e olha aqui encontrei até parceiria" ... é mudar a maneira de pensar de 1944 e realmente transformar a capacidade de combate da FAérea (ou criar uma real que honestamente nunca fomos muito bons nisso).
Ao contrário do que aconteceu no passado o Governo não é bobo e não vai topar nenhuma empreitada para ser emparedado a não ser que essa escolha seja do próprio governo.
E o tempo que esse programa está aí tomando o seu lugar no banquinho acho que ilustra isso.
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E se caminhar realmente para esse tipo de visão. Pode ter certeza que vem junto com uma parceria. Assim como na MB e EB. Algo como pega um projeto e consultoria do Rafale, Typhoon ou Boeing e criar um novo caça. Ou mesmo formar uma rede de parceiro internacionais. Pode conversar e ter peças e componentes intercambiáveis com aeronaves conhecidas, mas é diferente e tem o dedo de desenvolvimento e projeto nacional.
O diferencial seria queimar etapas. Assim ao invés de demorar 20 anos para voar reduz para cinco. Ainda ter a vantagem de ter uma empresa consolidada que pode gerir o projeto. O motivo está em utilizar soluções testadas. Não deve ser um F35 ou Rafale, mas deve chegar perto e a quantidade pode compensar.
Pode ser delírio? Sim. Porém não consigo ver o Brasil desensolvando mais de 10 bi de reais para comprar 36 caças. Menos ainda liberar a verba para 120-180 unidades. A forma de obter o caça precisar ser desenhado de forma diferente.
Mas não podemos esquecer o outro lado dessa moeda que é equipar uma Força Aérea com uma aeronave de combate e temos uma carência nessa área que não sai barato.
Entendo todo o lado 'industrial' da coisa, mas não é só isso e por isso precisamos de uma aeronave "High".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Knight,knigh7 escreveu:Paisano escreveu:Podem anotar: Tudo está caminhando para que o resultado final do FX-2 seja uma decisão no sentido de projetar e construir, via EMBRAER, um "Super AMX".
SE caminhar para isso, seria um erro.
Que características teria esse caça nacional?
-provavelmente seria monomotor, por causa do custo de operação mais baixo;
-esse motor seria americano: a FAB tem tradição e quase 80% dos motores são dessa origem;
-esse caça seria menos "fresco", relativamente fácil de ser operado em locais de com apoio restrito;
-não poderia ser um caça "pesado", por ser monoturbina;
-obviamente, tentaria conciliar essas características citadas com o desempenho de um caça de 4,5 geração e com o território nacional;
-a indústria nacional teria boa parcela de participação (seria o candidato da indústria);
-teria sistemas de diversas procedências ocidentais, como é o caso das outras aeronavess militares produzidas aqui;
-o radar, AESA, certamente seria da Selex, derivado de um modelo já pronto. É de uma empresa ociental, a FAB já tem experiência de trabalho de desenvolvimento com eles com o desenvolvimento do radar Grifo dos F-5M. Se fosse a Thales? Só iria encarecer o projeto.
Seria como um GripenNG.
Nós iríamos gastar anos de desenvolvimento, sem forças aéreas parceiras confiáveis (quem mais poderia ser além de alguns pouquíssimos países da América do Sul?), sem previsibilidade orcamentária (com seus eternos contingenciamentos), com pouco dinheiro (projetar uma aeronave de superioridade aérea é bem mais complexo que um cargueiro).
Para ter um resultado de um dos candidatos da Short List.
Talvez não seja um erro, mas sim uma forma de renovar a aviação de caça da FAB e ao mesmo tempo consolidar a industria de defesa. Tomemos como exemplo o Guarani. Pode não ser a melhor VBTP, mas atende plenamente as necessidades do EB. No caso de um possível "AMX-2", podemos chegar daqui a alguns anos a ter o equivalente ao Gripen-NG. Porém, acredito muito mais na compra de 120 unidades do "AMX-2" do que no Gripen-NG.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh