TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[knigh7]

Amigos,

Há vários absurdos e "erros técnicos" no artigo, mas vou comentar só o último parágrafo:
1. A frota atual da FAB está cara de manter, mas qualquer F-X que venha, além de todo o preço de aquisição, vai custar pelo menos o triplo para manter.

Olá, Justin. Tudo bem?

O Amorim vive batendo nessa tecla como uma das justificativas para a aquisição do Fx2 . Evidentemente o caça do FX2 terá um custo de operação mais caro. Mas esse tipo de argumento, como o utilizado entre outros, pelo Ministro, não deixa de ser verdade, uma vez que os caças atuais, na medida que estão envelhecendo, vão tendo um custo de operação mais alto.
É um nobre reforço junto a leigos e principalmente para aqueles que não estão muito preocupados com a rápida decisão do FX2.

2. Nenhuma das soluções do F-X2 permite receber os aviões a tempo de estarem operacionais para a Copa do Mundo, e talvez só algumas aeronaves possam chegar até 2016.

Seguramente, para as Olimpíadas seria possível ter um lote inicial. Para a Copa do Mundo não seria impossível. Seria possível caso a AdlA e a USNAVY concordassem que slots das aeronaves que seriam para elas fossem direcionados para a FAB. E não seria impossível caso a FAB solicitasse aos concorrentes, que estão buscando cada um dourar a sua pílula.
Os caças seriam uma versão "BR". Mas trata-se de HMD, integração de armamentos, coisas do tipo. Nada que impede que isso seja realizado com os caças aqui.
E no tocante a SAAB, eles propuseram que o fill gap do GDA fosse preenchido por Gripens C/D.

Ninguém precisa também de aviões de guerra com grande capacidade de manobra, de penetração, mísseis BVR, etc. para marcar presença na Copa/Olimpíada. Avião de guerra desse porte é para dissuadir países inimigos ou demonstrar poder. O argumento pode ser interessante para os leigos, mas é operacionalmente descabido.
Abraços,

Justin

Mas os caças servem como dissuasão e principalmente argumentos do tipo servem como meio de persuasão junto aos decisores.

É extremamente comum a FAB mencionar seus helicóperos (incluindo aqueles que são para C-SAR) e seus aviões de transporte em missões de assistência social. E se esses meios não pudessem ser de uso duplo, duvido que a situação nessa área estivesse no mesmo nível de conforto que atualmente.

Enfim, eu acho bastante válido aqueles argumentos.

Abraços

[Valdemort]

Dilma: Compra de Caças Depende de Retomada do Crescimento

A presidente Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira em Paris que a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) foi adiada e depende da retomada do crescimento da economia “a taxas maiores”.

[Lord Nauta]

Dilma: Compra de Caças Depende de Retomada do Crescimento

A presidente Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira em Paris que a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) foi adiada e depende da retomada do crescimento da economia “a taxas maiores”.

Foi retomado o processo de licitação do trem bala que tem uma previsão de investimento da ordem de R$ 35 Bilhões


A DESCULPA DE FALTA DE RECURSOS PARA O FX.2 E APENAS DESCULPA MESMO.




Governo publica edital de concessão da 1ª fase do trem de alta velocidade


''Brasília, 13 dez (EFE).- O governo publicou no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira, o edital de concessão para operar o trem de alta velocidade que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

No primeiro leilão, programado para o dia 19 de setembro de 2013, será outorgada ao melhor licitante uma concessão de 10 anos para operar, manter e conservar a linha do trem de alta velocidade.

O adjudicatário desta concessão, na qual algumas empresas da Espanha, França, Alemanha, Japão e Coreia do Sul, já mostraram interesse, fornecerá tecnologia própria para o sistema ferroviário.

O vencedor do denominado "Ferrovia EF-222" também terá que se comprometer a oferecer e montar os sistemas de proteção acústica, eletrificação, telecomunicações, sinalização e controle dos trens, entre outros.

Um segundo leilão, ainda sem data estabelecida, escolherá o consórcio responsável pela construção da linha e das estações, incluindo as obras necessárias como túneis e pontes.

A licitação para o primeiro trem de alta velocidade da América Latina estava prevista para julho do ano passado, mas fracassou devido ao fato de que nenhuma empresa mostrou interesse em construir e operar o sistema ferroviário simultaneamente e nas condições então estabelecidas pelo governo.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu dividir a licitação em dois e oferecer contratos diferentes para as empresas que construirão e operarão o sistema.

A folha de condições da licitação estabelece que o Estado brasileiro será parceiro do projeto mediante a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), para qual o ganhador da concessão

O projeto, que unirá as duas maiores cidades do país e a cidade de Campinas, que fica a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, terá uma extensão de 510 quilômetros e um custo aproximado de uns R$ 35 bilhões.

A linha terá estações nos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo, assim como em cidades intermediárias como Aparecida.

As regras da concessão fixam em 0,49 reais (uns 0,25 dólares) por quilômetro a tarifa máxima a ser cobrada aos passageiros.

Segundo a folha de condições, os interessados poderão consultar a partir desta quinta-feira e até 13 de agosto, as respectivas condições, formulários, projetos e estudos prévios.

Os interessados também terão prazo de até 16 de abril de 2013 para pedir esclarecimentos sobre a licitação, que a Agência Nacional de Transportes Terrestres se compromete a responder até 17 de junho.

A agência reguladora também programará reuniões para oferecer esclarecimentos diretos entre 29 de janeiro e 19 de março.

Os consórcios interessados terão prazo até 13 de agosto para apresentar suas propostas, incluindo garantias financeiras, documentos de pré-qualificação, proposta econômica, plano de negócios e projeto funcional.

A ANTT abrirá em 19 de setembro, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, os envelopes com a proposta econômica das empresas cujas garantias e exigências de pré-qualificação tenham sido aprovadas. EFE''

[NovaTO]

"...A própria Dilma tomará a decisão sobre a empresa fornecedora dos jatos..."

Especialista em aviação de combate nossa presidenta agora?

Quem senão ela para bater o martelo? Ela já recebeu o relatório conversou com as áreas envolvidas, sabe das necessidades operacionais da FAB, etc. Só não fechou com uma das opções porque não quer mesmo. Dindin "pra bacana" viajar vendo a paisagem no trem-bala tem, aliás 3x mais. Agora garantir a capacidade de dissuassão da FAB, mesmo considerando apenas os países vizinhos não tem. É ridículo.

[]'s

[Arataca]

Amigos,

Há vários absurdos e "erros técnicos" no artigo, mas vou comentar só o último parágrafo:
1. A frota atual da FAB está cara de manter, mas qualquer F-X que venha, além de todo o preço de aquisição, vai custar pelo menos o triplo para manter. O problema é a obsolescência operacional, é a incapacidade de cumprir adequadamente sua função.
2. Nenhuma das soluções do F-X2 permite receber os aviões a tempo de estarem operacionais para a Copa do Mundo, e talvez só algumas aeronaves possam chegar até 2016. Ninguém precisa também de aviões de guerra com grande capacidade de manobra, de penetração, mísseis BVR, etc. para marcar presença na Copa/Olimpíada. Avião de guerra desse porte é para dissuadir países inimigos ou demonstrar poder. O argumento pode ser interessante para os leigos, mas é operacionalmente descabido.
Abraços,

Justin

Salve Justin,

1. Custo x beneficio

2. No caso do F 18, com a linha de produção a todo vapor, pode-se tentar um acordo com o governo dos EEUU para cessão de alguns exemplares. Bastante factível.

1 abraço

[Arataca]

Creio que mais importante que aliviar a ponte aérea, seja retirar os caminhões das pistas.

O Brasil deve ter a maior frota de caminhões do mundo.
Polui muito, causa lentidão e muitos acidentes. Além de ser caro (gasolina + pedágios astronômicos).

O trem bala é apenas para passageiros.

Caminhões queimam óleo diesel S50 e S500.

1 abraço

[Arataca]

O TAV é obra privada. Há controvérsias

Dos 35 bilhões, uma parte (menos da metade) será emprestada dos cofres públicos, devolvida com juros. Mesmo assim, o Estado arca com uma parte do prejuízo se isto acontecer, mas nem se compara com os 35 bi do investimento total. 45% que nunca serão recuperados, pois transporte de passageiros não dá lucro em nenhum lugar do mundo. Todos são subsidiados.

Metrô, BRT, VLT atendem muito bem demanda urbana. Mas comparar as duas coisas é como tentar dizer que com o dinheiro F-X daria para construir mais uns 5 SNA e blindar a nossa costa. Não faz sentido, precisamos das duas coisas. Prioridades my friend. Muitos portos, aeroportos e ferrovias estão em precárias condições ou estrangulados. Você deve conhecer alguns deles.

abraços]

1 abraço

[Brasileiro]

O TAV é obra privada. Há controvérsias
É uma concessão, tem participação estatal, mas é privada.

Dos 35 bilhões, uma parte (menos da metade) será emprestada dos cofres públicos, devolvida com juros. Mesmo assim, o Estado arca com uma parte do prejuízo se isto acontecer, mas nem se compara com os 35 bi do investimento total. 45% que nunca serão recuperados, pois transporte de passageiros não dá lucro em nenhum lugar do mundo. Todos são subsidiados.
Está falando da participação do governo? Esses 45% não são sobre o investimento total, mas sobre esta primeira fase (que envolve os trens em si e a operação), que não é muita coisa se comparada com as obras.

Metrô, BRT, VLT atendem muito bem demanda urbana. Mas comparar as duas coisas é como tentar dizer que com o dinheiro F-X daria para construir mais uns 5 SNA e blindar a nossa costa. Não faz sentido, precisamos das duas coisas. Prioridades my friend. Muitos portos, aeroportos e ferrovias estão em precárias condições ou estrangulados. Você deve conhecer alguns deles.
Portos, aeroportos, ferrovias. Já foram anunciados este ano mais de 150 bilhões nessas áreas para serem leiloadas nos próximos meses. Elas podem até demorar, atrasar, enrolar, mas não tem nada a ver com o TAV. Não dá para dizer que "tais obras estão enroladas por causa do TAV".
No mais, pode não ser prioridade absoluta agora. Mas o que nós brasileiros vamos fazer? Esperar a situação ficar insuportável para só aí pensar em fazer alguma coisa? Então se for assim Dilma está certa em relação ao FX, já que não vamos ser atacados amanhã mesmo, e há um monte de outras prioridades.

abraços]

1 abraço

[alex]

A verdade é que o FX não move a economia suficiente como outros projetos.

[FCarvalho]

A verdade é que o FX não move a economia suficiente como outros projetos.

De quantos caças a FAB diz que precisa mesmo? 126? É isso? E a MB? 48? 174 caças?
De quantos caças estamos falando no FX? 12? 36? Isso moveria a economia de algum país?
De quantos caças precisamos falar para poder o FX mover a economia do país? De 174? 274? 374?
Afinal, programas de aquisição de caças movem ou não a economia de um país?
Se movem, porque a nossa continua imovível depois de quase vinte anos?
Se não movem, porque europeus, americanos, russos, chineses, indianos e sabe mais quem lá, estão até hoje movendo mundos e fundos para adquirir caças a partir de suas próprias economias?
Quem sabe alguém um dia no planalto se importará de vislumbrar respostas para estas perguntas.
Quem sabe antes que a resposta chegue, inopinadamente, sobre nossas cabeças.

abs.

[Bourne]

Do jeito que foi construído o projeto de aquisição poderiam ser mil que não mudaria nada. Importar 36 unidades com base em uma ToT intangível e promessas de alianças estratégicas não é interessante.

A diferença é que outros compram projetos que dão suporte prioritariamente ao desenvolvimento e fortalecimento das suas próprias industrias aeroespaciais. De uma forma ou outro o investimento possui retorno. Dificilmente (ou não existe) um país que mantém centenas de caças operacionais no estado da arte sem ter grande envolvimento da industria local ou fabricar os próprios caças.

A natureza do projeto FX precisa ser alterada para ser viabilizada. É uma discussão muito mais profunda que meramente adquirir o melhor produto. Precisa que o projeto funcione como um acelerador do setor de fato. Caso contrário nunca terá verba. De repente se as alterações forem feitas o FX vira mais de 100 unidades fácil ou chega a 200 ou 300.

[FCarvalho]

Bouner, nas minhas reles e débeis contas de curioso em assuntos militares, e levando-se em consideração seus argumentos, e a atual e futura infraestrutura militar de FAB e MB, nos seus respectivos planejamentos, se o Brasil quisesse realmente dispor de uma força aérea, com poder real de dissuasão, poderíamos elencar um programa industrial e tecnológico para entre 252 e 336 caças para a FAB. Afora a MB que careceria obter de 96 a 144 caças navais.

Mas como estamos no Brasil, e fabricar mais do que meia centena de caças já pode ser considerado como desvio de dinheiro público ou má versassão de verba pública...

abs.

[Bourne]

Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.

[lelobh]

Olha os tópicos da Marinha. Lá não tem problema em gastar e vira uma medida anti-crise. A diferença é quase tudo de construção nacional e valoriza a indústria nacional. É uma ideia aceitável e desejável. Para o FX vingar tem que ser algo do gênero.

Concordo plenamente. Para se adequar ao norte posto pelo governo atual será necessário uma mudança de foco, priorizando um projeto nacional, mesmo que no estilo KC390.

[Arataca]

Prezados,

Alguem viu alguma coisa sobre a passagem da Tia por Moscou sobre material bélico avoante?

Entrei em alguns jornais russos em ingles, mas não falam nem da passagem dela por lá! RIA Novosti, p.ex..

Será que compraram alguma coisa?

Nos jornais aqui da Comarca do Macunaima, até agora apenas a FSP fala de helicopteros Kamov para uima operadora da Petrobras. Só!

1 abraço