TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Vinicius Pimenta]

Ou seja, o humor dos fóruns de defesa estará mais do que nunca atrelado ao desempenho do PIB.

Mas é assim no mundo todo. A diferença é que, em países mais sérios, fora de crise a atenção ao tema costuma ser mais dentro do adequado do que aqui no Brasil. Mas, nos países mais sérios, a atenção à saúde e educação também são maiores do que aqui.

Agora, poucos são os países que levam tão a sério fazer obras como o Brasil...

[knigh7]

RFI

Le Monde comenta fiasco das negociações do Rafale entre França e Brasil


O jornal Le Monde que chegou às bancas na tarde dessa terça-feira comenta o fracasso das negociações de compra dos aviões Rafale. Em reportagem de página inteira o vespertino explica o impasse nas discussões, que já duram mais três anos e se questiona se finalmente o esperado contrato para a compra dos 36 caças será fechado e durante a viagem de Estado da Dilma Rousseff a Paris.

Com o título “A história de um fiasco”, Le Monde retraça as negociações feitas até agora para a compra dos 36 aviões de combate Rafale. O jornalista aproveita a passagem de Dilma Rousseff por Paris para comentar os principais pontos das discussões nos últimos três anos e explica porque até agora o contrato, estimado em 4,5 bilhões de euros (mais de 12 bilhões de reais), não foi assinado.

Segundo o vespertino, as equipes de negociações dos dois países têm pela frente o desafio de apagar a série de erros cometidos no passado, principalmente do lado de Paris. Pois para o jornal, mesmo se os militares brasileiros se mostraram divididos sobre a escolha do futuro avião de caça, os franceses se precipitaram várias vezes anunciando que o contrato estava praticamente assinado, o que prejudicou as discussões.

Principalmente após as declarações feitas pelo então presidente francês Nicolas Sarkozy, durante uma visita no 7 de setembro de 2009, quando o chefe de Estado assinou um projeto de acordo de venda e insinuou que Paris havia vencido a disputa. Um episódio que não apenas irritou os militares brasileiros, mas também teria feito com que a Dassault, fabricante dos caças, considerasse, de acordo com Le Monde, que o negócio já estava concluído e diminuísse seus esforços na concorrência. “Tal abandono é um passo em falso estratégico em um país onde os negócios devem ser seguidos de perto e até o último momento”, disse uma fonte próxima da Dassault ouvida pelo jornal.

As mudanças de governos nos dois países não ajudaram as negociações, explica o vespertino. Mas a aproximação de Brasília com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, cristalizada pelo encontro de Lula com o líder de Teerã em 2010, também contribuíram para um certo mal-estar entre França e Brasil. Enquanto isso, analisa o artigo, a diplomacia norte-americana não parou de avançar em sua política de sedução e os suecos continuaram tentando provar que seus caças eram os melhores.

Le Monde termina o texto lembrando que nenhuma reunião sobre o assunto está prevista durante a viagem de Estado que termina nessa quarta-feira em Paris e que, segundo as últimas informações, nenhuma decisão será tomada antes de 2013.

http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... -e-Brasil-

[Penguin]

Decisão sobre compra de caças só sai quando Brasil se recuperar da crise, diz Dilma
11/12/2012 - 20h04

Economia Nacional
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A compra de novos aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só voltará a ser discutida depois que o Brasil consolidar as medidas anticrise e retomar o ritmo de crescimento econômico. A declaração foi feita hoje (11) pela presidenta Dilma Rousseff, na França, um dos países que estão na disputa para vender as aeronaves ao Brasil.

A francesa Dassault fabrica o Rafale, que concorre com o F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com o Gripen NG, da sueca Saab. O Brasil vai comprar pelo menos 36 caças.

Segundo Dilma, a discussão sobre a compra dos aviões começou há cerca de quatro anos, mas agora, diante do acirramento da crise econômica, o governo decidiu adiar o negócio até que o país se recupere da desaceleração da economia mundial.

“Nós temos visto a diminuição e estagnação, mesmo dos rendimentos que nós obtemos para assegurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos, que sejam além daqueles que nós necessitamos, para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações e investimentos em infraestrutura. Então adiamos, de fato, a opção por um dos três caças”, disse Dilma, em entrevista ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris.

A pausa nas negociações “pode levar algum tempo”, segundo a presidenta. “Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário”, acrescentou.

Edição: Carolina Pimentel

Seria essa "suspensão" uma resposta à reportagem da IstoÉ?

Prejudicar a defesa nacional (mesmo não sendo uma prioridade) por uma briguinha inócua contra uma revista de limitadíssimo alcance de público? Acho que Vinicius foi no cerne da questão.

[Paisano]

Penguin, a revista foi apenas a mensageira, logo, a "briga" não é com ela, mas sim com o dono (ou donos) da mensagem.

[Bourne]

É fato o adiamento nas palavras da Presidenta?

Se procede era desculpa padrão que esperava para adiar o FX e decretar a morte do processo. Assim como os outros que não estejam diretamente relacionados com o impulso da indústria nacional e movimentem a economia interna.

O que não quer dizer que em um horizonte próximo um novo FX se efetivo com outros participantes, termos e contratos. Alguma coisa como os caminhões 6X6 da EB que foram feitos na tranquilidade e surdina. É claro que o tamanho dos contratos são bem diferentes. Porém se for e tiver que resolver rápido será feito.

Nesse meio tempo não duvido que saia um ensaio de "AMX-2" com parceria com alguma grande indústria aeroespacial internacional. Ao mesmo tempo que anunciam novos patrulheiros marítimos, Super Tucanos, aviões de alerta antecipado ou C-390. Seria um gasto justificável.

E não é questão de quanto gastar, mas sim como. Guardadas as proporções é como o Japão pagar fortunas por equipamentos nacionais semelhante aos que poderia comprar por preços módicos no mercado internacional. No fundo subsidia um setor de alta tecnologia e empresas que vão utilizar os conhecimentos e segurança financeira para produtos civis diversos.

[osolamaalua]

O F-x realmente não sairá, ouçam a entrevista da Sra Presidenta (http://www.presidencia.gov.br) onde do 12º minuto para frente, ela afirma que a escolha de um dos candidatos está cancelada e que se possível será tomada em momento oportuno. Ou seja a situação do F-18 foi balao de ensaio, e realmente Defesa não é um assunto levado a sério no País. Desisti de vez deste assunto. Depois das declarações desta semana em tantas áreas do governo. (vejam a declaração do presidente do congresso de que não vai obedecer o Supremo) Isso não é ditadura? Sinto muito por este País.

[Penguin]

Penguin, a revista foi apenas a mensageira, logo, a "briga" não é com ela, mas sim com o dono (ou donos) da mensagem.

Há algumas páginas atrás alguém citou vazamentos que já apontaram cada um dos 3 como vencedor. Artigos mencionando que a decisão poderia sair a qualquer momento são freqüentes. Se o governo fosse reagir a toda besteira que se escreve sobre o FX-2 e que ninguém liga, ele teria que criar uma assessoria de imprensa especifica para isso. Não deve valer a pena.

[knigh7]

Audio da entrevista. A partir de 13min.52s

http://www2.planalto.gov.br/multimidia/ ... a-35min33s


transcrição da parte:

Presidenta: Eu gostaria de dizer que nós tínhamos a discussão sobre o Rafale, o Super Hornet e sobre o Gripen, e essa discussão, ela se desenrolou ao longo de 2009 e 2010. Diante do aguçamento da crise, o governo brasileiro recuou de uma decisão imediata e nós, agora, temos visto um aumento dos processos de diminuição e estagnação, mesmo, dos rendimentos que nós obtemos para segurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos que sejam além daqueles que nós necessitamos para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações, investimento em infraestrutura. Então, nós adiamos, de fato, a opção por um dos três caças. Isso pode levar ainda algum tempo, depende da recuperação do país. Nós esperamos que o Brasil cresça, nos próximos meses, a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário. Espero ter esclarecido a sua pergunta.

[Paisano]

Na imagem abaixo, podemos ver a Presidente, Senhora Dilma Rousseff, em seu estilo bem peculiar, decidindo sobre novo adiamento do FX-2:

[Vinicius Pimenta]

Gente, numa boa, não tem nem o que reclamar da fala da Dilma.

Ela está correta. Não tem sentido algum comprar o F-X agora. Qualquer gestor responsável, em meio a uma grave crise, cortaria investimentos em áreas não prioritárias.

Vejam, já não dá tempo de comprar o F-X e ele chegar antes da saída dos caças atuais. Será necessário um novo tampão. Se vai ter tampão de qualquer forma, então não custa esperar mais um pouco, confirmar a saída da crise e, quem sabe, fazer uma opção pelo melhor pacote.

[Penguin]

Gente, numa boa, não tem nem o que reclamar da fala da Dilma.

Ela está correta. Não tem sentido algum comprar o F-X agora. Qualquer gestor responsável, em meio a uma grave crise, cortaria investimentos em áreas não prioritárias.

Vejam, já não dá tempo de comprar o F-X e ele chegar antes da saída dos caças atuais. Será necessário um novo tampão. Se vai ter tampão de qualquer forma, então não custa esperar mais um pouco, confirmar a saída da crise e, quem sabe, fazer uma opção pelo melhor pacote.

Isso está comprovado com o adiamento (que na pratica já ocorre desde que a crise mundial começou a afetar o Brasil mais seriamente) de todos os programas militares de maior valor que ainda não foram decididos, a exemplo do PROSUPER, PRONAE, AAA, além do FX, a saga eterna.

[Boss]

Bom, então tranquem o tópico, até a economia crescer alguma coisa decente. Pelo jeito, vai demorar.

Não temos mais o que discutir.

[knigh7]

Programa F-5 Forever:



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[faterra]

Pelo menos se chegou a uma definição! É o fim!
Agora é a hora da onça beber água no brejo! Atenção às revoadas que poderão acontecer daqui para frente!
A nossa Aeronáutica estará bem servida por um bom tempo. Ninguém agora poderá reclamar de "sucatões" e muito menos de "sucatinhas".
É torcer para quando, se algum dia acontecer, tiverem de escolher algo que lembre a um "caça" o façam rápido e na surdina.

[JT8D]

Bom, então tranquem o tópico, até a economia crescer alguma coisa decente. Pelo jeito, vai demorar.

Não temos mais o que discutir.

É isso aí moçada, circulando ... vamos trabalhar senão a economia não cresce

[]´s,

JT