Não estamos mais em 1850, na época do império o certo seria anexar Bolívia e Paraguai, hoje não, o certo hoje é não fazer nada, qualquer centavo recebido pela refinara ainda é lucro, as regras do jogo hoje são assim, negócios no estrangeiro são um risco e pressão política não é uma opção, que eu me lembro só a Petrobras ficou chorando quando as regras do jogo mudaram.Alcantara escreveu:Ok, não se deve ir à guerra por um refinaria, concordo. Mas deve-se ter em mente os interesses nacionais EM PRIMEIRO LUGAR. O Império não se "resentia" em intervir ativamente quando isso era necessário para defender os nossos interesses.
Acontece que, hoje em dia, o Brasil não faz faler o seu ponto de vista e sim tenta COMPRAR a aceitação do seu ponto de vista. Você, para comprar um carro, aceitaria que o vendedor fizesse um "test-drive" em você (ou na sua esposa, na sua filha, etc)? Pois é... é assim que eu vejo as relações do Brasil com a América Latina. Estão sempre procurando um jeito de dar uma f*d@ no Brasil...![]()
E outra vez concordo contigo, diplomacia se faz com DÉCADAS de experiências. Mas não sei se as décadas de experiência do Itamaraty foram levadas em consideração após a tomada do poder pelo PT. Muita coisa foi mudada. O pragmatismo foi deixado de lado e secundado em favor de afinidades políticas (exemplo: Honduras 2009).
E, se o governo tivesse feito qualquer tipo de pressão, como os demais países olhariam qualquer tentativa do Brasil de estabelecer alguma coisa no exterior?