PT, concordo em termos com suas colocações, mas não podemos nos esquecer que no mundo ideal da MB, serão 6 SNB + 15 Submarinos convencionais (Acredito que alguns desse no futuro utilizem AIP, pelo menos seria o logico).pt escreveu:Esta tese estaria certa, se não fosse verdade que nos dias de hoje, a principal dor de cabeça da marinha dos Estados Unidos, não fossem os submarinos convencionais com sistemas AIP.Nos dias de hoje o que realmente queremos é ter uma dissuasão que não só iniba o "ataque" de quem quer que seja pelo CUSTO que nossas FFAA poderiam cobrar deste hipotético atacante em caso de ataque. Com o Brasil tendo seus seis SNAs a perspectiva de que pelo menos um ou mais navio capital caríssimo e toda sua tripulação vão a pique num conflito passa a ser muito real... Podem até nos vencer no final, mas o custo em meios e vidas terá sido ALTÍSSIMO.
Seis submarinos nucleares (e seis são projeto e não compra definitiva) custam o mesmo que 20 submarinos convencionais.
Os americanos têm até três vezes mais dificuldade em encontrar um submarino convencional com AIP que em encontrar um submarino nuclear.
Logo, para os americanos, uma frota de 18 submarinos convencionais é muito mais preocupante que uma frota de seis submarinos nucleares.
Além de que, os EUA são o único inimigo provável, com capacidade para por em causa o controlo pelo Brasil do Atlântico Sul. A China está demasiado longe e só quando os chineses colocarem uma base no Atlântico Sul a situação seria de considerar.
E para os Estados Unidos, esqueçam.
Os americanos não se preocupam com as potênciais baixas que um potêncial inimigo lhes pode causar. Todos os que pensavam assim, perderam quando se defrontaram com eles.
Para defrontar os Estados Unidos, é preferível gastar dinheiro com as empresas de Lobbie em Washington.
Não seriam seis submarinos que assustariam os americanos.
Quanto aos europeus, seria melhor esquecer. A Grã Bretanha é a única verdadeira potência com capacidade de projeção de força e mesmo nas Malvinas os generais ingleses diziam que se o Brasil ficasse ao lado da Argentina, era melhor esquecer as ilhas.
É tudo uma questão de custo/benefício e o que eu afirmo é que a relação custo/beneficio considerando o que se sabe do programa brasileiro, é profundamente desequilibrada.
Outra coisa que não vejo ninguem discutindo é que, alem do poder dissuasório, existe tambem poder de retaliação (Se bem que essa palavra deve causar até calafrio no povo do Itamarati) que um submarino nuclear tem. Afinal, alem de você tomar uma sarrafada se vier me importunar no meu quintal, saiba que posso jogar lixo no seu tambem
Abraços.
Mileo