Que Deus salve o Imperador!
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Não sei se parlamentarismo se encaixa na cultura brasileira, quer dizer, acho que nada se encaixa na cultura brasileira, mas o parlamentarismo mais comum no mundo com certeza não.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bourne
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Re: Que Deus salve o Imperador!
O Parlamentarismo é muito comum. Também com muitas variações. O presidencialismo no estilo norte-americano que impera nas Américas e outros gatos pingados como Coreia. Mesmo assim, precisa considerar as particularidades nacionais que mudam o sistema e transformam o funcionamento e eficiência.
- JT8D
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Com os políticos que temos o parlamentarismo seria o fim de qualquer esperança de democracia real.Marechal-do-ar escreveu:Não sei se parlamentarismo se encaixa na cultura brasileira, quer dizer, acho que nada se encaixa na cultura brasileira, mas o parlamentarismo mais comum no mundo com certeza não.
[]´s,
JT
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Um tempo de parlamentarismo talvez seja bom para consientização da política, mas com menos deputados, se por um lado o poder excessivamente centralizado é ruim, fragmentado demais é pior.
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Se você fizer uma pesquisa com os políticos brasileiros verá que eles em sua grande maioria preferem o parlamentarismo.Marechal-do-ar escreveu:Um tempo de parlamentarismo talvez seja bom para consientização da política, mas com menos deputados, se por um lado o poder excessivamente centralizado é ruim, fragmentado demais é pior.
Se os políticos brasileiros preferem o parlamentarismo, então eu prefiro o oposto do parlamentarismo.
Abraços,
JT
- Bourne
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Espero que os políticos brasileiros nunca descubram que na Alemanha o parlamento tem quase 600 deputados. Caso contrário, vão querer passar de mil deputados aqui devido a manter a representatividade da população.
Porém na Alemanha existe uma diferença fundamental dos parlamentarem serem indicados metade pela lista pelo partido e, a outra metade, por voto direto. O que reduz bastante a fragmentação e a existência de deputados "rebeldes" que não sigam as determinações do partido. Em outras países existem medidas diversas para evitar a fragmentação políticas e que indivíduos se sobreponham aos partidos e ação coletiva.
Porém na Alemanha existe uma diferença fundamental dos parlamentarem serem indicados metade pela lista pelo partido e, a outra metade, por voto direto. O que reduz bastante a fragmentação e a existência de deputados "rebeldes" que não sigam as determinações do partido. Em outras países existem medidas diversas para evitar a fragmentação políticas e que indivíduos se sobreponham aos partidos e ação coletiva.
- Paisano
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Na minha opinião, esse sistema é que deveria ser adotado aqui no Brasil.Bourne escreveu:Porém na Alemanha existe uma diferença fundamental dos parlamentarem serem indicados metade pela lista pelo partido e, a outra metade, por voto direto.
Por exemplo: O RJ tem 46 deputados federais, então, 23 seriam eleitos através do voto distrital (ou o chamado "distritão", onde o estado é o distrito propriamente dito) e 23 seriam eleitos através de um lista fechada do partido.
O único acréscimo que eu colocaria, é a possibilidade dos deputados eleitos pelo voto distrital serem submetidos ao instituto do recall.
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Já tivemos um plebiscito onde os brasileiros deviam decidir sobre a volta da monarquia.
Na ocasião eu estava propenso a votar em favor da restauração da monarquia.
Aí assistí na televisão um discurso do "provavel futuro monarca".
O CARA NÃO FALA PORTUGUÊS.. Ou melhor... Brasilguês...
Um sotaque esquisito, mistura de argentino com chines, com pitadas de latin.
Botei a viola no saco.
O imperador pode ate não falar como eu, mas só voto em monarquia se o monarca - no mínimo - conseguir falar com sotaque baiano...
Na ocasião eu estava propenso a votar em favor da restauração da monarquia.
Aí assistí na televisão um discurso do "provavel futuro monarca".
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Eu não seguiria o exemplo de nenhum País com uma estrutura diferente da nossa, a Alemanha é uma federação com alguns costumes bem peculiares, adotar o sistema de la aqui resultaria em diversas leis e instituições que não fazem sentido, os EUA são outra federação, o parlamento britânico é da forma que é por razões históricas e até hereditariedade, não faz sentido adotar aqui.
Não lembro de cabeça nenhum país do primeiro mundo (ou que gostaríamos de nos inspirar, Itália ou a antiga Roma até são parecidas, mas não acho boas inspirações...) parecido com o Brasil, também não vejo como um voto distrital pode ser justo quando um "distrito" tem pouco menos de 1 milhão de habitantes e outro um pouco mais de 30 milhões.
Considerando a cultura do Brasileiro sendo mais ou menos homogênia por todo o território e a vontade de centralização, penso em duas possibilidades, mas assumindo alguns pontos comuns:
1) Mudanças na constituição apenas através de plebiscito;
2) Voto popular fechado e opicional;
3) Voto representativo aberto e obrigatório, sendo possível anular o voto;
4) Voto representativo não pode ir contra contrato na campanha eleitoral, votando contra o que foi prometido o voto é anulado.
No primeiro sistema um parlamento com 21 integrantes ou menos elegem o primeiro ministro, não há um presidente eleito, apenas um primeiro ministro e a população elege apenas os deputados, a idéia é que, com menos deputados e votos apenas para eles a população se importe mais com os deputados eleitos, hoje quase ninguém se lembra em que deputado votou, se votou;
O segundo sistema é mais parecido com o nosso, com presidente eleito, mas com as leis tendo que ser validadas pelo judiciário (leis não podem ser inconstitucionais, ambiguas ou alterar de qualquer forma normas ligadas aos três poderes, essas alterações apenas através de plebiscitos), o presidente pode convocar plebiscitos e o resultado desses só pode ser alterado por outro plebiscito no mandato seguinte, a idéia nesse segundo caso é, já que ninguém vai se lembrar em quem votou e não da para confiar nos deputados e possamos tocar o país sem eles e que qualquer cagada deles seja barrada pelo judiciário, o legislativo fica sendo meio inútil, apenas aprovando leis de menor importância (as mas importantes e urgentes acabariam sendo aprovadas por plebiscito convocado pelo executivo), mas acho difícil o brasileiro abrir mão desse orgão.
Não lembro de cabeça nenhum país do primeiro mundo (ou que gostaríamos de nos inspirar, Itália ou a antiga Roma até são parecidas, mas não acho boas inspirações...) parecido com o Brasil, também não vejo como um voto distrital pode ser justo quando um "distrito" tem pouco menos de 1 milhão de habitantes e outro um pouco mais de 30 milhões.
Considerando a cultura do Brasileiro sendo mais ou menos homogênia por todo o território e a vontade de centralização, penso em duas possibilidades, mas assumindo alguns pontos comuns:
1) Mudanças na constituição apenas através de plebiscito;
2) Voto popular fechado e opicional;
3) Voto representativo aberto e obrigatório, sendo possível anular o voto;
4) Voto representativo não pode ir contra contrato na campanha eleitoral, votando contra o que foi prometido o voto é anulado.
No primeiro sistema um parlamento com 21 integrantes ou menos elegem o primeiro ministro, não há um presidente eleito, apenas um primeiro ministro e a população elege apenas os deputados, a idéia é que, com menos deputados e votos apenas para eles a população se importe mais com os deputados eleitos, hoje quase ninguém se lembra em que deputado votou, se votou;
O segundo sistema é mais parecido com o nosso, com presidente eleito, mas com as leis tendo que ser validadas pelo judiciário (leis não podem ser inconstitucionais, ambiguas ou alterar de qualquer forma normas ligadas aos três poderes, essas alterações apenas através de plebiscitos), o presidente pode convocar plebiscitos e o resultado desses só pode ser alterado por outro plebiscito no mandato seguinte, a idéia nesse segundo caso é, já que ninguém vai se lembrar em quem votou e não da para confiar nos deputados e possamos tocar o país sem eles e que qualquer cagada deles seja barrada pelo judiciário, o legislativo fica sendo meio inútil, apenas aprovando leis de menor importância (as mas importantes e urgentes acabariam sendo aprovadas por plebiscito convocado pelo executivo), mas acho difícil o brasileiro abrir mão desse orgão.
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Monarquia é um delírio. Quando mais para um país jovem feito por imigrantes. Se pudesse passava a faca em todos os monarcas.romeo escreveu:Já tivemos um plebiscito onde os brasileiros deviam decidir sobre a volta da monarquia.
Na ocasião eu estava propenso a votar em favor da restauração da monarquia.
Aí assistí na televisão um discurso do "provavel futuro monarca".
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Um sotaque esquisito, mistura de argentino com chines, com pitadas de latin.
Botei a viola no saco.
O imperador pode ate não falar como eu, mas só voto em monarquia se o monarca - no mínimo - conseguir falar com sotaque baiano...
Na época da votação deveria focar entre a escolha da estrutura parlamentar ou presidencial. Tenho no íntimo do meu ser que colocar a monarquia no meio atrapalhou muito uma escolha real da população entre os dois regimes.
- romeo
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Tenho um arrependido amigo que na época dizia que ia votar pela Monarquia e colocar no trono Dom Collor I.
Se vc relembrar isso; hoje ele até briga contigo...
Mas na época tinha gente pensando assim...
Ô tristeza...hehehehe.
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Mas na época tinha gente pensando assim...
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Recentemente li uma matéria no face que o Glauber postou falando dos monarcas que tem como herança o trono aqui do Brasil, parece que eles não recebem quantia nenhuma do governo, todos trabalham para se sustentar,o Glauber sabe mais, foi ele que postou.Ô Glauber!, dá um pulo aqui sô!!
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Que eu me lembre eles recebem uma porcentagem sobre todas as vendas de imóveis em Petrópolis.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Que Deus salve o Imperador!
Tenho encontrado algumas vezes em sites brasileiros referência ao facto de o Brasil ser uma potência naval no século XIX.
Várias vezes se refere a mesma coisa, na primeira década do século XX, aquando da compra dos dois couraçados (Minas Geraes e São Paulo).
Esta confusão, decorre do facto de aqueles navios serem os mais poderosos do mundo quando lançados, mas não davam ao Brasil o estatuto de super-potência naval.
Aliás nas duas últimas décadas do século XIX, Chile e Argentina estavam numa corrida armamentista que colocava os dois países ao nível de muitas potências europeias e muito acima do Brasil.
Alguém conhece a razão da afirmação de que durante Pedro II o Brasil tinha a segunda marinha do mundo ?
Qual a sua sustentação, ainda que seja apenas resultado de algum mal-entendido ou interpretação errada dos factos históricos ?
Cumprimentos
Várias vezes se refere a mesma coisa, na primeira década do século XX, aquando da compra dos dois couraçados (Minas Geraes e São Paulo).
Esta confusão, decorre do facto de aqueles navios serem os mais poderosos do mundo quando lançados, mas não davam ao Brasil o estatuto de super-potência naval.
Aliás nas duas últimas décadas do século XIX, Chile e Argentina estavam numa corrida armamentista que colocava os dois países ao nível de muitas potências europeias e muito acima do Brasil.
Alguém conhece a razão da afirmação de que durante Pedro II o Brasil tinha a segunda marinha do mundo ?
Qual a sua sustentação, ainda que seja apenas resultado de algum mal-entendido ou interpretação errada dos factos históricos ?
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- Boss
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Re: Que Deus salve o Imperador!
"The Armada was constantly being modernized with the latest developments in naval warfare. It adopted steam navigation in the 1830s, ironclad plate armor in the 1860s, and torpedoes in the 1880s. By 1889, Brazil had the fifth or sixth most powerful navy in the world and the most powerful battleships in the western hemisphere.The Army, despite its highly experienced and battle-hardened officer corps, was plagued during peacetime by units which were badly paid, inadequately equipped, poorly trained and thinly spread across the vast Empire."
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL