MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3301 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Out 31, 2012 12:22 am

Bourne escreveu:O primeiro ganhou o Nobel defendendo que os mercados perfeitos não existem
É tão dificil chegar a essa conclusão?




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3302 Mensagem por Bourne » Qua Out 31, 2012 7:56 am

Não. Entretanto fica muito mais fácil analisar a beleza dos modelos perfeitos. E sempre existe a desculpa que no longo prazo será assim.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3303 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Out 31, 2012 7:57 am

Bourne escreveu:E sempre existe a desculpa que no longo prazo será assim.
Tipo, 10000 anos :twisted:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3304 Mensagem por Bourne » Qua Out 31, 2012 8:04 am

é mais pensando no infinito e além. :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3305 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 31, 2012 9:58 am

Marechal-do-ar escreveu:
Bourne escreveu:O primeiro ganhou o Nobel defendendo que os mercados perfeitos não existem
É tão dificil chegar a essa conclusão?
Claro que não.

Até mesmo Lênin lá atrás, no início do século passado, já escreveu um livro mostrando que mesmo um mercado que inicialmente pudesse ser considerado como perfeito em pouco tempo acabaria evoluindo para uma situação de oligopólio ou monopólio, e ele nem mesmo considerava questões talvez até mais importantes, como assimetria de acesso à informações e interação empresas-governo em democracias baseadas em campanhas eleitorais caríssimas.

Mas existe um apelo ideológico muito grande em se ignorar tudo isso e assumir que os mercados são perfeitos à priori, pois partindo desta premissa torna-se possível mostrar que as políticas econômicas liberais seriam as mais eficientes para garantir o desenvolvimento econômico sustentado. E isso é do interessse de grandes grupos econômicos que se aproveitam justamente das imperfeições do mercado para obter enormes lucros em detrimento da população em geral. Por isso (para que sejam ocultadas as vantagens de que estes grupos se aproveitam) os que defendem esta idéia da perfeição dos mercados sempre tiveram muito maior facilidade em conseguir apoio e patrocínio e em ter seus trabalhos e opiniões publicados e divulgados na grande mídia. Já os que diziam o contrário eram taxados de subversivos ou pior, e execrados publicamente. Isso tornou a idéia da existência de mercados perfeitos muito forte, pelo menos até a crise de 2008 mostrar que algo estava muito errado com isso.


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3306 Mensagem por Bourne » Qua Out 31, 2012 10:22 am

Não precisa citar Lênin. Um cara que nada de radical chamado Joseph Schumpeter tinha a visão de que o capitalismo tende a criação de oligopólios. Principalmente os pensadores alemãs do século XIX tinham visão sofisticada para a época que o desenvolvimento do país passava pela intervenção estatal e incetivo a formação de oligopólios nas grandes industrias. E foi o que realmente aconteceu. A moda dos mercados perfeito tomou conta a partir dos anos 1960 e 1970. Mesmo assim, o Stiglitz questionava esses aspectos desde os anos 1960 quando obteve o PhD, consolidando nos anos 1980.

O problema é que os jornais e pseudos comentaristas econômicos se apegam a visão simplificada e empacotada de teorias econômicas. Eles simplesmente não conhecem outras coisas e jogam tudo no mesmo saco. Assim aparecem os trolls dizendo "seus cabeças de planilha" ou "não entendem nada seus neocons". Depois emendam com a cartilha do FMI dos anos 1990s :roll:

Os profissionais da área não que façam por interesse ou sejam desonestos. Apenas as vezes é uma caminho mais fácil. Tudo fica mais simples de resolver. As zonas cinzas ficam pretas, brancas ou desaparecem. As vezes mantendo essas simplificações as coisas ficam complicadas.

Tu podes e deve acreditar no que acha que faz mais sentido. Não existe uma solução única. A tendência das analises atuais é trazer para mais próximo do mundo real a visão teórica. Para ser notado precisa ser algo diferente, pelo menos em relação ao mundo que esgotou certas visões. É claro que também é importantíssimo conhecer as outras, alternativas ou não, para melhor construção do seu argumento.

Sim. Sou contra as análises distorcidas sobre repressão financeira e efeitos deletérios na economia real. Não que seja contra políticas de liberalização, mas existe um equilíbrio. Frequentemente nos últimos tempo vi problemas nesses estudos e modelos no Brasil. Eles tendem a simplificar elementos e tratar dados como não deveriam e distorcem o resultado final. O Salsicha da USP sobre a especulação de imóveis é um deles.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3307 Mensagem por Bourne » Sex Nov 02, 2012 9:49 am

Saiu no Pravda tupiniquim. :mrgreen:

Não temam tugas, espanhóis, italianos e outros europeus. Temos trabalho para vocês.
Internacional| 01/11/2012 | Copyleft

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=21183

Brasil negociará com Espanha migração de mão de obra jovem qualificada
Secretário-executivo do Conselhão Nacional, ministro Moreira Franco prepara encontro bilateral com o Conselho Econômico e Social espanhol para discutir regras para a vinda de trabalhadores. Proposta tirada dos colegiados seria encaminhada aos governos. “A taxa de desempregados jovens na Espanha é muito alta. Nós podemos aproveitá-los. E no conselho vamos ter empresários e centrais sindicais para definir limites, porque em determinadas áreas nós precisamos de mão de obra, e em outras não", diz Moreira Franco em entrevista à Carta Maior.
Naira Hofmeister - Madri

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Madri - O titular da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos, ministro Moreira Franco, esteve em Madri de segunda à quarta-feira para participar do II Encontro Ibero-Americano de Conselhos Econômicos e Sociais. Secretário-executivo do Conselhão no Brasil, ele sugeriu ao presidente do colegiado espanhol a realização de uma reunião bilateral para discutir a migração de espanhóis qualificados para trabalhar no Brasil.

“A taxa de desempregados jovens na Espanha é muito alta. Nós podemos aproveitá-los. E no conselho vamos ter empresários e centrais sindicais para definir limites, porque em determinadas áreas nós precisamos de mão de obra, e em outras não.”

Nesta entrevista exclusiva a Carta Maior, Moreira Franco ainda compara as experiências de conselhos formados com a sociedade civil na Europa e na América Latina, fala da experiência brasileira e diz que o país pode ensinar sobre sua experiência para superar crises econômicas.

Carta Maior – Os conselhos de Portugal e Espanha que foram fundamentais para que a transição democrática se concretizasse não tem tido o mesmo impacto nesse cenário de crise, em que poderiam ser ouvidos. Qual é a sua avaliação?

Moreira Franco - Isso depende do contexto histórico de cada país e também da disposição do primeiro-ministro ou do presidente da República. No caso do Brasil, foi criado pelo presidente Lula (em 2003). Ele viu que o conselho poderia ser uma ferramenta muito importante no debate de problemas econômicos e sociais, na medida em que reúne representantes de diversos segmentos da sociedade - centrais sindicais, confederações empresariais, movimentos sociais, lideranças comunitárias, intelectuais. E mesmo quando os interesses são conflitantes, a convivência no debate de outros problemas ao longo da execução do plano de trabalho do conselho vai criando um ambiente em que não se vê o interlocutor como um inimigo, mas como uma pessoa que tem pontos de vista diferentes. Então, você convive democraticamente quando consegue respeitar a diferença. É exatamente isso que tem feito do conselho brasileiro uma experiência bem sucedida. Na crise de 2008, por exemplo, o presidente Lula usou o conselho como um fórum para testar as políticas, soluções e, inclusive, para receber as informações das aplicações dessas políticas, com dados lá da ponta de movimentos sociais e empresários - a máquina publica é muito lenta na avaliação dessas consequências.

CM: E o caso europeu?

MF: Na Europa, os conselhos foram criados em um contexto de períodos de guerra, para sair do conflito absoluto. No caso da Espanha, o Pacto de Moncloa teve uma base grande de sustentação no Conselho de Desenvolvimento Econômicos e Social, exatamente com essas mesmas características de diálogo. Hoje o mundo está em crise, esse é um dado importante. Os conselhos conversam sobre muitas coisas. Por exemplo, sugeri ao presidente do conselho espanhol que fizéssemos uma reunião bilateral para discutir a questão da migração. A taxa de desempregados jovens na Espanha é muito alta. E precisamos no Brasil - enquanto o sistema educacional melhora e consegue formar quadros que respondam às necessidades que o nosso mercado coloca no campo da mão de obra -, podemos aproveitar esses jovens, trocar experiências, porque a melhor maneira de transferir tecnologia é transferir pessoas que conhecem, trabalharam, pensam, já sabem, são capazes de formar outras pessoas nos processos produtivos. Isso é um dado positivo. E se conseguirmos definir políticas adequadas, podemos levar tanto ao governo brasileiro quanto ao governo espanhol uma proposta que possa atender às nossas necessidades. E no Conselho vamos ter tanto os empresários quanto as centrais sindicais para definir limites, porque em determinadas áreas nós precisamos (mão de obra), e em outras não. E temos que compatibilizar isso. Como eu sempre digo, um bom acordo é quando todo mundo acha que está perdendo, porque se um acha que está ganhando, não é um bom acordo.

CM: Isso é apontado por vários países como o mais difícil nos conselhos: fazer com que cada um ceda um pouco na sua posição. Como chegar nesse patamar?

MF: Através da política. Isso é fazer política - trabalhar no dissenso, buscando formar maiorias. O consenso é uma utopia autoritária, não é um valor democrático. Para ter consenso, é preciso ter alguém com força suficiente para dizer “é”. E sustentar o “é”. Enquanto que na democracia, é preciso negociar, formar maioria. E as pessoas devem ter sensibilidade, habilidade, humildade e o espírito democrático de aceitar a vontade da maioria.

CM: Os conselhos europeus foram inspiração para o Brasil, são a vanguarda. Isso está se invertendo: a América Latina está servindo de exemplo para os europeus nesse contexto de crise?

MF: No caso dos conselhos até acho que não. Temos o que ensinar, especificamente no caso brasileiro, porque já vivemos muito dos problemas que a Europa vive hoje. Já tivemos anos, décadas de uma política fiscal rigorosa, da presença do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, fazendo quase que a gestão da economia brasileira. Também já tivemos uma inflação de 85%, 86% ao mês, crise de moeda, crise bancária. E conseguimos fazer com que o sistema bancário brasileiro seja um dos mais eficazes, tem uma metodologia de análise de risco que dá muita segurança ao sistema, ao cliente. É claro que ainda tem muito o que avançar, mas nessa área avançamos bastante. Então, não (especificamente) na natureza do conselho, mas no conteúdo das experiencias vividas, temos o que trocar, o que dar e o que aprender. Então, essa relação (entre os conselhos) pode nos colocar muito adequadamente no mundo. Agora mesmo estamos fazendo um esforço grande no sentido de fortalecer os conselhos da América do Sul e do Caribe. Será que poderemos sobreviver bem se os nossos vizinhos não estão bem? Acho que a política externa brasileira tem que pensar essas coisas.

CM: E é possível criar um bloco de discussão entre os conselhos da América Latina, o senhor acredita na formação de algo nos moldes do Conselho Europeu?

MF: Acho que é possível, devemos tentar. A nossa maturidade, o nível a que chegamos, as experiências sociais, econômicas e política vividas nos impõe uma escala diferente para as nossas lideranças. Não só pelo tamanho que temos hoje, mas pela qualidade das relações que temos no mundo. Temos que definir a nossa posição para o mundo, definir nossos valores. Precisamos entender que a nossa relação com o mundo - e essa relação dos conselhos pode ser positiva -, só se justifica se tiver valores democráticos, de justiça social.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3308 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Nov 02, 2012 10:55 am

Imigrar para o Brasil? será que ainda tem europeu que cai nessa?




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3309 Mensagem por Bourne » Sex Nov 02, 2012 12:00 pm

É claro. Tem alguns europeus da FGV-Rio e Sp que vierem para fazer experiência no Brasil e não voltam mais. Na área deles não tem proposta melhor na Europa. Ouvi falar de outros casos de gente altamente qualificada ou pessoal de negócios que não consegue as oportunidades que tem no brasil na Europa. Esses estão ganhando muito dinheiro no Brasil. Mais do que imaginavam.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3310 Mensagem por LeandroGCard » Sex Nov 02, 2012 12:16 pm

Bourne escreveu:É claro. Tem alguns europeus da FGV-Rio e Sp que vierem para fazer experiência no Brasil e não voltam mais. Na área deles não tem proposta melhor na Europa. Ouvi falar de outros casos de gente altamente qualificada ou pessoal de negócios que não consegue as oportunidades que tem no brasil na Europa. Esses estão ganhando muito dinheiro no Brasil. Mais do que imaginavam.
Já foi dito antes que o Brasil é o melhor país do mundo para se viver se você tem dinheiro. Se estes europeus estão vindo com garantia de bons salários, estão fazendo um ótimo negócio.

O problema é viver aqui ganhando pouco ou seja, um salário típico de mais de 95% da população brasileira... :cry: .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3311 Mensagem por Bourne » Sex Nov 02, 2012 5:48 pm

Artigo interessante.
Brazil’s Growth Conundrum

Andre Velasco

(...)

But Rodrik and Hausmann also show that getting such policies right implies exacting requirements. Countries must create institutions to ensure that support is given – and withdrawn – only with expected productivity in mind, not as a way to reward friends or political allies. If Brazil can get it right, it would rival a victory in the 2014 World Cup for the country’s football team as a badge of national pride.

http://www.project-syndicate.org/commen ... es-velasco
Não postei inteiro por que a formatação fica horrenda.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3312 Mensagem por NettoBR » Sáb Nov 03, 2012 10:02 pm

Olha a ilustração da matéria:

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3313 Mensagem por Boss » Sáb Nov 03, 2012 10:13 pm

:lol: :lol: :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3314 Mensagem por marcelo l. » Dom Nov 04, 2012 11:19 am

O Porto de Santos não para de bater recordes. Em agosto, movimentou 10,54 milhões de toneladas, a maior da história do porto. No mês seguinte, repetiu o bom desempenho e teve o segundo melhor resultado do complexo. Nesse ritmo, até o fim de dezembro, baterá a marca de 100 milhões de toneladas no ano. Os números exuberantes, no entanto, não significam excelência nos serviços. O maior estuário da América do Sul teve a segunda pior nota numa pesquisa de opinião entre profissionais de 157 grandes empresas do País, perdendo apenas para o de Salvador, na Bahia.

O ranking, elaborado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), mostrou o Porto de São Francisco do Sul em primeiro lugar entre os 12 mais citados pelos entrevistados. Santos ficou com a 11.ª posição, perdendo de Paranaguá (PR), Manaus (AM), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). "Em relação às últimas pesquisas, todos os portos apresentaram melhora. As notas subiram de 6,3, em 2007, para 7,3, em 2012. O complexo santista também melhorou, mas os outros evoluíram mais", destaca o presidente do Ilos, Paulo Fleury.

Em 2007, Santos tinha a quarta pior nota dada pelos profissionais; em 2009, a terceira; e agora a segunda. Entre as principais reclamações estão as exigências burocráticas, capacidade saturada, custo de transporte, tempo de liberação de mercadorias e acesso rodoviário. Hoje a grande maioria das mercadorias que entra e sai do porto é transportada por caminhões.

São cerca de 15 mil caminhões por dia, que dividem espaço com carros de passeio, bicicletas e motos. Até o início do ano, apenas 1% da movimentação de contêiner e 10% dos granéis era feita pelas ferrovias. Esse é um dos principais gargalos do complexo santista, cuja participação na balança comercial brasileira é de 25,9%.

Renato Barcos, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, considera injusta a classificação. "Temos dificuldades, mas ela é proporcional ao tamanho do porto." Ele destaca que algumas carências estão fora do porto organizado, mas acabam refletindo na operação das empresas.

O acesso terrestre é um deles. Esse problema já havia sido apontado nas outras pesquisas e tem recebido atenção das autoridades. A perimetral da margem direita está bem adiantada. Já na margem esquerda, que fica no Guarujá, o trabalho está mais atrasado. Barco conta que os gargalos na Rodovia Anchieta devem ser solucionados por um minianel viário que o governo do Estado deverá construir.

A capacidade do porto na movimentação de contêiner está próxima do limite. Mas os projetos em andamento vão incrementar a oferta de serviços no porto, a partir de 2013. A construção dos terminais da Embraport e da Brasil Terminais Portuários (BTP) vai elevar a capacidade atual de 3,1 milhões de teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 8 milhões de teus. "É claro que será um aumento gradual nos próximos anos. Mas o aumento da oferta pode ter reflexo no tráfego. Teremos de entender como isso vai ocorrer", destaca Barcos.

Para o executivo, apesar dos problemas, há uma certa dose de má vontade com o Porto de Santos por parte dos profissionais. Ele avalia que, se fosse tão ruim, a demanda não teria crescido tanto nos últimos anos. Fleury, do Ilos, discorda: "O Brasil cresceu bastante nos últimos cinco anos. Não temos tantos portos tão bem localizados como Santos. Não há muitas alternativas".

Na lanterna. O Porto de Salvador foi eleito pelos profissionais de logística como o pior entre os demais 11 complexos. "Nosso ponto fraco é o acesso terrestre, mas esse problema está sendo resolvido com a construção de uma via expressa, que ficará pronta em abril do ano que vem", destaca o presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Rebouças.

É a terceira vez que o Porto de Salvador fica na última posição entre os demais terminais do País. Rebouças acredita que, com a conclusão do acesso terrestre e a profundidade do canal de entrada dos navios elevada para 15 metros, seja possível ganhar mais agilidade nas operações portuárias. Assim, ele espera que nas próximas pesquisas saia da última colocação.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 5407,0.htm




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3315 Mensagem por Sterrius » Dom Nov 04, 2012 5:08 pm

Apesar dos problemas ver os portos melhorando é otimo. Significa que não estão esquecidos, pode-se não melhorar na velocidade que se quer, mas o que importa é não parar de melhorar.




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