Missilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
[quote="sapao"][quote="denilson"]Vamos voltar ao básico... as capacidades do míssil MAR-1...
1- Os alvos são Radares, independente da função (ou melhor, vamos facilitar mais ainda, o alvo é uma fonte emissora de radiação eletromagnética, mais sobre o assunto pode ser visto aqui .
Sapão escreveu: Bom, que é um emissor de radiação eletromagnetica eu entendo, porque TUDO que é guiado nesse mundo (e possivelmente em outros) utiliza radiação eletromagnetica para detectar, identificar, acompanhar e mirar no alvo.
Sobre o tipo de RADAR, eu discordo que seja qualquer tipo.
Bom, ele pode ate ser usado contra qualquer tipo mas devido au seu custo e risco da aeronave empregada eu acredito que ele seja usado apenas contra instalaçoes estrategicas ( centros de Comando e Controle e estações de vigilância), porque para alvos com alcance menor existem outros armamento mais baratos (e tão eficazes quanto) que podem realizar o mesmo serviço.
Eu não estou falando que a FAB usará para essa função, apenas falei que "pode ser usado" conjectura. Caro ou barato depende da necessidade do usuário (essa é uma arma que inclusive ja foi exportada), na guerra das malvinas os ingleses usaram uma arma anti-tanque contra um navio....
2- O MAR-1 possuí uma antena que capta esta radiação eletromagnética (e classifica como alvo).
Sapão escreveu: Acho dificil que o missil processe o sinal recebido; acredito que ele seja introduzido na memoria como alvo a ser buscado (a ai ele faz a comparação com os sinais recebidos) seja em solo ou pela aeronave lançadora. E muito mais barato e simples assim do que colocar uma capacidade de processamento que o missil não necessita.
Conjectura
3- A antena indica a coordenadas do alvo. (ângulos horizontal e vertical tendo como centroide a cabeça do míssil)
Sapão escreveu: Olha, ai eu não entendi: ele indica as coordenadas (tendo como referencia a terra como uma circunferencia perfeita dividida em latitude e longitude) ou a posição do alvo em relação ao missil?
Porque me parece mais facil saber o posição relativa do alvo em relação ao missil do que indicar as coordenadas.
Alias se ele soubesse as coordenadas de antemão não precisaria ser um missil anti-radiação (guiado por radiação), poderia ser um missil cruzeiro guiado por coordenadas!
O que ele pode (e quem sabe não vai fazer), é calcular a area provavel de posicionamento do alvo (ja que a triangulação nunca é perfeita) e guardar essa posição na memoria. Caso perca contato, utilizar ou um inercial ou inercial+GPS para ir para a ultima posição provavel conhecida e fazer uma busca antes de explodir a esmo.
Cartografia básica, mas tudo bem, vamos la, quando eu escrevi a cabeça do míssil como centroide - Coordenadas geográficas são ângulos medidos a partir de um centroide, no caso da Terra o centroide é o centro de massa da terra, as coordenadas 0° de latitude e 0° de longitude é o ponto de cruzamento da linha do equador com o meridiano de greenwich, a partir daí qualquer ponto da terra é a medida dos ângulos a partir do 0° de latitude e 0° de longitude. No caso de um centroide sendo a cabeça do míssil o 0° de latitude e 0° de longitude seria a linha longitudinal do míssil para a vante. Assim quando o míssil capta um sinal o ângulo formado a partir da linha longitudinal do míssil e o alvo é uma coordenada, a coordenada 0° de latitude e 0° de longitude significa que o míssil esta "apontado para o alvo". Isso foi para responder a pergunta que tu me fez a respeito do "poucos graus de deslocamento", para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo.
4- Caso a emissão eletromagnética cesse, o míssil segue para a última coordenada conhecida.
Sapão escreveu: Mas então me explica: se eu tenho um equipamento CAPAZ de me dizer as COORDENADAS do alvo, para que eu preciso de um missil guiado pela RADIAÇÃO do alvo?
Bastava eu levar a tal antena do missil embaixo da asa, quando ele me passasse as coordenadas do alvo eu usava um missil cruzeiro que teria um alcance beeeeemmmm maior e pronto!
Qual o sentido do MAR então?
ler resposta anterior.
5- Ai vem o ponto de discórdia, o MAR-1 tem a capacidade de atacar alvos em movimento (sim ou não).
Sapão escreveu: Bom, na verdade não há discordia da minha parte.
Eu so queria saber PARA que eu preciso de um missil anti-radiação que acerte um alvo em movimento se NÃO existe sistema estrategico de defesa que possua antenas que emitam em movimento?
Ou melhor, radiações eletromagneticas elas até emitem em movimento, estou falado de sinais que possam ser processados por ela.
ver resposta um
A função primordial de um míssil Anti-radiação é a supressão de defesas Anti-aéreas.
Sapão escreveu: Na verdade a UNICA função de um MAR é destruir as antenas emissoras inimigas, sejam quais forem as suas funções.
Normalmente estão ligadas as sistemas de C², mas não necessariamente a defesa AAe.
ver resposta um
Apresentei uma grande variedade de sistemas que fazem varredura em movimento (varredura e independentemente de ser - "que eu suponho que seja detecção, mas pode ser identificação, acompanhamento ou tracking; ou posso estar errado" este alvo esta emitindo radiação eletromagnética. ai da para voltar à sequência de 2 a 4).
Sapão escreveu: Na verdade você colocou o link de alguns filmes de fabricantes mostrando seus produtos; não quero ser grosseiro mas isso não é apresentar.
Você está apenas indicando um link, e não quero desencorajar você, mas alguns desses filmes e links são beeeem antigos aqui no DB.
Eu queria ouvir a sua opinião: o que VOCÊ acha?
Não o que você leu, viu ou escutou na net. Isso é a coisa mais facil de achar!
Os sistemas foram apresentados anteriormente, inclusive tu questionou a respeito. Repito, para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo. Alem de parecer pirraça.
Sobre o que é varredura, eu continuo sem entender o que você quer dizer mas deixa para lá, sou ruim para abstrair.
Agora, sobre o alvo, QUALQUER coisa que se conhece pelo ser humano no universo emite radiação eletromagnetica. Você talvez não esteja querendo dizer emitindo acima do infravermelho ou dentro de uma certa faixa?
Por favor né, estamos falando de míssil anti radiação e radar, não te parece meio óbvio??? Ai também entram as famosas conjecturas, teríamos que saber qual faixa do espectro a antena do míssil capta...
Ai vem minha afirmação - se o MAR-1 não pode atacar um alvo em movimento ele já nasceu capenga - pela grande quantidade de sistemas anti-aéreos que emitem radiação eletromagnética em movimento - dentre eles navios e baterias Anti-aéreas.
Sapão escreveu: Novamente, capenga em relação a quem?
Quais são os misseis anti-radiação hoje em dia no mundo que tem essa capacidade?
Apresentei alguns links sobre o assunto, tem figurinha, da uma olhada.
E todos os sistemas emitem radiação eletromagnetica, e se for dela mesmo que você esta falando, ai você tem razão porque realmente QUALQUER sistema que atira em movimento está emitindo, já que basta existir no universo (que nos conhecemos) para emitir radiação eletromagnetica!
Na América latina o Chile e a Venezuela possuem sistemas desse tipo, sem contarmos todas as armadas da América Latina.
Sapão escreveu: De quais sistemas você está falando?
E aqui na AL, ou melhor, no hemisferio Sul quantos paises possuem um missil anti-radiação?
Alias, quantos paises no hemisferio sul são capazes de projetar, desenvolver e fabricar (tudo bem que esta ultima parte nem a gente ainda) não um MAR, mas qualquer tipo de missil?
Esse é um problema grave da educação brasileira, deficiência da interpretação de texto, mas eu explico, nessa parte eu estava me referindo aos sistemas anti-aéreos.
Assim um míssil dessa classe que não ataque um alvo em movimento é capenga até para o nosso continente.
Sapão escreveu:Com certeza, foi por isso que a venda deles foi embargada para nós (graças a Deus); porque ninguem queria alguem aqui com um armamento capenga desses...
Qual seria então um missil não-capenga dessa classe?
E mais uma vez eu afirmo que não acredito que esse míssil não tenha tal capacidade.
Sapão escreveu: Bom, eu não discuto religião nem assuntos de fé; cada um com suas proprias crenças.
Sobre acompanhamento de alvo inclusive uso de Mísseis Ar-Ar Anti-Radar tu pode ver aqui
Maiores dados a respeito do funcionamento de radares tu pode encontrar aqui
Procurei uma literatura de fácil leitura, descomplicada e com ilustrações.
Aproveite essa leitura que tu perceberá que não tem nada de "intrigante"....
Sapão escreveu: Como já coloquei, alguns links são otimos mas beeem conhecidos aqui do DB.
O sistema de armas realmente é uma fonte muito boa, mas como disse eu queria saber o que VOCÊ acha sobre o assunto; se quisesse ler no sistemadearmas (de novo), poderia ir lá e tirar minhas duvidas.
Não tenho duvidas sobre como a coisa funciona em si, mas sim como você colocou as teorias, as suas afirmações e termos tecnicos.
Para mim foi bem diferente do que já havia escutado no tempo que estou pesquisando por curiosidade nessa area de guerra eletronica.
Dai minha curiosidade: talvez eu esteja ficando ultrapassado ou tenha entendido muita coisa errada nos ultimos anos.
Olha se senhor não tem formação técnica na área, com certeza não esta ultrapassado....
Entendo que esse espaço serve para discussão a respeito das indústrias de defesa e seus produtos, que nesse caso são mísseis, e não um espaço para leigos ficarem discutindo quem sabe mais a respeito. Entendo que discutir a respeito dos possíveis usos dos armamentos é válido (se não for, por favor, algum moderador me fale). A história militar esta repleta de eventos em que a astúcia e engenhosidade, em momentos de crise, mudaram o rumo de diversos conflitos. O exemplo usado a sima sobre o uso de uma arma anti-tanque contra um navio é um caso em que um artefato foi utilizado para um fim que não foi contemplado no projeto (não adiantou nada, mas foi utilizado), mas as aeronaves utilizadas no 11/09 estão mudando a história da humanidade. O míssil sindwainder-x recebeu uma atualização de software para poder atacar alvos terrestres. Então propor que um míssil anti-radiação possa ser utilizado (é lógico que num momento de crise) contra navios ou um leopard (que perderá sua utilidade ficando sem seus sistemas) não tem nada de absurdo, outra possibilidade é ele ser lançado do solo, se os argentinos tivessem algo assim quando os ingleses estavam desembarcando nas Malvinas, eles poderiam ter perdido menos aeronaves e talvez tivessem mudado a história da guerra ao tirarem de funcionamento as defesas da frota britânica.Uma carga explosiva com uns 50kg de alto explosivo atingindo o mastro com todas as antenas, sensores ou errando o radar e acertando por exemplo o paiol de mísseis vai causar um grande estrago e pode retirar o navio do combate, e isso é o que se pretende com um míssil especializado.
1- Os alvos são Radares, independente da função (ou melhor, vamos facilitar mais ainda, o alvo é uma fonte emissora de radiação eletromagnética, mais sobre o assunto pode ser visto aqui .
Sapão escreveu: Bom, que é um emissor de radiação eletromagnetica eu entendo, porque TUDO que é guiado nesse mundo (e possivelmente em outros) utiliza radiação eletromagnetica para detectar, identificar, acompanhar e mirar no alvo.
Sobre o tipo de RADAR, eu discordo que seja qualquer tipo.
Bom, ele pode ate ser usado contra qualquer tipo mas devido au seu custo e risco da aeronave empregada eu acredito que ele seja usado apenas contra instalaçoes estrategicas ( centros de Comando e Controle e estações de vigilância), porque para alvos com alcance menor existem outros armamento mais baratos (e tão eficazes quanto) que podem realizar o mesmo serviço.
Eu não estou falando que a FAB usará para essa função, apenas falei que "pode ser usado" conjectura. Caro ou barato depende da necessidade do usuário (essa é uma arma que inclusive ja foi exportada), na guerra das malvinas os ingleses usaram uma arma anti-tanque contra um navio....
2- O MAR-1 possuí uma antena que capta esta radiação eletromagnética (e classifica como alvo).
Sapão escreveu: Acho dificil que o missil processe o sinal recebido; acredito que ele seja introduzido na memoria como alvo a ser buscado (a ai ele faz a comparação com os sinais recebidos) seja em solo ou pela aeronave lançadora. E muito mais barato e simples assim do que colocar uma capacidade de processamento que o missil não necessita.
Conjectura
3- A antena indica a coordenadas do alvo. (ângulos horizontal e vertical tendo como centroide a cabeça do míssil)
Sapão escreveu: Olha, ai eu não entendi: ele indica as coordenadas (tendo como referencia a terra como uma circunferencia perfeita dividida em latitude e longitude) ou a posição do alvo em relação ao missil?
Porque me parece mais facil saber o posição relativa do alvo em relação ao missil do que indicar as coordenadas.
Alias se ele soubesse as coordenadas de antemão não precisaria ser um missil anti-radiação (guiado por radiação), poderia ser um missil cruzeiro guiado por coordenadas!
O que ele pode (e quem sabe não vai fazer), é calcular a area provavel de posicionamento do alvo (ja que a triangulação nunca é perfeita) e guardar essa posição na memoria. Caso perca contato, utilizar ou um inercial ou inercial+GPS para ir para a ultima posição provavel conhecida e fazer uma busca antes de explodir a esmo.
Cartografia básica, mas tudo bem, vamos la, quando eu escrevi a cabeça do míssil como centroide - Coordenadas geográficas são ângulos medidos a partir de um centroide, no caso da Terra o centroide é o centro de massa da terra, as coordenadas 0° de latitude e 0° de longitude é o ponto de cruzamento da linha do equador com o meridiano de greenwich, a partir daí qualquer ponto da terra é a medida dos ângulos a partir do 0° de latitude e 0° de longitude. No caso de um centroide sendo a cabeça do míssil o 0° de latitude e 0° de longitude seria a linha longitudinal do míssil para a vante. Assim quando o míssil capta um sinal o ângulo formado a partir da linha longitudinal do míssil e o alvo é uma coordenada, a coordenada 0° de latitude e 0° de longitude significa que o míssil esta "apontado para o alvo". Isso foi para responder a pergunta que tu me fez a respeito do "poucos graus de deslocamento", para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo.
4- Caso a emissão eletromagnética cesse, o míssil segue para a última coordenada conhecida.
Sapão escreveu: Mas então me explica: se eu tenho um equipamento CAPAZ de me dizer as COORDENADAS do alvo, para que eu preciso de um missil guiado pela RADIAÇÃO do alvo?
Bastava eu levar a tal antena do missil embaixo da asa, quando ele me passasse as coordenadas do alvo eu usava um missil cruzeiro que teria um alcance beeeeemmmm maior e pronto!
Qual o sentido do MAR então?
ler resposta anterior.
5- Ai vem o ponto de discórdia, o MAR-1 tem a capacidade de atacar alvos em movimento (sim ou não).
Sapão escreveu: Bom, na verdade não há discordia da minha parte.
Eu so queria saber PARA que eu preciso de um missil anti-radiação que acerte um alvo em movimento se NÃO existe sistema estrategico de defesa que possua antenas que emitam em movimento?
Ou melhor, radiações eletromagneticas elas até emitem em movimento, estou falado de sinais que possam ser processados por ela.
ver resposta um
A função primordial de um míssil Anti-radiação é a supressão de defesas Anti-aéreas.
Sapão escreveu: Na verdade a UNICA função de um MAR é destruir as antenas emissoras inimigas, sejam quais forem as suas funções.
Normalmente estão ligadas as sistemas de C², mas não necessariamente a defesa AAe.
ver resposta um
Apresentei uma grande variedade de sistemas que fazem varredura em movimento (varredura e independentemente de ser - "que eu suponho que seja detecção, mas pode ser identificação, acompanhamento ou tracking; ou posso estar errado" este alvo esta emitindo radiação eletromagnética. ai da para voltar à sequência de 2 a 4).
Sapão escreveu: Na verdade você colocou o link de alguns filmes de fabricantes mostrando seus produtos; não quero ser grosseiro mas isso não é apresentar.
Você está apenas indicando um link, e não quero desencorajar você, mas alguns desses filmes e links são beeeem antigos aqui no DB.
Eu queria ouvir a sua opinião: o que VOCÊ acha?
Não o que você leu, viu ou escutou na net. Isso é a coisa mais facil de achar!
Os sistemas foram apresentados anteriormente, inclusive tu questionou a respeito. Repito, para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo. Alem de parecer pirraça.
Sobre o que é varredura, eu continuo sem entender o que você quer dizer mas deixa para lá, sou ruim para abstrair.
Agora, sobre o alvo, QUALQUER coisa que se conhece pelo ser humano no universo emite radiação eletromagnetica. Você talvez não esteja querendo dizer emitindo acima do infravermelho ou dentro de uma certa faixa?
Por favor né, estamos falando de míssil anti radiação e radar, não te parece meio óbvio??? Ai também entram as famosas conjecturas, teríamos que saber qual faixa do espectro a antena do míssil capta...
Ai vem minha afirmação - se o MAR-1 não pode atacar um alvo em movimento ele já nasceu capenga - pela grande quantidade de sistemas anti-aéreos que emitem radiação eletromagnética em movimento - dentre eles navios e baterias Anti-aéreas.
Sapão escreveu: Novamente, capenga em relação a quem?
Quais são os misseis anti-radiação hoje em dia no mundo que tem essa capacidade?
Apresentei alguns links sobre o assunto, tem figurinha, da uma olhada.
E todos os sistemas emitem radiação eletromagnetica, e se for dela mesmo que você esta falando, ai você tem razão porque realmente QUALQUER sistema que atira em movimento está emitindo, já que basta existir no universo (que nos conhecemos) para emitir radiação eletromagnetica!
Na América latina o Chile e a Venezuela possuem sistemas desse tipo, sem contarmos todas as armadas da América Latina.
Sapão escreveu: De quais sistemas você está falando?
E aqui na AL, ou melhor, no hemisferio Sul quantos paises possuem um missil anti-radiação?
Alias, quantos paises no hemisferio sul são capazes de projetar, desenvolver e fabricar (tudo bem que esta ultima parte nem a gente ainda) não um MAR, mas qualquer tipo de missil?
Esse é um problema grave da educação brasileira, deficiência da interpretação de texto, mas eu explico, nessa parte eu estava me referindo aos sistemas anti-aéreos.
Assim um míssil dessa classe que não ataque um alvo em movimento é capenga até para o nosso continente.
Sapão escreveu:Com certeza, foi por isso que a venda deles foi embargada para nós (graças a Deus); porque ninguem queria alguem aqui com um armamento capenga desses...
Qual seria então um missil não-capenga dessa classe?
E mais uma vez eu afirmo que não acredito que esse míssil não tenha tal capacidade.
Sapão escreveu: Bom, eu não discuto religião nem assuntos de fé; cada um com suas proprias crenças.
Sobre acompanhamento de alvo inclusive uso de Mísseis Ar-Ar Anti-Radar tu pode ver aqui
Maiores dados a respeito do funcionamento de radares tu pode encontrar aqui
Procurei uma literatura de fácil leitura, descomplicada e com ilustrações.
Aproveite essa leitura que tu perceberá que não tem nada de "intrigante"....
Sapão escreveu: Como já coloquei, alguns links são otimos mas beeem conhecidos aqui do DB.
O sistema de armas realmente é uma fonte muito boa, mas como disse eu queria saber o que VOCÊ acha sobre o assunto; se quisesse ler no sistemadearmas (de novo), poderia ir lá e tirar minhas duvidas.
Não tenho duvidas sobre como a coisa funciona em si, mas sim como você colocou as teorias, as suas afirmações e termos tecnicos.
Para mim foi bem diferente do que já havia escutado no tempo que estou pesquisando por curiosidade nessa area de guerra eletronica.
Dai minha curiosidade: talvez eu esteja ficando ultrapassado ou tenha entendido muita coisa errada nos ultimos anos.
Olha se senhor não tem formação técnica na área, com certeza não esta ultrapassado....
Entendo que esse espaço serve para discussão a respeito das indústrias de defesa e seus produtos, que nesse caso são mísseis, e não um espaço para leigos ficarem discutindo quem sabe mais a respeito. Entendo que discutir a respeito dos possíveis usos dos armamentos é válido (se não for, por favor, algum moderador me fale). A história militar esta repleta de eventos em que a astúcia e engenhosidade, em momentos de crise, mudaram o rumo de diversos conflitos. O exemplo usado a sima sobre o uso de uma arma anti-tanque contra um navio é um caso em que um artefato foi utilizado para um fim que não foi contemplado no projeto (não adiantou nada, mas foi utilizado), mas as aeronaves utilizadas no 11/09 estão mudando a história da humanidade. O míssil sindwainder-x recebeu uma atualização de software para poder atacar alvos terrestres. Então propor que um míssil anti-radiação possa ser utilizado (é lógico que num momento de crise) contra navios ou um leopard (que perderá sua utilidade ficando sem seus sistemas) não tem nada de absurdo, outra possibilidade é ele ser lançado do solo, se os argentinos tivessem algo assim quando os ingleses estavam desembarcando nas Malvinas, eles poderiam ter perdido menos aeronaves e talvez tivessem mudado a história da guerra ao tirarem de funcionamento as defesas da frota britânica.Uma carga explosiva com uns 50kg de alto explosivo atingindo o mastro com todas as antenas, sensores ou errando o radar e acertando por exemplo o paiol de mísseis vai causar um grande estrago e pode retirar o navio do combate, e isso é o que se pretende com um míssil especializado.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Nesse caso tenho uma duvida, o sistema "dardo" argentino, como pode ser classificado? Míssil ou bomba ou outro...Boss escreveu:Acredito que no hemisfério sul, só Brasil e África do Sul sejam relevantes em produção (ou pelo menos projetos concretos) de mísseis.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Bomba inteligente, com possível versão propulsada. Em todo caso, é um armamento inteligente.denilson escreveu:Nesse caso tenho uma duvida, o sistema "dardo" argentino, como pode ser classificado? Míssil ou bomba ou outro...Boss escreveu:Acredito que no hemisfério sul, só Brasil e África do Sul sejam relevantes em produção (ou pelo menos projetos concretos) de mísseis.
De vez em quando eles aparecem mesmo com alguns produtos, mas não sei se chega a ser algo relevante já que dificilmente entram em produção ou são adotados em massa.
Os nossos também não são muito diferentes, mas pelo menos o MAA-1 é operacional, o MSS-1.2 tem contratos com o EB e FN, o MAR-1 já foi exportado, o A-Darter já será praticamente arma padrão, etc. Então, relevante mesmo, somos nós e a África do Sul.
abraços]
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Re: Mssilhouse do Brasil
denilson escreveu: 1 Eu não estou falando que a FAB usará para essa função, apenas falei que "pode ser usado" conjectura. Caro ou barato depende da necessidade do usuário (essa é uma arma que inclusive ja foi exportada), na guerra das malvinas os ingleses usaram uma arma anti-tanque contra um navio....
2 Sapão escreveu: Exatamente.
E eu falei que NÃO deveria usar ser usada; outra conjectura.
A diferença é que eu expus o porque da minha linha de pensamento, enquanto você colocou um link da wikipedia.
O preço não depende da necessidade: 1,5 milhão por missil (hipoteticamente falando) vai ser caro em QUALQER situação!
A necessidade vai dizer quanto do esforço de guerra vai ser direcionado nesse equipamento; e independente da quantidade SEMPRE que ele puder ser substituido ele vai ser.
Ela foi exportada JUSTAMENTE porque o Brasil foi o unico que aceitou vende-la; mas continuou sendo uma arma cara.
E por isso deve ser usado com parcimonia.
Casos de armamentos "modificados" existem aos montes, e eles são uma exceção e não a regra.
Te garanto que os Ingleses não levaram uma arma anti-tanque com o pensamento de usa-la contra um navio; se pudessem teriam levado o Exocet com certeza.
1 Sapão escreveu: Acho dificil que o missil processe o sinal recebido; acredito que ele seja introduzido na memoria como alvo a ser buscado (a ai ele faz a comparação com os sinais recebidos) seja em solo ou pela aeronave lançadora. E muito mais barato e simples assim do que colocar uma capacidade de processamento que o missil não necessita.
2 Conjectura
3 Sapão escreveu: Conjectura como TUDO aqui no DB, já que é lugar comum que mesmo os dados "oficiais" são passiveis de questionamento.
Como eu já disse, minha teoria é baseada no fato de que um missil é um equipamento caro e descartavel; portanto tudo o que eu pude colocar FORA dele e reaproveitar vai torna-lo mais eficiente.
Além do fato que como qualquer artefato que voe, quanto mais carga disponivel melhor.
Ai você me diz: como é que um P-3 ou uma Fragata NÃO conseguem processar os sinais recebidos de forma a indicar com 100% de precisão a posição de um emissor é um sisetma AUTONOMO e MICROSCOPICO dentra um missil vai ser capaz de fazer isso?
Mesmo que exista, qual o custo?
1 Cartografia básica, mas tudo bem, vamos la, quando eu escrevi a cabeça do míssil como centroide - Coordenadas geográficas são ângulos medidos a partir de um centroide, no caso da Terra o centroide é o centro de massa da terra, as coordenadas 0° de latitude e 0° de longitude é o ponto de cruzamento da linha do equador com o meridiano de greenwich, a partir daí qualquer ponto da terra é a medida dos ângulos a partir do 0° de latitude e 0° de longitude. No caso de um centroide sendo a cabeça do míssil o 0° de latitude e 0° de longitude seria a linha longitudinal do míssil para a vante. Assim quando o míssil capta um sinal o ângulo formado a partir da linha longitudinal do míssil e o alvo é uma coordenada, a coordenada 0° de latitude e 0° de longitude significa que o míssil esta "apontado para o alvo". Isso foi para responder a pergunta que tu me fez a respeito do "poucos graus de deslocamento", para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo.
2 Sapão escreveu: Bom, nas aulas de cartografia basica que eu tive se falava que quando quisessemos utilizar um sistemas de coordenandas cartesiano, dividiriamos o espaço utilizado com 2 retas ou eixos ( x-abscissa e y-ordenadas) e a interseção delas seria o ponto de referencia ou origem [ PO(0,0)]; a partir do qual sabriamos a posição de qualquer ponto EM RELAÇÃO ao ponto de interseção dentro dos 4 quadrantes.
No caso da navegação entre dois pontos, UM dos sistemas utilizados para grandes distancias (onde o erro desprezivel deve ser conhecido, por isso a atenção a Projeção a ser utilizada) é o de Latitude/Longitude, que é dividido baseado no proposto por Descartes.
Só que isso não te NADA a ver com guiagem.
O que você aparentemente tentou explicar seria um sistema de guiagem passiva por modulação semelhante ao utlizados pelos misseis IR, so que nesta caso obviamente em outra faixa de frequencia.
1 Sapão escreveu: Mas então me explica: se eu tenho um equipamento CAPAZ de me dizer as COORDENADAS do alvo, para que eu preciso de um missil guiado pela RADIAÇÃO do alvo?
Bastava eu levar a tal antena do missil embaixo da asa, quando ele me passasse as coordenadas do alvo eu usava um missil cruzeiro que teria um alcance beeeeemmmm maior e pronto!
Qual o sentido do MAR então?
2 ler resposta anterior.
3 Sapão escreveu: Li e você não se deu ao trabalho de responder.
Porque eu vou utilizar um missil com um equipamento que PODE me dar as coordenadas do alvo; ao inves de utlizar essas coordenadas e mandar um missil cruzeiro nelas?
Se você conseguir responder isso, vai entendr o porque do missil não ser capenga!
1 Os sistemas foram apresentados anteriormente, inclusive tu questionou a respeito. Repito, para isso também tem que ter um pouco de memória para lembrar de todo o histórico da conversa, por que fica complicado ter que fazer isso a todo o tempo. Alem de parecer pirraça.
2 Sapão escreveu:Não e pirraça Denilson, mas estou perguntando porque pelo que você esta escrevendo parece que não se deu nem o trabalho de ler ou assistir os proprios links que colocou!
Ao inves de escrever três linhas dizendo que eu to fazendo pirraça, escreve uma com UM sistema capaz de fazer o que você disse!
1 Sapão escreveu: Agora, sobre o alvo, QUALQUER coisa que se conhece pelo ser humano no universo emite radiação eletromagnetica. Você talvez não esteja querendo dizer emitindo acima do infravermelho ou dentro de uma certa faixa?
2 Por favor né, estamos falando de míssil anti radiação e radar, não te parece meio óbvio??? Ai também entram as famosas conjecturas, teríamos que saber qual faixa do espectro a antena do míssil capta...
3 Sapão escreveu: Mas nós JÁ sabemos a faixa que ele opera: a faixa do RADAR!!!
Porque quando você diz radiação eletromagnetica está dizendo TODO o espectro eletromagnetico.
E apesar de parecer obvio para alguem como você, saiba que para a imensa maioria das pessoas isso não é tão obvio assim.
Se fosse acho que não teriam DIVIDIDO as faixas do espectro, não acha?
1 Apresentei alguns links sobre o assunto, tem figurinha, da uma olhada.
2 Sapão escreveu: Eu dei, so queria saber o que você a sua opinião sobre o assunto e não o que está escrito lá.
1 Esse é um problema grave da educação brasileira, deficiência da interpretação de texto, mas eu explico, nessa parte eu estava me referindo aos sistemas anti-aéreos.
2 Sapão escreveu: Você tem toda a razão. Não so brasileira como no mundo.
Junto a ela tem a deficiencia de NÃO saber do que está escrevendo; provavelmente uma esteja conectada com a outra.
1 Olha se senhor não tem formação técnica na área, com certeza não esta ultrapassado....
2 Sapão escreveu: Mesmo assim, porque se metade do que a gente discutiu aqui for verdade que dizer que tenho entendido tudo errado um boa parte da minha vida!
1 Entendo que esse espaço serve para discussão a respeito das indústrias de defesa e seus produtos, que nesse caso são mísseis, e não um espaço para leigos ficarem discutindo quem sabe mais a respeito. Entendo que discutir a respeito dos possíveis usos dos armamentos é válido (se não for, por favor, algum moderador me fale). A história militar esta repleta de eventos em que a astúcia e engenhosidade, em momentos de crise, mudaram o rumo de diversos conflitos. O exemplo usado a sima sobre o uso de uma arma anti-tanque contra um navio é um caso em que um artefato foi utilizado para um fim que não foi contemplado no projeto (não adiantou nada, mas foi utilizado), mas as aeronaves utilizadas no 11/09 estão mudando a história da humanidade. O míssil sindwainder-x recebeu uma atualização de software para poder atacar alvos terrestres. Então propor que um míssil anti-radiação possa ser utilizado (é lógico que num momento de crise) contra navios ou um leopard (que perderá sua utilidade ficando sem seus sistemas) não tem nada de absurdo, outra possibilidade é ele ser lançado do solo, se os argentinos tivessem algo assim quando os ingleses estavam desembarcando nas Malvinas, eles poderiam ter perdido menos aeronaves e talvez tivessem mudado a história da guerra ao tirarem de funcionamento as defesas da frota britânica.Uma carga explosiva com uns 50kg de alto explosivo atingindo o mastro com todas as antenas, sensores ou errando o radar e acertando por exemplo o paiol de mísseis vai causar um grande estrago e pode retirar o navio do combate, e isso é o que se pretende com um míssil especializado.
2 Sapão escreveu: Posso estar errado, mas aqui é um espaço para discutir de TUDO, de time de coração até religião, desde que dentro das regras previstas.
Se você esta com duvida disso, talvez devesse reler as regras que estão na seção apropriada.
Bom, se a utlização do missil não adiantou de nada, onde está a engenhosidade da coisa? Foi apenas um tentativa, merito para eles, mas só.
Não houve vantagem nenhuma, qual é então a lição?
A utilização de aeronaves civis para atos terroristas não é nova, a maneira que foi feita sim. E na verdade so mudou o sistema de Controle do Espaço Aereo de alguns países.
Usar um ARM contra um navio ou um leopard é o mesmo que propor utilizar um foguete anti-carro contra outro avião: é claro que pode funcionar!
Mas eu vou treinar para isso? E claro que não!
O AIM-9X mudou um software?
Otimo e barato. Mas qual o motivo de isso ter sido feito? É isso que importa, sabe o PORQUE isso foi feito e depois discutir se temos a NECESSIDADE de fazer o mesmo.
Um missil ARM atingindo um navio ou um blindado dificilmente vai coloca-lo fora de combate, até porque vai ser dificil de ATINGI-LO! E se atingir, não vai estar preparado para perfurar blindagem porque NÃO foi feito para isso.
É essa a resposta do PORQUE da não utilização contra alvos em movimento: se soubesse a posição do alvo, seria utilizado um missil cruzeiro e não um ARM.
Toda emissão de RADAR não é suficiente para uma identificação precisa; o que se tem é uma area provavel de localização.
O missil inicialmente vai para a area e ali começão a utlizar seus equipamentos que tem um angulo de visada mais restrito (FOV) porem mais preciso.
O sistema de navegação que ele possui vai leva-lo para a ultima area reconhecida em caso de perda de sinal, e algums pode ficam "esperando" com a utilização de paraquedas até uma nova emissão.
Sobre a utilização nas Malvinas, não acho que mudaria nada porque bastaria o navio se afastar para sair do alcance do missil.
Lembrar que um alcance "estimado" de 100km é para um lançamento inicial a 35.000ft e a 450kt (hipotetico de um A-1 em vôo); com velocidade inicial 0kt (no solo) pode jogar essa alcance para a metade pelo menos.
Editado pela última vez por sapao em Qui Out 18, 2012 8:00 pm, em um total de 1 vez.
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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mssilhouse do Brasil
Denilson,
Só um detalhe quanto...
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Na verdade a velocidade é =< 450kt mas maior que Zero porque a aeronave lançadora está em movimento em direção ao alvo.Lembrar que um alcance "estimado" de 100km e para um lançamento inicial a 35.000ft e a 450kt (hipotetico); com velocidade inicial 0kt pode jogar essa alcance para a metade pelo menos.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Foi o que coloquei CB: em vôo o alcance é muito maior porque aproveita a velocidade inicial da aeronave a ainda a altitude!
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Re: Mssilhouse do Brasil
Na verdade a velocidade é =< 450kt mas maior que Zero porque a aeronave lançadora está em movimento em direção ao alvo.Carlos Lima escreveu:Denilson,
Só um detalhe quanto...
Lembrar que um alcance "estimado" de 100km e para um lançamento inicial a 35.000ft e a 450kt (hipotetico); com velocidade inicial 0kt pode jogar essa alcance para a metade pelo menos.
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Sim, e é exatamente por esse motivo que a maioria dos mísseis lançados do solo possuem BOOSTER, agora o quanto o booster iria compensar a diferença de velocidade e altitude inicial é tema p muita discussão, pois iria depender do "tamanho" dele...
Sobre aquela questão do custo do míssil para o alvo a ser atacado, da para colocar nessa equação o valor do alvo a ser defendido.
Um exemplo, utilizar o MAR-1 no sistema ASTROS, para atacar o radar de contra-bateria inimigo. Nesse caso (e na minha opinião) a utilização seria muito mais para defender o ASTROS do que para atacar um alvo inimigo, pois esse radar iria indicar a posição do Sistema ASTROS dando a possibilidade de um contra ataque.
Editado pela última vez por denilson em Sex Out 19, 2012 10:54 am, em um total de 1 vez.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Tem algum documento que mostre isso? melhor tem algum documento que possa ser mostrado aqui e que indique o uso restrito do MAR-1 spenas contra sistemas radar estáticos?osolamaalua escreveu:A função do missil é destruir sistemas radar estáticos. A utilização que vemos deles em movimento é restrita. Para isso existem misseis anticarros ou anti navios.
Na missão Inglesa Black Buck 6 o Vulcan atacou com dois AGM-45 Shrike justamente um radar Skyguard (e o danificou) que era o diretor de tiro de uma posição de anti-aérea argentina.
O objetivo da missão era acabar dom os radares de vigilância AN/TPS-43F e o AN/TPS-44, mas esses não foram ligados pelos argentinos, o Skyguard apareceu como alvo de oportunidade e foi atacado.
O interessante dessa História é que foi justamente esse Vulcan que nos entregou de "presente" um AGM-45 Shrike que culminou no nosso MAR-1.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Tem alguns comentarios sobre o MAR-1 ser uma arma estratégica dei uma pesquisada e encontrei essa classificação de um General Português. - A. E. Mateus da Silva
Estratégicos
- Mísseis balísticos intercontinentais (IBM).
- Mísseis balísticos de alcance intermédio (IRBM) - (Euromísseis).
- Mísseis balísticos de curto alcance ou de teatro tácticos.
- Mísseis balísticos lançados por submarinos (SLBM).
- Mísseis de cruzeiro.
- Mísseis antimísseis balísticos (ABM).
- GPALS - Global Proteclion Against Limited Strikes.
Tácticos
- Mísseis anticarro.
- Mísseis contra aviões.
- Mísseis antinavio.
- Mísseis anti-radar. ----------------------
- Mísseis antimísseis.
- Sistema de lançamento
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Re: Mssilhouse do Brasil
denilson escreveu:Tem algum documento que mostre isso? melhor tem algum documento que possa ser mostrado aqui e que indique o uso restrito do MAR-1 spenas contra sistemas radar estáticos?osolamaalua escreveu:A função do missil é destruir sistemas radar estáticos. A utilização que vemos deles em movimento é restrita. Para isso existem misseis anticarros ou anti navios.
Na missão Inglesa Black Buck 6 o Vulcan atacou com dois AGM-45 Shrike justamente um radar Skyguard (e o danificou) que era o diretor de tiro de uma posição de anti-aérea argentina.
O objetivo da missão era acabar dom os radares de vigilância AN/TPS-43F e o AN/TPS-44, mas esses não foram ligados pelos argentinos, o Skyguard apareceu como alvo de oportunidade e foi atacado.
O interessante dessa História é que foi justamente esse Vulcan que nos entregou de "presente" um AGM-45 Shrike que culminou no nosso MAR-1.
O Skyguard não estava em movimento. Era um emissor, foi detectado e engajado. Ponto. Para um míssil, é um alvo do mesmo jeito que um AN/TPS-43F e o AN/TPS-44. Não vi aqui a relação "alvo em movimento/alvo parado" que você está tentando provar.
Abraços!
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Re: Mssilhouse do Brasil
Alcantara,
O problema foi que ele não considerou o Skyguard como sendo um Radar. Na verdade, tudo depende da cabeça de busca que foi instalada no míssil, onde determina o spectro que será monitorado. O "alvo de oportunidade" com certeza era um alvo secundário e as frequências por ele trabalhadas já estavam configuradas no míssil.
O problema foi que ele não considerou o Skyguard como sendo um Radar. Na verdade, tudo depende da cabeça de busca que foi instalada no míssil, onde determina o spectro que será monitorado. O "alvo de oportunidade" com certeza era um alvo secundário e as frequências por ele trabalhadas já estavam configuradas no míssil.
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Re: Mssilhouse do Brasil
"O míssil MAR-1 será empregado nas missões destinadas a destruir, neutralizar ou degradar a capacidade de defesa aérea inimiga, tendo como principais alvos os radares de vigilância e os radares diretores de tiro."denilson escreveu: Tem algum documento que mostre isso? melhor tem algum documento que possa ser mostrado aqui e que indique o uso restrito do MAR-1 spenas contra sistemas radar estáticos?
http://www.iae.cta.br/publicacoes/Relat ... s_2010.pdf
Se os alvos também são radares diretores de tiro, acho natural ele ter sido desenvolvido com uma capacidade corrigir sua rota, se o radar continuar a emissão do sinal. Acho que só com uma cabeça de busca por TV, seria possível acertar um radar diretor em movimento com o radar desligado.
O shrike foi devolvido 8 dias depois de ser apreendido.denilson escreveu: O interessante dessa História é que foi justamente esse Vulcan que nos entregou de "presente" um AGM-45 Shrike que culminou no nosso MAR-1.
http://oglobo.globo.com/pais/pais-temia ... as-4707912
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Re: Mssilhouse do Brasil
Prezados,
O bichão já virou até wallpaper no Paquistão;

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fonte: http://pafwallpapers.com/blog/2012/10/j ... apon_load/
1 abraço.
O Fogão avança!
O bichão já virou até wallpaper no Paquistão;
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MAR-1 is an air-to-ground Anti-Radiation Missile (ARM) developed by Brazil’s Mectron Corp and the Aerospace Technology and Science Department of Brazilian Air Force. MAR-1 introduced in 2008 is a designed to perform in Suppression of Enemy Air Defenses (SEAD) role. It has various modes for high and low altitude radar. MAR-1 is believed to be potent weapon and enemy Surface-to-Air-Missile (SAM) radar. Its range is cited as 60 to 100 km with 90 kilograms (200 lb) warhead. PAF bought $108 million worth 100 MAR-1 missiles for JF-17 and Mirage-III/V aircraft in 2008. The missile was made operational with JF-17 in late 2011.
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fonte: http://pafwallpapers.com/blog/2012/10/j ... apon_load/
1 abraço.
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Re: Mssilhouse do Brasil
O shrike foi devolvido 8 dias depois de ser apreendido.denilson escreveu: O interessante dessa História é que foi justamente esse Vulcan que nos entregou de "presente" um AGM-45 Shrike que culminou no nosso MAR-1.
http://oglobo.globo.com/pais/pais-temia ... as-4707912[/quote]
Essa informação é bastante desencontrada, tem essas fontes informando a devolução posterior do míssil, esta primeira é um artigo científico. (que espero que seja confiável)
Mais tarde, e sob intensa pressão, o governo brasileiro aceitaria devolver a aeronave, porém sem seu armamento, que consistia de um míssil Shrike antiradiação, este, ficou no Brasil, e só seria devolvido no final da guerra.
http://aplicacoes5.unisul.br/live/docum ... 1bc3ab.pdf - Página 6
Outra fonte contrária. - http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=708
Este ultimo ainda sita o MAR-1 como "cópia" do AGM-45 Shrike.