Crise Econômica Mundial

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Re: Crise Econômica Mundial

#5011 Mensagem por NettoBR » Ter Out 16, 2012 4:00 pm

Crise cria 'geração perdida' em países ricos
Da BBC Brasil em Londres, Atualizado 15/10/2012 - 07:06 (Brasília) 10:06 GMT

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Grupo protesta por mais empregos para os jovens em frente ao parlamento de Londres

O grande problema deles foi ter nascido no ano errado. Ou na geração errada. São jovens na faixa dos 20 aos 30 anos. Estudaram muito mais do que os seus pais. Viajaram e aprenderam diferentes idiomas.
Estão habituados às novas tecnologias de comunicação e cresceram em períodos de relativa bonança, sem ter a criatividade e a liberdade tolhidas por regimes autoritários, guerras ou outras contingências.

Ainda assim, não conseguem uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho.

Impulsionados pela crise e por medidas de austeridade, crescentes níveis de desemprego entre os jovens em alguns países desenvolvidos - e principalmente na Europa e EUA - estão criando o que a imprensa e economistas desses países vêm chamando de "geração perdida" ou "geração desperdiçada".

Nos países que estão sofrendo duramente com a crise, os índices de desemprego entre os jovens da faixa dos 20 aos 30 anos são bem maiores do que os da população em geral. A situação é particularmente grave para os que têm até 24 anos e procuram o primeiro emprego, mas jovens com alguma experiência que saíram do mercado por um ou outro motivo também estão com dificuldade para voltar.

Na Espanha e na Grécia, onde a situação é mais grave, o desemprego entre jovens até 24 anos ronda os 50%. Em 2006, os índices nesses países eram de 18% e 25% respectivamente, segundo a OCDE.

Em Portugal, Irlanda e Itália, o índice de desemprego juvenil ronda os 30% e Na França e Grã-Bretanha já ultrapassa os 20%, mais que o dobro da média geral.

Nos Estados Unidos, desde 2006, a porcentagem de jovens desempregados subiu de 10% para 17% segundo a OCDE.

É claro que a crise atinge a todos, mas os jovens estão sofrendo mais porque, ao detectar um desaquecimento econômico, o primeiro que as empresas fazem é interromper as contratações, como explicaram à BBC Brasil Stefano Scarpetta, vice-diretor de Emprego, Trabalho e Assuntos Sociais da OECD e Richard Jackman, especialista em mercado de trabalho da London School of Economics and Political Science (LSE).

Uma segunda medida comum é despedir os trabalhadores que estão em contratos temporários - em geral, também profissionais na faixa dos 20 a 30 anos.

Por trás das estatísticas, há histórias de talentos desperdiçados e expectativas que não se cumpriram - milhares de jovens que foram levados a acreditar que, se estudassem mais e se preparassem melhor para o mercado de trabalho, teriam um futuro profissional garantido e uma posição social confortável.

Agora, com uma coleção de diplomas na parede, não conseguem sair da casa dos pais.

Exemplos

A espanhola Sonia Andolz-Rodríguez, por exemplo, fala seis idiomas - espanhol, catalão, inglês, alemão, italiano e árabe -, tem duas graduações (uma em Direito, outra em Ciências Políticas e Relações Internacionais) e dois mestrados da renomada Universidade de Oxford (Antropologia Social e Estudos sobre Refugiados e Migração Forçada). Também tem alguns anos de experiência profissional - ela só parou de trabalhar para estudar na Inglaterra.

De volta à Espanha, ela está procurando trabalho há 13 meses, desde que terminou o mestrado. "Simplesmente, não são abertos novos postos em ONGs e instituições da minha área de atuação", disse à BBC Brasil.

"Já morei oito anos fora do meu país e não queria ir embora de novo porque sei que é nesse momento de crise que ele mais precisaria de profissionais bem preparados. Mas a verdade é que, do jeito que a situação está, não há como ficar aqui."

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Fila para receber seguro-desemprego na Espanha

Para Ava Givian, que vive em Londres e, desde que se formou em Criminologia, há sete meses, já enviou de 800 a 900 currículos, há um descaso com o problema por parte das autoridades políticas do país. "É frustrante. Estou bastante deprimida por ter estudado tanto para nada", diz, após contar que a irmã, socióloga, chegou a trabalhar em uma rede de supermercados.

Sub-emprego e emigração

Sem trabalho, alguns jovens fazem uma peregrinação por estágios não-remunerados - muitas vezes tão concorridos como trabalhos pagos. Outros, se dedicam a "sub-empregos".

Na Espanha, é cada vez mais comum encontrar jovens que omitem qualificações no currículo para conseguir empregos como vendedores por exemplo. Na Inglaterra, o número de jovens com formação universitária empregados como garçom, funcionários de supermercados e outros trabalhos não qualificados aumentou 6% no último ano segundo a Higher Education Careers Service Unit.

Um caso de grande repercussão foi o da jovem Cait Reilly, formada em geologia na Universidade de Birmingham. Cait entrou com um processo contra o governo depois que, dentro de um esquema introduzido sob a administração David Cameron, foi obrigada a trabalhar arrumando as prateleiras de uma loja Poundland - que vende diversos produtos por uma libra (R$ 3,2) - para continuar a receber seu seguro-desemprego.

Como as empresas não precisam pagar pelos trabalhadores recrutados nesse esquema, a defesa da jovem alegava que ele era ilegal e contraproducente, desestimulando contratações. Além disso, Cait dizia que a obrigação lhe forçou a largar um trabalho voluntário em um museu, mais relevante para a carreira que queria seguir.

Seus argumentos foram julgados improcedentes pela Justiça, mas a contenda dá a medida das dificuldades que os jovens de países ricos estão tendo de enfrentar para se inserir no mercado.

Um grupo importante pensa em emigrar, como fizeram seus ancestrais menos qualificados no passado. Uma pesquisa da Organização Internacional de Migrações (OIM) divulgada neste mês, por exemplo, revelou que 107 mil europeus deixaram o continente após a eclosão da crise em direção, principalmente, à países latino-americanos, como o Brasil.

Até o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, sugeriu que os jovens de seu país emigrassem para conseguir mais oportunidades de trabalho - abrindo uma grande polêmica em seu país.

Consequências

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Ava Givian enviou de 800 a 900 currículos nos últimos meses

Para especialistas, as altas dos índices de desemprego entre os jovens - e em especial o crescimento das taxas de desemprego de longo prazo (mais de um ano) - podem ter efeitos bastante graves e duradouros para a economia e a sociedade dos países ricos.

"Pesquisas indicam que jovens que demoram para se inserir no mercado de trabalho também tardam mais para se desenvolver profissionalmente e, em geral, têm salários mais baixos que aqueles que encontraram oportunidades logo após a faculdade", explicou Scarpetta.

Quanto mais tempo a pessoa ficou desempregada, maior esse efeito "cicatriz", descrito por economistas como Paul Gregg, da Universidade de Bath.

Jackman lembra que o desemprego também tende a agravar problemas de saúde pública - com o aumento de casos de depressão e ansiedade.

"Além disso, embora seja difícil de calcular, há um custo coletivo envolvido no desperdício desses talentos, habilidades e qualificações, cuja criação envolveu o investimento de recursos", completa Scarpetta. "Toda a sociedade perde."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_ru.shtml




"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Crise Econômica Mundial

#5012 Mensagem por irlan » Ter Out 16, 2012 6:24 pm

Não ando entendendo essa baixa no desemprego aqui no Brasil...estou a meses procurando um emprego e ainda estou desempregado...




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Crise Econômica Mundial

#5013 Mensagem por Sterrius » Ter Out 16, 2012 7:01 pm

Em que area? Pq emprego é algo muito relativo ,dependendo da area no Brasil pode estar até em baixa.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5014 Mensagem por irlan » Ter Out 16, 2012 10:35 pm

Tentei em algumas áreas como segurança de loja...mas não consegui...não ligaram até agora...primeiro emprego. :oops:




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Re: Crise Econômica Mundial

#5015 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 17, 2012 12:31 pm

A minha irmã está a acabar um mestrado em que houve mais de 200 candidatos para apenas 20 vagas e já está mandar C.V. para TODO o mundo.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Crise Econômica Mundial

#5016 Mensagem por Bourne » Qua Out 17, 2012 12:47 pm

Acredito que a melhor alternativa para sua irmã seja imigrar. Dependendo da área chega empregada em outros país.

Está sendo bem comum entre os europeus mais qualificados. Se fosse nos EUA era só estar disposto a mudar de estado ou ir para alguma lugar na América do Norte. Na Europa muda de país ou continente.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5017 Mensagem por P44 » Qua Out 17, 2012 2:16 pm

Hollande dirige-se aos portugueses para relembrar que há alternativa à austeridade
17 Outubro 2012 | 17:09
Diogo Cavaleiro

Para o presidente francês, a austeridade não é uma fatalidade. Há alternativas. Tanto para os gregos como para os espanhóis e para os portugueses, "que estão a pagar caro as afrontas cometidas por outros".

"Chegou a hora de oferecer uma perspectiva que não seja apenas a da austeridade”. As palavras estão publicadas no "El País". São dirigidas aos espanhóis. E aos portugueses. Foram proferidas por François Hollande, o presidente da França, eleito em Maio deste ano.

A pergunta relembra o espírito que se sentiu na Europa durante o sufrágio. "A sua eleição criou enormes expectativas. O que diria a um grego desempregado que não tem dinheiro para ir ao médico?"

"Que vou fazer tudo o que é possível para que a Grécia permaneça na Zona Euro e que tenha os recursos indispensáveis até ao final do ano, sem que seja necessário impor novas condições além daquelas que já foram aceites pelo governo de Samaras", começa por responder o presidente da França.

É depois, na mesma resposta, que Hollande fala aos portugueses. "Mas também me dirijo aos
espanhóis e aos portugueses, que estão a pagar caro as afrontas cometidas por outros: chegou a hora de oferecer uma perspectiva que não seja apenas a da austeridade."


Não se pode impor uma punição perpétua a quem já fez esforços consideráveis

"Desde a minha eleição, fiz todos os possíveis para que a Europa adopte como prioridade o crescimento, sem colocar em causa a seriedade orçamental", declarou o responsável, na entrevista concedida no Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente.

Para o responsável gaulês, a melhor forma de os países com excedente orçamental expressarem a sua solidariedade é ao "relançarem a procura interna através de um aumento de salários e de uma redução das retenções", algo que iria melhorar a competitividade na região.

"Não é possível, para o bem de todos, impor uma punição perpétua a algumas nações que já fizeram sacrifícios consideráveis se as suas populações não vêem, em momento algum, os resultados dos seus esforços", rematou François Hollande.

Passos para a paz na Zona Euro

Como é que se salva a Zona Euro neste cenário, num momento em que até recebeu o Prémio Nobel da Paz?, questionaram os jornalistas. "Para começar, resolvendo de forma definitiva a situação da Grécia, que tantos esforços tem feito, e garantindo que permaneça na Zona Euro."

"Depois, respondendo às exigências dos países que efectuaram as reformas exigidas e que devem dispor de financiamento a um preço razoável", disse o presidente gaulês, acrescentando a união bancária como o terceiro ponto. Todas estas questões devem estar, de acordo com François Hollande, encaminhas até ao final do ano.

O recém ocupante do Palácio do Eliseu mencionou a taxa sobre as transacções financeiras como algo que une os países da União Europeia. A taxa recebeu a aprovação de 11 países da região, entre os quais Portugal. Os proveitos do imposto deverão ser aproveitados, em parte, para projectos de investimento e para um fundo de formação destinado aos jovens, na opinião de Hollande.

"O papel de França deve consistir em dizer, sem descanso, aos nossos sócios que a austeridade não é uma fatalidade", resumiu.

A entrevista foi dada em antecipação ao Conselho Europeu, nas próximas quinta-feira e sexta-feira. O "The Guardian", um dos jornais a quem foi dada a entrevista, interpretou as palavras de Hollande como um "tiro de advertência" dirigido a Merkel relativamente à austeridade e aos seus efeitos sobre o desempenho das economias.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584861




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Re: Crise Econômica Mundial

#5018 Mensagem por Bourne » Qua Out 17, 2012 2:20 pm

:shock: :shock: :shock:

Tinha perdido as esperanças com Hollande. Vai que ele é o cara que vai liderar a reforma da UE e domesticar o dragão alemão.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5019 Mensagem por P44 » Qua Out 17, 2012 2:34 pm

duvido, mas haja esperança. Mas enquanto a porca gorda não deixar o poder será muito dificil.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5020 Mensagem por marcelo l. » Qua Out 17, 2012 2:39 pm

Como os Estados Unidos se prepara para a sua primeira eleição presidencial após a Grande Recessão, a desigualdade tem emergido como uma questão política central. Isso não é normal: os americanos têm historicamente parecia muito menos perturbado por diferenças de renda que, por exemplo, os europeus. Você pode se lembrar de um artigo de 2004 por Alberto Alesina, di Tella e Rafael MacCulloch Robert no Journal of Public Economics , que relataram que a felicidade em os EUA foi muito menos sensível à desigualdade do que na Europa. Quer ou não que permanece verdadeiro hoje, o surgimento do Ocupar movimento de Wall Street, falam de 99% em relação ao 1%, e discurso do presidente Obama Kansas e discurso do Estado da União, tudo sugere que, em algum momento, a desigualdade começa a importar . Mesmo em os EUA ...

Nas duas últimas semanas, a blogosfera tem sido repleta de comentário sobre Alan Krueger (presidente do Conselho de Assessores Econômicos do presidente dos EUA) excelente palestra sobre "Ascensão e conseqüências da desigualdade nos Estados Unidos", dado no Centro para o Progresso Americano em 12 de janeiro. O argumento central de Krueger - de que a desigualdade de renda persistentemente crescente é susceptível de conduzir à desigualdade de oportunidades, e que esta é uma má notícia para o desempenho de toda a economia - tem um anel familiar para os economistas do desenvolvimento. Um resumo (cinco anos) de argumentos e provas de como a alta desigualdade de oportunidade impede o desenvolvimento econômico pode ser encontrado aqui .

Porque os economistas de países em desenvolvimento (e na Europa) têm lutado muito com questões de crescimento, desigualdade e bem-estar, pode haver algumas lições da economia do desenvolvimento e economia públicas (um campo agora raramente ensinadas em programas de pós-graduação dos EUA, aparentemente) para a corrente debate dos EUA. Aqui estão dois.

Uma diz respeito à medição da desigualdade de oportunidades. Os americanos estão claramente preocupados com isso. Alan Krueger abriu sua palestra no PAC, afirmando que o tema "nesta conversa é que o aumento da desigualdade nos Estados Unidos ao longo das últimas três décadas chegou ao ponto de que a desigualdade de rendimentos está causando uma divisão insalubre em oportunidades, e é uma ameaça para o nosso crescimento econômico ". No entanto, ele nunca forneceu uma medida da desigualdade de oportunidades. Como a maioria dos economistas de trabalho dos EUA, ele procurou medir a desigualdade de oportunidades , através de medidas de mobilidade .

Fiel à visão profundamente americana de que a mobilidade é mais importante do que a desigualdade, uma característica central do debate atual é o que Krueger chamado de "Curva Grande Gatsby": a correlação cross-country positiva entre desigualdade de renda e inter-geracional imobilidade. O conceito parece voltar a um documento de discussão IZA 2006 por Miles Çorak, cujo excelente recente blogue tem revisei. Mobility tem uma grande importância, e é, evidentemente, intimamente relacionada com a desigualdade de oportunidades. Mas eles não são a mesma coisa. Mobilidade intergeracional é tipicamente sobre o quanto as realizações de seus pais ajudar a determinar o seu próprio. Desigualdade de oportunidades que abrange, e muito mais. Questões de gênero, assim como raça e deficiência. Então faz onde você nasceu e foi para a escola, por exemplo.

Há uma literatura recente sobre medir a desigualdade de oportunidade em si, que Krueger e outros em que os EUA poderiam estar interessado em Baseia-se no trabalho precoce por John Roemer (Universidade de Yale) e van Dirk de Gaer (da Universidade de Ghent, na Bélgica). Há uma abundância de minúcias arcanos, mas, em poucas palavras, a desigualdade de oportunidades pode ser medido como a proporção da desigualdade global que é explicado pela pré-determinadas circunstâncias - coisas como raça, gênero, família, local de nascimento, etc Dois recente papéis que fazem isso pode ser encontrado aqui (para a Itália, fechado, versão ungated mais aqui ) e aqui (para seis países da América Latina, fechado, versão ungated mais aqui ). A figura abaixo, extraída de uma conversa recente que dei no Fórum de Pesquisa Econômica no Cairo, ilustra a variação desta medida por um número de países para os quais foi calculado. Desigualdade das gamas de oportunidade de cerca de 3% do total de desigualdade na Dinamarca, para cerca de 50%, na Guatemala. Os EUA, reveladora, não é sobre a imagem.

Imagem

No entanto, a hipótese de Krueger que a alta desigualdade de oportunidade pode prejudicar crescimento econômico dos EUA na verdade já foi testado! Neste documento de discussão , Gustavo Marrero e Juan Gabriel Rodriguez, dois economistas espanhóis, utilizado estudo de painel de dados dinâmica da renda para revisitar a relação entre nível estadual desigualdade e crescimento em os EUA. Não há nenhuma relação significativa quando uma medida de desigualdade de renda em cada estado é usado. Mas, quando se decompõem que a desigualdade em uma desigualdade de oportunidade e uma componente residual, eis que, eles acham que maior desigualdade de oportunidades está significativamente associado à menor crescimento subseqüente. É um exemplo do que eu anteriormente referida como a "desigualdade como o colesterol" hipótese: há bons e maus tipos de desigualdade lá fora.

Um segundo conjunto de lições de países em desenvolvimento para o debate a desigualdade EUA vêm da experiência real de países latino-americanos na década de 2000. Durante a última década, a desigualdade de renda caiu em 13 dos 18 países para os quais há dados disponíveis. E, como argumentou em um excelente livro recente de Luis Felipe López-Calva e Lustig Nora, isso não aconteceu por acaso. A política pública desempenhou um papel activo, em pelo menos duas maneiras: uma expansão substancial das matrículas no ensino secundário cerca de duas décadas atrás, tem contribuído para um declínio no prêmio de habilidade entre os trabalhadores de hoje. E grandes aumentos nas transferências de dinheiro redistributivas (incluindo mas não limitado a CCTs) levantaram a renda dos pobres em muitos países. Esta foi também uma década durante a qual a América Latina cresceu mais rápido do que nos últimos 20 anos, e sua classe média inchou. Estes são exemplos da vida real ", ao sul da fronteira", em apoio à contenção Alan Krueger, de que as políticas públicas podem de fato contribuir para a desigualdade em declínio, enquanto que sem dúvida também a promover o crescimento econômico e uma classe média maior.

http://blogs.worldbank.org/impactevalua ... -countries




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Re: Crise Econômica Mundial

#5021 Mensagem por felipexion » Qua Out 17, 2012 9:27 pm

irlan escreveu:Tentei em algumas áreas como segurança de loja...mas não consegui...não ligaram até agora...primeiro emprego. :oops:
Para isso você precisa de curso na área.
Tem que ter foco. Não adianta tentar o que aparece.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5022 Mensagem por irlan » Qua Out 17, 2012 9:42 pm

Acho que tenho chance de conseguir um emprego em um supermercado algumas ruas da minha casa...vou esperar até meados do mês que vem para ter respostas,qualquer coisa é só levar os documentos lá. :wink:




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Re: Crise Econômica Mundial

#5023 Mensagem por delmar » Qua Out 17, 2012 10:12 pm

felipexion escreveu:
irlan escreveu:Tentei em algumas áreas como segurança de loja...mas não consegui...não ligaram até agora...primeiro emprego. :oops:
Para isso você precisa de curso na área.
Tem que ter foco. Não adianta tentar o que aparece.
Existem cursos de formação de vigilantes e seguranças. Normalmente eles são pagos mas é bom tomar cautela na escolha de um, tem muita picaretagem no meio. O curso necessita ser credenciado para poder dar o diploma, que é reconhecido e necessário para executar ma função. Alguma empresas de vigilância e segurança contratam pessoal e dão o curso de formação, com o compromisso de trabalhar por lá algum tempo.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5024 Mensagem por Lirolfuti » Qua Out 17, 2012 10:26 pm

Se for tentar algo na area de segurança eu sugiro a Proteje ja trabalhei la 3 anos o salario e razoavelmente alto e o curso e top. vc da altos pipocos.




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Re: Crise Econômica Mundial

#5025 Mensagem por marcelo l. » Qua Out 17, 2012 10:50 pm

Bourne escreveu::shock: :shock: :shock:

Tinha perdido as esperanças com Hollande. Vai que ele é o cara que vai liderar a reforma da UE e domesticar o dragão alemão.
François Hollande has a bold new plan to tackle social injustice and inequality in France: ban homework. Introducing his proposals for education reform last week at the Sorbonne, the French president declared that work "must be done in the [school] facility rather than in the home if we want to support the children and re-establish equality."

Banning out-of-school assignments would put France on the cutting edge of pedagogical fashion, though it wouldn't be entirely unprecedented. An elementary school in Maryland recently replaced homework with a standing order for 30 minutes a day of after-school reading. A German high school is also test-running a new homework ban, after an earlier reform lengthened the school day and crowded out time for extra-curriculars such as sports or music.

These small-scale experiments aim to give students more freedom to excel on their own initiative. Mr. Hollande wants just the opposite. As Education Minister Vincent Peillon told Le Monde, the state needs to "support all students in their personal work, rather than abandon them to their private resources, including financial, as is too often the case today." The problem, in other words, isn't with homework per se. It's that some homes are more conducive to homework than others.

Here we begin to wonder: Are the French losing their mind? Fortunately not. More than two-thirds of the country would oppose the ban, according to an Ifop poll, so there's hope that even in the land of égalité there's some recognition that state power cannot equalize everything. It's also reassuring to know that a majority of French adults believe there's something to be said for instructing children in the need for personal initiative and responsibility, regardless of excuses or circumstances.

Mr. Hollande, however, remains out of step. At the Sorbonne, he stressed that school is where "the child becomes the citizen of the future." Perhaps his ideas about homework say something about the kind of citizens of the future he wishes to see.

http://online.wsj.com/article/SB1000087 ... pe_opinion




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