Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
10/10/2012 12h15m
Mantega pede pressa na criação do fundo dos Brics contra crises
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e seus homólogos do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), se reúnem no início da tarde dessa quinta-feira (fuso horário do Japão), em Tóquio, para apressar a formação de uma rede de proteção monetária, por fora da alçada do FMI. A ideia, lançada no início deste ano durante o G-20, é constituir um fundo de reservas que possa ser usado caso um dos países se encontre em dificuldades financeiras com um nível de exigências e contrapartidas para os empréstimos bem menores.
Inicialmente será um fundo complementar ao de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso porque a disponibilidade de recursos não se equiparará à da instituição. "No entanto, ao estabelecer essa rede de segurança, os participantes vão definir suas próprias regras e, para acioná-lo, não dependerão de outras regiões ou países que têm mais poder no FMI", disse ao BRASIL ECONÔMICO uma fonte do governo brasileiro envolvida nas negociações.
Em agosto passado, o grupo de técnicos do Brics se encontrou no Rio de Janeiro e formatou as diretrizes para esse novo fundo. Agora, na capital japonesa em reunião paralela, os ministros de Finanças desses países vão discuti- las e avaliar sua viabilidade.
A princípio deve-se optar por um fundo plurilateral virtual a exemplo do que existe dentro do acordo de Chiang Mai - cidade tailandesa na qual foi feito um acordo similar com os asiáticos. Após acertados os valores, cada país coloca o montante de suas reservas à disposição para quem precisar dos recursos. Caso algum dos integrantes passe por uma crise no balanço de pagamentos ou algum problema de liquidez e precise de recursos para reservas, recorre ao acordo e paga juro preestabelecido. Como é virtual, os recursos só saem das reservas internacionais dos países-membros se houver a solicitação. Na pauta também está a discussão sobre a formação de um banco comum a esses países.
Crise e baixo crescimento Nesta semana, Mantega participará do encontro anual do FMI e do Banco Mundial (Bird) onde discutirá com outros países membros a continuação da crise e o baixo crescimento da economia global. O encontro, que será comandado pela diretor a gerente do Fundo, Christine Lagarde, e o presidente do Bird, Jim Yong Kim, deve abrigar representantes de 188 países.
De acordo com comunicado conjunto das duas instituições, o momento exige empenho construtivo e espírito de flexibilidade e compromisso de todos.
Não é para menos, relatório do World Economic Outlook divulgado pelo FMI na capital japonesa indica redução das estimativas para a expansão mundial tanto para este ano quanto para 2013. Agora a projeção é de 3,3% em 2012 e 3,6% no ano que vem contra os 3,5% e 3,9% esperados anteriormente.
Os países desenvolvidos têm o cenário mais sombrio, com previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3% neste ano (ante 1,6% em 2011 e 3%em2010). O FMI avalia que esse baixo dinamismo deve-se aos cortes dos gastos públicos que vêm sendo implementados sistematicamente e à debilidade do sistema financeiro. Já para o Brasil, com uma política fiscal e monetária expansionista, o FMI prevê alta do produto bem próxima a das economias maduras: 1,5%, um dos níveis mais baixos entre os emergentes.
Fonte: Brasil Econômico
http://www.emtemporeal.com.br/index.asp ... cia=122050
Mantega pede pressa na criação do fundo dos Brics contra crises
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e seus homólogos do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), se reúnem no início da tarde dessa quinta-feira (fuso horário do Japão), em Tóquio, para apressar a formação de uma rede de proteção monetária, por fora da alçada do FMI. A ideia, lançada no início deste ano durante o G-20, é constituir um fundo de reservas que possa ser usado caso um dos países se encontre em dificuldades financeiras com um nível de exigências e contrapartidas para os empréstimos bem menores.
Inicialmente será um fundo complementar ao de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso porque a disponibilidade de recursos não se equiparará à da instituição. "No entanto, ao estabelecer essa rede de segurança, os participantes vão definir suas próprias regras e, para acioná-lo, não dependerão de outras regiões ou países que têm mais poder no FMI", disse ao BRASIL ECONÔMICO uma fonte do governo brasileiro envolvida nas negociações.
Em agosto passado, o grupo de técnicos do Brics se encontrou no Rio de Janeiro e formatou as diretrizes para esse novo fundo. Agora, na capital japonesa em reunião paralela, os ministros de Finanças desses países vão discuti- las e avaliar sua viabilidade.
A princípio deve-se optar por um fundo plurilateral virtual a exemplo do que existe dentro do acordo de Chiang Mai - cidade tailandesa na qual foi feito um acordo similar com os asiáticos. Após acertados os valores, cada país coloca o montante de suas reservas à disposição para quem precisar dos recursos. Caso algum dos integrantes passe por uma crise no balanço de pagamentos ou algum problema de liquidez e precise de recursos para reservas, recorre ao acordo e paga juro preestabelecido. Como é virtual, os recursos só saem das reservas internacionais dos países-membros se houver a solicitação. Na pauta também está a discussão sobre a formação de um banco comum a esses países.
Crise e baixo crescimento Nesta semana, Mantega participará do encontro anual do FMI e do Banco Mundial (Bird) onde discutirá com outros países membros a continuação da crise e o baixo crescimento da economia global. O encontro, que será comandado pela diretor a gerente do Fundo, Christine Lagarde, e o presidente do Bird, Jim Yong Kim, deve abrigar representantes de 188 países.
De acordo com comunicado conjunto das duas instituições, o momento exige empenho construtivo e espírito de flexibilidade e compromisso de todos.
Não é para menos, relatório do World Economic Outlook divulgado pelo FMI na capital japonesa indica redução das estimativas para a expansão mundial tanto para este ano quanto para 2013. Agora a projeção é de 3,3% em 2012 e 3,6% no ano que vem contra os 3,5% e 3,9% esperados anteriormente.
Os países desenvolvidos têm o cenário mais sombrio, com previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3% neste ano (ante 1,6% em 2011 e 3%em2010). O FMI avalia que esse baixo dinamismo deve-se aos cortes dos gastos públicos que vêm sendo implementados sistematicamente e à debilidade do sistema financeiro. Já para o Brasil, com uma política fiscal e monetária expansionista, o FMI prevê alta do produto bem próxima a das economias maduras: 1,5%, um dos níveis mais baixos entre os emergentes.
Fonte: Brasil Econômico
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Re: Crise Econômica Mundial
CONJUNTURA INTERNACIONAL Notícia da edição impressa de 11/10/2012
FMI vê vulnerabilidade do Brasil se crise piorar
Em Tóquio, ministros de economia e grandes banqueiros discutem saídas para a crise
O Fundo Monetário Internacional (FMI) coloca o Brasil entre as economias emergentes mais sensíveis a uma eventual piora da crise europeia, conforme seu mais recente relatório sobre riscos financeiros. Em uma escala de 24 economias emergentes, onde entram Hong Kong, Israel, Ucrânia, México, Chile, África do Sul, entre outros, o Brasil está entre os quatro mais sensíveis, atrás somente da Bulgária, Polônia e Hungria, todos os três do Leste europeu. Na ponta inversa, Hong Kong, Tailândia, Indonésia e Vietnã são considerados os menos “sensíveis” a uma eventual deterioração do quadro europeu.
Esse ranking é somente uma medida possível da “sensibilidade” dos países aos riscos do Velho Continente, mergulhado em uma de suas piores crises desde o início do século passado. Para chegar a esse ranking entre os emergentes, o FMI comparou a volatilidade de instrumentos financeiros relativos à dívida de cada um desses países, ante os mesmos produtos, mas relacionados às economias selecionadas da zona do euro (Espanha, Irlanda, Itália e Portugal). A pesquisa do FMI mostrou que, para uma oscilação de um ponto percentual do CDS (instrumento financeiro de proteção de crédito) desses países europeus, o CDS de Bulgária, Polônia, Hungria e Brasil oscilaria entre 0,5 e 0,6 ponto percentual (enquanto o CDS da Indonésia, por exemplo, teria uma oscilação inferior a 0,2 ponto percentual).
O próprio relatório do fundo destaca, no entanto, que as economias emergentes latino-americanas estão em uma situação mais favorável na comparação com as economias emergentes do Leste europeu. “A deterioração das condições econômicas da Europa (...) reforçou uma desaceleração do nível de atividade entre emergentes economias de mercado, incluindo Brasil, China e Índia. (...) Prêmios de risco de crédito das economias de mercado emergentes também foram afetados em graus variados pela volatilidade dos spreads soberanos da zona do euro”, apontam os especialistas do fundo nesse relatório.
Em outras palavras, o Fundo reforça que, na medida em que as economias europeias são consideradas mais inseguras para investir, o risco atribuído às economias emergentes também oscila, mas como ressalvam, com intensidades diferentes em cada região. “O resultado (o aumento do risco) tem sido especialmente pronunciado na Europa Central e do Leste, que permanece como mais vulnerável das regiões de economias emergentes”, acrescentam.
O FMI ressalta que economias da Ásia e da América Latina têm apresentado baixa sensibilidade a períodos de estresse na zona do euro, um sinal de mudança para melhor de seus fundamentos econômicos. “Contudo, eles claramente não são imunes a uma desaceleração da economia numa base global, muito menos a um possível choque sistêmico. Em particular, eventos crises no setor bancário europeu poderiam ter amplos efeitos negativos nas operações externas dos bancos das economias emergentes, notavelmente na América Latina”, apontam os especialistas.
Mantega se une ao Brics para avançar reforma do FMI
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participará na quinta-feira da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Tóquio, onde manterá um encontro com os representantes do Brics. O bloco das economias emergentes é o mais interessado na reforma de cotas do Fundo, aprovada em 2010, porém, ainda não implementada. Com a reestruturação, Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul passam a ter mais poder nas decisões da instituição internacional.
As eleições presidenciais americanas atrasaram a ratificação por parte dos EUA, que têm o maior percentual de cotas (em torno de 15%). A expectativa brasileira em Tóquio é avançar o máximo possível na discussão, para que a reforma fique dependendo apenas de Washington. “Fizemos muitos progressos nos últimos meses e minha esperança é de que, em Tóquio, possamos chegar perto da linha final das discussões”, disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, confirmando ser muito pouco provável a ratificação do acordo durante a reunião na capital japonesa.
As mudanças no sistema de governança do Fundo foram planejadas para refletir o peso que os países emergentes têm hoje na economia mundial. A instituição precisa se modernizar, mas é uma matemática complexa. Quanto maior a cota, maiores o poder de voto e o volume de contribuição de cada membro. A reestruturação prevê que os emergentes fiquem com 6% a mais de cotas, chegando a 45%. O Brasil passaria a integrar, assim, o grupo dos dez maiores cotistas. A Europa perderia espaço. Europeus e americanos sempre dominaram o organismo, criado após a Segunda Guerra Mundial. “Os EUA não se opõem à reforma, pelo contrário. Mas o momento político atrasou a discussão”, explicou uma fonte do governo brasileiro, que participa da reunião em Tóquio.
Executiva do Fed reconhece que política valoriza moedas emergentes
A vice-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen, reconheceu que a política de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) adotada pelos Estados Unidos pode colaborar para valorizar o câmbio de países emergentes, na medida em que tende a aumentar a liquidez internacional. “Sei que é muito difícil para essas economias administrar este problema importante”, comentou, ao responder pergunta feita durante seminário do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizado em Tóquio. “Mas não é intenção do Fed tornar isso mais difícil para elas”, destacou.
Ao defender a ação do Fed de adotar mais uma edição da política de afrouxamento quantitativo, com a compra mensal de US$ 40 bilhões de ativos atrelados a hipotecas até que a taxa de desemprego baixe de forma expressiva, Yellen ressaltou que é do interesse da economia global que a política monetária extremamente acomodatícia do Fed ajude a reerguer o PIB norte-americano. “O mundo inteiro vai se beneficiar com o crescimento dos EUA”, apontou.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=105821
FMI vê vulnerabilidade do Brasil se crise piorar
Em Tóquio, ministros de economia e grandes banqueiros discutem saídas para a crise
O Fundo Monetário Internacional (FMI) coloca o Brasil entre as economias emergentes mais sensíveis a uma eventual piora da crise europeia, conforme seu mais recente relatório sobre riscos financeiros. Em uma escala de 24 economias emergentes, onde entram Hong Kong, Israel, Ucrânia, México, Chile, África do Sul, entre outros, o Brasil está entre os quatro mais sensíveis, atrás somente da Bulgária, Polônia e Hungria, todos os três do Leste europeu. Na ponta inversa, Hong Kong, Tailândia, Indonésia e Vietnã são considerados os menos “sensíveis” a uma eventual deterioração do quadro europeu.
Esse ranking é somente uma medida possível da “sensibilidade” dos países aos riscos do Velho Continente, mergulhado em uma de suas piores crises desde o início do século passado. Para chegar a esse ranking entre os emergentes, o FMI comparou a volatilidade de instrumentos financeiros relativos à dívida de cada um desses países, ante os mesmos produtos, mas relacionados às economias selecionadas da zona do euro (Espanha, Irlanda, Itália e Portugal). A pesquisa do FMI mostrou que, para uma oscilação de um ponto percentual do CDS (instrumento financeiro de proteção de crédito) desses países europeus, o CDS de Bulgária, Polônia, Hungria e Brasil oscilaria entre 0,5 e 0,6 ponto percentual (enquanto o CDS da Indonésia, por exemplo, teria uma oscilação inferior a 0,2 ponto percentual).
O próprio relatório do fundo destaca, no entanto, que as economias emergentes latino-americanas estão em uma situação mais favorável na comparação com as economias emergentes do Leste europeu. “A deterioração das condições econômicas da Europa (...) reforçou uma desaceleração do nível de atividade entre emergentes economias de mercado, incluindo Brasil, China e Índia. (...) Prêmios de risco de crédito das economias de mercado emergentes também foram afetados em graus variados pela volatilidade dos spreads soberanos da zona do euro”, apontam os especialistas do fundo nesse relatório.
Em outras palavras, o Fundo reforça que, na medida em que as economias europeias são consideradas mais inseguras para investir, o risco atribuído às economias emergentes também oscila, mas como ressalvam, com intensidades diferentes em cada região. “O resultado (o aumento do risco) tem sido especialmente pronunciado na Europa Central e do Leste, que permanece como mais vulnerável das regiões de economias emergentes”, acrescentam.
O FMI ressalta que economias da Ásia e da América Latina têm apresentado baixa sensibilidade a períodos de estresse na zona do euro, um sinal de mudança para melhor de seus fundamentos econômicos. “Contudo, eles claramente não são imunes a uma desaceleração da economia numa base global, muito menos a um possível choque sistêmico. Em particular, eventos crises no setor bancário europeu poderiam ter amplos efeitos negativos nas operações externas dos bancos das economias emergentes, notavelmente na América Latina”, apontam os especialistas.
Mantega se une ao Brics para avançar reforma do FMI
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participará na quinta-feira da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Tóquio, onde manterá um encontro com os representantes do Brics. O bloco das economias emergentes é o mais interessado na reforma de cotas do Fundo, aprovada em 2010, porém, ainda não implementada. Com a reestruturação, Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul passam a ter mais poder nas decisões da instituição internacional.
As eleições presidenciais americanas atrasaram a ratificação por parte dos EUA, que têm o maior percentual de cotas (em torno de 15%). A expectativa brasileira em Tóquio é avançar o máximo possível na discussão, para que a reforma fique dependendo apenas de Washington. “Fizemos muitos progressos nos últimos meses e minha esperança é de que, em Tóquio, possamos chegar perto da linha final das discussões”, disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, confirmando ser muito pouco provável a ratificação do acordo durante a reunião na capital japonesa.
As mudanças no sistema de governança do Fundo foram planejadas para refletir o peso que os países emergentes têm hoje na economia mundial. A instituição precisa se modernizar, mas é uma matemática complexa. Quanto maior a cota, maiores o poder de voto e o volume de contribuição de cada membro. A reestruturação prevê que os emergentes fiquem com 6% a mais de cotas, chegando a 45%. O Brasil passaria a integrar, assim, o grupo dos dez maiores cotistas. A Europa perderia espaço. Europeus e americanos sempre dominaram o organismo, criado após a Segunda Guerra Mundial. “Os EUA não se opõem à reforma, pelo contrário. Mas o momento político atrasou a discussão”, explicou uma fonte do governo brasileiro, que participa da reunião em Tóquio.
Executiva do Fed reconhece que política valoriza moedas emergentes
A vice-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen, reconheceu que a política de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) adotada pelos Estados Unidos pode colaborar para valorizar o câmbio de países emergentes, na medida em que tende a aumentar a liquidez internacional. “Sei que é muito difícil para essas economias administrar este problema importante”, comentou, ao responder pergunta feita durante seminário do Fundo Monetário Internacional (FMI) realizado em Tóquio. “Mas não é intenção do Fed tornar isso mais difícil para elas”, destacou.
Ao defender a ação do Fed de adotar mais uma edição da política de afrouxamento quantitativo, com a compra mensal de US$ 40 bilhões de ativos atrelados a hipotecas até que a taxa de desemprego baixe de forma expressiva, Yellen ressaltou que é do interesse da economia global que a política monetária extremamente acomodatícia do Fed ajude a reerguer o PIB norte-americano. “O mundo inteiro vai se beneficiar com o crescimento dos EUA”, apontou.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=105821
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Re: Crise Econômica Mundial
quarta-feira, 10 de outubro de 2012 10:31
Déficit comercial de Portugal cai 13% em agosto
Agência Estado
O déficit comercial de Portugal caiu 13% em agosto, para 1,14 bilhão de euros, de 1,31 bilhão de euros no mesmo período do ano passado, à medida que o crescimento das exportações para países de fora da União Europeia superou a alta das importações.
As exportações aumentaram 13,7% em agosto, em bases anuais, refletindo uma alta de 37,3% das exportações para países de fora da União Europeia de produtos como maquinário e metais. As exportações para a União Europeia subiram somente 3,7%. As importações aumentaram 5,5%, à medida que o país comprou mais gás e materiais de transporte. As informações são da Dow Jones.
http://www.dgabc.com.br/News/5986796/de ... gosto.aspx
Déficit comercial de Portugal cai 13% em agosto
Agência Estado
O déficit comercial de Portugal caiu 13% em agosto, para 1,14 bilhão de euros, de 1,31 bilhão de euros no mesmo período do ano passado, à medida que o crescimento das exportações para países de fora da União Europeia superou a alta das importações.
As exportações aumentaram 13,7% em agosto, em bases anuais, refletindo uma alta de 37,3% das exportações para países de fora da União Europeia de produtos como maquinário e metais. As exportações para a União Europeia subiram somente 3,7%. As importações aumentaram 5,5%, à medida que o país comprou mais gás e materiais de transporte. As informações são da Dow Jones.
http://www.dgabc.com.br/News/5986796/de ... gosto.aspx
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Re: Crise Econômica Mundial
Coreia do Sul reduz juros para estimular economia
EFEEFE
Seul, 11 out (EFE).- O Banco da Coreia (BOK) reduziu nesta quinta-feira a taxa de juros em 0,25%, para 2,75%, como forma de combater a atual desaceleração da economia, provocada pelo enfraquecimento das exportações e da demanda interna.
Trata-se da segunda redução da taxa desde julho, mês em que o banco central sul-coreano voltou a mexer no indicador, o que não fazia desde fevereiro de 2009. O novo corte nos juros, já previsto por especialistas locais, acontece dois dias depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter reduzido a previsão de crescimento do PIB sul-coreano de 3% para 2,7%.
Especialistas sul-coreanos consideram que a decisão do BOK faz parte dos esforços coordenados para amortecer o impacto da crise na Europa, que atingiu o setor exportador da Coreia do Sul.
A quarta maior economia da Ásia experimentou nos últimos meses uma queda em suas exportações, que correspondem a aproximadamente metade do seu Produto Interno Bruto (PIB).
As importações caíram a um ritmo ainda superior, afetadas pela desaceleração da demanda interna em um entorno marcado pela crise global. O BOK também anunciou nesta quinta-feira o seu objetivo de manter entre 2,5% e 3,5% a inflação de 2013 a 2015.
O Banco Central sul-coreano apresentará ao longo desta quinta-feira sua estimativa revisada de crescimento do PIB em 2012, que deverá trazer um novo rebaixamento. EFE aaf/pa
http://noticias.r7.com/economia/noticia ... 21011.html
EFEEFE
Seul, 11 out (EFE).- O Banco da Coreia (BOK) reduziu nesta quinta-feira a taxa de juros em 0,25%, para 2,75%, como forma de combater a atual desaceleração da economia, provocada pelo enfraquecimento das exportações e da demanda interna.
Trata-se da segunda redução da taxa desde julho, mês em que o banco central sul-coreano voltou a mexer no indicador, o que não fazia desde fevereiro de 2009. O novo corte nos juros, já previsto por especialistas locais, acontece dois dias depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter reduzido a previsão de crescimento do PIB sul-coreano de 3% para 2,7%.
Especialistas sul-coreanos consideram que a decisão do BOK faz parte dos esforços coordenados para amortecer o impacto da crise na Europa, que atingiu o setor exportador da Coreia do Sul.
A quarta maior economia da Ásia experimentou nos últimos meses uma queda em suas exportações, que correspondem a aproximadamente metade do seu Produto Interno Bruto (PIB).
As importações caíram a um ritmo ainda superior, afetadas pela desaceleração da demanda interna em um entorno marcado pela crise global. O BOK também anunciou nesta quinta-feira o seu objetivo de manter entre 2,5% e 3,5% a inflação de 2013 a 2015.
O Banco Central sul-coreano apresentará ao longo desta quinta-feira sua estimativa revisada de crescimento do PIB em 2012, que deverá trazer um novo rebaixamento. EFE aaf/pa
http://noticias.r7.com/economia/noticia ... 21011.html
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Re: Crise Econômica Mundial
10 de outubro de 2012, às 10h12min
FMI acertou em cortar previsões de crescimento, diz fonte alemã
"Há riscos para o desenvolvimento global para os quais nós precisamos olhar cuidadosamente, e que afetam os Estados Unidos e o Japão e outros países assim como afetam a Europa", afirmou a fonte
BERLIM, 10 Out (Reuters) - As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertando para uma desaceleração global são "bastante justificadas", afirmou nesta quarta-feira uma fonte do Ministério das Finanças da Alemanha antes do encontro semestral do FMI em Tóquio.
"Há riscos para o desenvolvimento global para os quais nós precisamos olhar cuidadosamente, e que afetam os Estados Unidos e o Japão e outros países assim como afetam a Europa", afirmou a fonte.
"Eles afetam os países dos BRICs, que também estão vivenciando tendências econômicas de queda", disse ele, acrescentando que a Alemanha terá discussões intensas com esses países em Tóquio.
Na terça-feira, o FMI cortou suas projeções de crescimento pela segunda vez desde abril, dizendo que a desaceleração econômica global está piorando.
A fonte alemão afirmou que a Alemanha irá esforçar-se para garantir que a crise da zona do euro não seja o único foco do encontro do FMI no Japão.
Ele disse ainda que a Alemanha continua acreditando que embora política monetária possa ajudar a combater a crise no curto prazo se for necessário, reformas fiscais e estruturais são a única solução no longo prazo.
(Reportagem de Michelle Martin)
http://www.administradores.com.br/infor ... ema/63550/
FMI acertou em cortar previsões de crescimento, diz fonte alemã
"Há riscos para o desenvolvimento global para os quais nós precisamos olhar cuidadosamente, e que afetam os Estados Unidos e o Japão e outros países assim como afetam a Europa", afirmou a fonte
BERLIM, 10 Out (Reuters) - As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertando para uma desaceleração global são "bastante justificadas", afirmou nesta quarta-feira uma fonte do Ministério das Finanças da Alemanha antes do encontro semestral do FMI em Tóquio.
"Há riscos para o desenvolvimento global para os quais nós precisamos olhar cuidadosamente, e que afetam os Estados Unidos e o Japão e outros países assim como afetam a Europa", afirmou a fonte.
"Eles afetam os países dos BRICs, que também estão vivenciando tendências econômicas de queda", disse ele, acrescentando que a Alemanha terá discussões intensas com esses países em Tóquio.
Na terça-feira, o FMI cortou suas projeções de crescimento pela segunda vez desde abril, dizendo que a desaceleração econômica global está piorando.
A fonte alemão afirmou que a Alemanha irá esforçar-se para garantir que a crise da zona do euro não seja o único foco do encontro do FMI no Japão.
Ele disse ainda que a Alemanha continua acreditando que embora política monetária possa ajudar a combater a crise no curto prazo se for necessário, reformas fiscais e estruturais são a única solução no longo prazo.
(Reportagem de Michelle Martin)
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Re: Crise Econômica Mundial
Deu no Valor….
Posted by pimon on Outubro 10th, 2012
FMI coloca Brasil dentre os mais vulneráveis.
O Brasil é um dos países emergentes com risco de crédito mais sensíveis às turbulências na Itália, Portugal, Irlanda e Espanha, aponta o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado em Tóquio. Só as economias do Leste Europeu estão numa situação menos confortável.
O FMI, que realiza seu encontro anual em Tóquio nesta semana, calculou o quanto o prêmio de risco de um conjunto de 24 economias emergentes é sensível à deterioração do prêmio de risco desses quatro países da periferia da zona do euro. O Brasil aparece como o quarto mais vulnerável, atrás apenas de Bulgária, Polônia e Hungria.
Uma alta de um ponto percentual no spread de risco de crédito dos países da periferia europeia – medido pelos “credit default swaps” (CDS), contratos de derivativos que agem como seguro contra a inadimplência – leva a uma alta de cerca de 0,45 ponto percentual no spread de risco do Brasil. No caso de Bulgária, Polônia e Hungria, a alta fica em um pouco mais de 0,5 ponto percentual.
Outros dois países latino-americanos, Colômbia e México, não estão muito melhores do que o Brasil. Seus spreads de riscos de crédito sofrem uma elevação de cerca de 0,4 ponto percentual quando o CDS dos países da periferia da Europa são pressionados. A Ásia, em geral, se mostra menos sensível, segundo o documento do FMI. Hong Kong, por exemplo, sofreria um impacto de cerca de apenas 0,05 ponto.
O relatório do FMI mostra, porém, que o Brasil está relativamente menos vulnerável a uma fuga de capitais estrangeiros de sua dívida soberana, comparado com outros países emergentes. O principal risco que ronda o Brasil é a sua rápida expansão de crédito, que pode se tornar o epicentro de uma crise no caso de uma desaceleração econômica mais forte que leve ao aumento da inadimplência.
Num dos exercícios apresentados no relatório, o FMI investiga o que ocorreria se todo o capital investido por estrangeiros desde a quebra do banco Lehman Brothers, em 2008, nos mercados locais de dívida em nove economias emergentes batesse em retirada de uma só vez.
No caso do Brasil, isso representaria uma fuga de US$ 62 bilhões. Uma das conclusões é que esse movimento dificilmente provocaria uma crise cambial, já que o volume de recursos em questão representa aproximadamente 17% das reservas internacionais brasileiras. No caso do México e da África do Sul, o volume representa cerca de metade das reservas.
Os exercícios do FMI mostram que investidores domésticos brasileiros, como fundos de pensão, fundos de investimentos e bancos, teriam boa capacidade para ocupar o espaço dos estrangeiros no financiamento da dívida pública. No caso de México, Polônia e Indonésia, os bancos teriam que aumentar sensivelmente suas carteiras de títulos públicos, possivelmente reduzindo a oferta de crédito ao setor privado.
Nesta edição do relatório, o FMI volta a expressar preocupação com o rápido avanço de crédito bancário e com a elevação no preço dos imóveis no Brasil e outras economias emergentes. “O crédito bancário se expandiu a uma média anual de 15% nos últimos anos na Ásia e na América Latina, com crescimento particularmente rápido em Brasil, China, Hong Kong, Cingapura e Vietnã”, afirma o relatório.
“Nos quatro anos seguintes a 2007, os preços de imóveis subiram perto de 100% acima da inflação nas maiores cidades do Brasil”, diz o relatório de estabilidade financeira. O Fundo também volta a chamar atenção para o recente aumento da inadimplência bancária no Brasil. E assinala que as empresas estão mais alavancadas, com dívidas que superam 100% do seu capital em ações.
“Episódios passados de crises indicam claramente que alta alavancagem e queda de lucratividade aumentam a probabilidade de inadimplência de empresas numa desaceleração econômica”, afirma trecho do relatório.
O FMI pondera que, para lidar com sinais de superaquecimento de sua economia, o Brasil subiu seus juros básicos e implementou medidas prudenciais mais rígidas. Embora ainda existam riscos e parte desse aperto regulatório tenha sido revertido recentemente, diz o Fundo, a estratégia está se mostrando eficaz. Mesmo assim, o organismo recomenda vigilância redobrada dos supervisores bancários e medidas anticíclicas para preservar a resistência do sistema financeiro.
——————
O estudo “político” do FMI é uma lástima.
Em plena desaceleração da inadimplência, o texto fala em explosão.
Sugere o caos e diz que o Brasil, no caos, assim como outros países latinos, viria a sofrer!
É apenas uma hipótese, “fortuita”.
Óhhhhh!!!
Garanto que, em caso de um tsunami na praia do Leblon, eu seria afetado!
Pode acontecer?
Pode!
O mundo é SUJO, muito sujo!
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Posted by pimon on Outubro 10th, 2012
FMI coloca Brasil dentre os mais vulneráveis.
O Brasil é um dos países emergentes com risco de crédito mais sensíveis às turbulências na Itália, Portugal, Irlanda e Espanha, aponta o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado em Tóquio. Só as economias do Leste Europeu estão numa situação menos confortável.
O FMI, que realiza seu encontro anual em Tóquio nesta semana, calculou o quanto o prêmio de risco de um conjunto de 24 economias emergentes é sensível à deterioração do prêmio de risco desses quatro países da periferia da zona do euro. O Brasil aparece como o quarto mais vulnerável, atrás apenas de Bulgária, Polônia e Hungria.
Uma alta de um ponto percentual no spread de risco de crédito dos países da periferia europeia – medido pelos “credit default swaps” (CDS), contratos de derivativos que agem como seguro contra a inadimplência – leva a uma alta de cerca de 0,45 ponto percentual no spread de risco do Brasil. No caso de Bulgária, Polônia e Hungria, a alta fica em um pouco mais de 0,5 ponto percentual.
Outros dois países latino-americanos, Colômbia e México, não estão muito melhores do que o Brasil. Seus spreads de riscos de crédito sofrem uma elevação de cerca de 0,4 ponto percentual quando o CDS dos países da periferia da Europa são pressionados. A Ásia, em geral, se mostra menos sensível, segundo o documento do FMI. Hong Kong, por exemplo, sofreria um impacto de cerca de apenas 0,05 ponto.
O relatório do FMI mostra, porém, que o Brasil está relativamente menos vulnerável a uma fuga de capitais estrangeiros de sua dívida soberana, comparado com outros países emergentes. O principal risco que ronda o Brasil é a sua rápida expansão de crédito, que pode se tornar o epicentro de uma crise no caso de uma desaceleração econômica mais forte que leve ao aumento da inadimplência.
Num dos exercícios apresentados no relatório, o FMI investiga o que ocorreria se todo o capital investido por estrangeiros desde a quebra do banco Lehman Brothers, em 2008, nos mercados locais de dívida em nove economias emergentes batesse em retirada de uma só vez.
No caso do Brasil, isso representaria uma fuga de US$ 62 bilhões. Uma das conclusões é que esse movimento dificilmente provocaria uma crise cambial, já que o volume de recursos em questão representa aproximadamente 17% das reservas internacionais brasileiras. No caso do México e da África do Sul, o volume representa cerca de metade das reservas.
Os exercícios do FMI mostram que investidores domésticos brasileiros, como fundos de pensão, fundos de investimentos e bancos, teriam boa capacidade para ocupar o espaço dos estrangeiros no financiamento da dívida pública. No caso de México, Polônia e Indonésia, os bancos teriam que aumentar sensivelmente suas carteiras de títulos públicos, possivelmente reduzindo a oferta de crédito ao setor privado.
Nesta edição do relatório, o FMI volta a expressar preocupação com o rápido avanço de crédito bancário e com a elevação no preço dos imóveis no Brasil e outras economias emergentes. “O crédito bancário se expandiu a uma média anual de 15% nos últimos anos na Ásia e na América Latina, com crescimento particularmente rápido em Brasil, China, Hong Kong, Cingapura e Vietnã”, afirma o relatório.
“Nos quatro anos seguintes a 2007, os preços de imóveis subiram perto de 100% acima da inflação nas maiores cidades do Brasil”, diz o relatório de estabilidade financeira. O Fundo também volta a chamar atenção para o recente aumento da inadimplência bancária no Brasil. E assinala que as empresas estão mais alavancadas, com dívidas que superam 100% do seu capital em ações.
“Episódios passados de crises indicam claramente que alta alavancagem e queda de lucratividade aumentam a probabilidade de inadimplência de empresas numa desaceleração econômica”, afirma trecho do relatório.
O FMI pondera que, para lidar com sinais de superaquecimento de sua economia, o Brasil subiu seus juros básicos e implementou medidas prudenciais mais rígidas. Embora ainda existam riscos e parte desse aperto regulatório tenha sido revertido recentemente, diz o Fundo, a estratégia está se mostrando eficaz. Mesmo assim, o organismo recomenda vigilância redobrada dos supervisores bancários e medidas anticíclicas para preservar a resistência do sistema financeiro.
——————
O estudo “político” do FMI é uma lástima.
Em plena desaceleração da inadimplência, o texto fala em explosão.
Sugere o caos e diz que o Brasil, no caos, assim como outros países latinos, viria a sofrer!
É apenas uma hipótese, “fortuita”.
Óhhhhh!!!
Garanto que, em caso de um tsunami na praia do Leblon, eu seria afetado!
Pode acontecer?
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Re: Crise Econômica Mundial
Pelo relatório do FMI (1) ou nas notas Notas de Informação ao Público (PIN) (2), nada é tão dramático assim, diga-se, nas NIP o Brasil quase não teve recomendação e muito do dito lá são preocupações do governo.
O Brasil estar com maior risco, não quer dizer que teremos crises iguais as da década de noventa do século passado, mas que a economia por isso ficará em patamar de crescimento menor ao projetado pelo FMI de 4,0%.
Assim como a Polônia, o Fundo tem uma projeção alta de crescimento para o Brasil, dizer que se a crise da Europa e a China desacelerar ainda mais vamos crescer 4,0% é deveras duvidoso, se ele (o FMI) tivesse divulgado um aumento do PIB em 2,5% seria bem menor o risco, se eu não li nenhuma nota errada esses dias, o que é possível, no caso das notas de risco influenciou muito o crescimento potencial do próximo ano.
(1) http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr ... r12191.pdf - no existe um resumo do quadro pelo Paulo Nogueira que sempre teve posições mais ligadas ao PT,
(2) http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn1284.htm
Mudando de assunto, mas aproveitando, a discussão sobre multiplicador fiscal e a escolha, a FT tem uma matéria curta sobre o pressuposto teórico:
http://ftalphaville.ft.com/2012/10/09/1 ... er-failure
Compensa para entender as razões da escolha não apenas políticas, mas teóricas.
O Brasil estar com maior risco, não quer dizer que teremos crises iguais as da década de noventa do século passado, mas que a economia por isso ficará em patamar de crescimento menor ao projetado pelo FMI de 4,0%.
Assim como a Polônia, o Fundo tem uma projeção alta de crescimento para o Brasil, dizer que se a crise da Europa e a China desacelerar ainda mais vamos crescer 4,0% é deveras duvidoso, se ele (o FMI) tivesse divulgado um aumento do PIB em 2,5% seria bem menor o risco, se eu não li nenhuma nota errada esses dias, o que é possível, no caso das notas de risco influenciou muito o crescimento potencial do próximo ano.
(1) http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr ... r12191.pdf - no existe um resumo do quadro pelo Paulo Nogueira que sempre teve posições mais ligadas ao PT,
(2) http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn1284.htm
Mudando de assunto, mas aproveitando, a discussão sobre multiplicador fiscal e a escolha, a FT tem uma matéria curta sobre o pressuposto teórico:
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Compensa para entender as razões da escolha não apenas políticas, mas teóricas.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Crise Econômica Mundial
"The European Union is a horrible, stupid project. The idea that unification would create an economy that could compete with China and be more like the United States is pure garbage. What ruined China, throughout history, is the top-down state. What made Europe great was the diversity: political and economic. Having the same currency, the euro, was a terrible idea. It encouraged everyone to borrow to the hilt".
Até pensei que era o Bourne, mas a frase é do Nassim Nicholas Taleb.
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Re: Crise Econômica Mundial
Política externa e economia sempre aparece o Sérgio Leo
Dilma pede compreensão da Europa com a Argentina
Autor(es): Sergio Leo
Valor Econômico - 11/10/2012
William Higgins, presidente da Irlanda, e Dilma: Brasil apoia os irlandeses contra as propostas de fragmentação da UE
É preciso ter "compreensão" com a Argentina e entender as recentes medidas de controle de importações no país como um reflexo da situação difícil da economia vizinha nos mercados internacionais, defendeu a presidente Dilma Rousseff, ao comentar as perspectivas de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, com autoridades da Irlanda, país que presidirá o Conselho da União Europeia no próximo semestre. A crise encontrou os argentinos com muito menos recursos que o Brasil para minimizar o impacto sobre a economia do país, argumentou a presidente.
Dilma, segundo apurou o Valor, reconheceu que a crise teve impacto negativo sobre as duas maiores economias do Mercosul, mas afetou diferentemente Argentina e Brasil. Enquanto o Brasil, durante as últimas crises econômicas, conseguiu manter sua diversificada estrutura industrial e, mais recentemente, obteve até condições de eliminar a dívida externa líquida, a economia argentina reduziu sua estrutura industrial e foi forçada a uma moratória que a impede até hoje de recorrer ao mercado de capitais, relatou a presidente.
A necessidade de garantir divisas é uma das principais razões para as medidas argentinas voltadas ao aumento do superávit comercial, comentou Dilma. Ao defender para os irlandeses que é preciso tratar com compreensão a política econômica argentina, ela mostrou otimismo, porém, em relação às perspectivas da negociação comercial entre Mercosul e europeus. Dilma conversou ontem com o presidente da Irlanda, Michael Higgins, um sociólogo de grande conceito no país, sem funções executivas, e o ministro do Comércio irlandês, Joe Costello.
"Ela nos trouxe uma visão nova", comentou Costello, após o encontro, recusando-se, porém, a relatar os comentários de Dilma sobre o Mercosul. Higgins concordou enfaticamente com as ideias de Dilma sobre a União Europeia, que, segundo a presidente, corre risco de aprofundamento da crise com as medidas de austeridade defendidas por alguns Estados-membros.
Dilma transmitiu o apoio do Brasil aos irlandeses contra as propostas de fragmentação da União Europeia e as análises que veem o continente europeu dividido entre um grupo de países bem administrados e responsáveis e outro, de nações descuidadas. Higgins, que, como teórico, critica o que chama de economia "despersonalizada" (depeopled economy), baseada apenas em indicadores de desempenho macroeconômico, lembrou à presidente que os espanhóis trabalham, em média, três horas mais que os do Reino Unido.
"Concordamos que é falsa a ideia de que as pessoas são irracionais e só os mercados são racionais", relatou Higgins ao Valor. "Uma coisa que pudemos aprender com a irracionalidade especulativa é que os mercados não são racionais", disse o irlandês, presidente de um país vitimado pela bolha especulativa imobiliária, que afundou o sistema bancário local.
Dilma e Higgins concordaram também com a crítica à fragilidade do Banco Central europeu, que, para eles, tem sua ação dificultada pela criação, na prática, de situações monetárias distintas, com países capazes de captar a custo baixo no mercado internacional e outros sujeitos a juros de até 7%. A Europa precisa de instituições mais fortes, com capacidade de dar maior transparência aos mercados e criar condições de disciplina fiscal que não se baseiem apenas em medidas causadoras de desemprego, defendeu Higgins, que contou à presidente como o governo irlandês recusou, no pacote de ajuste do Fundo Monetário Internacional, a pressão para eliminar o salário mínimo no país.
Os dirigentes irlandeses, ambos egressos do Partido Trabalhista, também estiveram com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem conversaram sobre as políticas sociais no Brasil. Deixaram Brasília dizendo-se impressionados com Dilma. "O que o Brasil traz ao G-20 é crucial", comentou Higgins, ao elogiar as preocupações da presidente contra programas de austeridade sem políticas de amparo social.
Dilma pede compreensão da Europa com a Argentina
Autor(es): Sergio Leo
Valor Econômico - 11/10/2012
William Higgins, presidente da Irlanda, e Dilma: Brasil apoia os irlandeses contra as propostas de fragmentação da UE
É preciso ter "compreensão" com a Argentina e entender as recentes medidas de controle de importações no país como um reflexo da situação difícil da economia vizinha nos mercados internacionais, defendeu a presidente Dilma Rousseff, ao comentar as perspectivas de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, com autoridades da Irlanda, país que presidirá o Conselho da União Europeia no próximo semestre. A crise encontrou os argentinos com muito menos recursos que o Brasil para minimizar o impacto sobre a economia do país, argumentou a presidente.
Dilma, segundo apurou o Valor, reconheceu que a crise teve impacto negativo sobre as duas maiores economias do Mercosul, mas afetou diferentemente Argentina e Brasil. Enquanto o Brasil, durante as últimas crises econômicas, conseguiu manter sua diversificada estrutura industrial e, mais recentemente, obteve até condições de eliminar a dívida externa líquida, a economia argentina reduziu sua estrutura industrial e foi forçada a uma moratória que a impede até hoje de recorrer ao mercado de capitais, relatou a presidente.
A necessidade de garantir divisas é uma das principais razões para as medidas argentinas voltadas ao aumento do superávit comercial, comentou Dilma. Ao defender para os irlandeses que é preciso tratar com compreensão a política econômica argentina, ela mostrou otimismo, porém, em relação às perspectivas da negociação comercial entre Mercosul e europeus. Dilma conversou ontem com o presidente da Irlanda, Michael Higgins, um sociólogo de grande conceito no país, sem funções executivas, e o ministro do Comércio irlandês, Joe Costello.
"Ela nos trouxe uma visão nova", comentou Costello, após o encontro, recusando-se, porém, a relatar os comentários de Dilma sobre o Mercosul. Higgins concordou enfaticamente com as ideias de Dilma sobre a União Europeia, que, segundo a presidente, corre risco de aprofundamento da crise com as medidas de austeridade defendidas por alguns Estados-membros.
Dilma transmitiu o apoio do Brasil aos irlandeses contra as propostas de fragmentação da União Europeia e as análises que veem o continente europeu dividido entre um grupo de países bem administrados e responsáveis e outro, de nações descuidadas. Higgins, que, como teórico, critica o que chama de economia "despersonalizada" (depeopled economy), baseada apenas em indicadores de desempenho macroeconômico, lembrou à presidente que os espanhóis trabalham, em média, três horas mais que os do Reino Unido.
"Concordamos que é falsa a ideia de que as pessoas são irracionais e só os mercados são racionais", relatou Higgins ao Valor. "Uma coisa que pudemos aprender com a irracionalidade especulativa é que os mercados não são racionais", disse o irlandês, presidente de um país vitimado pela bolha especulativa imobiliária, que afundou o sistema bancário local.
Dilma e Higgins concordaram também com a crítica à fragilidade do Banco Central europeu, que, para eles, tem sua ação dificultada pela criação, na prática, de situações monetárias distintas, com países capazes de captar a custo baixo no mercado internacional e outros sujeitos a juros de até 7%. A Europa precisa de instituições mais fortes, com capacidade de dar maior transparência aos mercados e criar condições de disciplina fiscal que não se baseiem apenas em medidas causadoras de desemprego, defendeu Higgins, que contou à presidente como o governo irlandês recusou, no pacote de ajuste do Fundo Monetário Internacional, a pressão para eliminar o salário mínimo no país.
Os dirigentes irlandeses, ambos egressos do Partido Trabalhista, também estiveram com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem conversaram sobre as políticas sociais no Brasil. Deixaram Brasília dizendo-se impressionados com Dilma. "O que o Brasil traz ao G-20 é crucial", comentou Higgins, ao elogiar as preocupações da presidente contra programas de austeridade sem políticas de amparo social.
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Re: Crise Econômica Mundial
A União Europeia (UE) é a detentora do Prêmio Nobel da Paz de 2012.
Notícia que pensei em colocar nas piadas.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Crise Econômica Mundial
Não captou a mensagem companheiro. Foi a colaboração, com algum dinheirinho, da Comissão do Nobel para o caixa da UE que está muito necessitado. O premio fica na Europa e não vai para algum esfomeado asiático ou africano, não é hora de desperdiçar nenhum centavo.marcelo l. escreveu:A União Europeia (UE) é a detentora do Prêmio Nobel da Paz de 2012.
Notícia que pensei em colocar nas piadas.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Crise Econômica Mundial
que bom! Morreremos todos á fome mas sem déficit comercial!akivrx78 escreveu:quarta-feira, 10 de outubro de 2012 10:31
Déficit comercial de Portugal cai 13% em agosto
Agência Estado
O déficit comercial de Portugal caiu 13% em agosto, para 1,14 bilhão de euros, de 1,31 bilhão de euros no mesmo período do ano passado, à medida que o crescimento das exportações para países de fora da União Europeia superou a alta das importações.
As exportações aumentaram 13,7% em agosto, em bases anuais, refletindo uma alta de 37,3% das exportações para países de fora da União Europeia de produtos como maquinário e metais. As exportações para a União Europeia subiram somente 3,7%. As importações aumentaram 5,5%, à medida que o país comprou mais gás e materiais de transporte. As informações são da Dow Jones.
http://www.dgabc.com.br/News/5986796/de ... gosto.aspx
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Re: Crise Econômica Mundial
Depois desse e do Obama, quem liga de um dia alguém do seu país vencer essa merda.marcelo l. escreveu:A União Europeia (UE) é a detentora do Prêmio Nobel da Paz de 2012.
Notícia que pensei em colocar nas piadas.
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Re: Crise Econômica Mundial
Admito que a área de política e economia internacional da Carta Maior é muito bacana. O problema é que a nacional é muito lulista e marxista juvenil.
Espero a mesma recepção calorosa de um tuga quando Merkel visitar Portugal. Lembrem-se que precisam agradecer a ajuda germânica.Grécia: Angela Merkel na boca do leão
A capital grega vai virar uma praça de guerra nesta terça-feira (9) durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel, oficiallmente descrita como de solidariedade. Atiradores de elite ocuparão pontos estratégicos no trajeto que a chanceler percorrerá do aeroporto até o palácio do governo. 7 mil policiais cercarão o palácio para impedir que manifestantes cheguem às proximidades. Alexis Tsipras, líder do Syriza, da oposição de esquerda, diz que os gregos darão à chanceler a recepção que ela merece: repúdio e protestos. O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.
Flávio Aguiar
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=21041
Berlim - A chanceler alemã Angela Merkel está em Atenas nesta terça-feira, 9 de outubro. A visita é oficialmente descrita como de solidariedade ao país, e aos esforços do governo conservador de Antonis Samaras para implementar as reformas truculentas exigidas pela troika (FMI, UE e BC europeu) e permanecer na zona do euro.
Entretanto, a capital grega vai virar uma praça de guerra durante a visita. Atiradores de elite ocuparão pontos estratégicos no trajeto que a chanceler percorrerá do aeroporto até o palácio do governo. 7 mil policiais cercarão o palácio para impedir que manifestantes cheguem às proximidades.
As pré-reações à visita são extremamente díspares. Alexis Tsipras, líder do Syriza, da oposição de esquerda, diz que os gregos darão à chanceler a recepção que ela merece: repúdio e protestos diante de sua presença.
Estará acompanhado pelo líder da Linke alemã, Bernd Riexinger, que viajou para Atenas a fim de participar das manifestações anti-austeridade.
A mídia alemã está dividida. O jornal conservador e sensacionalista Bild escreveu que os gregos deveriam receber a chanceler com bandeirinhas alemãs pela solidariedade que Berlim está demonstrando com Atenas, e pela mensagem de austeridade e correção de rumos que a Alemanha tem levado à Grécia. Outros jornais, junto com políticos do próprio partido de Merkel, a CDU, batem na tecla de que a chanceler não deveria fazer nenhuma nova concessão a Atenas. Ainda outros, mesmo do campo conservador, insistem em que ela deveria pelo menos considerar o pedido de Atenas por mais tempo para implementar as reclamadas reformas, sob pena de provocar o naufrágio do governo de Samaras.
Pela primeira vez o próprio Samaras veio a público dizer que seu país está à beira de um abismo capaz de jogá-lo nos braços da extrema-direita, como aconteceu, lembrou ele, com a Alemanha ao fim da República da Weimar, diante da grande taxa de desemprego (25% na Grécia de hoje).
Citado por Helena Smith no The Guardian de 5/10 (“Greek PM: society will desintegrate without urgent financial aid”), Samaras lembrou que seu governo vai entrar em nova crise liquidez ao final de novembro sem mais ajuda imediata da zonda do euro. As suas declarações foram feitas logo após um momento dramático e inédito na história grega (pelo menos na recente) em que, na quinta-feira, estivadores furiosos invadiram o prédio do Ministério da Defesa (!).
Até Charles Dallara, presidente do Instituto de Finanças Internacionais, que intermediou as negociações entre o governo grego e seus credores do sistema financeiro, veio a público dizer que o plano de austeridade está contribuindo para piorar a situação grega, por colocar a redução da dívida acima do esforço de retomar o crescimento econômico.
Com tudo isso por detrás e pela frente, a pressão sob a chanceler Angela Merkel é enorme. De um lado, ela visivelmente espera que sua ida a Atenas crie a imagem de que ela está legitimamente preocupada com a sobrevivência da União Européia, do euro e com a situação da Grécia. Por outro lado, com eleições no próximo ano, com dissenções em sua base aliada, na CDU bávara e no FDP e até no seu partido, Merkel não tem muita margem de manobra para acalmar nem mesmo o governo de Samaras, quanto mais os gregos de um modo geral.
Mas sobretudo o que tolhe os movimentos da chanceler é a inexistência de alternativas no imaginário político alemão em sua maior parte, também em grande parte da Europa, dos comentaristas e agentes econômicos, todos aferrados às virtudes da austeridade como panacéia universal para a crise econômica.
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Re: Crise Econômica Mundial
Sem entar em discuções sobre quem merece ou nao o premio Nobeldelmar escreveu:Não captou a mensagem companheiro. Foi a colaboração, com algum dinheirinho, da Comissão do Nobel para o caixa da UE que está muito necessitado. O premio fica na Europa e não vai para algum esfomeado asiático ou africano, não é hora de desperdiçar nenhum centavo.marcelo l. escreveu:A União Europeia (UE) é a detentora do Prêmio Nobel da Paz de 2012.
Notícia que pensei em colocar nas piadas.
Não se esqueçam que, apesar a crise, vivemos o periodo mais longo da história da Europa, sem qualquer guerra entre os paises que fazem parte da actual UE.
Nunca a Europa ao longo da sua ja longa História viveu em paz 50 anos consecutivos
Se a uniao Europeia conseguiu "apenas" isso, ja fez muito pela história da Europa.
Esquecer este facto é desconhecer por completo a história da Europa que sempre viveu banhada em sangue e conflitos.