MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3256 Mensagem por Paisano » Qua Out 03, 2012 1:45 pm

A política econômica, segundo Dilma

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... undo-dilma
Enviado por luisnassif, qua, 03/10/2012 - 08:00

Autor: Luis Nassif

Coluna Econômica


Os discursos de Dilma são o melhor instrumento para saber o que ela pensa sobre economia. A presidente tem por hábito enfiar "cacos" no discurso, explicitando melhor seu pensamento.

Foi o que aconteceu no discurso que proferiu na cerimônia de "As Empresas Mais Admiradas", da revista Carta Capital.

***

Nela, ficou claro o compromisso do governo com a produção, interrompendo vinte anos de desatenção que desarticularam o sistema industrial brasileiro. Ao longo do discurso foi encaixando as principais medidas que seguem a lógica anunciada.

A primeira, foi a importância do câmbio para defender a produção brasileira. Enfatizou que a política econômica dos países centrais - inundando o mercado de moedas ao mesmo tempo em que travam a economia com metas fiscais rígidas - é prejudicial aos países emergentes. Primeiro, por desvalorizar suas moedas, frente às dos emergentes; depois, por manter a economia estagnada. Cada país central mata seu mercado interno com políticas fiscais recessivas; depois desvalorizam suas moedas para que a produção local possa ser direcionada para o mercado externo.

Enfatizou a posição brasileira, de que o câmbio é a pior forma de competição comercial, não estando sujeito a nenhuma forma de controle da Organização Mundial do Comércio.

***

Parte longa do discurso foi explicando as recentes decisões de reduzir o custo da energia. No preço da energia está embutido uma cota de depreciação - que consiste em abater, anualmente, um percentual do valor pago pela concessão. Acontece que a vida útil das usinas é muito maior que a dos contratos de concessão. Dessa forma, terminado o contrato, a concessionária já amortizou completamente o valor pago. A usina continua a operar, totalmente amortizada. Aï o governo faz um novo leilão, é pago um novo valor e a depreciação daquele valor cai na conta do consumidor pessoa física e jurídica.

A partir de agora, explicou Dilma, haverá renovação das concessões, acabando com a cota de depreciação e barateando o custo da energia.

***

Seu modelo de desenvolvimento - explicou ela - não pode contrapor consumo a investimento. As prioridades serão a manutenção das políticas sociais, fortalecendo o mercado de consumo interno, o investimento prioritário em infraestrutura e em inovação.

***

Passadas as eleições, disse ela, será a hora do país se debruçar sobre o que fazer com os recursos do pré-sal. Sua proposta é que seja direcionado para educação.

***

Finalmente, abordou a questão da nova classe média. A partir de agora, disse ela, essa nova classe média será cada vez mais exigente em relação aos serviços públicos e privados. Não aceitará mais celulares que não funcionam, saúde pública que não atenda suas exigências.

Isso obrigará a uma nova postura por parte de todos os agentes econômicos.

O sonho nosso, como país, terminou ela, é sermos um imenso país de classe média, educada, bem atendida, com saúde.

No público, os maiores empresários brasileiros concordando que, finalmente, o país partiu para a batalha da produção. Mas será uma imensa luta recuperar o atraso de tantas décadas.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3257 Mensagem por NettoBR » Qua Out 03, 2012 3:34 pm

prp escreveu:Dilma busca um Brasil da classe média, afirma 'Financial Times'

"Isso é importante porque não queremos castigar os que empregam gente", ressaltou.
PSol, PSTU e Cia. se mordendo ao lerem isso... :x




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3258 Mensagem por jumentodonordeste » Qua Out 03, 2012 4:19 pm

NettoBR escreveu:
prp escreveu:Dilma busca um Brasil da classe média, afirma 'Financial Times'

"Isso é importante porque não queremos castigar os que empregam gente", ressaltou.
PSol, PSTU e Cia. se mordendo ao lerem isso... :x

Esses caras não merecem nem o tempo que você gastou para escrever sobre eles.

Sofrem do mesmo problema que o PT sofria antes da presidência, falta de responsabilidade. Não tem M@$@ nenhuma que depende da assinatura deles e por isso mesmo eles podem tocar fogo naquilo que bem entenderem, pintar utopias administrativas como se fossem possíveis e se envolvem em um manto de retidão e honestidade de quem nunca teve condições de roubar nada.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3259 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Out 03, 2012 5:53 pm

NettoBR escreveu:
prp escreveu:Dilma busca um Brasil da classe média, afirma 'Financial Times'

"Isso é importante porque não queremos castigar os que empregam gente", ressaltou.
PSol, PSTU e Cia. se mordendo ao lerem isso... :x
O única problema é que essa classe média é a média que ganha dois salários mínimos...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3260 Mensagem por Bourne » Qua Out 03, 2012 7:42 pm

Dependendo da definição quem ganha dois salários mínimos é classe média alta ou rico. :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3261 Mensagem por Túlio » Qua Out 03, 2012 8:06 pm

Um cupincha me falou que há regiões no Brasil nas quais quem ganha dois SMs é o equivalente a classe média alta ou até mesmo rico, tale a miséria...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3262 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Out 03, 2012 10:46 pm

A questão é que, em termos per capita, a renda média ainda é baixa. Apenas para ilustrar, a mediana da renda per capita R$ 440,00 mensais, ou seja, metade da população possui renda abaixo desse patamar e a outra metade acima. Outros patamares para efeito de comparação:

10% dos mais ricos tem renda per capita de R$ 1.615
5% dos mais ricos tem renda per capita de R$ 2.635
1% dos mais ricos tem renda per capita de R$ 11.000

Os detalhes sobre esse trabalho estão:
http://www.slideshare.net/saepr/cm-imprensa-v401jun2012

Um resumo do trabalho:
Porque conceituar a classe média

Brasília, sex, 01-06-2012

Depois de definir o conceito de classe média brasileira, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) passará a avaliar as necessidades, os riscos e as expectativas de futuro de cada camada social identificada na definição desse segmento. O objetivo desses estudos é contribuir para o desenho de políticas públicas mais adequadas a cada estrato, em especial para a classe média.

Vozes da Classe Média é o nome do programa que a SAE desenvolverá, começando por fazer uma avaliação de todas as pesquisas que já estão à disposição na Secretaria. Os primeiros resultados desses estudos deverão ficar prontos no segundo semestre deste ano.

Em outro momento, a SAE fará pesquisas de opinião para prospectar a necessidade da população em áreas que ainda não foram devidamente avaliadas. Os resultados dessas pesquisas deverão ser conhecidos no primeiro semestre de 2013 e poderão motivar novas propostas de políticas públicas.

Para poder propor novas políticas públicas, a SAE buscou conceituar e definir os níveis da classe média brasileira. Contou, para isso, com o trabalho de um grupo técnico e de uma comissão de avaliação, formados por diversos especialistas.

O grupo de técnico que se reuniu para conceituar a classe média brasileira, seguindo as recomendações da comissão de avaliação esteve composto por André Portela (FGV / SP), Arnaldo Barbosa de Lima Júnior (Ministério da Fazenda), Elisa Caillaux (IBGE), Fabio Veras (International Center for Inclusive Growth – IPC), Junia Quiroga (Ministério do Desenvolvimento Social), Miguel Foguel (IPEA / Rio de Janeiro), Renato Meirelles (Data Popular) e Rudi Rocha (Instituto de Economia – UFRJ.

A comissão de avaliação era formada por Amaury de Souza (MCM Consultores), Eduardo Giannetti (Insper), Fabio Barbosa (Grupo Abril), Marcio Holland de Brito (Ministério da Fazenda), Marilena de Souza Chaui (USP) e Rômulo Paes (Ministério do Desenvolvimento Social).

Os técnicos consideraram o grau de vulnerabilidade socioeconômica de cada grupo social – ou seja, o risco de retorno ou queda a patamares mais baixos– com relação à renda familiar per capita para chegarem à definição do que é a nova classe média brasileira.

Antes, eles dividiram a população brasileira em uma escala de um a cem. Em seguida, reuniram essa população em três grandes grupos homogêneos, segundo o critério de vulnerabilidade. Para as classes mais baixas, ou seja, os extremamente pobres e os pobres, eles já dispunham da definição dos programas Brasil sem Miséria e Bolsa Família, que classifica no primeiro grupo as famílias com renda per capita de até R$ 70,00 e, no segundo, aquelas com renda per capita até R$ 140,00. Fazendo a correção para 2012, o valor do primeiro subiu para R$ 81,00 e o do segundo para R$ 162,00, nos estudos técnicos.

Sempre considerando o critério de homogeneidade com relação à vulnerabilidade, os técnicos identificaram um segmento com renda per capita a partir de R$ 162,00 até R$ 291,00, classificado como vulnerável, porque ainda guardava muita semelhança com a faixa formada pelos pobres e mantinha um risco grande de retonarem ou caírem para patamares mais baixos. Essas três faixas passaram a formar a classe baixa que, segundo a Pnad de 2009, responde por 15% da população brasileira.

Identificada a classe baixa, os técnicos passaram à definição da média que, de acordo com a semelhança que os grupos guardam entre si, vai de R$ 291,00 de renda familiar per capita até R$ 1.019,00. Segundo destacam os técnicos da SAE, esses números não são ruins, nem bons, são o retrato da média do País, porque, de acordo com dados da Pnad de 2009 o segmento representava 48% da população brasileira, percentual que passa para 54% quando é feita uma projeção de crescimento para 2012.

Definidos os pontos de corte inferior e superior da classe média, os técnicos fizeram novas divisões dentro de cada segmento, consideradas importantes não só para fins de comparação com medidas correntes (como o Critério Brasil, pesquisa que mede a classe econômica do entrevistado e mede seu poder de compra) mas, sobretudo, para facilitar o desenho de políticas direcionadas a cada faixa. Assim, estabeleceram a baixa classe média, com renda familiar per capita de R$ 291,00 a R$ 441,00, a média classe média, até R$ 641,00 e a alta classe média, até R$ 1.019,00.

A partir do recorte da classe média, ou seja, de R$ 1.020,00 encontra-se a classe alta que, de acordo com a Pnad de 2009, respondia por 18% da população brasileira. Essa classe também foi subdividida pelos técnicos, em baixa classe alta, com renda per capita até R$ 2.480,00 e alta classe alta, a partir dessa faixa.

Os dados mostraram que no período de 2001 a 2009, houve uma migração considerável de pessoas da classe baixa para a classe média, o que comprovou a efetividade das políticas públicas voltadas para as classes mais baixas. Durante esse recorte do tempo, a classe baixa brasileira passou de 28% para 15%.

Essa movimentação refletiu no fortalecimento e na consolidação da classe média brasileira, que aumentou de 38% para 48% da população. Os dados mostraram ainda que a classe alta passou de 13% para 18%.

http://www.sae.gov.br/site/?p=12069
Ou seja, como o Bourne, disse quem ganha per capita 2 SM, é considerado mesmo como classe alta.

[]´s




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3263 Mensagem por Túlio » Qua Out 03, 2012 10:57 pm

Hehe, eu, mísero AP, sou classe alta e com bastante folga...ehahehahehahehahehaheh

(((Pena que não tem muié no DB senão eu pegava uma japinha :mrgreen: )))




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3264 Mensagem por Boss » Qua Out 03, 2012 11:28 pm

Não importa a estatística (em cifras) e o que o governo acha ou não classe média. Eu concordo que os valores para se considerar classe média são ridículos e servem para propostas eleitorais.

Mas o fato é que a vida de muita gente melhorou. Coisa conquistada tanto pela "inércia" quanto por medidas governamentais. Não se pode ignorar isso.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3265 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Out 04, 2012 12:10 am

Boss escreveu:Não importa a estatística (em cifras) e o que o governo acha ou não classe média. Eu concordo que os valores para se considerar classe média são ridículos e servem para propostas eleitorais.

Mas o fato é que a vida de muita gente melhorou. Coisa conquistada tanto pela "inércia" quanto por medidas governamentais. Não se pode ignorar isso.
Ridiculo é a renda média per capita nacional, pois o valor de tão baixo acaba levando a este tipo de classificação.

Não dá pra acusar do estudo servir apenas para propostas eleitorais, visto que, o próprio documento cita outros metódos de classificação da renda média que aumentariam ainda mais o percentual da população nesse segmento. Como exemplo, caso usasse a metodologia do OCDE resultaria numa faixa de R$ 202 a 660 per capita para delimitar a classe média (o estudo define esses limites entre R$ 291 a 1019). Caso fosse usado essa metodologia do OCDE, seria contestavel essa definição de classe média? Claro que sim, mas ao criar esse estudo e compará-los com outros, entendo que caratér do estudo não pode ser rotulado como eleitoreiro, visto que poderia ter sido usado aquela que sairia melhor "na fita".

Além disso, o próprio estudo esclare que os valores estabelecidos são conceitos relativos para permitir comparações:
Pertencer a classe alta tem o mesmo significado que ser rico?
Não, enquanto ser rico é um conceito absoluto, baixo, médio e alto são conceitos relativos. Assim, não podemos afirmar que quem pertence à classe alta é rico, mas simplesmente que pertence à classe alta brasileira. Alta em relação a quem? Em relação ao conjunto de pessoas que tem uma renda inferior. Usando as definições que a Comissão propôs, o ponto onde termina a classe média equivale à 82a. posição na distribução de renda brasileira. Portanto quem está na classe alta tem 82% da população com renda inferior a sua. No Brasil, se a renda de uma família de 4 pessoas é superior a R$ 4.500, ela já se encontra entre as 15% com maior renda. Entretanto, isso não que dizer que ela seja rica.
[]´s




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3266 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Out 04, 2012 4:08 am

Vejo dois problemas com essa classificação:
1) Incluir na média a categoria "renda insuficiente", em São Paulo diversos estudos apontam para um custo de vida um pouco acima de R$2.000,00, quem ganha menos do que isso em São Paulo está passando dificuldade, não adianta subclassificar quem passa dificuldade entre 500 faixas para nas eleições dizer que subiram da faixa F para a faixa E, a renda continua abaixo do que deveria ser o mínimo;

2) Claro, o custo de vida em São Paulo é maior que no resto do país, alias, o cuso de vida no Brasil varia muito de um lugar para outro assim como a renda, sem considerar essa distibuição essa média é só uma piada.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3267 Mensagem por Bourne » Sex Out 05, 2012 8:57 am

Andre Correa escreveu:Também aqui, pois já conheci alguns.
O bom para investir é durante a crise, e não depois...

[009]
O problema são esses tipos de bairros e clientes.

http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=RiwrXtp2sh0




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3268 Mensagem por Bourne » Seg Out 08, 2012 4:04 pm





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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3269 Mensagem por marcelo l. » Ter Out 09, 2012 1:20 pm

Em 9 de julho de 2012, o Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu a consulta do Artigo IV com o Brasil. 1

Diretoria de Avaliação
Diretoria Executiva elogiou o compromisso das autoridades para um quadro político forte, que entregou uma década de estabilidade macroeconómica e padrões de vida. Política adequada de calibrar a mudanças nas condições econômicas e aumentar a poupança eo investimento será de importantes desafios para o próximo período.
Administração saudou a reorientação recente da combinação de políticas para a geração de poupança fiscal e monetária anticíclica apoio. Eles encorajaram as autoridades a cumprir a meta de déficit para o ano para garantir uma trajetória declinante para a relação entre dívida e impulsionar ainda mais a credibilidade dos seus planos fiscais. Administração considerou que a política monetária tem sido apropriadamente aliviou, mas observou que as autoridades devem estar prontos para relaxar o estímulo monetário se a sua meta de inflação parece estar em risco.
Administração concordou que a flexibilidade da taxa de câmbio e provisão de liquidez fornecer primeiras linhas de defesa contra choques externos adversos. Eles também observaram que as medidas de capital de gerenciamento de fluxo (CFMs) ter sido uma adição útil para o conjunto de ferramentas de política em um ambiente turbulento financeira. Alguns diretores advertiu, no entanto, que CFMs, embora útil no curto prazo, não resolver completamente importantes condutores do fluxo de capitais, poderia afetar a liquidez interna, e podem afetar negativamente os destinatários de fluxo de capitais.
Administração considerou que são necessários mais esforços para reequilibrar a demanda de consumo para o investimento e as exportações líquidas. Tomaram nota da avaliação do pessoal de que a taxa de câmbio efectiva real permanece no lado forte, apesar de uma depreciação significativa de níveis de pico de um ano atrás. Administração acolheu as recentes medidas para fortalecer a economia e competitividade, incluindo pensões e reformas fiscais, mas viu a necessidade de novas reformas para aumentar a produtividade. Investimento público financiado pela poupança fiscal e do mercado de capitais aprofundamento também será importante.
Administração acolheu as conclusões da actualização do PASF que o setor financeiro está bem regulado e supervisionado, que o sistema bancário está bem posicionada para lidar com choques. No entanto, consideraram que rápido crescimento do crédito ao consumo, o aumento dos preços imobiliários, e contínua expansão do crédito pelos bancos públicos pedem uma vigilância contínua e supervisão prudencial cuidadosa. Administração elogiou os planos das autoridades para fazer avançar a implementação de elementos de Basileia III, continuar a fazer uso ativo de ferramentas políticas macroprudenciais, e impulsionar ainda mais a solidez do setor financeiro.

http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn1284.htm
deixei traduzido do google mesmo a analise final, mas tem todo o quadro inicial...



Rússia
http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn1290.htm

Chile
http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn12107.htm

Espanha.
http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2012/pn1287.htm




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3270 Mensagem por marcelo l. » Qua Out 10, 2012 9:38 am

A falta de chuvas neste ano está jogando contra o governo, que preparou um pacote de medidas para reduzir em 20% os custos da energia elétrica no país a partir de 2013. O custo da energia, que é calculado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), registrou um salto de 35% nesta semana na região Sudeste e Centro-Oeste e de 39% na região Nordeste devido à queda nos reservatórios das hidrelétricas.

Os Preços de Liquidação de Diferenças (PLD) estão nos patamares mais altos desde janeiro de 2008, quando atingiram níveis recordes, em torno de R$ 570 por MWh. Nesta semana, o PLD foi reajustado de R$ 180,5 para R$ 235 MWh na região Sudeste e Centro-Oeste. No Nordeste, o preço subiu de R$ 180,5 para R$ 256.

As empresas que compram energia no mercado livre, em contratos bilaterais, foram as primeiras a sentir o efeito. Segundo Felipe Barroso, da comercializadora Bio Energias, os preços pedidos para entrega de energia ao longo de 2013 já subiram 10% nos últimos 15 dias, de R$ 100 para R$ 110 por MWh.

O PLD é extremamente volátil: pode saltar de R$ 10 para R$ 100 em questão de semanas. Nem os preços negociados no mercado livre nem as tarifas das distribuidoras de energia (no mercado cativo) oscilam ao sabor dos preços semanais. Mas, neste ano, há um agravante: o PLD tem se mantido em patamares elevados ao longo de todo os meses. Segundo Cristopher Vlavianos, da comercializadora Comerc, o preço médio de 2012 já está acima do PLD médio de 2008. E esse aumento vai se refletir nos valores pagos pelos consumidores em 2013, acrescenta.

A elevação dos custos será repassada de duas formas. Uma delas será por meio do Encargo do Serviço do Sistema (EES), que leva em consideração o custo para a utilização das termelétricas, que será maior neste ano. Esse encargo é cobrado tanto das empresas que compram energia no mercado livre quanto dos consumidores no mercado cativo. A elevação dos custo será repassada em 2013 às tarifas cobradas pelas distribuidoras, que são reajustadas uma vez por ano.

No caso das distribuidoras, elas também são obrigadas a ter, em seu mix de compras, contratos de energia por disponibilidade, de geração térmica. Esses contratos possuem uma parte fixa, que está atrelada ao IPCA, e uma parte variável, que está sujeita ao PLD. "Dessa forma, quando o PLD sobe, há uma consequente elevação dos preços destes contratos, resultando numa tarifa mais alta a ser cobrada pelas distribuidoras", afirmou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por e-mail.

Mas ainda não é possível calcular qual será o reajuste das tarifas no ano que vem. "Como o PLD depende do nível dos reservatórios das hidrelétricas e do regime hidrológico, não é possível fazer uma previsão exata de seu comportamento futuro e consequente impacto tarifário para o ano de 2013", informou a Aneel.

A queda nas vazões dos rios, que estão entre 40% e 50% abaixo da média histórica no país, obrigou o ONS a ligar as térmicas a gás natural para garantir o abastecimento de energia. Como os gastos com essas usinas são bem mais altos que o das hidrelétricas, o custo marginal de operação do sistema elétrico aumentou.

Se a seca persistir, o ONS precisará ligar térmicas que queimam carvão, óleo diesel e óleo combustível, que são ainda mais caras. Se essa situação se confirmar, os custos da energia podem atingir os níveis históricos de 2008, em torno de R$ 500 por MWh, acreditam executivos de comercializadoras.

Segundo Alessandro Castro, da Bio Energias, os meteorologistas preveem chuvas apenas moderadas entre quinta e sexta-feira. No fim de semana, o clima deve voltar a ser predominantemente seco. O fenômeno El Niño, que deveria causar mais chuvas, foi mais breve do que se previa, segundo ele.

O preço máximo do PLD permitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica é de R$ 727 por MWh, independentemente do custo de produção das unidades geradoras - algumas têm custos superiores a esse teto, mas só serão acionadas pelo ONS em caso de emergência.

"A impressão é de que há alguma coisa errada. A situação saiu de um contexto de despacho normal [de térmicas]", afirma Vlavianos, da comercializadora Comerc. "Os níveis dos reservatórios são um dos piores dos últimos dez anos", afirma Barroso, da Bio Energias.

O PLD também é utilizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para a liquidação das diferenças entre as posições compradas e vendidas. Essa liquidação é feita mensalmente. Segundo fontes do setor, cerca de 5% apenas da energia contratada no mercado livre é liquidada mensalmente pelo PLD, em contratos com posições descobertas. A elevação dos preços favorece os agentes que estão sobrecontratados, com excesso de energia, que podem liquidá-la na CCEE por valores bem mais altos. Segundo uma fonte, a elevação dos preços pode incentivar as empresas a reduzir seu consumo de energia para vender excedente pelo PLD.




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