Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Excelente vídeo, também estou na torcida pelas Type 26, acho que se colocarmos em operação as Barrosão 2.0 podemos muito bem aguardar até 2020 por este novo brinquedo.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Fico cá pensando, será que com a construção das Inhaúma, e a provável construção dessas fragatas do prosuper mais por aqui, a Marinha não conseguiria montar uma forma que permitisse o interesse político na construção contínua de navios para a marinha gerando empregos (leia-se votos), algo similar ao que ocorre em outros nichos industriais?
- Brasileiro
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A única coisa que me deixa apreensivo nessa Type-26 seria o preço dela, não sei quanto é, mas aparentemente deve ser bem carinha sim.
Mas acredito que a nossa versão seria um pouco mais simplificada. Torço também para que a MB consiga um bom índice de nacionalização.
Outro fator decisivo na queda total dos preços seria um esforço maior na venda dessas fragatas. Por exemplo: Algumas de nossas indústrias que se associarem aos ingleses fique responsáveis, por exemplo, por divulgar o navio no hemisfério sul.
abraços]
Mas acredito que a nossa versão seria um pouco mais simplificada. Torço também para que a MB consiga um bom índice de nacionalização.
Outro fator decisivo na queda total dos preços seria um esforço maior na venda dessas fragatas. Por exemplo: Algumas de nossas indústrias que se associarem aos ingleses fique responsáveis, por exemplo, por divulgar o navio no hemisfério sul.
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- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O custo de eventuais Type-26 para o Brasil deve ser ainda pressionado mais para o alto.
Não vejo a MB adotando o Vulcan Phalanx, uma arma considerada obsoleta e que já está sendo substituída em todos os navios atuais (o que dirá nos futuros) pelo Goalkeeper e pelo RAM. No lugar dele devem ser adotados dois reparos do Trinity ou mesmo de um canhão de tiro rápido de maior calibre (57 mm?) com espoleta de proximidade, se o projeto estrutural do navio permitir. Mas as posições destas peças não deveriam ser mudadas, estão ótimas assim na linha de centro com amplos arcos de tiro, bem melhor que a disposição lateral das Niterói.
O radar também me parece muito limitado para uma marinha em que estes navios seriam as principais plataformas de escolta. Na RN eles operarão cobertos pelos radares das Type-45, mas na MB não existirão destróieres desta categoria no futuro previsível, então o Artisan 3D deveria ser substituído por outro radar de maior alcance como o Empar. Estas alterações levariam a navios mais poderosos que os da RN, mas muito provavelmente com custo maior também.
Já os sistemas de mísseis também me parecem um tanto improváveis, com o Mark-41 para Standard e ESSM, além do CAAM. Acho mais provável que a MB adote algum outro sistema no lugar deles, como o Sylver para Aster-15/30 e talvez Crotale-NG (ou quem sabe o Aster combinado com o Umkhonto ER, se este desenvolvimento for mesmo para frente). Aí a mudança não aumentaria significativamente a capacidade de fogo dos navios, mas talvez permitisse a produção local dos mísseis, o que é muito mais importante.
Leandro G. Card
Não vejo a MB adotando o Vulcan Phalanx, uma arma considerada obsoleta e que já está sendo substituída em todos os navios atuais (o que dirá nos futuros) pelo Goalkeeper e pelo RAM. No lugar dele devem ser adotados dois reparos do Trinity ou mesmo de um canhão de tiro rápido de maior calibre (57 mm?) com espoleta de proximidade, se o projeto estrutural do navio permitir. Mas as posições destas peças não deveriam ser mudadas, estão ótimas assim na linha de centro com amplos arcos de tiro, bem melhor que a disposição lateral das Niterói.
O radar também me parece muito limitado para uma marinha em que estes navios seriam as principais plataformas de escolta. Na RN eles operarão cobertos pelos radares das Type-45, mas na MB não existirão destróieres desta categoria no futuro previsível, então o Artisan 3D deveria ser substituído por outro radar de maior alcance como o Empar. Estas alterações levariam a navios mais poderosos que os da RN, mas muito provavelmente com custo maior também.
Já os sistemas de mísseis também me parecem um tanto improváveis, com o Mark-41 para Standard e ESSM, além do CAAM. Acho mais provável que a MB adote algum outro sistema no lugar deles, como o Sylver para Aster-15/30 e talvez Crotale-NG (ou quem sabe o Aster combinado com o Umkhonto ER, se este desenvolvimento for mesmo para frente). Aí a mudança não aumentaria significativamente a capacidade de fogo dos navios, mas talvez permitisse a produção local dos mísseis, o que é muito mais importante.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Concordo com seu ponto de vista, Leandro. E uma das vantagens que vejo da MB optar pela T-26 é justamente pelo fato de ainda estar sendo desenvolvida, ou seja, ainda não é um pacote fechado. Com a MB participando do projeto desde o início, ela fazer alterações para que o navio preencha integralmente seus requisitos, o que seria mais difícil de se conseguir com um navio de projeto já finalizado, como as FREMM. Até algum tempo atrás, quando a FREMM italiana era cotada como a favorita (muitos chegaram a afirmar que já tinha sido a escolhida), houve discussões aqui a respeito dos seus radares que, segundo afirmaram, são inferiores aos da versão francesa.LeandroGCard escreveu:O custo de eventuais Type-26 para o Brasil deve ser ainda pressionado mais para o alto.
Não vejo a MB adotando o Vulcan Phalanx, uma arma considerada obsoleta e que já está sendo substituída em todos os navios atuais (o que dirá nos futuros) pelo Goalkeeper e pelo RAM. No lugar dele devem ser adotados dois reparos do Trinity ou mesmo de um canhão de tiro rápido de maior calibre (57 mm?) com espoleta de proximidade, se o projeto estrutural do navio permitir. Mas as posições destas peças não deveriam ser mudadas, estão ótimas assim na linha de centro com amplos arcos de tiro, bem melhor que a disposição lateral das Niterói.
O radar também me parece muito limitado para uma marinha em que estes navios seriam as principais plataformas de escolta. Na RN eles operarão cobertos pelos radares das Type-45, mas na MB não existirão destróieres desta categoria no futuro previsível, então o Artisan 3D deveria ser substituído por outro radar de maior alcance como o Empar. Estas alterações levariam a navios mais poderosos que os da RN, mas muito provavelmente com custo maior também.
Já os sistemas de mísseis também me parecem um tanto improváveis, com o Mark-41 para Standard e ESSM, além do CAAM. Acho mais provável que a MB adote algum outro sistema no lugar deles, como o Sylver para Aster-15/30 e talvez Crotale-NG (ou quem sabe o Aster combinado com o Umkhonto ER, se este desenvolvimento for mesmo para frente). Aí a mudança não aumentaria significativamente a capacidade de fogo dos navios, mas talvez permitisse a produção local dos mísseis, o que é muito mais importante.
Leandro G. Card
Na minha opinião, de leigo no assunto, o lançamento da T-26 justamente num momento em que a MB estava definindo sua nova escolta, causou um arrepio na espinha do almirantado, ou seja, surgiu exatamente aquilo que a MB estava buscando, mesmo que isso resultasse numa maior espera para receber as primeiras unidades, e ai entrou as novas Barroso!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Concordo com seu ponto de vista, Leandro. E uma das vantagens que vejo da MB optar pela T-26 é justamente pelo fato de ainda estar sendo desenvolvida, ou seja, ainda não é um pacote fechado. Com a MB participando do projeto desde o início, ela fazer alterações para que o navio preencha integralmente seus requisitos, o que seria mais difícil de se conseguir com um navio de projeto já finalizado, como as FREMM. Até algum tempo atrás, quando a FREMM italiana era cotada como a favorita (muitos chegaram a afirmar que já tinha sido a escolhida), houve discussões aqui a respeito dos seus radares que, segundo afirmaram, são inferiores aos da versão francesa.
Na minha opinião, de leigo no assunto, o lançamento da T-26 justamente num momento em que a MB estava definindo sua nova escolta, causou um arrepio na espinha do almirantado, ''ou seja, surgiu exatamente aquilo que a MB estava buscando, mesmo que isso resultasse numa maior espera para receber as primeiras unidades, e ai entrou as novas Barroso!''[/quote]
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Lord Nauta
Na minha opinião, de leigo no assunto, o lançamento da T-26 justamente num momento em que a MB estava definindo sua nova escolta, causou um arrepio na espinha do almirantado, ''ou seja, surgiu exatamente aquilo que a MB estava buscando, mesmo que isso resultasse numa maior espera para receber as primeiras unidades, e ai entrou as novas Barroso!''[/quote]
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lord Nauta escreveu:Concordo com seu ponto de vista, Leandro. E uma das vantagens que vejo da MB optar pela T-26 é justamente pelo fato de ainda estar sendo desenvolvida, ou seja, ainda não é um pacote fechado. Com a MB participando do projeto desde o início, ela fazer alterações para que o navio preencha integralmente seus requisitos, o que seria mais difícil de se conseguir com um navio de projeto já finalizado, como as FREMM. Até algum tempo atrás, quando a FREMM italiana era cotada como a favorita (muitos chegaram a afirmar que já tinha sido a escolhida), houve discussões aqui a respeito dos seus radares que, segundo afirmaram, são inferiores aos da versão francesa.
Na minha opinião, de leigo no assunto, o lançamento da T-26 justamente num momento em que a MB estava definindo sua nova escolta, causou um arrepio na espinha do almirantado, ''ou seja, surgiu exatamente aquilo que a MB estava buscando, mesmo que isso resultasse numa maior espera para receber as primeiras unidades, e ai entrou as novas Barroso!''
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Para me permitir um melhor acompanhamento dessa ótima discussão, por favor confirmem: as T-26 seriam construídas no Brasil?
Wingate
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Wingate escreveu:Lord Nauta escreveu:Concordo com seu ponto de vista, Leandro. E uma das vantagens que vejo da MB optar pela T-26 é justamente pelo fato de ainda estar sendo desenvolvida, ou seja, ainda não é um pacote fechado. Com a MB participando do projeto desde o início, ela fazer alterações para que o navio preencha integralmente seus requisitos, o que seria mais difícil de se conseguir com um navio de projeto já finalizado, como as FREMM. Até algum tempo atrás, quando a FREMM italiana era cotada como a favorita (muitos chegaram a afirmar que já tinha sido a escolhida), houve discussões aqui a respeito dos seus radares que, segundo afirmaram, são inferiores aos da versão francesa.
Na minha opinião, de leigo no assunto, o lançamento da T-26 justamente num momento em que a MB estava definindo sua nova escolta, causou um arrepio na espinha do almirantado, ''ou seja, surgiu exatamente aquilo que a MB estava buscando, mesmo que isso resultasse numa maior espera para receber as primeiras unidades, e ai entrou as novas Barroso!''
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Para me permitir um melhor acompanhamento dessa ótima discussão, por favor confirmem: as T-26 seriam construídas no Brasil?
Wingate[/quote]
Olha oque li a um tempo atras eque qualquer um que ganhe as 2 primeiras seriao feita no estaleiro vencedor ( com tecnicos da mb acompanhando ) a 3 seria feita metade la e metade aqui a 4 e 5 seriao feitas inteiramente aqui.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A idéia, a princípio, é que sim. Com a crescente nacionalização dos sistemas ao longo do processo de desenvolvimento da mesma.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Tentando juntar os pontos: o pessoal da MB lá na BAE estariam lá para "preparar" uma versão brasileira ?
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olha, essas Type-26 aparentemente serão navios com N maiúsculo.
Se for confirmada oficialmente a participação brasileira no projeto (praticamente um PAK-FA naval), será um grande orgulho para todos nós!
Mas não sei, ainda acho que só as 4 Barroso não seguram a barra. Talvez uma compra de oportunidade de uns 2 fragatas 'de verdade' venha a fazer um bom complemento.
abraços]
Se for confirmada oficialmente a participação brasileira no projeto (praticamente um PAK-FA naval), será um grande orgulho para todos nós!
Mas não sei, ainda acho que só as 4 Barroso não seguram a barra. Talvez uma compra de oportunidade de uns 2 fragatas 'de verdade' venha a fazer um bom complemento.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
MoD reveals design of Royal Navy future warships
20 August 2012 Last updated at 13:18 GMT
By Jonathan Beale
Defence correspondent, BBC News
http://www.bbc.co.uk/news/uk-19312378
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Possibilidades:
T26 concept, rear
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Editado pela última vez por Penguin em Sáb Out 06, 2012 8:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sou sincero em dizer que quando saíram os primeiros desenhos da T-26 eu não gostei muito. Mas esses últimos desenhos que estão sendo divulgados tão mostrando que a T-26 vai ser, realmente, um belo navio, com N maiúsculo, como disse o Brasileiro!
Só não gostei muito da tonelagem da mesma, cerca de 5.800T. Acho que o ideal hoje, para navios dessa classe, é que se tenha entre 6000T a 7500T, para que disponha de espaço suficiente para acomodação de tripulantes e tropas, sensores e armamentos. Mas como se trata apenas de um projeto em desenvolvimento, nada impede que ela venha a crescer um pouco mais!
Só não gostei muito da tonelagem da mesma, cerca de 5.800T. Acho que o ideal hoje, para navios dessa classe, é que se tenha entre 6000T a 7500T, para que disponha de espaço suficiente para acomodação de tripulantes e tropas, sensores e armamentos. Mas como se trata apenas de um projeto em desenvolvimento, nada impede que ela venha a crescer um pouco mais!
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