Saudades da VARIG
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- kekosam
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Re: Saudades da VARIG
Muito interessante a conversa.
Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa. Já a um bom tempo tenho voado Avianca, nos “MK-28”, que já são de geração anterior, acredito que comparável em custo aos 735, e tem bom espaço (muito melhor que TAM e GOL) e oferecem um sanduba quente. A única coisa, que na minha opinião, a TAM leva vantagem, é oferecer Heineken.
Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa. Já a um bom tempo tenho voado Avianca, nos “MK-28”, que já são de geração anterior, acredito que comparável em custo aos 735, e tem bom espaço (muito melhor que TAM e GOL) e oferecem um sanduba quente. A única coisa, que na minha opinião, a TAM leva vantagem, é oferecer Heineken.
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
- FCarvalho
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Re: Saudades da VARIG
é como tenho dito. por aí mundo afora este modelo low cost da GOL pode até ser interessante e peculiar a algumas condições de mercado, onde possa ser operado como alternativa/complemento e ser uma opção a mais para quem viaja muito, principalmente a trabalho, e simplesmente se importa em chegar, e não em como chegar. o problema é que no Brasil, como quase tudo vira moda, o negócio pegou e várias empresas foram na onda. bom para elas por certo tempo, mas não necessariamente para todos os passageiros, que indiretamente acabaram perdendo com uma concorrência nefasta e financista entre as grandes. o resultado é o que estamos vendo aí, como já comentei no post anterior.kekosam escreveu:Muito interessante a conversa.
Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa. Já a um bom tempo tenho voado Avianca, nos “MK-28”, que já são de geração anterior, acredito que comparável em custo aos 735, e tem bom espaço (muito melhor que TAM e GOL) e oferecem um sanduba quente. A única coisa, que na minha opinião, a TAM leva vantagem, é oferecer Heineken.
Há espaços no mercado brasileiro para todos os gostos hoje, fato este que, talvez, não fosse possível a 10 anos atrás com o advento da GOL e seu modelo de gerenciamento. mas hoje, o mercado pode e tem condições de absorver passageiros com diversas necessidades. e empresas como a AVIANCA, e em parte, a AZUL, estão procurando captar esta margem de clientela que não aceita mais simplesmente ir a seus compromissos e passar o aperto, em todos os sentidos, que se tem hoje em dia.
é sempre importante frisar, que a VARIG, assim como suas contemporâneas, jamais tiveram problemas financeiros em virtude do tipo de serviço de bordo oferecido, que apesar de ser um dos fatores de custos mais efetivos nas planilhas, nem de longe chegou a ser motivo para o encarecimento extremo das passagens e/ou gerador de despesas que contribuiram definitivamente para a quebra das mesmas.
enfim, trocar sanduíche com guaraná, e pratos quentes, por bolacha água e sal e kisuco pode até ter lá suas vantagens e ter sido/é um boa idéia pra quem somente tem pressa em chegar; mas pra quem pode e quer curtir a viajem como parte do passeio, ou mesmo a trabalho, serviço de bordo diferenciado e mais espaço para as pernas ainda podem ser um diferencial crucial na hora de se escolher o bilhete da empresa pela qual se vai viajar.
afinal, popularizar a viajem de avião não deve significar necessariamente por si, a popularização(pauperização) do serviços oferecidos também. quem gosta de ser bem servido - e atendido - a bordo agradece.
abs.
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- henriquejr
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Re: Saudades da VARIG
FCarvalho escreveu:é como tenho dito. por aí mundo afora este modelo low cost da GOL pode até ser interessante e peculiar a algumas condições de mercado, onde possa ser operado como alternativa/complemento e ser uma opção a mais para quem viaja muito, principalmente a trabalho, e simplesmente se importa em chegar, e não em como chegar. o problema é que no Brasil, como quase tudo vira moda, o negócio pegou e várias empresas foram na onda. bom para elas por certo tempo, mas não necessariamente para todos os passageiros, que indiretamente acabaram perdendo com uma concorrência nefasta e financista entre as grandes. o resultado é o que estamos vendo aí, como já comentei no post anterior.kekosam escreveu:Muito interessante a conversa.
Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa. Já a um bom tempo tenho voado Avianca, nos “MK-28”, que já são de geração anterior, acredito que comparável em custo aos 735, e tem bom espaço (muito melhor que TAM e GOL) e oferecem um sanduba quente. A única coisa, que na minha opinião, a TAM leva vantagem, é oferecer Heineken.
Há espaços no mercado brasileiro para todos os gostos hoje, fato este que, talvez, não fosse possível a 10 anos atrás com o advento da GOL e seu modelo de gerenciamento. mas hoje, o mercado pode e tem condições de absorver passageiros com diversas necessidades. e empresas como a AVIANCA, e em parte, a AZUL, estão procurando captar esta margem de clientela que não aceita mais simplesmente ir a seus compromissos e passar o aperto, em todos os sentidos, que se tem hoje em dia.
é sempre importante frisar, que a VARIG, assim como suas contemporâneas, jamais tiveram problemas financeiros em virtude do tipo de serviço de bordo oferecido, que apesar de ser um dos fatores de custos mais efetivos nas planilhas, nem de longe chegou a ser motivo para o encarecimento extremo das passagens e/ou gerador de despesas que contribuiram definitivamente para a quebra das mesmas.
enfim, trocar sanduíche com guaraná, e pratos quentes, por bolacha água e sal e kisuco pode até ter lá suas vantagens e ter sido/é um boa idéia pra quem somente tem pressa em chegar; mas pra quem pode e quer curtir a viajem como parte do passeio, ou mesmo a trabalho, serviço de bordo diferenciado e mais espaço para as pernas ainda podem ser um diferencial crucial na hora de se escolher o bilhete da empresa pela qual se vai viajar.
afinal, popularizar a viajem de avião não deve significar necessariamente por si, a popularização(pauperização) do serviços oferecidos também. quem gosta de ser bem servido - e atendido - a bordo agradece.
abs.
Sei nao, FCarvalho. Não sei se o mercado brasileiro tem espaço para uma companhia aérea que cobre mais caro para oferecer um serviço de bordo melhor, não sei se é isso que os passageiros realmente desejam, a não ser que este serviço diferenciado não aumentasse os valores das tarifas.
Eu vejo o perfil do brasileiro como aquele passageiro que coloca o valor das tarifas em primeiro lugar, na hora de escolher por qual empresa vai voar. Eu pelo menos sou assim, não pego avião pensando em uma boa comida ou em muito conforto, penso só em pagar o menos preço possível para chegar ao meu destino. Se houver a opção de, na mesma faixa de preço, ter um pouco mais de conforto, ótimo.
Claro que existe aquela parcela, na qual eu creio que você se inclui, que estaria disposto a pagar mais caro para "voar com mais classe", mas não sei se é o suficiente para sustentar uma empresa aérea diante das empresas de baixo custo.
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- rodrigo
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Re: Saudades da VARIG
Engano seu. Procure no google por mais detalhes, mas a alguns anos atrás, uma companhia aérea americana cortou uma azeitona da refeição de bordo. Por ano gerou uma economia de milhões de dólares. E na GOL, me corrijam se eu estiver errado, as aeronaves não tem forno(?), com economia de 400Kg de peso.Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Saudades da VARIG
Acredito que isso tenha sido extensamente pesquisado pelas companhias aéreas, e resultou na configuração ônibus lotação que temos em todas as aeronaves. Não existe em vôo doméstico a classe executiva, o que é comum nos EUA e Europa, maiores mercados. Se houvesse demanda, as aeronaves seriam configuradas dessa forma. Lembro que naquele acidente da TAM 3054 em Congonhas, tinham 187 passageiros no A320, e não ficou esclarecido como conseguiram colocar tanta gente em um avião que é projetado para levar uns 170 em média.FCarvalho escreveu:é como tenho dito. por aí mundo afora este modelo low cost da GOL pode até ser interessante e peculiar a algumas condições de mercado, onde possa ser operado como alternativa/complemento e ser uma opção a mais para quem viaja muito, principalmente a trabalho, e simplesmente se importa em chegar, e não em como chegar. o problema é que no Brasil, como quase tudo vira moda, o negócio pegou e várias empresas foram na onda. bom para elas por certo tempo, mas não necessariamente para todos os passageiros, que indiretamente acabaram perdendo com uma concorrência nefasta e financista entre as grandes. o resultado é o que estamos vendo aí, como já comentei no post anterior.kekosam escreveu:Muito interessante a conversa.
Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa. Já a um bom tempo tenho voado Avianca, nos “MK-28”, que já são de geração anterior, acredito que comparável em custo aos 735, e tem bom espaço (muito melhor que TAM e GOL) e oferecem um sanduba quente. A única coisa, que na minha opinião, a TAM leva vantagem, é oferecer Heineken.
Há espaços no mercado brasileiro para todos os gostos hoje, fato este que, talvez, não fosse possível a 10 anos atrás com o advento da GOL e seu modelo de gerenciamento. mas hoje, o mercado pode e tem condições de absorver passageiros com diversas necessidades. e empresas como a AVIANCA, e em parte, a AZUL, estão procurando captar esta margem de clientela que não aceita mais simplesmente ir a seus compromissos e passar o aperto, em todos os sentidos, que se tem hoje em dia.
é sempre importante frisar, que a VARIG, assim como suas contemporâneas, jamais tiveram problemas financeiros em virtude do tipo de serviço de bordo oferecido, que apesar de ser um dos fatores de custos mais efetivos nas planilhas, nem de longe chegou a ser motivo para o encarecimento extremo das passagens e/ou gerador de despesas que contribuiram definitivamente para a quebra das mesmas.
enfim, trocar sanduíche com guaraná, e pratos quentes, por bolacha água e sal e kisuco pode até ter lá suas vantagens e ter sido/é um boa idéia pra quem somente tem pressa em chegar; mas pra quem pode e quer curtir a viajem como parte do passeio, ou mesmo a trabalho, serviço de bordo diferenciado e mais espaço para as pernas ainda podem ser um diferencial crucial na hora de se escolher o bilhete da empresa pela qual se vai viajar.
afinal, popularizar a viajem de avião não deve significar necessariamente por si, a popularização(pauperização) do serviços oferecidos também. quem gosta de ser bem servido - e atendido - a bordo agradece.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_TAM_3054
http://www.airbus.com/aircraftfamilies/ ... fications/
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Re: Saudades da VARIG
Henriquejr, isto não é só possível como na prática já se tornou exequível. Os exemplos da Avianca, e da Azul, em parte, que citei estão aí para comprovarmos isso. Empresas com crescimento sustentado e objetivo, nos últimos anos. Seus preços, normalmente, são um pouco mais caros do que as duas grandes, mas nem por isso, por uma margem tão expressiva que se possa considerá-los uma outra categoria de preços, ou que o fato de oferecerem melhor serviço de bordo, diria, diferenciado, as obrigue a cotejar uma politica de preços de suas passagens mais onerosas a fim de sustentar suas operações. E as duas grandes já perceberam isto, haja visto, aqui e ali se veem reajustes em determinadas rotas que estão justificando um realocamento dos preços a fim de proporcionar uma melhor equação frente a concorrência.henriquejr escreveu:Sei nao, FCarvalho. Não sei se o mercado brasileiro tem espaço para uma companhia aérea que cobre mais caro para oferecer um serviço de bordo melhor, não sei se é isso que os passageiros realmente desejam, a não ser que este serviço diferenciado não aumentasse os valores das tarifas.
Eu vejo o perfil do brasileiro como aquele passageiro que coloca o valor das tarifas em primeiro lugar, na hora de escolher por qual empresa vai voar. Eu pelo menos sou assim, não pego avião pensando em uma boa comida ou em muito conforto, penso só em pagar o menos preço possível para chegar ao meu destino. Se houver a opção de, na mesma faixa de preço, ter um pouco mais de conforto, ótimo.
Claro que existe aquela parcela, na qual eu creio que você se inclui, que estaria disposto a pagar mais caro para "voar com mais classe", mas não sei se é o suficiente para sustentar uma empresa aérea diante das empresas de baixo custo.
O próprio crescimento, e enriquecimento, da classe média brasileira atesta a capacidade do mercado brasileiro de apor esta demanda às empresas aéreas. Notar que a Avianca foi a empresa que mais cresceu e mantém um nível de ocupação mais alto dentre as aéreas brasileiras, seguida pela Azul. Esta última inclusive ganhando o premio de satisfação de seus clientes pelo segundo ano consecutivo. Isto com certeza, creio, faz diferença e é muito representativo de uma parte do mercado que como disse, já pode e tem condições de pagar um pouco mais para ter melhores condições de serviços. E não digo somente de bordo, mas desde a compra do bilhete, passando pelo embarque até o final do vôo.
Isso hoje ainda é uma lacuna aberta no país em função desta excrecência minimalista que se tornou voar no Brasil, com quase todo mundo nivelando as coisas por baixo, diga-se, adotando o modelo low cost como a tábua de salvação de suas operações. Notar também que o mercado brasileiro de transporte de aviação civl cresce em ilustres 5% a 10% ao ano em média. Muitíssimo acima do que acontece por aí afora no mundo. Estes números já são considerados "extratosféricos" pelas consultorias estrangeiras, e o ritmo promete não diminuir, pelo menos, até a próxima década. Daí que temos, juntando todos os fatos, economia em crescimento, aviação em crescimento e empresas em crescimento, que esta demanda reprimida por mais e melhores serviços já passou mais do que da hora em ser atendida. E as empresas aéreas sabem disso. Tanto assim que GOL e TAM já estão se mexendo para tentar atender esse nicho do mercado nacional. Cada uma a seu modo claro.
O importante é sabermos que existe hoje de fato, espaço no mercado brasileiro para vários tipos de passageiros, e em função disso, também, para o atendimento por parte das aéreas desses passageiros que esperam, e podem, encontrar coisas melhores ema aeronave comercial brasileira.
obs: ainda estou na labuta para me por na condição dos que podem pagar um pouco mais, e por consequência, gozar um pouco mais também, do barato que é ou pode ser uma viajem de avião... para isso estudo e ainda vou continuar a estudar por muito tempo...
abs.
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- FCarvalho
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Re: Saudades da VARIG
Quanto aos fornos da GOL a info corresponde. Mas não porque seja uma questão de economia de peso/custos das/nas aeronaves, mas antes, em função do princípio adotado pelo modelo de gestão low cost da empresa, que não necessita fornecer pratos/refeiçoes quentes aos seus passageiros.rodrigo escreveu:Engano seu. Procure no google por mais detalhes, mas a alguns anos atrás, uma companhia aérea americana cortou uma azeitona da refeição de bordo. Por ano gerou uma economia de milhões de dólares. E na GOL, me corrijam se eu estiver errado, as aeronaves não tem forno(?), com economia de 400Kg de peso.Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa.
Outro sim, como disse, é verdade que o serviço de bordo é um dos fatores relevantes nas planilhas de custos da empresas, mas não o fundamental e nem mesmo o principal. Na verdade, cabe a cada empresa, dependendo de que tipo de gestão ela possua, e a que público se dedique, inferir se a questão do serviço de bordo vai pesar mais ou menos em seus custos. Mas não a ponto de determinar objetivamente sua gestão ou mesmo seu equilíbrio financeiro.
É só verificar em que setores as empresas aéreas mais dispendem recursos para diminuição de seus custos: combustíveis, motores e aerodinâmica. Não conheço nenhum caso em que deliberadamente uma empesa tenha acentuado nos serviços de bordo sua política de melhorar a gestão de recursos e a consequente diminuição de custos. Pelo contrário, a primeira coisa que empresas aéreas costumam fazer para por as contas em dia é, por ordem crescente de ação: cortar mão-de-obra, diminuir/reescalonar vôos, buscar economia de combustíveis, renovação da frota e por último, mexer no serviço de bordo. Mas não nos enganemos. Cortar custos cortando serviço de bordo não necessariamente pode trazer os melhores resultados a médio/longo prazo. A curto com certeza sim, mas tão somente pelo tempo necessário a manutenção do equilíbrio financeiro suficiente da empresa.
Já citei aqui os exemplos da Avianca, e mesmo da Azul, que apesar de ser também uma Low Cost, ainda assim possui um serviço de bordo bem melhor do que TAM e GOL juntas. A Avianca por sua vez , oferece em seus vôos "mimos" aos passageiros que não se encontram nas demais. E no entanto, nem por isso ela tem perdido mercado ou tido prejuízos financeiros, até pelo contrário. Cresce a olhos vistos, acompanhando uma tendencia de mercado, direcionada ao atendimento de um público específico que não se importa ou pode pagar até 10% mais caro no preço da passagem para poder voar tranqüilidade e com mais conforto. Se pagar 10% a mais no preço da passagem for um diferencial comparativo relevante para poder viajar com mais espaço, conforto e serviço de bordo diferenciado, sinceramente, eu me esforçaria/planejaria mais um pouco para poder aproveitar esta vantagem. Mas isto sou eu. Nem todo mundo pensa assim ou aceitaria essa diferença. Mas posso lhe afirmar com certeza, que como eu, existem muitos, mas muitos mesmo, outros passageiros que pensam da mesma forma. E que estão hoje aí fazendo a diferença na hora de optar pela marca no cartão de embarque. A empresas aéreas já se tocaram disso, e estão cada uma se desdobrando conforme seus modelos de gestão para captar esta demanda que tende a no médio/longo prazo se tornar cada vez mais relevante.
E se daqui até o final desta década virmos notícias ou imagens de aeronaves russas e chinesas voando nas cores de alguma nacional, não estranhe.
A mim, uma parte do futuro da aviação comercial no Brasil está nisso aqui:
Tomara saibamos aproveitar.
abs.
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Re: Saudades da VARIG
A única vez que voei de MD-11 foi com a Varig, para o Brasil... uma pena, pois nas outras foram de 767, e a última de 777...
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Re: Saudades da VARIG
As aeronaves da GOL não têm a galley, que é mais que o forno(inclui os carrinhos, por exemplo).rodrigo escreveu:Engano seu. Procure no google por mais detalhes, mas a alguns anos atrás, uma companhia aérea americana cortou uma azeitona da refeição de bordo. Por ano gerou uma economia de milhões de dólares. E na GOL, me corrijam se eu estiver errado, as aeronaves não tem forno(?), com economia de 400Kg de peso.Não acredito que oferecer um sanduíche quente no lugar de uma barra de cereais vá causar prejuízos à empresa.
A companhia que cortou uma azeitona foi a American. Até onde eu me lembro, a economia não foi de milhões, e sim 40.000 dólares/ano. Considerando que em 2001, a VARIG(que tinha um sexto da frota da American) gastava 8.000.000 dólares/dia em combustível, pode ver que o número acima, se estiver correto, não representa economia substancial.
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Re: Saudades da VARIG
Não me lembrava dos detalhes, mas 40.000 eu acho muito pouco.A companhia que cortou uma azeitona foi a American. Até onde eu me lembro, a economia não foi de milhões, e sim 40.000 dólares/ano.
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Re: Saudades da VARIG
Andei procurando por aí e o que achei foi que a American sim retirou uma azeitona da salada servida na primeira classe em 1987. O então presidente da AA declarou posteriormente que economizou meio milhão de dólares em um ano, mas contas aproximadas ficam mais perto dos 40.000 dólares. Eu acredito que nesse caso o cara se vangloriava mais de ter cortado gastos sem nemhum passageiro ter percebido do que pelo valor em si(mesmo 500.000 não fazem tanta diferença assim em um ano, embora já seria melhor).rodrigo escreveu:Não me lembrava dos detalhes, mas 40.000 eu acho muito pouco.A companhia que cortou uma azeitona foi a American. Até onde eu me lembro, a economia não foi de milhões, e sim 40.000 dólares/ano.
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Re: Saudades da VARIG
Tempos modernos? Isso eu chamo de ser FDP com o passageiro.FCarvalho escreveu:Semana retrasada tive o desprazer de pegar um voo da GOL e por acaso tanto na ida quanto na volta a aeronave em que voei era um 737-800 com as cores da Varig. Mas infelizmente só as cores...
Nada disso...
ou disso...
isso então...
só deu mesmo pra isso...
fazer o quê. tempos modernos.
abs.
Vamos a exemplos pelo mundo:
Air Canada
American Airlines
Singapore Airlines
Shanghai Airlines
Royal Brunei Airlines
British Airways
Air India
All Nippon Airways
Air New Zealand
Japan Airlines
Emirates
Air China
TAM Airlines
Gol Linhas Aéreas
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Saudades da VARIG
Acho que essa questão da refeição depende muito da rota e do tempo de voo. Ano passado viajei pela Delta, na rota Guarulhos - JFK/NY, e foram oferecidas duas refeições (Janta e café da manha), com duas opções de cardápio (lembro que na janta as opções eram pasta (massa) e frango, acompanhado de arroz, salada, molhos, etc). No café da manha foi sanduíche, geleias, bolachas e uma banana).
Já nas minhas viagens pela gol, alguns anos atrás (poucos antes do Pan do Rio) serviram sanduíche (pão com queijo), suco ou refrigerante e uns biscoitos. Nas últimas viagens que fiz pela GOL só ofereceram biscoitos e amendoim.
Já nas minhas viagens pela gol, alguns anos atrás (poucos antes do Pan do Rio) serviram sanduíche (pão com queijo), suco ou refrigerante e uns biscoitos. Nas últimas viagens que fiz pela GOL só ofereceram biscoitos e amendoim.
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- prp
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Re: Saudades da VARIG
Uma refeição chechelenta dessas aqui em qualquer restaurante nao sai por menos de 20 reais, os Girafas está ai para nao me deixar mentir, agora imagina o custo disso com toda uma infraestrutura para atender os voos.
Será se o povo tá afim de pagar 20, 30 reais a mais em uma passagem de 80 contos para comer uma merda dessas?
- Andre Correa
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Re: Saudades da VARIG
Se uma companhia aérea cobra 20 reais por isso está a ter um lucro absurdamente alto, tal como tem os restaurantes, mas pelo contrário, está a perder muito mais ao longo prazo. Se a intenção é obter um serviço de maior qualidade, e prosperar na fidelização, é melhor operar bem próximo ao preço de custo no serviço de alimentação a bordo, e ter produtos extras com margem melhor.prp escreveu:
Uma refeição chechelenta dessas aqui em qualquer restaurante nao sai por menos de 20 reais, os Girafas está ai para nao me deixar mentir, agora imagina o custo disso com toda uma infraestrutura para atender os voos.
Será se o povo tá afim de pagar 20, 30 reais a mais em uma passagem de 80 contos para comer uma merda dessas?
Eu prefiro pagar um pouco a mais e obter um bom serviço, do que economizar uns trocados, e arrepender-me por cada cêntimo gasto.
Olha aqui o que a TAP serve nos voos ao Brasil, por exemplo:
Nos poucos voos que também faço a Londres, nunca fotografei o que dão a bordo, mas não posso reclamar da TAP, agora que deixaram de servir aquela sandes de salsicha e queijo fundido, que nunca gostei. Geralmente agora é servido uma sandes, com sumo, fruta fresca e uma gelatina, e sabem muito bem.
Ps: achei umas fotos:
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