MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
E inclui o que? Elevadores, água?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Milionário!!!!!cabeça de martelo escreveu:Quando é que a bolha imobiliária vai arrebentar no Brasil?
http://www.lachter.com.br/imovel.php?ref=STD456
INACREDITÁVEL!!!
Em Curitiba um apartamento semelhante em bom bairro tem como condomínio 225 reais
http://www.imoveiscuritiba.com.br/ficha ... 6/18718025
O aluguel de um bom apartamento sai por mil reais em média. Quando procurei achei até por 700 reais imóveis muito bons.
Para comprar um apartamento bom está em torno de 250 mil
http://www.imoveiscuritiba.com.br/ficha ... 5/18718280
Este estava inclinado a adquirir.
http://www.imoveiscuritiba.com.br/ficha ... 9/18718280
Dependendo da cidade e região os imóveis tentem a ser muito caros. As vezes é melhor morar em cidades vizinhas e bairros novos que são mais baratos. Fica mais dependente do carro e meios de transporte público, mas compensa.
- jumentodonordeste
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eu mesmo vi uma aqui em sampa por 250 mil, 3 quartos 2 banheiros, sala 2 ambientes, cozinha espaçosa e garagem para 2 carros em um condomínio fechado. Valor do condomínio 150 reais.
- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Caramba, tá muito barato para São Paulo, qual a localização?jumentodonordeste escreveu:Eu mesmo vi uma aqui em sampa por 250 mil, 3 quartos 2 banheiros, sala 2 ambientes, cozinha espaçosa e garagem para 2 carros em um condomínio fechado. Valor do condomínio 150 reais.
Eu mesmo acabei de comprar um apartamento médio praticamente no centro de São Bernardo do Campo (me mudo no próximo sábado), e o valor hoje está em R$ 420 mil. Em andares mais altos o valor chega a R$ 450 mil. O condomínio é de 400 reais, e achei até barato pois o que eu possuo hoje e que bate com esta descrição do que você viu sem ser em condomínio fechado (mas é bem no centro, perto de tudo) tem condomínio de 500 reais. E ainda assim consegui alugar relativamente rápido por R$ 1.400,00.
Leandro G. Card
- jumentodonordeste
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- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Então deve ser lá no final, depois da VW, já quase chegando na Imigrantes. É um local meio fora de mão (para quem quer chegar ao centro), mas está se valorizando nos últimos anos pois o centro está quase cheio e não sobram muitos espaços para novas construções.jumentodonordeste escreveu:Fica em São bernardo mesmo. Acho que no Demarchi.
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Protecionismo ou legítima defesa?
Luiz Carlos Bresser-Pereira
O governo americano, em carta enviada por seu representante comercial Tom Kirk ao Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, acusou o governo Dilma de estar sendo "protecionista" por haver decidido aumentar tarifas de cem produtos importados pelo Brasil.
E cobrou ("urged") que o governo brasileiro reveja sua decisão. O ministro brasileiro ironizou o americano por ter "reconhecido a legalidade" das medidas brasileiras no quadro da OMC e afirmou que o Brasil foi obrigado a tomar essa iniciativa porque os EUA, com sua política de emissão de dólares ("quantitative easing"), vem causando a apreciação do real.
Patriota acusou também os EUA de subsídio à sua agricultura, mas a novidade em termos de discussão tarifária é a de mostrar que tarifas e taxa de câmbio se substituem quando se trata de importação. Esta é uma tese "proibida" na OMC, mas é afinal óbvia.
Se um país eleva em 10% suas tarifas, mas a taxa de câmbio se aprecia em 30%, na prática a indústria foi afinal desprotegida em 23% em relação ao preço inicial em reais.
Façamos as contas, partindo-se de tarifa zero, do preço de um bem de US$ 10, e de uma taxa de câmbio de R$ 2,60 por dólar, implicando um preço em reais de R$ 26,00.
Se for estabelecida uma tarifa de 10%, seu preço em reais será R$ 28,60; mas caso a taxa de câmbio se aprecie em 30%, caindo para US$ 1,82, o preço em reais cairá de R$ 28,60 para R$ 20,00, de forma que, devido à depreciação, a proteção adicional de 10% se transformou em uma desproteção líquida de 23%.
A substituição de tarifa por câmbio e a tese de que nos países em desenvolvimento a taxa de câmbio deixada livre tende a ser cronicamente sobrevalorizada estão no centro da nova escola keynesiano-estruturalista que está surgindo no Brasil.
Quando o ministro Guido Mantega, que faz parte dessa escola, afirmou há alguns anos que o Brasil estava sendo vítima de uma guerra cambial, pensava nestes termos.
É claro que os EUA e o clube dos países ricos não concordam. Porque ideologicamente acreditam que a liberalização comercial geral é do seu interesse.
Na verdade, em relação a países de renda média que são capazes de exportar bens manufaturados, isso não é mais verdade.
Se esses países lograrem neutralizar as duas causas dessa sobrevalorização crônica do câmbio (entradas excessivas de capital, agora agravadas pela política de emissão monetária dos países ricos, e doença holandesa), ganharão mais que os ricos com a abertura comercial.
Foi o que perceberam há muito os países asiáticos dinâmicos, que não se deixaram enganar pela tese do Ocidente de que "precisam" de seus capitais.
É o que nós, brasileiros, já começamos também a entender, mas que não tivemos ainda força suficiente para implementar, seja porque a dependência de nossas elites e principalmente de nossos economistas é muito maior do que a das elites asiáticas, ou porque a doença holandesa é mais grave aqui.
Como não logramos colocar a taxa de câmbio no verdadeiro nível de equilíbrio somos obrigados a aumentar tarifas.
É um "second best", mas está claro que o governo brasileiro não se deixará comover com as acusações americanas. O que o Brasil está fazendo é legítima defesa.
Luiz Carlos Bresser-Pereira é professor emérito da Fundação Getúlio Vargas, onde ensina economia, teoria política e teoria social. É presidente do Centro de Economia Política e editor da "Revista de Economia Política" desde 2001. Foi ministro da Fazenda, da Administração e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia. Escreve a cada duas semanas, aos domingos, na versão impressa de "Mundo".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lu ... fesa.shtml
Luiz Carlos Bresser-Pereira
O governo americano, em carta enviada por seu representante comercial Tom Kirk ao Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, acusou o governo Dilma de estar sendo "protecionista" por haver decidido aumentar tarifas de cem produtos importados pelo Brasil.
E cobrou ("urged") que o governo brasileiro reveja sua decisão. O ministro brasileiro ironizou o americano por ter "reconhecido a legalidade" das medidas brasileiras no quadro da OMC e afirmou que o Brasil foi obrigado a tomar essa iniciativa porque os EUA, com sua política de emissão de dólares ("quantitative easing"), vem causando a apreciação do real.
Patriota acusou também os EUA de subsídio à sua agricultura, mas a novidade em termos de discussão tarifária é a de mostrar que tarifas e taxa de câmbio se substituem quando se trata de importação. Esta é uma tese "proibida" na OMC, mas é afinal óbvia.
Se um país eleva em 10% suas tarifas, mas a taxa de câmbio se aprecia em 30%, na prática a indústria foi afinal desprotegida em 23% em relação ao preço inicial em reais.
Façamos as contas, partindo-se de tarifa zero, do preço de um bem de US$ 10, e de uma taxa de câmbio de R$ 2,60 por dólar, implicando um preço em reais de R$ 26,00.
Se for estabelecida uma tarifa de 10%, seu preço em reais será R$ 28,60; mas caso a taxa de câmbio se aprecie em 30%, caindo para US$ 1,82, o preço em reais cairá de R$ 28,60 para R$ 20,00, de forma que, devido à depreciação, a proteção adicional de 10% se transformou em uma desproteção líquida de 23%.
A substituição de tarifa por câmbio e a tese de que nos países em desenvolvimento a taxa de câmbio deixada livre tende a ser cronicamente sobrevalorizada estão no centro da nova escola keynesiano-estruturalista que está surgindo no Brasil.
Quando o ministro Guido Mantega, que faz parte dessa escola, afirmou há alguns anos que o Brasil estava sendo vítima de uma guerra cambial, pensava nestes termos.
É claro que os EUA e o clube dos países ricos não concordam. Porque ideologicamente acreditam que a liberalização comercial geral é do seu interesse.
Na verdade, em relação a países de renda média que são capazes de exportar bens manufaturados, isso não é mais verdade.
Se esses países lograrem neutralizar as duas causas dessa sobrevalorização crônica do câmbio (entradas excessivas de capital, agora agravadas pela política de emissão monetária dos países ricos, e doença holandesa), ganharão mais que os ricos com a abertura comercial.
Foi o que perceberam há muito os países asiáticos dinâmicos, que não se deixaram enganar pela tese do Ocidente de que "precisam" de seus capitais.
É o que nós, brasileiros, já começamos também a entender, mas que não tivemos ainda força suficiente para implementar, seja porque a dependência de nossas elites e principalmente de nossos economistas é muito maior do que a das elites asiáticas, ou porque a doença holandesa é mais grave aqui.
Como não logramos colocar a taxa de câmbio no verdadeiro nível de equilíbrio somos obrigados a aumentar tarifas.
É um "second best", mas está claro que o governo brasileiro não se deixará comover com as acusações americanas. O que o Brasil está fazendo é legítima defesa.
Luiz Carlos Bresser-Pereira é professor emérito da Fundação Getúlio Vargas, onde ensina economia, teoria política e teoria social. É presidente do Centro de Economia Política e editor da "Revista de Economia Política" desde 2001. Foi ministro da Fazenda, da Administração e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia. Escreve a cada duas semanas, aos domingos, na versão impressa de "Mundo".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lu ... fesa.shtml
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Doença holandesa (do inglês Dutch disease) em economia,refere-se à relação entre a exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro. A abundância de recursos naturais gera vantagens comparativas para o país que os possui, levando-o a se especializar na produção desses bens e a não se industrializar ou mesmo a se desindustrializar - o que, a longo prazo, inibe o processo de desenvolvimento econômico. [1].
A expressão "doença holandesa" foi inspirada em eventos dos anos 1960, quando uma escalada dos preços do gás teve como consequência um aumento substancial das receitas de exportação dos Países Baixos e a valorização do florim (moeda da época). A valorização cambial acabou por derrubar as exportações dos demais produtos neerlandeses, cujos preços se tornaram menos competitivos internacionalmente, na década seguinte.
Assim, um aumento de receita decorrente da exportação de matérias primas pode prejudicar as exportações de bens manufaturados de um país, levando eventualmente ao declínio da indústria, dado que a valorização cambial pode tornar o setor manufatureiro menos competitivo externamente.
É difícil, porém, dizer exatamente quando é a doença holandesa é de fato a causa do declínio do setor manufatureiro, pois há outros fatores a considerar, além da taxa de câmbio - embora esta possa ter um impacto importante sobre a competitividade-preço. Além das variações da taxa de câmbio, outros fatores, como o custo da mão de obra e o custo do capital, devem ser considerados.
A expressão "doença holandesa" foi inspirada em eventos dos anos 1960, quando uma escalada dos preços do gás teve como consequência um aumento substancial das receitas de exportação dos Países Baixos e a valorização do florim (moeda da época). A valorização cambial acabou por derrubar as exportações dos demais produtos neerlandeses, cujos preços se tornaram menos competitivos internacionalmente, na década seguinte.
Assim, um aumento de receita decorrente da exportação de matérias primas pode prejudicar as exportações de bens manufaturados de um país, levando eventualmente ao declínio da indústria, dado que a valorização cambial pode tornar o setor manufatureiro menos competitivo externamente.
É difícil, porém, dizer exatamente quando é a doença holandesa é de fato a causa do declínio do setor manufatureiro, pois há outros fatores a considerar, além da taxa de câmbio - embora esta possa ter um impacto importante sobre a competitividade-preço. Além das variações da taxa de câmbio, outros fatores, como o custo da mão de obra e o custo do capital, devem ser considerados.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Doença holandesa é um termo bonito para jornal. Porém a explicação teórica do mecanismo é bem questionável. Por que para a exportação de um bem primário criar um fluxo de capital que leve a valorização da moeda nacional e desindustrialização precisa ser brutal. Em regiões pode ocorrer, mas em um país muito complicado viabilizar.
As discussões atuais são formadas em bases diferentes. Não nega que exista industrialização, mas enfatiza a fragilidade externa e especulação. Ambas influem no câmbio distorcendo os preços relativos. Estando o câmbio próximo do aceitável levantam o problema da competitividade como oferta de crédito, densidade tecnológica, arranjos produtivos, política industrial e exportação. Nesta segunda parte é com outro pessoal.
Sobre o Bresser-Pereira, o que posso dizer é que cada país tem o Stiglitz que merece.
Sério. O Bresser é um velhinho que trabalha muito. Dizem que mesmo com 80 anos continua indo para a FGV-SP todo dia. Também que é chato. Com ele sempre tem "eu estava lá 1967, dia 12 as 4:56 da tarde e conversei com fulano" ou "eu defendi um plano diferente, falei com o presidente e ele não me ouviu". No encontro da associação keynesiana brasileira deste ano na FGV-SP tinha uma mesa só para discutir o trabalho dele.
Entretanto, o que está surgindo é uma visão pragmática que usa elementos keynesianos para construir argumentos, preocupados prioritariamente com fragilidade financeira externa e câmbio. Envolve o pessoal da Unicamp, UFMG, UFRJ e UFRGS. Depois uma ampla discussão sobre competitividade e inovação envolvendo os mesmos centros.
A FGV-SP do Bresser-Pereira é dominado pela teoria neoclássica e ideologia liberal. Ainda não mandam em tudo devido ao Nakano e Bresser estarem vivos.
As discussões atuais são formadas em bases diferentes. Não nega que exista industrialização, mas enfatiza a fragilidade externa e especulação. Ambas influem no câmbio distorcendo os preços relativos. Estando o câmbio próximo do aceitável levantam o problema da competitividade como oferta de crédito, densidade tecnológica, arranjos produtivos, política industrial e exportação. Nesta segunda parte é com outro pessoal.
Sobre o Bresser-Pereira, o que posso dizer é que cada país tem o Stiglitz que merece.
Sério. O Bresser é um velhinho que trabalha muito. Dizem que mesmo com 80 anos continua indo para a FGV-SP todo dia. Também que é chato. Com ele sempre tem "eu estava lá 1967, dia 12 as 4:56 da tarde e conversei com fulano" ou "eu defendi um plano diferente, falei com o presidente e ele não me ouviu". No encontro da associação keynesiana brasileira deste ano na FGV-SP tinha uma mesa só para discutir o trabalho dele.
Entretanto, o que está surgindo é uma visão pragmática que usa elementos keynesianos para construir argumentos, preocupados prioritariamente com fragilidade financeira externa e câmbio. Envolve o pessoal da Unicamp, UFMG, UFRJ e UFRGS. Depois uma ampla discussão sobre competitividade e inovação envolvendo os mesmos centros.
A FGV-SP do Bresser-Pereira é dominado pela teoria neoclássica e ideologia liberal. Ainda não mandam em tudo devido ao Nakano e Bresser estarem vivos.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Em 2011, Brasil atingiu menor índice de desigualdade social da história
Brasília – Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011) confirmam que a primeira década do século 21 no Brasil foi “inclusiva” do ponto de vista social, com robusta diminuição da desigualdade e redução da pobreza, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O período guarda os melhores resultados desde quando o país produz estatísticas sobre distribuição de renda. “O Brasil está hoje no menor nível de desigualdade da história documentada”, disse o economista Marcelo Neri, recém-empossado presidente do Ipea. Segundo ele, o índice de Gini (indicador que mede a desigualdade) foi 0,527 em 2011 – o menor desde 1960 (0,535) – quanto mais próximo de zero menor é a desigualdade.
Segundo Neri, a redução tem a ver com o crescimento da renda per capita nos diferentes estratos sociais. Entre 2001 e 2011, o crescimento real da renda dos 10% mais pobres foi 91,2%. Enquanto os 10% mais ricos, o crescimento foi 16,6%. Na opinião de Neri, a melhoria da renda na base da pirâmide relativiza o tímido desempenho das contas nacionais (medido pelo Produto Interno Bruto – PIB).
Desde 2003, a Pnad aponta que a economia brasileira cresceu 40,7% (acumulado), enquanto a taxa do PIB foi 27,7% (acumulado). O primeiro dado mede a situação dos domicílios, o segundo indicador faz o somatório da riqueza produzida no país. “O que é mais importante?”, pergunta Neri ao avaliar que apesar dos “colegas macroeconomistas não estarem muito satisfeitos, mas quando a gente olha para o bolso das pessoas nota-se um crescimento chinês na base”, comparou.
A frase de Neri repete o raciocínio da presidenta Dilma Rousseff, que após a divulgação de projeção do Banco Central (em julho) de baixo crescimento do PIB este ano, disse que não é com esse indicador que se deve medir uma nação. “Porque uma grande nação, ela deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e para seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e adolescentes, ” disse a presidenta na ocasião.
Na opinião de Neri, os programas sociais estão bem focados e beneficiando os mais “pobres dos pobres”. Nas contas do Ipea, as transferências do Programa Bolsa Família são responsáveis por 13% da redução da desigualdade. De acordo com ele, o efeito é que a renda cresce mais entre os menos escolarizados, os pretos e pardos, as crianças de até 4 anos, a população do Nordeste e os residentes em áreas rurais – historicamente os setores mais pobres da sociedade brasileira.
Apesar dos bons resultados, a análise do Ipea sobre a Pnad (2011) mostra que a renda está crescendo nos setores econômicos que contratam mão de obra de forma precária e agregam pouco valor à economia, como a agricultura (86%) e as atividades domésticas (62,4%). Outro dado preocupante é que cerca de 35% da diminuição da desigualdade se devem aos repasses feitos pelo governo (além do Bolsa Família, aposentadorias, pensões e benefícios de prestação continuada). Essas transferências estão sujeitas à política fiscal (que pode ser restritiva para que as contas públicas tenham superávit).
Para Marcelo Neri, as transferências são necessárias. “Não dá para o Brasil crescer deixando 70% do país para trás”. Ele pondera que, apesar da dependência das políticas sociais, 58% da queda da desigualdade são causadas pela renda do trabalho, em especial do emprego formal (que dobrou desde 2004) – o que permite sustentabilidade para a queda da desigualdade. “O trunfo é o trabalho. Tem colchão e o mercado está aquecido”, disse, ao lembrar que as pessoas formalmente empregadas têm direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego e aviso prévio.
Matéria publicada originalmente na Agência Brasil
http://www.cartacapital.com.br/economia ... -historia/
Brasília – Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011) confirmam que a primeira década do século 21 no Brasil foi “inclusiva” do ponto de vista social, com robusta diminuição da desigualdade e redução da pobreza, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O período guarda os melhores resultados desde quando o país produz estatísticas sobre distribuição de renda. “O Brasil está hoje no menor nível de desigualdade da história documentada”, disse o economista Marcelo Neri, recém-empossado presidente do Ipea. Segundo ele, o índice de Gini (indicador que mede a desigualdade) foi 0,527 em 2011 – o menor desde 1960 (0,535) – quanto mais próximo de zero menor é a desigualdade.
Segundo Neri, a redução tem a ver com o crescimento da renda per capita nos diferentes estratos sociais. Entre 2001 e 2011, o crescimento real da renda dos 10% mais pobres foi 91,2%. Enquanto os 10% mais ricos, o crescimento foi 16,6%. Na opinião de Neri, a melhoria da renda na base da pirâmide relativiza o tímido desempenho das contas nacionais (medido pelo Produto Interno Bruto – PIB).
Desde 2003, a Pnad aponta que a economia brasileira cresceu 40,7% (acumulado), enquanto a taxa do PIB foi 27,7% (acumulado). O primeiro dado mede a situação dos domicílios, o segundo indicador faz o somatório da riqueza produzida no país. “O que é mais importante?”, pergunta Neri ao avaliar que apesar dos “colegas macroeconomistas não estarem muito satisfeitos, mas quando a gente olha para o bolso das pessoas nota-se um crescimento chinês na base”, comparou.
A frase de Neri repete o raciocínio da presidenta Dilma Rousseff, que após a divulgação de projeção do Banco Central (em julho) de baixo crescimento do PIB este ano, disse que não é com esse indicador que se deve medir uma nação. “Porque uma grande nação, ela deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e para seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e adolescentes, ” disse a presidenta na ocasião.
Na opinião de Neri, os programas sociais estão bem focados e beneficiando os mais “pobres dos pobres”. Nas contas do Ipea, as transferências do Programa Bolsa Família são responsáveis por 13% da redução da desigualdade. De acordo com ele, o efeito é que a renda cresce mais entre os menos escolarizados, os pretos e pardos, as crianças de até 4 anos, a população do Nordeste e os residentes em áreas rurais – historicamente os setores mais pobres da sociedade brasileira.
Apesar dos bons resultados, a análise do Ipea sobre a Pnad (2011) mostra que a renda está crescendo nos setores econômicos que contratam mão de obra de forma precária e agregam pouco valor à economia, como a agricultura (86%) e as atividades domésticas (62,4%). Outro dado preocupante é que cerca de 35% da diminuição da desigualdade se devem aos repasses feitos pelo governo (além do Bolsa Família, aposentadorias, pensões e benefícios de prestação continuada). Essas transferências estão sujeitas à política fiscal (que pode ser restritiva para que as contas públicas tenham superávit).
Para Marcelo Neri, as transferências são necessárias. “Não dá para o Brasil crescer deixando 70% do país para trás”. Ele pondera que, apesar da dependência das políticas sociais, 58% da queda da desigualdade são causadas pela renda do trabalho, em especial do emprego formal (que dobrou desde 2004) – o que permite sustentabilidade para a queda da desigualdade. “O trunfo é o trabalho. Tem colchão e o mercado está aquecido”, disse, ao lembrar que as pessoas formalmente empregadas têm direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego e aviso prévio.
Matéria publicada originalmente na Agência Brasil
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
bom mas ao mesmo tempo triste ver que apenas em 2011 conseguimos passar o nivel de 1960.
30 a 50 anos jogados no lixo nesse quesito.
30 a 50 anos jogados no lixo nesse quesito.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Declaração incoerente. Era mais fácil admitir e defender.
Dilma critica os Estados Unidos e nega protecionismo brasileiro
http://www.cartacapital.com.br/politica ... rasileiro/
A presidenta Dilma Rousseff reagiu nesta terça-feira 25, em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas à acusação do governo dos Estados Unidos de que o Brasil adotou medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. Dilma ressaltou que todas as decisões adotadas no Brasil são respaldadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Em seu discurso, ela negou irregularidades ou desvios de conduta.
Assim como na carta enviada semana passada ao representante do Comércio Internacional dos Estados Unidos, Ron Kirk, pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, Dilma condenou a desvalorização artificial da moeda norte americana, que afeta os países em desenvolvimento, principalmente o Brasil.
“O protecionismo deve ser combatido, pois confere maior competitividade de maneira espúria”, disse a presidenta, que abriu a Assembleia Geral das Nações Unidas. “[Nossas medidas foram] injustamente classificadas como protecionismo.”
Para a presidenta, é fundamental que os órgãos internacionais, como o G20 (países mais desenvolvidos do mundo), o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), passem a atuar no controle da guerra cambial e do estímulo do crescimento econômico. Dilma chamou esses órgãos de “mecanismos multilaterais” e alertou sobre as ameaças ao mundo atual.
“A recessão só agudiza os acontecimentos. [É necessário] um amplo pacto contra a desesperança que provoca o desemprego e a falta de oportunidades”, disse a presidenta em referência às medidas de contenção adotadas por alguns países em busca de soluções para impedir o agravamento causado pela crise econômica internacional.
Dilma reiterou que as dificuldades, que citou há um ano, quando abriu a 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, ainda permanecem apenas com alguns “novos contornos”. “Constato a permanência de muitos problemas que nos afligia cuja solução é cada vez mais urgente”, advertiu ela. “A crise econômica ganhou novos retornos, a opção por políticas ortodoxas agrava gerando reflexos em países emergentes.”
Em uma crítica aos líderes políticos dos países europeus e dos Estados Unidos, a presidenta disse que “as principais lideranças ainda não encontraram o caminho” para articular alternativas para a economia associadas à inclusão social. Segundo ela, essa ausência de alternativas “afeta as camadas mais vulneráveis da população” causando a fome, o desemprego e a desilusão.
“A história revela que a austeridade quando exagerada e isolada do crescimento derrota a si mesma. [No Brasil nós] aumentamos nossos investimentos em infraestrutura e combate à inflação, de inclusão social e combate à pobreza. Reduzimos a carga tributária e o custo da energia”, disse Dilma, informando que mais de 40 milhões de brasileiros foram retirados da pobreza nos últimos anos.
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Está errado!!!!
Luiz Carlos Bresser-Pereira e Yoshiaki Nakano não mandam nada na FGV-SP. Foram excluídos das decisões e destinos da FGV nos anos 1990. Hoje é um dos centros mais neoclássicos do Brasil, disputando com a USP. A visão de desenvolvimento não tem consistência. É difícil acreditar nos argumentos.
O governo Dilma se inspira na Unicamp, UFRJ, UnB, UFMG começando pela própria Presidenta.
http://www.paulogala.com.br/
Luiz Carlos Bresser-Pereira e Yoshiaki Nakano não mandam nada na FGV-SP. Foram excluídos das decisões e destinos da FGV nos anos 1990. Hoje é um dos centros mais neoclássicos do Brasil, disputando com a USP. A visão de desenvolvimento não tem consistência. É difícil acreditar nos argumentos.
O governo Dilma se inspira na Unicamp, UFRJ, UnB, UFMG começando pela própria Presidenta.
Entretanto, a possui o profesor jovem e bonitão: Paulo Gala.Colunistas
http://www.cartacapital.com.br/economia ... ?autor=589
Luis Nassif
Jornalista econômico e editor do site http://www.advivo.com.br/luisnassif
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Administração
24.09.2012 11:30
O papel central da Economia da FGV-SP
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Quando foi criada a Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, prognostiquei que em breve marcaria época no país. Com Luiz Carlos Bresser-Pereira e Yoshiaki Nakano, a escola conseguiria definir uma síntese do melhor do pensamento econômico brasileiro – moldado ao longo das últimas décadas.
Da escola da Unicamp e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), trouxeram os valores do desenvolvimentismo. Dos anos 90, os valores da estabilidade fiscal. Do governo Mário Covas, Nakano trouxe as mais bem sucedidas experiências de inovação tecnológica na gestão pública, até então. E estavam juntos em uma instituição – a FGV – que abriga a melhor escola de gestão pública do país.
Além disso, não compactuava com alguns vícios do pensamento desenvolvimentista, de criar campeões nacionais a qualquer preço. Nem abraçava o radicalismo neoliberal contra a presença do Estado, ou seu oposto, a estatização a qualquer preço.
Além disso, contava com a objetividade nipônica, cirúrgica, de Nakano, um economista sem as firulas que caracterizam os cabeças-de-planilha e com rara capacidade de identificar os fatores essenciais de uma política econômica.
***
Um ex-economista da FGV-SP – Guido Mantega – acabou alçado a Ministro da Fazenda, mais por seu histórico com o PT do que com a FGV. Mas as decisões de política econômica adotadas – devolvendo o ativismo à Fazenda – foram muito mais uma reação à crise de 2008.
A eleição de Dilma Rousseff mudou o panorama e permitiu a consagração dos princípios defendidos pela Faculdade de Economia.
Enquanto Ministra de Lula, sabia-se da formação de Dilma Rousseff, aluna de Maria da Conceição Tavares na Unicamp. Mas pouco se sabia sobre o conjunto de princípios que norteariam seu governo dali por diante.
***
Uma a uma, as teses da FGV-SP foram se impondo, deixando mais claro uma identidade de pensamento que Dilma já trazia desde os tempos em que modelou o novo sistema elétrico.
Gradativamente começou a jogar na perna do investimento a responsabilidade pelo crescimento. Reforçou o papel regulador do Estado, enquadrando as agências. Ao mesmo tempo, reabriu as parcerias público-privadas e as concessões públicas – mas sem abrir mão do controle regulatório.
Em setembro do ano passado, deu início ao lance mais ousado, que foi detonar os fetiches em torno de juros elevados. O Banco Central reduziu em 0,5 ponto a Selic – contra todas as apostas do mercado, e venceu.
Depois, mais dois lances capitais para ampliar a competitividade da economia. O primeiro, a redução nas tarifas de energia elétrica, em um setor há tempos acomodado com altas margens de lucro, altas distribuições de resultado e altas tarifas.
O segundo, o início do desmonte da estrutura de títulos públicos herdada do período da hiperinflação, com títulos de longo prazo sendo remunerados pela taxa diária de juros.
Por trás dessa aposta fundamental, reuniões periódicas com dois economistas que aprenderam a chutar a gol: Delfim Neto e Nakano.
Realiza-se, assim, a profecia sobre o papel a ser exercido, no país, pela Faculdade de Economia da FGV-SP.
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- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vi os artigos sobre Doença Holandesa no Brasil. Do Bresser e outros desconhecidos. A conclusão é que são inconsistentes. Por que tentam relacionar a exportação de produtos primários a valorização da taxa de câmbio. Normalmente, a base do argumento é que as exportações commodities continuam crescendo mesmo com câmbio valorizado. Eles ignoram os outros fatores externos (maior demanda por produtos primeiros, por exemplo) e internos (é um setor que lida melhor com taxa de câmbio valorizada, por exemplo).Túlio escreveu:Doença holandesa (do inglês Dutch disease) em economia,refere-se à relação entre a exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro. A abundância de recursos naturais gera vantagens comparativas para o país que os possui, levando-o a se especializar na produção desses bens e a não se industrializar ou mesmo a se desindustrializar - o que, a longo prazo, inibe o processo de desenvolvimento econômico. [1].
A expressão "doença holandesa" foi inspirada em eventos dos anos 1960, quando uma escalada dos preços do gás teve como consequência um aumento substancial das receitas de exportação dos Países Baixos e a valorização do florim (moeda da época). A valorização cambial acabou por derrubar as exportações dos demais produtos neerlandeses, cujos preços se tornaram menos competitivos internacionalmente, na década seguinte.
Assim, um aumento de receita decorrente da exportação de matérias primas pode prejudicar as exportações de bens manufaturados de um país, levando eventualmente ao declínio da indústria, dado que a valorização cambial pode tornar o setor manufatureiro menos competitivo externamente.
É difícil, porém, dizer exatamente quando é a doença holandesa é de fato a causa do declínio do setor manufatureiro, pois há outros fatores a considerar, além da taxa de câmbio - embora esta possa ter um impacto importante sobre a competitividade-preço. Além das variações da taxa de câmbio, outros fatores, como o custo da mão de obra e o custo do capital, devem ser considerados.
Isto é, o câmbio está sobrevalorizado, mas não é culpa das commodities. Acredito que a culpa está no fluxo de capitais e especulação em cima do câmbio. ainda preciso provar a hipótese.
- prp
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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03/10/2012 08h06 - Atualizado em 03/10/2012 08h42
Dilma busca um Brasil da classe média, afirma 'Financial Times'
Jornal britânico faz análise do mandato da presidente.
País alcançou 'progressos notáveis' para melhorar vida das pessoas, diz FT.
Do G1, com informações da EFE
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A presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (Foto: José Cruz/ABr)A presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto
(Foto: José Cruz/ABr)
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, conseguiu reduzir a pobreza no país e busca o predomínio da classe média, avalia nesta quarta-feira (3) um artigo do diário econômico britânico "Financial Times".
O jornal dedica um artigo a Dilma e inclui declarações dadas em Brasília, onde a presidente destacou a importância de reduzir a desigualdade.
"Isto, creio eu, é um avanço muito importante para o Brasil, o de transformar o país em uma população de classe média. Queremos isso, um Brasil da classe média", insistiu a presidente.
Na opinião do periódico econômico, o Brasil alcançou "progressos notáveis" para melhorar a vida de milhões de pessoas, mas ainda é uma das sociedades mais desiguais do mundo.
Segundo o FT, o milagre econômico brasileiro ajudou entre 30 e 40 milhões de pessoas a saírem da pobreza.
saiba mais
Dilma diz que países desenvolvidos praticam 'protecionismo disfarçado'
Dilma critica na assembleia da ONU políticas dos países ricos contra crise
O desemprego caiu e neste ano chegou a 6% da força de trabalho, um nível histórico, enquanto a popularidade de Dilma subiu a 70%.
Ao mesmo tempo, a presidente destacou a importância de contar com uma força de trabalho qualificada.
"Queremos um país que produza, criador de conhecimento e que se aplique aqui, queremos uma força de trabalho qualificada", explicou Dilma, que lembrou que o Brasil vem reduzindo também os custos laborais.
"Isso é importante porque não queremos castigar os que empregam gente", ressaltou.
03/10/2012 08h06 - Atualizado em 03/10/2012 08h42
Dilma busca um Brasil da classe média, afirma 'Financial Times'
Jornal britânico faz análise do mandato da presidente.
País alcançou 'progressos notáveis' para melhorar vida das pessoas, diz FT.
Do G1, com informações da EFE
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A presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (Foto: José Cruz/ABr)A presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto
(Foto: José Cruz/ABr)
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, conseguiu reduzir a pobreza no país e busca o predomínio da classe média, avalia nesta quarta-feira (3) um artigo do diário econômico britânico "Financial Times".
O jornal dedica um artigo a Dilma e inclui declarações dadas em Brasília, onde a presidente destacou a importância de reduzir a desigualdade.
"Isto, creio eu, é um avanço muito importante para o Brasil, o de transformar o país em uma população de classe média. Queremos isso, um Brasil da classe média", insistiu a presidente.
Na opinião do periódico econômico, o Brasil alcançou "progressos notáveis" para melhorar a vida de milhões de pessoas, mas ainda é uma das sociedades mais desiguais do mundo.
Segundo o FT, o milagre econômico brasileiro ajudou entre 30 e 40 milhões de pessoas a saírem da pobreza.
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O desemprego caiu e neste ano chegou a 6% da força de trabalho, um nível histórico, enquanto a popularidade de Dilma subiu a 70%.
Ao mesmo tempo, a presidente destacou a importância de contar com uma força de trabalho qualificada.
"Queremos um país que produza, criador de conhecimento e que se aplique aqui, queremos uma força de trabalho qualificada", explicou Dilma, que lembrou que o Brasil vem reduzindo também os custos laborais.
"Isso é importante porque não queremos castigar os que empregam gente", ressaltou.