henriquejr escreveu:Antes a questão das discussões era 90m x 105mm, agora já incluíram o canhão de 120mm!!! Acho mais prudente continuar nos canhões de 90mm e 105mm e esperar mais um pouco uma definição do EB, que não deve demorar muito, já que já decidiu o tipo de plataforma que quer (8x8).
FCarvalho escreveu:O vídeo que postei da Oto Melara com a torre de canhão de 120mm é apenas ilustrativa e didática, apenas para termos uma ideia da mesma, se vier a ser oferecida, pois que esta também dispõe da versão de 105mm.
No mais, o que se sabe até agora é a info trazida pela reportagem da T&D de que o exército teria elegido a CMI LCTS 90 como a torre padrão para o Guarani 6x6, mas isto para a versão de reconhecimento baseada nesta plataforma, que até então era a única existente. Se esta decisão vai mudar agora vide o novo fato daquela versão proposta inicialmente ter se tornado um veículo 8X8, só o tempo e o EB poderão dizer. O resto são conjecturas que poderemos nos divertir fazendo, até uma decisão final.
Bem por aí. Até porque há veículos 8 x 8 usando torre 90 (está no artigo, que brevemente será outra vez expandido em função dos fatos novos), tudo depende da MISSÃO, ou seja, do que se espera que o veículo seja capaz de fazer...
Se alguém puder explicar, eu ficaria agradecido, pois até agora não entendi bem o que está acontecendo com esse projeto. Afinal, o veículo 8x8 é uma evolução já "prevista" do Projeto Guarani? Foi identificado alguma limitação do projeto original (6x6) quanto ao tipo de canhão a ser adotado? Ou os clientes potenciais (Argentina e Chile) estão pressionando por um veículo maior, fazendo o EB mudar seus requisitos originais?
FIGHTERCOM escreveu:Se alguém puder explicar, eu ficaria agradecido, pois até agora não entendi bem o que está acontecendo com esse projeto. Afinal, o veículo 8x8 é uma evolução já "prevista" do Projeto Guarani? Foi identificado alguma limitação do projeto original (6x6) quanto ao tipo de canhão a ser adotado? Ou os clientes potenciais (Argentina e Chile) estão pressionando por um veículo maior, fazendo o EB mudar seus requisitos originais?
Desde já eu agradeço.
Abraços, Wesley
FIGHTERCOM escreveu:Se alguém puder explicar, eu ficaria agradecido, pois até agora não entendi bem o que está acontecendo com esse projeto.
Wesley, uma tentativa de resposta:
Em parte sim. A priori, o EB vislumbrou a possibilidade do desenvolvimento desta família tanto na versão 6X6 quanto na 8x8; mas por questões de custos e/ou operacionais/doutrinários, dentre outras, a versão 6x6, foi eleita como sendo a matriz base para o desenvolvimento desta família de bldos sem, contudo, a versão 8x8 ter sido descartada de todo. Acontece que, aparentemente, esta decisão nunca foi uma unanimidade no EMex, posto que aquela versão adotada, em tese não satisfazia aos generais cavalarianos, que prefeririam a versão 8x8 como dotação básica em suas OM's, em contrário do defendido pelos generais infantes. Como o programa tivesse que andar, prevaleceu em princípio a opinião dos infantes, sendo que a própria versão VBR-MR chegou a ser ilustrada sob aquele primeiro modelo, com a torre LCTS 90 da CMI. Bom, a partir desta semana, enfim, com a tomada da decisão pelo desenvolvimento da versão VBR-MR, já não sob a matriz 6x6 mas 8x8, pode-se entender que algum fato novo, que não veio a público, fez com que o EB mudasse sua posição frente a decisão tomada. O que teria sido a causa desta mudança, só o EB poderá dizer.Se é que um dia o fará.Que se saiba oficialmente não. O que sabemos é o que foi informado na T&D sobre a escolha do EB pela utilização da torre LCTS 90 para equipar a versão VBR-MR na configuração 6x6, existente até então. Isto efetivamente foi posto em cheque com a divulgação da troca da matriz desta versão para 8x8. Contudo, em nenhum momento foi indicado ou explicitado de parte do EB qualquer problema em relação ao bldo em si quanto a operacionalização daquela ou de outra torre qualquer. Lembrar que não havia nenhuma decisão oficial, até este momento, sobre a partida para o desenvolvimento da versão VBR-MR da família Guarani. O que havia eram apenas conjecturas, imagens e ilustrações feitas a partir de modelos de divulgação da IVECO, enquanto material de propaganda. O EB sequer tendo dado partida ao desenvolvimento oficial da mesma. Fato este que agora foi oficializado com a divulgação da informação de que esta versão irá utilizar a tração 8x8.
O que se pode dizer e o que vem sendo divulgado aqui e ali, face a pouca informação a que se tem acesso no momento, é que o interesse de chilenos e argentinos sobre o Guarani seria por uma versão VBTP 8x8 do mesmo. Se realmente esta informação proceder, pode sim ter influenciado a decisão do EB pela definição pelo desenvolvimento da versão de reconhecimento sob aquele chassi, ao invés da continuidade no modelo 6x6. Agora, esta decisão não pode ser considerada de forma alguma como contraditória ou lesiva aos interesses do EB. Pelo contrário. As portas estão abertas para outras possibilidades, visto que, como disse o próprio documento institucional, esta versão apresentar flexibilidade e qualidades que a denodam como sendo ideal para o que se espera da versão VBR-MR da família Guarani. O que podemos fazer agora é esperar por mais notícias e detalhes, sobre quais os próximos passos a serem dados. Ademais, não considero de todo impossível que possamos ver no futuro ambas as versões sendo utilizadas como VBTP nas fileiras do EB. Uma evolução nada irresistível.
Mas, então, dentro do pelotão de cavalaria irão coexistir três tipos diferentes de viaturas: uma, provavelmente, 4x4, para o reconhecimento; uma 6x6 para o transporte de fuzileiros de cavalaria e uma 8x8 para apoio de fogo pesado. Sem contar algum tipo futuro de porta-morteiro.
Eu sempre achei que seria uma boa idéia o desenvolvimento de uma viatura 8x8, armada com canhão 105 mm, mas nunca pensei que ela seria colocada dentro dos pelotões, no lugar dos "Cascavel". Eu pensava que este lugar ficaria reservado para a viatura-irmã do "Guarani" de tranporte de pessoal, uma versão 6x6 com canhão 90 mm. E a "futura" versão 8x8 ficaria como elemento de apoio de fogo, talvez num esquadrão à parte, ou então, até mesmo como alguns já sugeriram, dentro de um novo regimento de cavalaria blindada, em substituição aos tanques "Leopard" em vias de obsolescência.
Mas, pelo visto, o Exército entende que não é viável a coexistência de duas versões de "Guarani" armadas de canhão pesado: uma 6x6 (90 mm) e outra 8x8 (105 mm).
Sim meu caro Bacchi. Meras conjecturas, não mais que conjecturas. É o que se pode fazer de momento. Se consegui me aproximar da realidade, aí já é uma outra conjectura...
abs.
Clermont escreveu:Mas, pelo visto, o Exército entende que não é viável a coexistência de duas versões de "Guarani" armadas de canhão pesado: uma 6x6 (90 mm) e outra 8x8 (105 mm).
Talvez, insisto, talvez, a questão comercial/industrial tenha sido, neste momento, um fator mais que decisivo para a manutenção deste entendimento. D'outra forma, creio que teríamos, por tudo que vimos sobre este programa até aqui, a continuidade, sob o ponto de vista institucional, desta versão VBR sob os auspícios do tração 6x6, como era o desejo inicial do cmdo do EB. Agora se tal assertiva corresponde a realidade, só o tempo poderá dizer.
Vocês sabem o que é o escopo de um projeto? Convém dar uma pesquisada!
Achei este vídeo por acaso, enquanto estudava gerenciamento de projetos. E é um excelente exemplo do que não pode acontecer no desenvolvimento de um VBTP.
Sim meu caro Bacchi. Meras conjecturas, não mais que conjecturas. É o que se pode fazer de momento. Se consegui me aproximar da realidade, aí já é uma outra conjectura...
abs.
Brasileiro escreveu:Vocês sabem o que é o escopo de um projeto? Convém dar uma pesquisada!
Achei este vídeo por acaso, enquanto estudava gerenciamento de projetos. E é um excelente exemplo do que não pode acontecer no desenvolvimento de um VBTP.
abraços]
Seria um excelente exemplo se fosse verdade, e não uma total distorção (talvez a palavra correta seja: grotesca) dos fatos.
Esta merda do Bradley (conforme dá a entender o filme) era muito criticado antes da 1ª Guerra do Golfo. Depois desta, e da 2ª, nunca mais li uma critica.
Atravessa uma chapa de aço de 500mm? Mas, aço balístico? Achei estranho e vocês?
(Gente está havendo algum problema com o sistema do forum, o vídeo não está ficando anexado na página, apenas o link, peço que copiem o endereço do video e colem no navegador de vocês para poderem vê-lo.
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Atravessa uma chapa de aço de 500mm? Mas, aço balístico? Achei estranho e vocês?
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Valeu Cabeça de Martelo...
Vou repetir minha indagação:
Atravessa uma chapa de aço de 500mm? Mas, aço balístico? Achei estranho e vocês?