Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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NovaTO
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9631 Mensagem por NovaTO » Dom Set 16, 2012 10:21 am

Será que não seria interessante nessa revisão do projeto da Barroso, aumentar seu deslocamento, para 3.500, 4000 tons? Com todos os benefícios inerentes disso como mais espaço para a tripulação(conforto)/sistemas de armas/sensores??


[]'s




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stan
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9632 Mensagem por stan » Dom Set 16, 2012 11:12 am

Srs,

Na maioria das manifestações esta presente a preocupação com o advento das corvetas tamandaré afetar a continuidade do Prosuper.
Traçando paralelo com o FX 2, se o governo disser NÃO vai dizer independente do Tamandarés ou Tamanduás ou o bixo que for. Somente em grave crise econômica interna vejo estes processos cancelados. Até podem demorar um pouco mais por questões relacionadas a geopolítica e financiamentos internacionais, ou caso o modelo preferido :shock: ainda não estar pronto, somadas aos quesitos já citados )não deixo de pensar que a aqusição dos patrulhas Amazonas deixou as Type 26 com condições de disputar com as ditas favoritas fremm francesas ou italianas (pelo menos esta condição de favoritismos sempre esteve presnete em diversas manifestações aqui no forum).
Penso que o revigoramento do projeto das Barroso tem a ver com oportunidade econômica (Só em caminhões o EB levou 1,4 bi em caminhões e isto dá 4 ou 5 fragaatas. O grande atendido com verbas do PAC é o exercito!) e cenários internacionais.
Acho que esta pensada da seguinte forma (e antes que peçam fontes digo que é achismo puro e visão de servidor público federal em que os grandes orçamentos do governo federal estão dentro de programas e somente por aí é que avança as aquisições!);
1. Quatro ou cinco Brarroso modenizadas (Tamandaré) com indice de nacionalização elevados, inclusive nos sistemas de armas, atraves do PAC = R$ 1,4 milhões ou mais, construídos em estaleiros nacionais com apoio técnico da BAE (Inglaterra), para substituir as type 22;
2. Continuidade do Prosuper, com financiamento internacional, moldes do FX, com as Type 26 assumindo condições de concorrer, mesmo que ainda sejam um projeto que não navegou, para substituir as Fragatas Niteroi;
Pessoal, é o que penso.
Se vai se viabilizar, se vai afetar o Prosuper, se vai ser ser Fremm ou Typer 26, se vai ter míssil AA nas tamandaré, se vai ser adquiro sucata (duvido!), se isso ou aquilo, bueno, vamos ter aguardar mais um pouco para saber.
Se for por aí o Brasil vai ter ainda uma pequena esquadra mas bem jovem e moderna nos próximos dez anos.
Abraço




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alex
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9633 Mensagem por alex » Dom Set 16, 2012 11:26 am

NovaTO, muito mais facil e rápido que uma revisão é o ato de simplesmente a compra de um projeto pronto para uma marinha que está em contagem regressiva para aposentar seus meios.
Agora a minha curiosidade é enorme em saber quando e por que houve esta virada de mesa.
Quem não lembra dos "fontados" deste forum nos dando a seguintes respostas a estas perguntas:

P:" a MB vai construir mais Barrosos?
R: "A MB pelo custo/beneficio vai construir navios de maior porte coerente com as necessidades do Brasil".

P:"Não seria interessante pelo menos uma V-35?"
R:"Não é mais um projeto eficaz, quando levamos marinheiros de outro pais para conhecer a Barroso eles sempre nos perguntam por que colocamos armamento de fragatas em corvetas"(esta é clássica, acho que a ultima vez foi com oficiais chineses).

E assim vai....e mais
A compra de helicopteros mais pesados compativeis com fragatas, nenhum plano de adquirir mais Lynx, a intenção de continuar operando porta-aviões com escoltas compativeis, tudo sinalizava aquisição de navios de maior porte.
Onde, quando e por que ocorreu este turning table?




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9634 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 16, 2012 2:38 pm

alex escreveu:NovaTO, muito mais facil e rápido que uma revisão é o ato de simplesmente a compra de um projeto pronto para uma marinha que está em contagem regressiva para aposentar seus meios.
Agora a minha curiosidade é enorme em saber quando e por que houve esta virada de mesa.
Quem não lembra dos "fontados" deste forum nos dando a seguintes respostas a estas perguntas:

P:" a MB vai construir mais Barrosos?
R: "A MB pelo custo/beneficio vai construir navios de maior porte coerente com as necessidades do Brasil".

P:"Não seria interessante pelo menos uma V-35?"
R:"Não é mais um projeto eficaz, quando levamos marinheiros de outro pais para conhecer a Barroso eles sempre nos perguntam por que colocamos armamento de fragatas em corvetas"(esta é clássica, acho que a ultima vez foi com oficiais chineses).

E assim vai....e mais
A compra de helicopteros mais pesados compativeis com fragatas, nenhum plano de adquirir mais Lynx, a intenção de continuar operando porta-aviões com escoltas compativeis, tudo sinalizava aquisição de navios de maior porte.
Onde, quando e por que ocorreu este turning table?
Não vejo bnenhuma virada de mesa, mas a percepção de uma oportunidade.

Eventuais Improved-Barroso não serão substitutos nem das Type-22 nem das Niterói, e não precisarão de navios de apoio logístico algum para acompanhá-las como já foi comentado, pois não servirão como escoltas de longo curso mas sim como navios de patrulha do nosso litoral e de nossa ZEE contra ameaças tipicamente militares, principalmente sub´s e eventualmente FT´s de superfície (a patrulha contra pesca ilegal, contrabando e pirataria será tarefa dos navios de patrulha). Preencherão uma necessidade típica para qualquer marinha que tenha um litoral tão extenso e rico em recursos minerais como o nosso e não queira imobilizar navios custando R$ 1 Bi para cumprir uma missão para a qual estariam certamente super-dimensionados. E se bem sucedida a classe abrirá uma oportunidade para eventuais exportações, impossíveis com qualquer que seja o navio escolhido para o PROSUPER já que o projeto não será de propriedade nossa.

Talvez no longo prazo tais navios mais leves permitam sim que a MB adquira uma menor quantidade de escoltas de 6.000 ton ou de outras classes de grande porte, já que nenhum navio destes precisará ser alocado para estas missões em nossas águas marrons, mas isso não tem nada a ver com as primeiras 5 unidades de maior porte previstas no PROSUPER, estes navios é que substituirão nossas fragatas que estão chegando ao limite absoluto de sua vida útil. E a existência das corvetas para operar em nossas próprias águas acabaria também com qualquer desculpa para sub-equipar ou sub-armar os navios maiores que serão adquiridos, pois ficaria desde o princípio claro que eles irão operar em águas distantes e precisarão estar devidamente preparados para tal.

As novas corvetas seriam uma muito bem vinda adição à fase inicial do PROSUPER, algo que acabaria de qualquer forma sendo feito em uma segunda fase (quando da substituição das Inhaúma, que também não está tão longe assim), e que devido às circunstâncias pode ser adiantado.


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9635 Mensagem por knigh7 » Dom Set 16, 2012 4:27 pm

Está planejado que as Inhaúma serào substituídas entre 2030 a 2033. Ademais, antes da declaração do Comandante da MB, confirmando a intenção de encomenda das novas corvetas, no Poder Naval havia divulgado que elas substituirão as Type22.

Não vejo com bons olhos essa encomenda de mais corvetas. Pode gerar um grande atraso nas encomendas das escoltas de 6.000T. Agora mesmo saiu em jornais de que o Amorim declarou que a compra do FX2 ficou para o próximo ano...pela enésima vez foi postergado.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9636 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 16, 2012 8:10 pm

knigh7 escreveu:Está planejado que as Inhaúma serào substituídas entre 2030 a 2033. Ademais, antes da declaração do Comandante da MB, confirmando a intenção de encomenda das novas corvetas, no Poder Naval havia divulgado que elas substituirão as Type22.

Não vejo com bons olhos essa encomenda de mais corvetas. Pode gerar um grande atraso nas encomendas das escoltas de 6.000T. Agora mesmo saiu em jornais de que o Amorim declarou que a compra do FX2 ficou para o próximo ano...pela enésima vez foi postergado.
A aposentadoria das Inhaúma depois de 2030 está no mesmo plano que previa que não seriam adquiridos novos navios de combate com menos de 6.000 ton :wink: ?

Se for isso, então acho que não se deve mais considerar estes planos absolutamente intocáveis, e aí uma antecipação da saída de serviço das Inhaúma em algum momento ao longo da década de 20 passa a ser passa a ser perfeitamente possível. Outra opção seria a baixa antecipada destes navios, ou até uma modificação/atualização parcial seguida de venda para terceiros países por precinhos camaradas. Marinhas de diversos países já fizeram isso, se livrar de navios nem tão antigos assim vendendo-os barato para outras nações menos abastadas para abrir espaço para unidades novas e mais adequadas à uma nova realidade. E por diversas vezes nós estivemos na outra ponta do negócio :roll: .

De qualquer forma com a extensão do nosso litoral não seria nada absurdo que a MB operasse até 8 ou 10 corvetas com este porte, e aí existe espaço sem problemas para 3 a 5 Improved-Barroso. Acho apenas que neste caso os navios mais antigos precisariam ter alguns de seus sistemas/armamentos atualizados, e não sei se isso valeria à pena quando cascos melhores já estariam disponíveis. Talvez uma solução fosse desmontar as Inhaúma e aproveitar o que fosse possível de seus equipamentos e sistemas (propulsão, parte elétrica e hidráulica, canhão principal, etc...) para baratear a construção de algumas das unidades da nova classe.


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P.S. - Atrasos na aquisição de novos escoltas de longo curso não precisariam das novas corvetas para acontecer, vide o caso do FX.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9637 Mensagem por Fernando Teles » Dom Set 16, 2012 9:54 pm

Nada foi divulgado pela MB com relação a Barroso 2.0 oficialmente, então o uso do casco atual na atualização da classe Barroso é pura especulação. Conforme foi divulgado a MB tem pessoal acompanhando o desenvolvimento na Inglaterra de uma nova classe de fragata, analisou todos os projetos dos concorrentes a venda de navios de 6000 t. e mantém uma atualização constante com relação a todo desenvolvimento na área de construção naval, as modificações introduzidas no projeto Inhaúma foram bem feitas e gerou uma nova classe de navio é a prova que a Marinha sabe mt bem o que esta fazendo.Eu acredito no projeto e acho que a Marinha esta no caminho certo: so vamos aprender a fazer colocando a mão na massa ficar construindo navios que não projetamos não ajuda mt a desenvolver a nossa capacidade de criação.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9638 Mensagem por Boss » Dom Set 16, 2012 11:17 pm

Se for levar o que está no Livro Branco a sério (difícil, depois de ler mil PDFs), PROSUPER e FX-2 tem o "início" em 2013.

O que a palavra "início" significa aí, só o MD sabe.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9639 Mensagem por bcorreia » Dom Set 16, 2012 11:29 pm

Boss escreveu:Se for levar o que está no Livro Branco a sério (difícil, depois de ler mil PDFs), PROSUPER e FX-2 tem o "início" em 2013.

O que a palavra "início" significa aí, só o MD sabe.
Nesse momento acho que se significassem anuncio, negociação e assinatura de contratos estaria bom




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9640 Mensagem por Paisano » Seg Set 17, 2012 11:52 am

Por que a MB decidiu por novas corvetas Barroso?

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2012/09/16 ... z26jpkD3hK
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/Corveta-Barroso.jpg

A MB pretende adquirir um lote inicial de 5 escoltas de 6.000t, mas os custos de obtenção de tais meios são bastante elevados e precisam de grandes financiamentos internacionais.

O Governo Federal pretende incentivar a indústria nacional, contudo não parece disposto a desembolsar grandes orçamentos para as FFAA no curto prazo. Um navio de escolta novo custa entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão.

Em breve, as fragatas da classe “Greenhalgh” precisarão ser substituídas e a MB pretendia, em caso de atraso na entrada em serviço desses novos navios de escolta, obter até 4 navios por meio de compras de oportunidade.

O Livro Branco de Defesa Nacional prevê a possibilidade de aquisição, por oportunidade, de meios navais modernos, ou seja, aqueles com até 20 anos de idade.

Diferente do que ocorria até uma década atrás, hoje não se tem navios de escolta disponíveis para venda com vida residual satisfatória e com menos de 20 anos de sua incorporação.

Navios de escolta como os britânicos do Tipo 23, os alemães do Tipo 123, os franceses da classe “La Fayette” ou mesmo os contratorpedeiros da classe “Arleigh Burke” que se enquadrariam nas necessidades da MB, não estão disponíveis para venda.

A solução para a MB foi buscar um meio naval, que pudesse ser construído em estaleiros nacionais e cujo custo de aquisição não ultrapassasse os US$ 350 milhões. Dessa forma, a MB solicitou autorização para construção de 4 novas corvetas da classe “Barroso”.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9641 Mensagem por Carlos Lima » Seg Set 17, 2012 1:08 pm

E tem ínicio a temporada de boatos... e afins...

Lamentável, mas futucou a casinha dos marimbondos... é isso que dá. :(

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9642 Mensagem por Boss » Seg Set 17, 2012 1:21 pm

bcorreia escreveu:
Boss escreveu:Se for levar o que está no Livro Branco a sério (difícil, depois de ler mil PDFs), PROSUPER e FX-2 tem o "início" em 2013.

O que a palavra "início" significa aí, só o MD sabe.
Nesse momento acho que se significassem anuncio, negociação e assinatura de contratos estaria bom
Acredito que seja isso, o programa começa quando se anuncia o vencedor.

Mas vamos esperar. Ainda temos 2012 para acabar, e depois arrastar por 2013... :roll:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9643 Mensagem por Lord Nauta » Seg Set 17, 2012 8:02 pm

LeandroGCard escreveu:
alex escreveu:NovaTO, muito mais facil e rápido que uma revisão é o ato de simplesmente a compra de um projeto pronto para uma marinha que está em contagem regressiva para aposentar seus meios.
Agora a minha curiosidade é enorme em saber quando e por que houve esta virada de mesa.
Quem não lembra dos "fontados" deste forum nos dando a seguintes respostas a estas perguntas:

P:" a MB vai construir mais Barrosos?
R: "A MB pelo custo/beneficio vai construir navios de maior porte coerente com as necessidades do Brasil".

P:"Não seria interessante pelo menos uma V-35?"
R:"Não é mais um projeto eficaz, quando levamos marinheiros de outro pais para conhecer a Barroso eles sempre nos perguntam por que colocamos armamento de fragatas em corvetas"(esta é clássica, acho que a ultima vez foi com oficiais chineses).

E assim vai....e mais
A compra de helicopteros mais pesados compativeis com fragatas, nenhum plano de adquirir mais Lynx, a intenção de continuar operando porta-aviões com escoltas compativeis, tudo sinalizava aquisição de navios de maior porte.



Onde, quando e por que ocorreu este turning table?
Não vejo bnenhuma virada de mesa, mas a percepção de uma oportunidade.

Eventuais Improved-Barroso não serão substitutos nem das Type-22 nem das Niterói, e não precisarão de navios de apoio logístico algum para acompanhá-las como já foi comentado, pois não servirão como escoltas de longo curso mas sim como navios de patrulha do nosso litoral e de nossa ZEE contra ameaças tipicamente militares, principalmente sub´s e eventualmente FT´s de superfície (a patrulha contra pesca ilegal, contrabando e pirataria será tarefa dos navios de patrulha). Preencherão uma necessidade típica para qualquer marinha que tenha um litoral tão extenso e rico em recursos minerais como o nosso e não queira imobilizar navios custando R$ 1 Bi para cumprir uma missão para a qual estariam certamente super-dimensionados. E se bem sucedida a classe abrirá uma oportunidade para eventuais exportações, impossíveis com qualquer que seja o navio escolhido para o PROSUPER já que o projeto não será de propriedade nossa.

Talvez no longo prazo tais navios mais leves permitam sim que a MB adquira uma menor quantidade de escoltas de 6.000 ton ou de outras classes de grande porte, já que nenhum navio destes precisará ser alocado para estas missões em nossas águas marrons, mas isso não tem nada a ver com as primeiras 5 unidades de maior porte previstas no PROSUPER, estes navios é que substituirão nossas fragatas que estão chegando ao limite absoluto de sua vida útil. E a existência das corvetas para operar em nossas próprias águas acabaria também com qualquer desculpa para sub-equipar ou sub-armar os navios maiores que serão adquiridos, pois ficaria desde o princípio claro que eles irão operar em águas distantes e precisarão estar devidamente preparados para tal.

As novas corvetas seriam uma muito bem vinda adição à fase inicial do PROSUPER, algo que acabaria de qualquer forma sendo feito em uma segunda fase (quando da substituição das Inhaúma, que também não está tão longe assim), e que devido às circunstâncias pode ser adiantado.


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Prezado Leandro


Perfeito. O nosso olhar tem que ser para a missão que as corvetas vão realizar na MB. Proteção ao trafego marítimo nas linhas de cabotagem, proteção as áreas de prospecção de petróleo e eventualmente missões específicas ao longo do litoral africano ocidental. Estas são em meu entender as principais atribuições destes navios. Quanto aos sistemas de armas em minha opinião; canhão de 76 mm, TLT com torpedos nacionais, reparos de metralhadoras REMAX. Para a defesa AAé de ponto CIWS ou o SeaRAM. Porque este armamento? Em função da missão do navio. Helicóptero: O Super Lynx até sair de serviço com torpedos e eventualmente MSS. Em função da prioridade para a guerra ASW o sonar, torpedos e heli devem possuir meios no estado da arte. Estes navios são complementares aos escoltas de 6.000 ton, estes sim, unidades para compor GT's com a finalidade de levar o combate no limite das águas azuis.

Sds


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9644 Mensagem por Hammer-Nikit » Ter Set 18, 2012 4:29 am

Amigos,

Tô vendo uma coisa importante passar em branco aqui neste Fórum e ninguém se tocar... O Prosuper é um programa que envolve ONZE navios de TRÊS classes distintas. Antes de alguém falar aqui de corvetas Tamandaré ou de Barroso 2.0, ou qualquer outro nome que se queira dar a este programa, já se sabia que a construção do Prosuper se iniciaria forçosamente com os NaPaOcs, seguindo para o Navio Logístico e só então TERMINANDO com as Fragatas. Assim, se a decisão de tocar ambos os programas ocorresse no mesmo dia, provavelmente todas as Tamandaré seriam fabricadas ANTES de se dar a partida na primeira escolta de 6000tons! Sobre nomes quando perguntei ao CM sobre este programa me referi a elas pelo nome Tamandaré e ele respondeu sem pestanejar... Convenhamos que se o nome não fosse "oficial" (ainda que não oficializado) vcs não acham que ele teria reagido de forma diferente?

[]s Hammer




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#9645 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 18, 2012 6:53 pm

Lá vem a MB... como sempre... fazendo um ótimo trabalho...

;)
Esclarecimentos da Marinha do Brasil sobre a matéria ‘Os bastidores da proposta britânica para o Prosuper’ publicada pelo Poder Naval

Read more: http://www.naval.com.br/blog/2012/09/18 ... z26rKOpqI0
http://www.naval.com.br/blog/2012/09/18 ... z26rJTizc6

Como visto, existem fontes e 'fuentes' ;)

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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