Entre no Defesanet e de uma lida nas matérias de lá. Não "ache" graça e nem fique "chateado"...Thor escreveu:Não sei de onde você essas informações, mas o que eu tenho visto é exatamente o oposto.REGATEANO escreveu: Pq o DPF não pode operar o equipamento? Não é para ser utilizado na vigilância da fronteira? Porque não?
O DPF possui helicópteros, caravans e EMB-145, porque não pode operar um VANT? Não existe nenhuma dificuldade operacional ou técnica que impossibilite um piloto treinado de voar o equipamento.
O que há é uma absoluta má vontade da FAB e política em deixar o DPF fazer o seu papel.Algo semelhante já ocorreu na década de 50 quando a Marinha adquiriu o Minas Gerais e a FAB proibiu de operar avião fixa.
A meu ver a FAB ao exigir o uso exclusivo da tecnologia para si inviabiliza que a fiscalização da fronteira seja realizada de forma eficaz.Coisas do Brasil, de nossos políticos e dos nossos milicos, que parecem não ter o que se preocupar com algo mais importante como o FX2....
A FAB fez várias atividades de intercâmbio com a DPF, para operação dos VANT.
A FAB disponibilizou áreas de voo para os VANT da DPF. A FAB expediu acordos operacionais para que os mesmos pudesse voar. A FAB expediu NOTAM para todos os aeronavegantes sobre os voos da DPF.
Mesmo sendo signatário da ICAO, a qual não recomenda os voos de VANT que não sejam militares, a FAB expediu legislações para atender às necessidades da DPF.
O Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro é responsável pela condução e supervisão de todos os voos militares brasileiros, e a legislação sobre a Circulação Operacional Militar foi mudada, em carater excepcional, para englobar também os voos dos VANT da DPF, os quais usufruem de toda a capacidade dos COPM e do Sistema.
O CINDACTA2, responsável pela área da base da DPF, sempre esteve em total coordenação com eles, disponibilizando todo o apoio possível, tendo inclusive instalado equipamentos exclusivos da FAB (ligações em rede privada, etc) para possibilitar a operação da DPF.
Sempre que a FAB organiza simpósios sobre o assunto, convida os operadores da DPF para participarem e se põe a ajudar no que lhe compete.
São tantas outras coisas que a FAB fez para ajudar à DPF que, ao invés de ficar chateado quando leio posts assim, acho graça de tão superficiais que são.
Abraços
Eu não quero dizer que a FAB foi a única culpada, mas ela contribuiu, atrapalhou e obstacularizou o quanto pode.
Depois deve ter procedido como você mencionou acima, mas só depois, certamente quando recebeu pressão de nossos estimados políticos, os mesmos que cancelaram o programa meses após.