Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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henriquejr
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#6572
Mensagem
por henriquejr » Dom Set 02, 2012 2:35 pm
Deve ter sido um salto daqueles de baixa altitude e alto risco pois não há espaço para falhas nem erros, muito menos para para-quedas reserva.
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WalterGaudério
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#6573
Mensagem
por WalterGaudério » Dom Set 02, 2012 2:47 pm
FCarvalho escreveu:jauro escreveu:Essas 38+30 peças estocadas no DCArmt serão para os Btl Mec que vem por ai com a InfMec. 18 Batalhões, 72MrtP.
Pergunta meio que óbvia. Se estes tais morteiros serão repassados a
infantaria mecanizada, e presupondo que este tipo de formação seja todo ele
mecanizado, então qual a lógica de ser destacar peças AR para estas unidades? Não deveriam ser estes morteiros AP na forma do VBTP-MTR Guarani? Se esta última premissa é válida, porque o EB ainda não deslanchou a versão porta-morteiro do Guarani?
abs.
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Reginaldo Bacchi
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#6574
Mensagem
por Reginaldo Bacchi » Dom Set 02, 2012 3:22 pm
henriquejr escreveu:Deve ter sido um salto daqueles de baixa altitude e alto risco pois não há espaço para falhas nem erros, muito menos para para-quedas reserva.
A noticia fala em queda de 1,500 metros.
Bacchi
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jauro
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#6575
Mensagem
por jauro » Dom Set 02, 2012 5:36 pm
Clermont escreveu:jauro escreveu:-Artilharia:
Uma Bateria (06peças) por Grupo leve, selva e paraquedista.
Então, estes grupos ficarão com quatro baterias?
Três de obuseiros 105 mm e uma de morteiros 120 pesados?
As previsões são 02 BO e 01 BiaMrtP.
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knigh7
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#6576
Mensagem
por knigh7 » Dom Set 02, 2012 5:42 pm
Matheus escreveu:No que difere o emprego de um obuseiro de 105 e um Morteiro de 120?
O canhão tem a possibilidade de tiro direto, o morteiro, não. Ademais, o canhão é mais preciso.
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jauro
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#6577
Mensagem
por jauro » Dom Set 02, 2012 5:58 pm
FCarvalho escreveu:jauro escreveu:Essas 38+30 peças estocadas no DCArmt serão para os Btl Mec que vem por ai com a InfMec. 18 Batalhões, 72MrtP.
Pergunta meio que óbvia. Se estes tais morteiros serão repassados a
infantaria mecanizada, e presupondo que este tipo de formação seja todo ele
mecanizado, então qual a lógica de ser destacar peças AR para estas unidades? Não deveriam ser estes morteiros AP na forma do VBTP-MTR Guarani? Se esta última premissa é válida, porque o EB ainda não deslanchou a versão porta-morteiro do Guarani?
abs.
A lógica é que todos (Mtz, Mec e Bld) os MrtP, no Brasil são rebocados.
O Pel de morteiros pesados é um "kit" composto por 04 MrtP, aparelho de pontaria, balizas, ferramental de apoio, 05 AM 3/4Ton e 01 Vtr 05Ton para a munição.
Para 2013 acredito que vão sair os protótipos (VBTP-MR) para o MrtMé.
Uma pergunta para se pensar.
Será que o assoalho, ou o fundo da VBTP-MR vai suportar o impacto causado pelo recúo do morteiro?
E se ele for reforçado, flutuará tão bem como os demais?
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#6578
Mensagem
por Guerra » Dom Set 02, 2012 6:41 pm
knigh7 escreveu:O canhão tem a possibilidade de tiro direto, o morteiro, não. Ademais, o canhão é mais preciso.
Se bem que os mrt estão com uma boa precisão. Sem contar que o funcionamento é bem mais simples.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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#6579
Mensagem
por Túlio » Dom Set 02, 2012 6:43 pm
Além do que canhão é canhão, tiro tenso/direto, obuseiro é outra coisa, tiro curvo/indireto...
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#6580
Mensagem
por knigh7 » Dom Set 02, 2012 7:00 pm
Túlio escreveu:Além do que canhão é canhão, tiro tenso/direto, obuseiro é outra coisa, tiro curvo/indireto...
Tem certeza que com um alvo a curta distância a trajetória é parecida?
E a flexibilidade proporcionada por isso? A probabilidade de acerto num alvo nessa situação é próxima entre eles?
O morteiro não tira o obuseiro leve do campo de batalha.
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#6581
Mensagem
por Túlio » Dom Set 02, 2012 7:37 pm
Knight7, uma leitura no Manual C 2-30 do EB (Manual de Campanha - BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA), que encontras abaixo em PDF...
https://doutrina.ensino.eb.br/Manuais/C%202-30.pdf
...talvez te cause algumas surpresas, como a baixíssima possibilidade de a Art chegar tão perto do inimigo (ou ele dela) a ponto de ser necessário o emprego de fogo direto por obuseiros. Sugiro fortemente as partes sobre unidades de segurança e de vigilância...
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#6582
Mensagem
por henriquejr » Dom Set 02, 2012 8:22 pm
Reginaldo Bacchi escreveu:henriquejr escreveu:Deve ter sido um salto daqueles de baixa altitude e alto risco pois não há espaço para falhas nem erros, muito menos para para-quedas reserva.
A noticia fala em queda de 1,500 metros.
Bacchi
Caro Bacchi, existe uma modalidade de salto, muito utilizado por forças especiais e comandos, em que o velame do paraquedas só é aberto a poucos metros do solo, independente da altura do lançamento (que pode ser um salto a altíssima altitude, com auxilio de equipamentos de respiração). Depois de deixar a aeronave lançadora, os paraquedistas caem em queda livre até uma atitude pré-determinada bem baixa, onde só então o velame é aberto, dificultando bastante a identificação dos paraquedistas por parte das forças inimigas. Este tipo de salto é muito utilizado para infiltração de comandos em território inimigo, sem expor a aeronave lançadora as defesas do inimigo. Nos saltos a grande altura, os paraquedistas utilizam equipamentos de auxílio à respiração (cilindros de oxigênio) e uma roupa especial que lhes ajuda a planar durante a queda, fazendo com que consigam cobrir uma grande distância dentro do território inimigo antes de abrir o paraquedas.
Essas informações são baseadas no que já li sobre o assunto, tenho certeza que no forum tem gente bem mais informada que eu para enriquecer mais essa informação.
Abraço
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#6583
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por Túlio » Dom Set 02, 2012 8:32 pm
É a técnica HALO (High Altitude, Low Opening), Henrique véio, tão antiga quão perigosa...
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#6584
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por Reginaldo Bacchi » Dom Set 02, 2012 8:34 pm
Túlio escreveu:Além do que canhão é canhão, tiro tenso/direto, obuseiro é outra coisa, tiro curvo/indireto...
Um detalhe: os exercitos britanico, francês, italiano, alemão, estadunidense (entre outros) não utilizam mais canhões na artilharia de campanha.
Utilizam só obuseiros (talvez o nome correto fosse: canhão/obuseiro) que com seus tubos de 39 a 52 calibres fazem a função de canhão em tiro na maxima distancia (angulo proximo a 45º), e seus angulos de tiro de 65 a 75º, combinado com cargas multiplas fazem tudo aquilo que os antigos obuseiros especializados faziam.
Bacchi
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#6585
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por Reginaldo Bacchi » Dom Set 02, 2012 8:36 pm
henriquejr escreveu:Reginaldo Bacchi escreveu:
A noticia fala em queda de 1,500 metros.
Bacchi
Caro Bacchi, existe uma modalidade de salto, muito utilizado por forças especiais e comandos, em que o velame do paraquedas só é aberto a poucos metros do solo, independente da altura do lançamento (que pode ser um salto a altíssima altitude, com auxilio de equipamentos de respiração). Depois de deixar a aeronave lançadora, os paraquedistas caem em queda livre até uma atitude pré-determinada bem baixa, onde só então o velame é aberto, dificultando bastante a identificação dos paraquedistas por parte das forças inimigas. Este tipo de salto é muito utilizado para infiltração de comandos em território inimigo, sem expor a aeronave lançadora as defesas do inimigo. Nos saltos a grande altura, os paraquedistas utilizam equipamentos de auxílio à respiração (cilindros de oxigênio) e uma roupa especial que lhes ajuda a planar durante a queda, fazendo com que consigam cobrir uma grande distância dentro do território inimigo antes de abrir o paraquedas.
Essas informações são baseadas no que já li sobre o assunto, tenho certeza que no forum tem gente bem mais informada que eu para enriquecer mais essa informação.
Abraço
Sim, eu conheco o HaLo.
O que você escreveu tem bastante sentido.
Obrigado
Bacchi