Modernização dos AMX!!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Caça AMX lança bomba 'inteligente'
Bombardeiro leve está sendo modernizado para ganhar novas capacidades ROBERTO GODOY O Estado de S.Paulo
O caça bombardeiro AMX, o A-1 da Força Aérea, realizou uma série de ensaios de lançamentos de precisão com bombas "inteligentes" de 230 quilos, guiadas por meio de um laser. Depois de um voo planado, as armas chegam ao alvo com o erro máximo de oito metros. A distâncias curtas, a precisão final pode chegar a cerca de 50 centímetros.
Os testes foram feitos durante os primeiros dez dias de maio no Rio Grande do Sul, no estande de tiro de Saicã, próximo à Base Aérea de Santa Maria, sob o controle do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. A bomba utilizada é de emprego geral, de queda livre portanto, "burra". A capacidade de busca dos objetivos é obtida com o uso do sistema Lizard, fornecido pelo grupo israelense Elbit Systems é um kit formado por um nariz e um anel eletrônicos, dotados de uma espécie de GPS acoplado a um buscador do raio laser que fará a indicação do ponto de impacto. Convertida em "inteligente", a arma passa a procurar um ponto específico.
A guiagem é executada por um conjunto de asas móveis, montadas na parte traseira, e acionadas pelos sinais do colar digital. Cada conjunto custa US$ 20.500, ou perto de R$ 40 mil. A empresa brasileira Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, anunciou, em 2003, o domínio da mesma tecnologia. Mas o projeto não avançou. Conforme o presidente da Avibrás, Sami Hassuani, "o mercado internacional para essa classe de equipamentos é fechado, sob o controle de fornecedores da Inglaterra, EUA, França, Rússia e Israel".
Tríade estratégica. Os resultados das provas interessam particularmente aos planejadores do Ministério da Defesa, empenhados desde 2007 na criação da Estratégia Nacional de Defesa, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. Segundo um dos cenários desenvolvidos, o Brasil deverá dispor, a médio prazo, de uma força dissuasória baseada em uma tríade formada por uma frota de submarinos de ataque, de propulsão convencional e nuclear, associada a uma aviação de longo alcance e, em terra, um exército poderoso, ágil e com capacidade expedicionária.
O programa naval está em curso. É o Pro Sub, que produzirá, até 2017, um primeiro lote de quatro submarinos diesel-elétricos de 2 mil toneladas e, até 2023 ou 2025, um modelo atômico. Todos serão armados com torpedos e mísseis. O custo da empreitada bate nos R$ 21 bilhões e envolve, além dos navios, nova base de operações e um estaleiro industrial, ambos em construção acelerada em Itaguaí, litoral do Rio.
Os projetos são efetuados pela brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia, em consórcio com a francesa DCNS. Silenciosos e invisíveis, os submarinos exercem papel intimidativo. Em ação, poderão disparar seus mísseis de cruzeiro contra pontos vitais de um provável inimigo a 300 quilômetros do ponto de lançamento. "É o equivalente a um ataque à Refinaria de Paulínia, interior de São Paulo, a partir de uma posição no mar, a 120 quilômetros de Santos", explica um engenheiro naval da Marinha.
A 300 quilômetros de São Paulo, na fábrica de Gavião Peixoto, a Embraer Defesa e Segurança recebe em etapas 43 jatos AMX para entregá-los na versão A-1M, modernizados e, assim, prontos para as missões de bombardeio de precisão. É provável que a Aeronáutica estenda a encomenda de forma a cobrir todas as 53 unidades da FAB. O contrato em andamento vale US$ 1 bilhão. O primeiro voo do primeiro protótipo foi no dia 19 de junho.
Há dez caças na linha de produção. O procedimento inclui a recuperação da fuselagem e chega até o novo radar Spicio, da Mectron, capaz de atuar em combate ar-ar, ar-terra e ar-mar contra alvos múltiplos. No caminho, ao menos 35 sistemas eletrônicos e um novo desenho para o painel, que passa a ser digital, de alta resolução. Com reabastecimentos no ar, escoltados pelos igualmente revitalizados caças supersônicos F-5M, os A-1M levarão o fogo a qualquer ponto da América Latina, Caribe, Atlântico Sul e parte da África.
O Exército está sendo modificado. Vai ganhar especialização da tropa, qualificação tecnológica avançada, blindados Guarani 6x6 os primeiros 86, de um lote de 2044, já foram encomendados ao fabricante, a Iveco, por R$ 240 milhões e um amplo pacote, que prevê veículos, novos canhões, antiaéreos e de campanha e, por R$ 1,2 bilhão, o sistema Astros 2020, da Avibrás, dotado dos mísseis táticos AV-TM, para uso na faixa de 300 quilômetros.
A ação de consequências rápidas é a reorganização física da Força Terrestre. As unidades de pronta mobilização estão sendo levadas para o interior do País, próximo das bases e facilidades de transporte da Aeronáutica. A Brigada de Paraquedistas vai para Anápolis (GO), onde está uma das maiores facilidades da FAB. A Brigada de Forças Especiais já está em Goiânia. Em Campo Grande (MS), a Defesa está montando um complexo militar que abrange as três Forças - de olho na sensível fronteira oeste.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que " ser pacífico não é ser indefeso". Para ele, "o Brasil deve construir capacidade dissuasória que torne extremamente custosa a perspectiva de uma agressão externa ao nosso País". Amorim sustenta que a modernização das Forças Armadas "é necessária para prover os meios de prevalecer a posição nacional em eventuais conflitos".
Para o professor das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit, o risco de abrasão diplomático-regional causada pela política de Defesa do Brasil "pode ser evitado, desde que haja uma boa coordenação com o Itamaraty".
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
Bombardeiro leve está sendo modernizado para ganhar novas capacidades ROBERTO GODOY O Estado de S.Paulo
O caça bombardeiro AMX, o A-1 da Força Aérea, realizou uma série de ensaios de lançamentos de precisão com bombas "inteligentes" de 230 quilos, guiadas por meio de um laser. Depois de um voo planado, as armas chegam ao alvo com o erro máximo de oito metros. A distâncias curtas, a precisão final pode chegar a cerca de 50 centímetros.
Os testes foram feitos durante os primeiros dez dias de maio no Rio Grande do Sul, no estande de tiro de Saicã, próximo à Base Aérea de Santa Maria, sob o controle do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. A bomba utilizada é de emprego geral, de queda livre portanto, "burra". A capacidade de busca dos objetivos é obtida com o uso do sistema Lizard, fornecido pelo grupo israelense Elbit Systems é um kit formado por um nariz e um anel eletrônicos, dotados de uma espécie de GPS acoplado a um buscador do raio laser que fará a indicação do ponto de impacto. Convertida em "inteligente", a arma passa a procurar um ponto específico.
A guiagem é executada por um conjunto de asas móveis, montadas na parte traseira, e acionadas pelos sinais do colar digital. Cada conjunto custa US$ 20.500, ou perto de R$ 40 mil. A empresa brasileira Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, anunciou, em 2003, o domínio da mesma tecnologia. Mas o projeto não avançou. Conforme o presidente da Avibrás, Sami Hassuani, "o mercado internacional para essa classe de equipamentos é fechado, sob o controle de fornecedores da Inglaterra, EUA, França, Rússia e Israel".
Tríade estratégica. Os resultados das provas interessam particularmente aos planejadores do Ministério da Defesa, empenhados desde 2007 na criação da Estratégia Nacional de Defesa, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. Segundo um dos cenários desenvolvidos, o Brasil deverá dispor, a médio prazo, de uma força dissuasória baseada em uma tríade formada por uma frota de submarinos de ataque, de propulsão convencional e nuclear, associada a uma aviação de longo alcance e, em terra, um exército poderoso, ágil e com capacidade expedicionária.
O programa naval está em curso. É o Pro Sub, que produzirá, até 2017, um primeiro lote de quatro submarinos diesel-elétricos de 2 mil toneladas e, até 2023 ou 2025, um modelo atômico. Todos serão armados com torpedos e mísseis. O custo da empreitada bate nos R$ 21 bilhões e envolve, além dos navios, nova base de operações e um estaleiro industrial, ambos em construção acelerada em Itaguaí, litoral do Rio.
Os projetos são efetuados pela brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia, em consórcio com a francesa DCNS. Silenciosos e invisíveis, os submarinos exercem papel intimidativo. Em ação, poderão disparar seus mísseis de cruzeiro contra pontos vitais de um provável inimigo a 300 quilômetros do ponto de lançamento. "É o equivalente a um ataque à Refinaria de Paulínia, interior de São Paulo, a partir de uma posição no mar, a 120 quilômetros de Santos", explica um engenheiro naval da Marinha.
A 300 quilômetros de São Paulo, na fábrica de Gavião Peixoto, a Embraer Defesa e Segurança recebe em etapas 43 jatos AMX para entregá-los na versão A-1M, modernizados e, assim, prontos para as missões de bombardeio de precisão. É provável que a Aeronáutica estenda a encomenda de forma a cobrir todas as 53 unidades da FAB. O contrato em andamento vale US$ 1 bilhão. O primeiro voo do primeiro protótipo foi no dia 19 de junho.
Há dez caças na linha de produção. O procedimento inclui a recuperação da fuselagem e chega até o novo radar Spicio, da Mectron, capaz de atuar em combate ar-ar, ar-terra e ar-mar contra alvos múltiplos. No caminho, ao menos 35 sistemas eletrônicos e um novo desenho para o painel, que passa a ser digital, de alta resolução. Com reabastecimentos no ar, escoltados pelos igualmente revitalizados caças supersônicos F-5M, os A-1M levarão o fogo a qualquer ponto da América Latina, Caribe, Atlântico Sul e parte da África.
O Exército está sendo modificado. Vai ganhar especialização da tropa, qualificação tecnológica avançada, blindados Guarani 6x6 os primeiros 86, de um lote de 2044, já foram encomendados ao fabricante, a Iveco, por R$ 240 milhões e um amplo pacote, que prevê veículos, novos canhões, antiaéreos e de campanha e, por R$ 1,2 bilhão, o sistema Astros 2020, da Avibrás, dotado dos mísseis táticos AV-TM, para uso na faixa de 300 quilômetros.
A ação de consequências rápidas é a reorganização física da Força Terrestre. As unidades de pronta mobilização estão sendo levadas para o interior do País, próximo das bases e facilidades de transporte da Aeronáutica. A Brigada de Paraquedistas vai para Anápolis (GO), onde está uma das maiores facilidades da FAB. A Brigada de Forças Especiais já está em Goiânia. Em Campo Grande (MS), a Defesa está montando um complexo militar que abrange as três Forças - de olho na sensível fronteira oeste.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que " ser pacífico não é ser indefeso". Para ele, "o Brasil deve construir capacidade dissuasória que torne extremamente custosa a perspectiva de uma agressão externa ao nosso País". Amorim sustenta que a modernização das Forças Armadas "é necessária para prover os meios de prevalecer a posição nacional em eventuais conflitos".
Para o professor das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit, o risco de abrasão diplomático-regional causada pela política de Defesa do Brasil "pode ser evitado, desde que haja uma boa coordenação com o Itamaraty".
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: Modernização dos AMX!!!
Até hoje eu não entendi muito bem essa localização do IRST do A-1M, em cima do nariz, e não embaixo dele. A intenção não seria observar alvos no solo?
abraços]
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Re: Modernização dos AMX!!!
Não, navegação, para os alvos no solo ele irá usar o Litening III.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Muito obrigado Alitson! Sanou uma dúvida minha de muitos meses!Alitson escreveu:Não, navegação, para os alvos no solo ele irá usar o Litening III.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Navegação com IRST???
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: Modernização dos AMX!!!
Na verdade não é um IRST, mas sim um FLIR, Forward Looking InfraRed. Visão infra-vermelha frontal. O que explica tudo.Túlio escreveu:Navegação com IRST???
abraços]
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Re: Modernização dos AMX!!!
Só uma perguntinha besta:
Se temos 10 células deterioradas/canibalizadas e, se não me falha a memória, o projeto é "nosso" porque não produzimos as 10 que faltam para termos 3 Esqd operacionais? Será que é muito difícil?
Ou jogaram o projeto no lixo?
Se temos 10 células deterioradas/canibalizadas e, se não me falha a memória, o projeto é "nosso" porque não produzimos as 10 que faltam para termos 3 Esqd operacionais? Será que é muito difícil?
Ou jogaram o projeto no lixo?
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Re: Modernização dos AMX!!!
Reativar toda linha de produção do AMX?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
É um artifício utilizado a uns poucos anos na aviação executiva, chamado EVS, Enhanced Vision System.Brasileiro escreveu:Na verdade não é um IRST, mas sim um FLIR, Forward Looking InfraRed. Visão infra-vermelha frontal. O que explica tudo.Túlio escreveu:Navegação com IRST???
abraços]
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: Modernização dos AMX!!!
Uma coisa que me chamou atenção no vídeo postado nessa página pelo colega Paisano foi a diminuição na quantidade de fumaça emitida pelos Spey!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Carlos Lima
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Re: Modernização dos AMX!!!
Até aonde eu sei, eles iriam fazer algumas modificações no Spey para exatamente isso
[]s
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- henriquejr
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Re: Modernização dos AMX!!!
Faz tempo que eu digo que modificações no SPEY faz parte do pacote de modernização do AMX. Na época em que a FAB e AMI cogitavam a possibilidade de remotorização dos seus AMXs a RR ofereceu a opção de modificar os SPEY com novos compressores que seriam utilizados numa nova versão deste propulsor, que ao que parece nunca chegou a ser lançado, talvez por falta de um cliente. Lembro que as melhorias prometidas por esta modernização incluía uma diminuição da emissão de fumaça, um sensível aumento de empuxo sem comprometer a economia.Carlos Lima escreveu:Até aonde eu sei, eles iriam fazer algumas modificações no Spey para exatamente isso
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- Carlos Lima
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Re: Modernização dos AMX!!!
Sim, e se estou quase certo que em um desses editais que o Talha colocou aqui tem referência a issohenriquejr escreveu:Faz tempo que eu digo que modificações no SPEY faz parte do pacote de modernização do AMX. Na época em que a FAB e AMI cogitavam a possibilidade de remotorização dos seus AMXs a RR ofereceu a opção de modificar os SPEY com novos compressores que seriam utilizados numa nova versão deste propulsor, que ao que parece nunca chegou a ser lançado, talvez por falta de um cliente. Lembro que as melhorias prometidas por esta modernização incluía uma diminuição da emissão de fumaça, um sensível aumento de empuxo sem comprometer a economia.Carlos Lima escreveu:Até aonde eu sei, eles iriam fazer algumas modificações no Spey para exatamente isso
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