Coisa Esquisita no Brasil I - Zona Franca e a Amazõnia

[Wingate]

Apesar que o inchaço em manaus de certa forma serviu os propósitos. Quanto maior manaus se torna mais dificil fica para pequenos grupos de ONG´s manterem a cidade pequena.

Uma maior população tb torna mais difícil para o governo federal ignorar benfeitorias na região!

È preciso que manaus cresça mais ainda por sinal.

Obviamente estou falando no sentido estrategico/geopolitico. Uma coisa é querer que a cidade cresça, outra é a cidade aguentar o crescimento e ter espaço pra isso.

Dizia-se, na década de 70, que o governo militar de então desejava criar uma espécie de Hong Kong em Manaus, isto é, um polo exportador de produtos brasileiros manufaturados. Os componentes/peças desses produtos seriam "exportados" para Manaus dos estados produtores isentos de impostos, os produtos seriam montados em Manaus, embarcados e mandados para o exterior.

A coisa funcionou exatamente do lado oposto. A indústria brasileira de componentes eletro-eletrônicos (forte na década de 70 - um televisor, por exemplo, tinha aprox. 97% de componentes nacionais) praticamente deixou de existir.

Boas intenções que foram para o inferno...

Wingate

[SUNDAO]

Ou seja seriam algo como o modelo da ZPEs . Com o mérito de não apenas montar para exportar mas montar com peças produzidas aqui.

Modelos deste tipo aqui no Brasil tendem sempre a fracassar e a punir quem realmente pensa e produz por 2 razões pelo menos.

O enorme apetite por ganhar um dim-dim fácil.

O investidor se traveste de empresário industrial e tenta ser montador ou representante comercial de produtos estrangeiros.

Vão se embora os empregos de concepção para se empregar apenas montadores a preço de banana.

Em breve continuo... Abro aos srs ainda sobre os subsídios CONCEBIDOS temporários tornam-se eternos

SUNDAO

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[Guerra]

Adoro que como só no Brasil ferrovia custa caro, demora para fazer e sai mal feita. Essas tecnologias do século 19 são muito complicadas.

O negocio do Brasil é estrada. Os caras cometem o absurdo de construir uma estrada paralela a um rio navegavel.

[Marechal-do-ar]

Adoro que como só no Brasil ferrovia custa caro, demora para fazer e sai mal feita. Essas tecnologias do século 19 são muito complicadas.

Nos EUA também, a malha ferroviária está sucateada e a anos não constroem linhas novas.

Mal de países capitalistas, a mecânica dessas economias onde as decisões são decentralizadas (empresas privadas) criam esse estranho fenômeno onde o transporte rodoviário é mais barato e mais lucrativo que o transporte ferroviário.

[Andre Correa]

Adoro que como só no Brasil ferrovia custa caro, demora para fazer e sai mal feita. Essas tecnologias do século 19 são muito complicadas.

Nos EUA também, a malha ferroviária está sucateada e a anos não constroem linhas novas.

Mal de países capitalistas, a mecânica dessas economias onde as decisões são decentralizadas (empresas privadas) criam esse estranho fenômeno onde o transporte rodoviário é mais barato e mais lucrativo que o transporte ferroviário.

Poderias fundamentar e citar as fontes de tais afirmações?

Pesquisei sobre isso, e apenas encontrei que as empresas de transporte ferroviário, após modificações no sistema de regulação ferroviária, criaram novos regulamentos, e não apresentam problemas.
Quanto a construir novas linhas, somente é necessário quando não existe uma linha no local, ou quando é possível construir uma linha que seja mais rentável do que a actual. A não construção não serve como prova para caracterizar um problema.

Vendo a malha ferroviária actual, parece ligar todas as principais rotas comerciais entre os estados norte-americanos:

Além de que este site tem uma analise criteriosa sobre o transporte ferroviário comercial e de passageiros, e não cita a tal situação que descreveste, e sim que houve um aumento substancial nos investimentos na melhoria das linhas, e sugere investimentos contínuos, por parte de iniciativas privadas e governamentais, para suprir a crescente demanda:

http://www.infrastructurereportcard.org/fact-sheet/rail

[SUNDAO]

Srs

Creio que no desenvolvimento da Amazônia o transporte ferroviário seja de certa forma secundária.

É mais interessante é pensarmos diante das grandes distâncias no desenvolvimento do transporte hidroviario para auxiliado pelo rodoviário já existente. Pois o povoamento se dá em grande parte ao longo dos rios.

Talvez finalmente pavimentem a tranamazonica e esqueçam que ela é fruto da "ditadura".

Como São pequenos os nossos "democratas" que trocam o desenvolvimento de toda a região por picuinhas ideológicas.

Sundao

[Sterrius]

Ferrovias na amazonia é um inferno de logistica e manutenção. A Selva tem o péssimo habito de tomar de volta o caminho feito pelas ferrovias.

Isso aliado a rios navegáveis pra todo o lado aliado ao fato que o transporte fluvial é mais barato e eficiente que o ferroviario e vc não tem praticamente nenhum apoio para se ter ferrovias por la salvo raras rotas e produtos onde a velocidade é um fator a ser levado em consideração. (Como comida perecível que chega de avião).

[Bolovo]

Amazônia é barco e avião. O resto é viagem astrolábica.

[Sterrius]

Devia-se investir em desenhos de barcos fluviais de cargas +modernos para o ambiente amazônico. 90% dos videos e fotos que vejo na amzonia são de barcos +- antigos que parecem ser da década de 70 ou 80.

Algumas pequenas obras em certos trechos poderiam criar pequenos canais fluviais que agilizariam as viagens navais em minutos ou mesmo horas sem muito trabalho ou dano ao ambiente. (ja que muitas vezes o canal ligaria o mesmo rio).

Maioria desses canais ja existe mas so pode ser usado em épocas de cheia! Ficando inacessível por 3/4 do ano .

[Wingate]

Nos EUA também, a malha ferroviária está sucateada e a anos não constroem linhas novas.

Mal de países capitalistas, a mecânica dessas economias onde as decisões são decentralizadas (empresas privadas) criam esse estranho fenômeno onde o transporte rodoviário é mais barato e mais lucrativo que o transporte ferroviário.

Poderias fundamentar e citar as fontes de tais afirmações?

Pesquisei sobre isso, e apenas encontrei que as empresas de transporte ferroviário, após modificações no sistema de regulação ferroviária, criaram novos regulamentos, e não apresentam problemas.
Quanto a construir novas linhas, somente é necessário quando não existe uma linha no local, ou quando é possível construir uma linha que seja mais rentável do que a actual. A não construção não serve como prova para caracterizar um problema.

Vendo a malha ferroviária actual, parece ligar todas as principais rotas comerciais entre os estados norte-americanos:

Além de que este site tem uma analise criteriosa sobre o transporte ferroviário comercial e de passageiros, e não cita a tal situação que descreveste, e sim que houve um aumento substancial nos investimentos na melhoria das linhas, e sugere investimentos contínuos, por parte de iniciativas privadas e governamentais, para suprir a crescente demanda:

http://www.infrastructurereportcard.org/fact-sheet/rail

Além do que a bacia do rio Mississippi é um corredor importante, de intenso tráfego fluvial, no transporte de carga nos EUA.

Wingate

[SUNDAO]

Caros amigos.

Li em algum lugar dos tantos bilhões que a Rússia investe na Sibéria e me veio a mente que cada país tem a "Sibéria" que merece.

Acho que com a chegada da eletricidade o país pode deixar de tanto subsidiar direta ou indiretamente (pior) a amazõnia.

Em acréscimo poderíamos dar uma solução bastante interessante e ecológica baseada na reciclagem dos resíduos e uma cidade grande como Manaus. Seria com certeza também uma maravilha para as relações públicas em relação as ONGS do mundo.

Fundição de aço (aços planos) e alumínio.
Industria de plasticos e vidros e papel além de tudo que possa ser reciclado e que venha do Sul.

Uma civilização da Amazônia quanto mais autosuficiente mais se integrará ao país. Um paradoxo não ?

Sundao

[Clermont]

Geraldo Alckmin causa revés à campanha tucana em Manaus.

Arthur Virgílio ameaça sair do partido após ação de governador de SP contra Zona Franca.

Globo.com - 24.08.12.

BRASÍLIA O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, abriu uma crise nacional no PSDB ao jogar contra uma das poucas candidaturas do seu partido em vantagem nas eleições municipais. Ele entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, medida que virou mote de campanha dos adversários de Arthur Virgílio, candidato tucano à prefeitura da capital amazonense.

Virgílio, que lidera as pesquisas de intenção de voto, chegou a ameaçar deixar o partido após as eleições, seja qual for o resultado alcançado no pleito:

— Esse partido não tem apetite para disputar o poder. Perdendo três eleições seguidas (para presidente da República), acostumou-se com esse negócio de vice (segundo lugar). Estou farto. Ganhando ou perdendo a eleição, vou avaliar se fico nesse partido, porque a base de um partido é a solidariedade. Foi simbólico eu ter perdido a última eleição (para o Senado) para o Lula, mas não foi simbólico para o meu partido me defender. Não vou ficar perdendo meu tempo — disse Virgílio ao GLOBO, ontem.

PSDB busca Justiça Eleitoral.

Ele afirmou que rompeu com Alckmin no ano passado, quando escreveu uma carta para o governador de São Paulo sobre a guerra fiscal. A Adin foi protocolada na semana passada. A assessoria de Alckmin explicou que ações semelhantes foram impetradas contra outros quatro estados para tentar reverter prejuízos a São Paulo.

Sobre a guerra entre Alckmin e Virgílio, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que não vai se meter. Ele afirmou que o partido entrou com pedido de resposta na Justiça Eleitoral à propaganda da candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB), que está em segundo lugar. “Os aliados do PSDB querem tirar os empregos de milhares de trabalhadores e o sustento de suas famílias. Precisamos resistir”, afirmava mensagem no programa de TV de Grazziotin.

[Bourne]

[Bruno Falcão]

É por isso que o Lula (PT) teve maioria dos votos em Manaus e no resto do Amazonas e é por isso que a Dilma teve quase 100% no Amazonas. O povo do Amazonas e principalmente de Manaus nunca confiou em políticos paulistas. Essa historia de acabar com a zona franca não começou com o paulista Alckmin e nem vai terminar com ele.

[Sterrius]

O que nos leva novamente ao centrismo paulista das politicas do PSDB. Que enterraram as campanhas deles 2 vezes.

Por sinal foi o principal motivo de enterrar serra em 2010. Não aprenderam a lição.