Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Quero ver se é golpe públicitário até a primeira bomba cair.
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As ameaças israelenses de realizar um ataque militar contra o Irã são apenas um golpe publicitário, anunciou hoje o ministro do Exterior da República Islâmica do Irã, Ali Akbar Salehi.
Ele observou que seu país está pronto para repelir o inimigo que se atreve a agressão.
Anteriormente, Israel tem repetidamente ameaçado atacar instalações nucleares do Irã se os esforços diplomáticos não conseguirem resolver o problema iraniano.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_22/85907040/
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As ameaças israelenses de realizar um ataque militar contra o Irã são apenas um golpe publicitário, anunciou hoje o ministro do Exterior da República Islâmica do Irã, Ali Akbar Salehi.
Ele observou que seu país está pronto para repelir o inimigo que se atreve a agressão.
Anteriormente, Israel tem repetidamente ameaçado atacar instalações nucleares do Irã se os esforços diplomáticos não conseguirem resolver o problema iraniano.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Irã e Israel travam guerra às escuras.
Uma bomba magnética é detonada num carro diplomático em Nova Déli. A polícia descobre explosivos na cidade queniana de Mombaça. Cinco turistas israelenses e um motorista de ônibus búlgaro são mortos num atentado na localidade litorânea de Burgas. Esses são alguns entre cerca de uma dúzia de complôs apontados por algumas autoridades de inteligência israelenses e americanas como parte de uma contínua ofensiva do Irã e do Hizbollah contra Israel e seus aliados.
Mas as ligações às vezes parecem tênues, as táticas parecem variáveis e os alvos parecem espalhados demais.
"Isso não é um 'thriller' de espionagem que o leitor pode acompanhar de página em página", disse Matthew Levitt, diretor do programa de contraterrorismo e inteligência do Instituto de Washington para a Política do Oriente Próximo.
"O Irã e o Hizbollah prosperam com base em uma razoável capacidade de negar."
Analistas dizem que a guerra às sombras tem mais em comum com as manobras da CIA e da KGB durante a Guerra Fria do que com o terrorismo da Al Qaeda.
"Eles querem uma ambiguidade suficiente para que você não possa cravar que foram eles, a semente da dúvida que dificulta que Israel ou os EUA reajam", disse Andrew Exum, pesquisador graduado do Centro para uma Nova Segurança Americana, em Washington.
Após a explosão na Bulgária, o Irã e o Hizbollah negaram seu envolvimento quase com a mesma rapidez com que Israel apontou o dedo para eles. Autoridades americanas e búlgaras concordam reservadamente com essa avaliação, mas não dizem isso abertamente.
A inteligência israelense tem indícios de muitos telefonemas entre o Líbano e Burgas nos dois meses que antecederam ao atentado, segundo um funcionário graduado do governo.
"Conhecemos as fontes no Líbano", mas não a identidade de quem estava do outro lado, na Bulgária, segundo o funcionário, que não deu mais detalhes. "Eles não deveriam saber que nós sabemos os números no Líbano."
As autoridades búlgaras ainda não informaram ter identificado o autor do atentado, que também morreu na explosão, nem seus supostos cúmplices.
Sófia hesita em declarar o Hizbollah como suspeito sem uma prova cabal, já que a União Europeia nunca qualificou o grupo como uma organização terrorista.
Aliados europeus mantêm "certo ceticismo de que tenha sido o Hizbollah como organização e não, por exemplo, o Irã usando indivíduos com alguma filiação ao Hizbollah", disse um alto funcionário alemão de segurança.
A investigação em Nova Déli parece mais avançada, mas, lá também, as relações diplomáticas e comerciais internacionais deixam a Índia num dilema.
O Irã é um importante fornecedor de petróleo para a Índia, que busca equilibrar as suas relações com o Irã, Israel e os EUA.
A polícia indiana expediu em março mandados de prisão contra três cidadãos iranianos por causa do atentado em Nova Déli. Mas autoridades negaram que agentes da Guarda Revolucionária do Irã tenham sido identificados como responsáveis, conforme noticiou recentemente o jornal "The Times of India".
Vários dos complôs são feitos com desleixo. Isso dá a alguns especialistas a impressão de que os atentados foram planejados às pressas, talvez como uma reação do Irã e do Hizbollah a uma série de ataques contra o programa nuclear iraniano.
A guerra civil na Síria, que ameaça um governo aliado-chave de Teerã, pode ser outra motivação.
"Havia uma espécie de desespero para realizar esses ataques", disse um alto funcionário israelense.
"Mesmo quando eles foram frustrados, havia uma sensação de que eles haviam feito alguma coisa. Eles precisam mostrar alguns resultados."
O Hizbollah já jurou vingança pelo assassinato, cometido em 2008 por Israel, de Imad Mughniyah, ex-chefe de segurança do grupo, que foi vítima de um carro-bomba na Síria. O Irã também responsabiliza Israel pela morte de pelo menos quatro cientistas nucleares iranianos.
Yoram Schweitzer, pesquisador-sênior do Instituto de Estudos da Segurança Nacional, disse que os responsáveis pelos recentes complôs querem envolver Israel em confrontos com seus vizinhos. "Por essa razão, o melhor para Israel é adotar uma política moderada e reagir em um momento de sua própria escolha", afirmou ele, "de forma focada e dissimulada".
O conflito, em outras palavras, pode continuar acontecendo sob as sombras.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... curas.html
Uma bomba magnética é detonada num carro diplomático em Nova Déli. A polícia descobre explosivos na cidade queniana de Mombaça. Cinco turistas israelenses e um motorista de ônibus búlgaro são mortos num atentado na localidade litorânea de Burgas. Esses são alguns entre cerca de uma dúzia de complôs apontados por algumas autoridades de inteligência israelenses e americanas como parte de uma contínua ofensiva do Irã e do Hizbollah contra Israel e seus aliados.
Mas as ligações às vezes parecem tênues, as táticas parecem variáveis e os alvos parecem espalhados demais.
"Isso não é um 'thriller' de espionagem que o leitor pode acompanhar de página em página", disse Matthew Levitt, diretor do programa de contraterrorismo e inteligência do Instituto de Washington para a Política do Oriente Próximo.
"O Irã e o Hizbollah prosperam com base em uma razoável capacidade de negar."
Analistas dizem que a guerra às sombras tem mais em comum com as manobras da CIA e da KGB durante a Guerra Fria do que com o terrorismo da Al Qaeda.
"Eles querem uma ambiguidade suficiente para que você não possa cravar que foram eles, a semente da dúvida que dificulta que Israel ou os EUA reajam", disse Andrew Exum, pesquisador graduado do Centro para uma Nova Segurança Americana, em Washington.
Após a explosão na Bulgária, o Irã e o Hizbollah negaram seu envolvimento quase com a mesma rapidez com que Israel apontou o dedo para eles. Autoridades americanas e búlgaras concordam reservadamente com essa avaliação, mas não dizem isso abertamente.
A inteligência israelense tem indícios de muitos telefonemas entre o Líbano e Burgas nos dois meses que antecederam ao atentado, segundo um funcionário graduado do governo.
"Conhecemos as fontes no Líbano", mas não a identidade de quem estava do outro lado, na Bulgária, segundo o funcionário, que não deu mais detalhes. "Eles não deveriam saber que nós sabemos os números no Líbano."
As autoridades búlgaras ainda não informaram ter identificado o autor do atentado, que também morreu na explosão, nem seus supostos cúmplices.
Sófia hesita em declarar o Hizbollah como suspeito sem uma prova cabal, já que a União Europeia nunca qualificou o grupo como uma organização terrorista.
Aliados europeus mantêm "certo ceticismo de que tenha sido o Hizbollah como organização e não, por exemplo, o Irã usando indivíduos com alguma filiação ao Hizbollah", disse um alto funcionário alemão de segurança.
A investigação em Nova Déli parece mais avançada, mas, lá também, as relações diplomáticas e comerciais internacionais deixam a Índia num dilema.
O Irã é um importante fornecedor de petróleo para a Índia, que busca equilibrar as suas relações com o Irã, Israel e os EUA.
A polícia indiana expediu em março mandados de prisão contra três cidadãos iranianos por causa do atentado em Nova Déli. Mas autoridades negaram que agentes da Guarda Revolucionária do Irã tenham sido identificados como responsáveis, conforme noticiou recentemente o jornal "The Times of India".
Vários dos complôs são feitos com desleixo. Isso dá a alguns especialistas a impressão de que os atentados foram planejados às pressas, talvez como uma reação do Irã e do Hizbollah a uma série de ataques contra o programa nuclear iraniano.
A guerra civil na Síria, que ameaça um governo aliado-chave de Teerã, pode ser outra motivação.
"Havia uma espécie de desespero para realizar esses ataques", disse um alto funcionário israelense.
"Mesmo quando eles foram frustrados, havia uma sensação de que eles haviam feito alguma coisa. Eles precisam mostrar alguns resultados."
O Hizbollah já jurou vingança pelo assassinato, cometido em 2008 por Israel, de Imad Mughniyah, ex-chefe de segurança do grupo, que foi vítima de um carro-bomba na Síria. O Irã também responsabiliza Israel pela morte de pelo menos quatro cientistas nucleares iranianos.
Yoram Schweitzer, pesquisador-sênior do Instituto de Estudos da Segurança Nacional, disse que os responsáveis pelos recentes complôs querem envolver Israel em confrontos com seus vizinhos. "Por essa razão, o melhor para Israel é adotar uma política moderada e reagir em um momento de sua própria escolha", afirmou ele, "de forma focada e dissimulada".
O conflito, em outras palavras, pode continuar acontecendo sob as sombras.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Ameaça de conflito no Irã é real, diz especialista
23/08/2012
Ekaterina Zabrovskaia, Gazeta Russa
Ação é inevitável e pode ter início entre janeiro e junho do ano que vem, afirma o presidente do Instituto de Estudos sobre o Oriente Médio, Evguêni Satanóvski. “Conflito militar contra o Irã dará à Rússia novas oportunidades, geradas sobretudo pela inevitável alta do petróleo”, adianta.
Na semana passada, vários membros do governo de Israel fizeram declarações duras sobre o Irã. Paralelamente, os departamentos de defesa e segurança israelenses se mostraram prontos para a guerra, divulgando pela primeira vez um eventual roteiro de suas operações militares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, proclamou a questão iraniana como prioritária e prestou contas do trabalho realizado por seu governo no mês passado para “organizar a defesa do país”, informou jornal russo “Kommersant”.
O ministro do Interior israelense, Yitzhak Aharonovich, disse, por sua vez, que a polícia e os bombeiros também estão prontos. Já o ex-ministro da Defesa israelense, Matan Vilnai, afirmou que o conflito deve se resumir a um confronto de 30 dias em várias frentes (Irã, Faixa de Gaza e sul do Líbano) e que os sistemas de defesa antimíssil Iron Dome (Cúpula de Ferro) e Arrow irão defender seguramente a nação.
“Mas é difícil dizer em que medida essa guerra vai ser iraniano-israelense, porque os principais inimigos geopolíticas do Irã são as monarquias árabes [Bahrain, Kuwait, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Arábia Saudita]”, afirma Evguêni Satanóvski.
Para ilustrar a situação, o especialista faz uma analogia simples com o barulho de trovão que antecede a tempestade. “E já está trovejando”, completa.
Possíveis roteiros
“É difícil prever se a guerra começará em setembro ou outubro, com um ataque israelense contra as instalações nucleares do Irã, ou no período entre janeiro e julho, isto é, entre as eleições presidenciais nos EUA e no Irã, com um golpe preventivo do Irã contra Israel”, observa Satanóvski.
As eleições presidenciais nos EUA serão realizadas em novembro deste ano, mas a posse do presidente eleito e a formação do governo acontecerão só em janeiro de 2013. No Irã, as votações estão previstas para junho de 2013.
Considerando os interesses do Irã no Paquistão, Afeganistão, África do Norte e nas regiões periféricas, a situação que está se desenvolvendo no mundo árabe e no resto do mundo leva inevitavelmente a uma guerra.
“Sem uma guerra será impossível ‘resolver’ quem é o líder no mundo islâmico, e principalmente no Golfo Pérsico”, explica o presidente do instituto. “O componente ideológico da Revolução Islâmica [no Irã], segundo o qual todo o mal no mundo vem de Israel que deve ser, portanto, destruído, conduziu o Irã a uma armadilha”, completa.
Satanóvski acredita ainda que os incessantes bombardeiros e atentados terroristas contra Israel têm sido orquestrados pelo Irã, e que as duas recentes guerras travadas por Israel teriam sido almejadas contra o Irã. “Para os israelenses, assim que o Irã obtiver uma arma de destruição em massa [o que pode acontecer no início de 2013], o aparato será usado contra eles”.
Segundo ele, as chances de Israel atacar o Irã sozinho são grandes, embora não descarte o envolvimento dos EUA.
“Os israelenses sabem que a chamada comunidade internacional, a ONU e outros organismos internacionais podem traí-los a qualquer momento. Por isso, apostam em suas próprias forças para garantir a segurança do país”, arremata.
E a Rússia, como fica?
Nesse contexto, a Rússia irá simplesmente assumir o papel de observador e conselheiro. Por outro lado, o país deve se preparar para fluxo de refugiados iranianos pelas regiões de Ástrakhan e Daguestão ou até mesmo pelo Azerbaijão e Armênia.
Há o risco, porém, de algum integrante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã tentar estabelecer uma situação semelhante à do sul do Líbano no Cáucaso Setentrional. “Isso pode acontecer em dois ou três meses”, afirma Evguêni Satanóvski.
Paralelamente, o preço do petróleo irá subir. Ainda de acordo com o cientista, o conflito armado com o Irã “poderá reduzir sua participação no projeto de construção do gasoduto Nabucco, que contorna o território russo”. Isso será do interesse da Rússia, que está empenhada em promover seu gasoduto Corrente do Sul.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15305.html
23/08/2012
Ekaterina Zabrovskaia, Gazeta Russa
Ação é inevitável e pode ter início entre janeiro e junho do ano que vem, afirma o presidente do Instituto de Estudos sobre o Oriente Médio, Evguêni Satanóvski. “Conflito militar contra o Irã dará à Rússia novas oportunidades, geradas sobretudo pela inevitável alta do petróleo”, adianta.
Na semana passada, vários membros do governo de Israel fizeram declarações duras sobre o Irã. Paralelamente, os departamentos de defesa e segurança israelenses se mostraram prontos para a guerra, divulgando pela primeira vez um eventual roteiro de suas operações militares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, proclamou a questão iraniana como prioritária e prestou contas do trabalho realizado por seu governo no mês passado para “organizar a defesa do país”, informou jornal russo “Kommersant”.
O ministro do Interior israelense, Yitzhak Aharonovich, disse, por sua vez, que a polícia e os bombeiros também estão prontos. Já o ex-ministro da Defesa israelense, Matan Vilnai, afirmou que o conflito deve se resumir a um confronto de 30 dias em várias frentes (Irã, Faixa de Gaza e sul do Líbano) e que os sistemas de defesa antimíssil Iron Dome (Cúpula de Ferro) e Arrow irão defender seguramente a nação.
“Mas é difícil dizer em que medida essa guerra vai ser iraniano-israelense, porque os principais inimigos geopolíticas do Irã são as monarquias árabes [Bahrain, Kuwait, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Arábia Saudita]”, afirma Evguêni Satanóvski.
Para ilustrar a situação, o especialista faz uma analogia simples com o barulho de trovão que antecede a tempestade. “E já está trovejando”, completa.
Possíveis roteiros
“É difícil prever se a guerra começará em setembro ou outubro, com um ataque israelense contra as instalações nucleares do Irã, ou no período entre janeiro e julho, isto é, entre as eleições presidenciais nos EUA e no Irã, com um golpe preventivo do Irã contra Israel”, observa Satanóvski.
As eleições presidenciais nos EUA serão realizadas em novembro deste ano, mas a posse do presidente eleito e a formação do governo acontecerão só em janeiro de 2013. No Irã, as votações estão previstas para junho de 2013.
Considerando os interesses do Irã no Paquistão, Afeganistão, África do Norte e nas regiões periféricas, a situação que está se desenvolvendo no mundo árabe e no resto do mundo leva inevitavelmente a uma guerra.
“Sem uma guerra será impossível ‘resolver’ quem é o líder no mundo islâmico, e principalmente no Golfo Pérsico”, explica o presidente do instituto. “O componente ideológico da Revolução Islâmica [no Irã], segundo o qual todo o mal no mundo vem de Israel que deve ser, portanto, destruído, conduziu o Irã a uma armadilha”, completa.
Satanóvski acredita ainda que os incessantes bombardeiros e atentados terroristas contra Israel têm sido orquestrados pelo Irã, e que as duas recentes guerras travadas por Israel teriam sido almejadas contra o Irã. “Para os israelenses, assim que o Irã obtiver uma arma de destruição em massa [o que pode acontecer no início de 2013], o aparato será usado contra eles”.
Segundo ele, as chances de Israel atacar o Irã sozinho são grandes, embora não descarte o envolvimento dos EUA.
“Os israelenses sabem que a chamada comunidade internacional, a ONU e outros organismos internacionais podem traí-los a qualquer momento. Por isso, apostam em suas próprias forças para garantir a segurança do país”, arremata.
E a Rússia, como fica?
Nesse contexto, a Rússia irá simplesmente assumir o papel de observador e conselheiro. Por outro lado, o país deve se preparar para fluxo de refugiados iranianos pelas regiões de Ástrakhan e Daguestão ou até mesmo pelo Azerbaijão e Armênia.
Há o risco, porém, de algum integrante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã tentar estabelecer uma situação semelhante à do sul do Líbano no Cáucaso Setentrional. “Isso pode acontecer em dois ou três meses”, afirma Evguêni Satanóvski.
Paralelamente, o preço do petróleo irá subir. Ainda de acordo com o cientista, o conflito armado com o Irã “poderá reduzir sua participação no projeto de construção do gasoduto Nabucco, que contorna o território russo”. Isso será do interesse da Rússia, que está empenhada em promover seu gasoduto Corrente do Sul.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15305.html
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Ameaças ao Irã fazem israelenses se prepararem para guerra
25 de agosto de 2012 • 13h14
Em Israel, não se fala em outra coisa: o país pode atacar o Irã em setembro ou outubro, antes das eleições americanas, marcadas para 6 de novembro. Enquanto a mídia divulga os preparativos das autoridades para proteger os civis, analistas se questionam sobre um provável blefe de Netanyahu. Estaria o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, instaurando um clima de medo entre a população somente para chamar atenção do governo americano?
Sem ter como saber, a população se pergunta quais seriam os lugares mais seguros em caso de um ataque iraniano, para onde correr quando as bombas começarem a cair, se os aeroportos serão fechados ou quanto tempo demora para chegar um missel do Irã a Tel Aviv, considerado o alvo principal em caso de uma guerra com o país vizinho. A prefeitura da cidade firmou acordos com 60 estacionamentos subterrâneos particulares, que serão transformados em bunkers se a guerra começar. Espalhados pela cidade, eles têm capacidade para abrigar cerca de 850 mil pessoas.
O Comando da Retaguarda, braço do Exército para a defesa dos civis, também firmou um acordo com as empresas de telefonia móvel, que cederão serviços de mensagens de texto caso comece a guerra. Nesse caso, os residentes receberão alertas para correr para o bunker se forem detectados mísseis disparados contra a região onde se encontra.
De acordo com o Comando da Retaguarda, desde que aumentaram os rumores, duplicou o número de pessoas que recorrem aos centros de distribuição de máscaras de gás. O serviço telefônico de assistência psicológica (Eran) também informa que houve um "aumento significativo" do número de chamadas nas últimas semanas, diretamente decorrente da crescente tensão na qual os habitantes de Israel se encontram.
Divergências
Embora o medo seja uma realidade, analistas preferem trabalhar apenas com probabilidades. Para o veterano jornalista Uri Avnery, acostumado a cobrir questões controversas do Oriente Médio, Israel "não ousará" atacar o Irã sem a concordância dos Estados Unidos; segundo ele, os rumores vazados pelo governo têm o objetivo de "amedrontar o público".
"Netanyahu tem interesse em manter o público em um estado constante de medo", disse Avnery ao Terra. "Desde que aumentaram os rumores sobre uma guerra iminente, os protestos sociais se esvaziaram, o governo aumentou os impostos e não se fala mais sobre a questão palestina", acrescentou.
Já o analista Yossi Melman afirma que um ataque israelense contra o Irã antes das eleições americanas "poderia derrubar Obama". A crise econômica e diplomática que se criaria em decorrência de uma guerra entre Israel e o Irã teria consequências desastrosas para as chances de reeleição do atual presidente americano. De acordo com Melman, as ameaças de Netanyahu são uma maneira de tentar "interferir" no pleito.
Em campanha na web, cidadãos israelenses
e iranianos se mostram contrários ao conflito
Real ou não, a possibilidade de guerra em setembro ou outubro criou um clima de tensão. Muitos israelenses se perguntam como devem agir se tal guerra começar, pois o risco de um bombardeio seria grande. Não só do Irã, mas de seus aliados. Uma represália do Hezbollah, milícia xiita libanesa financiada e armada pelo governo iraniano, seria um desdobramento óbvio.
Protestos
Mas o medo não chegou a paralisar a população. Com o aumento dos rumores, crescem também iniciativas que tentam frear um possível conflito. Entre eles está um apelo aos pilotos responsáveis por bombardear o Irã. O apelo, assinado por centenas de israelenses, pede que eles se recusem a cumprir a ordem de atacar o país persa.
Outra é uma campanha de israelenses e iranianos no Facebook. Vários internautas postaram fotos com os dizeres "não estou disposto a morrer em sua guerra". Centenas de pessoas também se manifestam diariamente em frente à casa do ministro da Defesa, Ehud Barak, no centro de Tel Aviv, com o slogan "Don't bomb, talk" ("não bombardeie, negocie").
No entanto, Barak já deixou claro que considera os riscos de um ataque preventivo inferiores ao perigo de que o Irã tenha uma bomba atômica. "Se o Irã tiver armas nucleares, a situação será muito mais complexa, complicada e perigosa", disse.
Ameaças ao Irã fazem israelenses se prepararem para guerra
25 de agosto de 2012 • 13h14
Em Israel, não se fala em outra coisa: o país pode atacar o Irã em setembro ou outubro, antes das eleições americanas, marcadas para 6 de novembro. Enquanto a mídia divulga os preparativos das autoridades para proteger os civis, analistas se questionam sobre um provável blefe de Netanyahu. Estaria o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, instaurando um clima de medo entre a população somente para chamar atenção do governo americano?
Sem ter como saber, a população se pergunta quais seriam os lugares mais seguros em caso de um ataque iraniano, para onde correr quando as bombas começarem a cair, se os aeroportos serão fechados ou quanto tempo demora para chegar um missel do Irã a Tel Aviv, considerado o alvo principal em caso de uma guerra com o país vizinho. A prefeitura da cidade firmou acordos com 60 estacionamentos subterrâneos particulares, que serão transformados em bunkers se a guerra começar. Espalhados pela cidade, eles têm capacidade para abrigar cerca de 850 mil pessoas.
O Comando da Retaguarda, braço do Exército para a defesa dos civis, também firmou um acordo com as empresas de telefonia móvel, que cederão serviços de mensagens de texto caso comece a guerra. Nesse caso, os residentes receberão alertas para correr para o bunker se forem detectados mísseis disparados contra a região onde se encontra.
De acordo com o Comando da Retaguarda, desde que aumentaram os rumores, duplicou o número de pessoas que recorrem aos centros de distribuição de máscaras de gás. O serviço telefônico de assistência psicológica (Eran) também informa que houve um "aumento significativo" do número de chamadas nas últimas semanas, diretamente decorrente da crescente tensão na qual os habitantes de Israel se encontram.
Divergências
Embora o medo seja uma realidade, analistas preferem trabalhar apenas com probabilidades. Para o veterano jornalista Uri Avnery, acostumado a cobrir questões controversas do Oriente Médio, Israel "não ousará" atacar o Irã sem a concordância dos Estados Unidos; segundo ele, os rumores vazados pelo governo têm o objetivo de "amedrontar o público".
"Netanyahu tem interesse em manter o público em um estado constante de medo", disse Avnery ao Terra. "Desde que aumentaram os rumores sobre uma guerra iminente, os protestos sociais se esvaziaram, o governo aumentou os impostos e não se fala mais sobre a questão palestina", acrescentou.
Já o analista Yossi Melman afirma que um ataque israelense contra o Irã antes das eleições americanas "poderia derrubar Obama". A crise econômica e diplomática que se criaria em decorrência de uma guerra entre Israel e o Irã teria consequências desastrosas para as chances de reeleição do atual presidente americano. De acordo com Melman, as ameaças de Netanyahu são uma maneira de tentar "interferir" no pleito.
Em campanha na web, cidadãos israelenses
e iranianos se mostram contrários ao conflito
Real ou não, a possibilidade de guerra em setembro ou outubro criou um clima de tensão. Muitos israelenses se perguntam como devem agir se tal guerra começar, pois o risco de um bombardeio seria grande. Não só do Irã, mas de seus aliados. Uma represália do Hezbollah, milícia xiita libanesa financiada e armada pelo governo iraniano, seria um desdobramento óbvio.
Protestos
Mas o medo não chegou a paralisar a população. Com o aumento dos rumores, crescem também iniciativas que tentam frear um possível conflito. Entre eles está um apelo aos pilotos responsáveis por bombardear o Irã. O apelo, assinado por centenas de israelenses, pede que eles se recusem a cumprir a ordem de atacar o país persa.
Outra é uma campanha de israelenses e iranianos no Facebook. Vários internautas postaram fotos com os dizeres "não estou disposto a morrer em sua guerra". Centenas de pessoas também se manifestam diariamente em frente à casa do ministro da Defesa, Ehud Barak, no centro de Tel Aviv, com o slogan "Don't bomb, talk" ("não bombardeie, negocie").
No entanto, Barak já deixou claro que considera os riscos de um ataque preventivo inferiores ao perigo de que o Irã tenha uma bomba atômica. "Se o Irã tiver armas nucleares, a situação será muito mais complexa, complicada e perigosa", disse.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Até convênio do governo com operadoras de celular para envio de sms urgente caso haja detecção de mísseis iranianos disparados, convênio com abrigos particulares, distribuição massiva de máscaras...A coisa parece que tá encaminhada...
- mmatuso
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Bush aprova invasão preventina contra países "portadores" de armas de destruição em massa.
- jumentodonordeste
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Principalmente se elas desaparecerem e nunca mais forem encontradas enquanto os “fiscalizadores” masturbam-se em fatos coadjuvantes e o motivo pretérito da ação parece escoar no ar mais rápido que o cheiro do sangue e da pólvora.
- marcelo l.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Durante seu sermão semanal, o rabino Ovadia Yosef disse que os judeus devem rezar para a destruição dos inimigos de Israel, com ênfase para o Irã e o Hezbollah.
O rabino Ovadia Yosef, que foi atualizado na semana passada sobre o projeto nuclear iraniano, chamou os judeus para rezar pela destruição do Irã, no sábado passado.
Durante seu sermão semanal, o líder ultra-ortodoxo do partido Shas afirmou que seus seguidores devem rezar para a aniquilação dos inimigos do povo judeu durante o Rosh Hashaná (Ano Novo judaico), com ênfase no Irã e Hezbollah.
"Quando dizemos 'podem ser os nossos inimigos abatidos" em Rosh Hashaná, deve ser dirigido para o Irã, os perversos que ameaçam Israel. Deus deve atacá-los e matá-los ", disse Yosef."
Os comentários vêm na sequência de visitas de autoridades de defesa seniores, incluindo a Segurança Nacional cabeça Conselho Ya'akov Amidror e o ministro do Interior Eli Yishai, a Yosef convencer Yosef para concordar com um possível ataque israelense ao Irã.
Não se sabe se Amidror ou qualquer um dos outros conseguiu persuadir Yosef. No entanto, durante um sermão proferido na semana anterior, um dia depois de seu encontro com Amidror, Yosef disse: "Você sabe o que a situação em que estamos, há pessoas ruins, no Irã, a ponto de nos destruir .... Devemos orar antes [o Todo-Poderoso] com todo o nosso coração. "
http://www.coisasjudaicas.com/2012/08/o ... DpwC9ZlQvI
O rabino Ovadia Yosef, que foi atualizado na semana passada sobre o projeto nuclear iraniano, chamou os judeus para rezar pela destruição do Irã, no sábado passado.
Durante seu sermão semanal, o líder ultra-ortodoxo do partido Shas afirmou que seus seguidores devem rezar para a aniquilação dos inimigos do povo judeu durante o Rosh Hashaná (Ano Novo judaico), com ênfase no Irã e Hezbollah.
"Quando dizemos 'podem ser os nossos inimigos abatidos" em Rosh Hashaná, deve ser dirigido para o Irã, os perversos que ameaçam Israel. Deus deve atacá-los e matá-los ", disse Yosef."
Os comentários vêm na sequência de visitas de autoridades de defesa seniores, incluindo a Segurança Nacional cabeça Conselho Ya'akov Amidror e o ministro do Interior Eli Yishai, a Yosef convencer Yosef para concordar com um possível ataque israelense ao Irã.
Não se sabe se Amidror ou qualquer um dos outros conseguiu persuadir Yosef. No entanto, durante um sermão proferido na semana anterior, um dia depois de seu encontro com Amidror, Yosef disse: "Você sabe o que a situação em que estamos, há pessoas ruins, no Irã, a ponto de nos destruir .... Devemos orar antes [o Todo-Poderoso] com todo o nosso coração. "
http://www.coisasjudaicas.com/2012/08/o ... DpwC9ZlQvI
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Column: Twenty reasons not to attack Iran
By Hossein Mousavian
Thu Aug 23, 2012 4:18pm EDT
(The views expressed are the author's own and not those of Reuters.)
(...)
http://www.reuters.com/article/2012/08/ ... 0I20120823
By Hossein Mousavian
Thu Aug 23, 2012 4:18pm EDT
(The views expressed are the author's own and not those of Reuters.)
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http://www.reuters.com/article/2012/08/ ... 0I20120823
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
EUA fornecerão “superarmas" a Israel, em troca da paz com o Irã.
Os EUA estão prontos para celebrar com Israel uma transação, em que Israel deverá receber armas que até hoje os EUA se recusavam a fornecer-lhe: aviões-cisterna moderníssimos e bombas capazes de destruir refúgios subterrâneos fortificados, esteve hoje o The New York Times.
Em troca, Israel deverá garantir que, pelo menos até 6 de novembro próximo não atacará às instalações nucleares do Irã. É curioso, escreve o jornal, que os EUA pretendam impedir que Israel ataque, fornecendo-lhe exatamente os instrumentos para isto necessários.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_09_04/87186746/
Os EUA estão prontos para celebrar com Israel uma transação, em que Israel deverá receber armas que até hoje os EUA se recusavam a fornecer-lhe: aviões-cisterna moderníssimos e bombas capazes de destruir refúgios subterrâneos fortificados, esteve hoje o The New York Times.
Em troca, Israel deverá garantir que, pelo menos até 6 de novembro próximo não atacará às instalações nucleares do Irã. É curioso, escreve o jornal, que os EUA pretendam impedir que Israel ataque, fornecendo-lhe exatamente os instrumentos para isto necessários.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_09_04/87186746/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
General iraniano diz que as autoridades israelenses têm medo da respostas esmagadora de Teerã.
http://2.bp.blogspot.com/-H2feFMdpe4k/U ... Asoudi.jpg.
Tenente-general Mohammad Ali Asoudi
Sep
3
General iraniano diz que as autoridades israelenses têm medo da respostas esmagadora de Teerã
Tenente-general Mohammad Ali Asoudi
Um alto comandante iraniano advertiu ontem de uma respostas esmagadora de Teerã a qualquer tipo de agressão por parte do regime de Israel, e disse que até mesmo vários membros do governo de dos aparatos de segurança de Israel são contra um ataque à República Islâmica, uma vez que estão cientes do elevado nível de preparação do Irã e estão profundamente com medo da resposta de Teerã.
O Comanda do Corpo dos Guardiões da República Islâmica (Pasdaran) para Publicidade e Cultura Organizacional, o tenente-general Mohammad Ali Asoud, disse que alguns membros do gabinete de Tel Aviv estão conscientes da realidade e que se opõe a qualquer tipo de ataque militar ao Irã.
Dados os recentes progressos e as realizações da indústria de defesa do Irã, Asoudi disse que, em caso de um ataque israelense ao Irã, as autoridades do regime de Tel Aviv serão as primeiras vitimas do “assalto”.
Referindo-se à expansão do ódio entre os residentes das terras ocupadas “devido as politicas erradas adotadas pelas autoridades israelenses e o retorno de um grande número de judeus para suas terras natais na Europa, o oficial iraniano disse que “essas pessoas voltaram para seus países por causa da economia, crises sociais e politicas em Israel”.
Quatro israelenses se auto-imolaram em protestos contra a pobreza e os problemas econômicos em Israel desde de julho, quando um homem de 57 anos ateu fogo em seu próprio corpo durante um “protesto social” em Tel Aviv.
Sobre uma suposta resposta iraniana a ataque israelense , Asoudi disse: “Em caso de ataque militar de Israel contra o Irã, as autoridades do regime sionista de Israel serão as primeiras entre as vitimas de um ataque”.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... dades.html
http://2.bp.blogspot.com/-H2feFMdpe4k/U ... Asoudi.jpg.
Tenente-general Mohammad Ali Asoudi
Sep
3
General iraniano diz que as autoridades israelenses têm medo da respostas esmagadora de Teerã
Tenente-general Mohammad Ali Asoudi
Um alto comandante iraniano advertiu ontem de uma respostas esmagadora de Teerã a qualquer tipo de agressão por parte do regime de Israel, e disse que até mesmo vários membros do governo de dos aparatos de segurança de Israel são contra um ataque à República Islâmica, uma vez que estão cientes do elevado nível de preparação do Irã e estão profundamente com medo da resposta de Teerã.
O Comanda do Corpo dos Guardiões da República Islâmica (Pasdaran) para Publicidade e Cultura Organizacional, o tenente-general Mohammad Ali Asoud, disse que alguns membros do gabinete de Tel Aviv estão conscientes da realidade e que se opõe a qualquer tipo de ataque militar ao Irã.
Dados os recentes progressos e as realizações da indústria de defesa do Irã, Asoudi disse que, em caso de um ataque israelense ao Irã, as autoridades do regime de Tel Aviv serão as primeiras vitimas do “assalto”.
Referindo-se à expansão do ódio entre os residentes das terras ocupadas “devido as politicas erradas adotadas pelas autoridades israelenses e o retorno de um grande número de judeus para suas terras natais na Europa, o oficial iraniano disse que “essas pessoas voltaram para seus países por causa da economia, crises sociais e politicas em Israel”.
Quatro israelenses se auto-imolaram em protestos contra a pobreza e os problemas econômicos em Israel desde de julho, quando um homem de 57 anos ateu fogo em seu próprio corpo durante um “protesto social” em Tel Aviv.
Sobre uma suposta resposta iraniana a ataque israelense , Asoudi disse: “Em caso de ataque militar de Israel contra o Irã, as autoridades do regime sionista de Israel serão as primeiras entre as vitimas de um ataque”.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... dades.html
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Folha de SP: EUA se afastam de ataque ao Irã, diz jornal
Segundo "Yediot Ahronot", Washington informou a Teerã que não apoiará Israel em ação; Casa Branca não comenta
Falta de empatia entre o presidente dos EUA e o premiê israelense atrapalha ainda mais relação entre países.
Os EUA enviaram secretamente mensagem ao Irã assegurando que não apoiarão um ataque israelense às instalações nucleares iranianas.
Em troca, Washington espera que os interesses norte-americanos no golfo Pérsico sejam poupados de uma retaliação militar de Teerã.
A suposta oferta foi manchete ontem do "Yediot Ahronot", o jornal mais lido de Israel, levando muitos a se perguntar se é o fundo do poço na relação com o tradicional aliado americano.
O governo israelense minimizou a notícia e colocou em dúvida sua veracidade.
Mas, enquanto Israel fala abertamente de um ataque ao Irã e os EUA se afastam da ideia, as diferenças tornaram-se públicas durante a campanha presidencial americana.
A falta de empatia entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, acrescenta um tom pessoal à crise de confiança.
A clara preferência de Netanyahu por Mitt Romney, o republicano que disputa a Presidência com Obama, reforça a animosidade.
Mesmo com o histórico de atritos, a ideia de um acordo entre o principal aliado e seu maior inimigo parece difícil de acreditar para o governo de Israel. Segundo o "Yediot Ahronot", a mensagem dos EUA foi encaminhada ao Irã por intermédio de dois países europeus.
"Não é lógico", disse à Folha o porta-voz do ministério do Exterior de Israel, Yigal Palmor. "Os americanos não precisam dos europeus para passar a mensagem ao Irã."
O governo americano, em dia de feriado nacional, não reagiu. Mesmo que o contato com os iranianos não tenha ocorrido, os EUA não escondem sua insatisfação com a retórica israelense.
Na última semana, o chefe das Forças Armadas dos EUA, Martin E. Dempsey, disse que um ataque israelense pode atrasar, mas não destruir o programa nuclear iraniano. Foi além: disse que não queria ser "cúmplice" de um ataque israelense.
As promessas do Irã de que seu programa só tem fins pacíficos não convencem o governo de Israel. O último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica apontou um aumento no número de centrífugas numa instalação subterrânea, aumentando a preocupação de Israel.
Segundo o "New York Times", para deter o ímpeto de Israel, os EUA planejam uma série de medidas para pressionar o Irã, como exercícios militares, mais sanções sobre o petróleo e um discurso mais firme de Obama.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... ue-ao.html
Segundo "Yediot Ahronot", Washington informou a Teerã que não apoiará Israel em ação; Casa Branca não comenta
Falta de empatia entre o presidente dos EUA e o premiê israelense atrapalha ainda mais relação entre países.
Os EUA enviaram secretamente mensagem ao Irã assegurando que não apoiarão um ataque israelense às instalações nucleares iranianas.
Em troca, Washington espera que os interesses norte-americanos no golfo Pérsico sejam poupados de uma retaliação militar de Teerã.
A suposta oferta foi manchete ontem do "Yediot Ahronot", o jornal mais lido de Israel, levando muitos a se perguntar se é o fundo do poço na relação com o tradicional aliado americano.
O governo israelense minimizou a notícia e colocou em dúvida sua veracidade.
Mas, enquanto Israel fala abertamente de um ataque ao Irã e os EUA se afastam da ideia, as diferenças tornaram-se públicas durante a campanha presidencial americana.
A falta de empatia entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, acrescenta um tom pessoal à crise de confiança.
A clara preferência de Netanyahu por Mitt Romney, o republicano que disputa a Presidência com Obama, reforça a animosidade.
Mesmo com o histórico de atritos, a ideia de um acordo entre o principal aliado e seu maior inimigo parece difícil de acreditar para o governo de Israel. Segundo o "Yediot Ahronot", a mensagem dos EUA foi encaminhada ao Irã por intermédio de dois países europeus.
"Não é lógico", disse à Folha o porta-voz do ministério do Exterior de Israel, Yigal Palmor. "Os americanos não precisam dos europeus para passar a mensagem ao Irã."
O governo americano, em dia de feriado nacional, não reagiu. Mesmo que o contato com os iranianos não tenha ocorrido, os EUA não escondem sua insatisfação com a retórica israelense.
Na última semana, o chefe das Forças Armadas dos EUA, Martin E. Dempsey, disse que um ataque israelense pode atrasar, mas não destruir o programa nuclear iraniano. Foi além: disse que não queria ser "cúmplice" de um ataque israelense.
As promessas do Irã de que seu programa só tem fins pacíficos não convencem o governo de Israel. O último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica apontou um aumento no número de centrífugas numa instalação subterrânea, aumentando a preocupação de Israel.
Segundo o "New York Times", para deter o ímpeto de Israel, os EUA planejam uma série de medidas para pressionar o Irã, como exercícios militares, mais sanções sobre o petróleo e um discurso mais firme de Obama.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
“Eu não quero ser a esposa de um herói de guerra”
Mulher de piloto de caça da Força Aérea Israelenses insta o Knesset conter o entusiasmo com relação a um ataque ao Irã.
Fiquei chocada ao saber da petição assinada por membros do Likud no Knesset em favor de um ataque israelenses ao Irã. Há provavelmente algumas outras esposas de pilotos de caças que, como eu, foram passar noites sozinhas ao longo dos últimos, pensando em seus entes queridos, cuja rotina de sessões de treinos têm assumido significado todo novo, assustador.
Estamos acostumadas ser a segunda escolha dos nossos entes queridos. Sabemos que o esquadrão e as missões mais importantes destinadas a salvaguardar a segurança de Israel vem em primeiro lugar. Nós concordamos em pagar esse preço no momento que nossos destinos estão atados aos dos nossos entes queridos. As esposas dos batalhões e comandantes de divisão também pagam esse preço, assim como as mulheres de todos os soldados de combate.
O que me deixa perplexa é esta caça após manchetes por alguns MKs (membros do Knesset), porque eles não vão estar lá quando um de nós se tornar mãe solteira.
Espero, sinceramente, que, por trás das portas fechadas do gabinete do primeiro-ministro, um verdadeiro debate esteja sendo realizado e que seja desprovido de interesses e considerações irrelevantes, embora, considerando os egos envolvidos, duvido que aqueles que possam tomar parte em tal reunião atendam o conselho dos altos membros das Forças Armadas, que se opõe a qualquer operação militar israelense, apesar de aparentemente o IDF ter capacidades avançadas para fazer um ataque possível. O ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, e os altos oficiais americanos também são contra um ataque ao Irã.
Em todo caso, a decisão de atacar o Irã não é minha ou do meu marido. Se a ordem lhe for dada, meu marido vai realizar a missão com o melhor de sua capacidade. Mas eu quero dizer a este grupo de MKs, que eu não quero ser a esposa de um herói de guerra, ou um herói de qualquer operação no Irã, independente de quão bem-sucedida ela possa ser. Você já conquistou as manchetes de que você precisava, e sua iniciativa de abrir a cada transmissão de notícias.
Então, antes de nos levar a outro abismo no debate decisivo sobre se Israel deve ou não atacar, sugiro frear o seu entusiasmo e deixar a torcida para depois da operação, quando espera-se, com sorte, todos nossos pilotos retornarem para casa em segurança.
*O texto acima é a opinião integral de uma mulher cujo seu esposo é piloto de caça da Força Aérea Israelense.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... oi-de.html
Mulher de piloto de caça da Força Aérea Israelenses insta o Knesset conter o entusiasmo com relação a um ataque ao Irã.
Fiquei chocada ao saber da petição assinada por membros do Likud no Knesset em favor de um ataque israelenses ao Irã. Há provavelmente algumas outras esposas de pilotos de caças que, como eu, foram passar noites sozinhas ao longo dos últimos, pensando em seus entes queridos, cuja rotina de sessões de treinos têm assumido significado todo novo, assustador.
Estamos acostumadas ser a segunda escolha dos nossos entes queridos. Sabemos que o esquadrão e as missões mais importantes destinadas a salvaguardar a segurança de Israel vem em primeiro lugar. Nós concordamos em pagar esse preço no momento que nossos destinos estão atados aos dos nossos entes queridos. As esposas dos batalhões e comandantes de divisão também pagam esse preço, assim como as mulheres de todos os soldados de combate.
O que me deixa perplexa é esta caça após manchetes por alguns MKs (membros do Knesset), porque eles não vão estar lá quando um de nós se tornar mãe solteira.
Espero, sinceramente, que, por trás das portas fechadas do gabinete do primeiro-ministro, um verdadeiro debate esteja sendo realizado e que seja desprovido de interesses e considerações irrelevantes, embora, considerando os egos envolvidos, duvido que aqueles que possam tomar parte em tal reunião atendam o conselho dos altos membros das Forças Armadas, que se opõe a qualquer operação militar israelense, apesar de aparentemente o IDF ter capacidades avançadas para fazer um ataque possível. O ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, e os altos oficiais americanos também são contra um ataque ao Irã.
Em todo caso, a decisão de atacar o Irã não é minha ou do meu marido. Se a ordem lhe for dada, meu marido vai realizar a missão com o melhor de sua capacidade. Mas eu quero dizer a este grupo de MKs, que eu não quero ser a esposa de um herói de guerra, ou um herói de qualquer operação no Irã, independente de quão bem-sucedida ela possa ser. Você já conquistou as manchetes de que você precisava, e sua iniciativa de abrir a cada transmissão de notícias.
Então, antes de nos levar a outro abismo no debate decisivo sobre se Israel deve ou não atacar, sugiro frear o seu entusiasmo e deixar a torcida para depois da operação, quando espera-se, com sorte, todos nossos pilotos retornarem para casa em segurança.
*O texto acima é a opinião integral de uma mulher cujo seu esposo é piloto de caça da Força Aérea Israelense.
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- FOXTROT
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Comovente...... a população de Israel só é contrária a guerra por um único motivo, sabem que vão pagar com sangue um ataque ao Irã, essa mesma senhora não se opõe a um ataque a Gaza, afinal, bombardear civis não acarreta perigo aos seus entes queridos.....
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- joao fernando
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Isso que é foda.FOXTROT escreveu:Comovente...... a população de Israel só é contrária a guerra por um único motivo, sabem que vão pagar com sangue um ataque ao Irã, essa mesma senhora não se opõe a um ataque a Gaza, afinal, bombardear civis não acarreta perigo aos seus entes queridos.....
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