É foda quando a política externa brasileira se comporta como a "m" da política ideológica e não como uma política de estado.WalterGaudério escreveu:Essa política externa mambembe do PTelho/Itamaraty ainda vai nos F#@$¨!Sterrius escreveu:Blefe nao tem nada haver com o tamanho, capacidade ou falta de resposta do Brasil!
È Populismo, falta de bom senso e trocentos outros motivos, maioria ligados a politica paraguaia e não a politica brasileira.
Fosse preciso algum trunfo pra blefar a Georgia não estaria brigando com o perigo que se chama Russia a anos! E paraguaí e georgia estão longe de serem os primeiros ou mesmo unicos casos atuais de paises pequenos dando dor de cabeça a países muito maiores geopoliticamente.
Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
E isso é um problemão, a produção média de uma hidrelétrica fica em torno de 40% da capacidade instalada, se for ver o excedente não é muito, foi pela falta de um excedente que tivemos o apagão no governo do FHC, se tirar metade de Itaipu de nós, f#$%@delmar escreveu:Não é possível, no entanto, utilizar a capacidade total das hidrelétricas. Chuvas irregulares ou estação da seca podem diminuir a água dos reservatórios e impedir o uso de todas turbinas instaladas, sempre haverá uma região com menos água.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Não tem jeito. É preciso uma operação militar para restabelecer a democracia no Paraguai.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Se perdermos a metade de Itaipu vai ser um problema, é claro. Não haverá, no entanto, um apagão de imediato ou o caos no Brasil. Vai haver sim o risco dele ocorrer pois estaremos operando no limite da capacidade e uma falta de chuva mais prolongada em alguma bacia fluvial, tipo Paraná, pode levar ao racionamento.Marechal-do-ar escreveu:E isso é um problemão, a produção média de uma hidrelétrica fica em torno de 40% da capacidade instalada, se for ver o excedente não é muito, foi pela falta de um excedente que tivemos o apagão no governo do FHC, se tirar metade de Itaipu de nós, f#$%@delmar escreveu:Não é possível, no entanto, utilizar a capacidade total das hidrelétricas. Chuvas irregulares ou estação da seca podem diminuir a água dos reservatórios e impedir o uso de todas turbinas instaladas, sempre haverá uma região com menos água.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Operation Paraguay Freedom.Bourne escreveu:Não tem jeito. É preciso uma operação militar para restabelecer a democracia no Paraguai.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Quem é mais dependente de Itaipu? Nós que usamos 95% da energia gerada que corresponde a 17% da energia consumida no país ou o Paraguai que usa 5% da usina que corresponde a 70% do consumo do país?delmar escreveu:Se perdermos a metade de Itaipu vai ser um problema, é claro. Não haverá, no entanto, um apagão de imediato ou o caos no Brasil. Vai haver sim o risco dele ocorrer pois estaremos operando no limite da capacidade e uma falta de chuva mais prolongada em alguma bacia fluvial, tipo Paraná, pode levar ao racionamento.Marechal-do-ar escreveu: E isso é um problemão, a produção média de uma hidrelétrica fica em torno de 40% da capacidade instalada, se for ver o excedente não é muito, foi pela falta de um excedente que tivemos o apagão no governo do FHC, se tirar metade de Itaipu de nós, f#$%@
Os números são bem claros e essa remota hipótese de que o Paraguai force Itaipu por via militar de deixar de fornecer energia será do tipo o feitiço virar contra o feiticeiro.
Quanto ao caminho natural do Paraguai usar mais a energia de Itaipu que lhe é direito, não haverá algum problema pois já estamos com 2 grandes usinas quase finalizadas (Santo Antonio e Jirau) e iniciando a construção de Belo Monte afora o grande potencial das usinas de biomassa que está mal explorado. Então basta planejar para que em 2023, ano final do tratado de Itapu, o SIN (Sistema Integrado Nacional) esteja capacitado para prescindir da energia de Itaipu advinda da parte paraguaia. Seria interessante nos meses iniciais de 2013 que a EPE solte um estudo desses apenas para marcar posição.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Taí, esse é um trabalho para a EPE. Tão pouco falada, quase desconhecida.Pedro Gilberto escreveu:Quem é mais dependente de Itaipu? Nós que usamos 95% da energia gerada que corresponde a 17% da energia consumida no país ou o Paraguai que usa 5% da usina que corresponde a 70% do consumo do país?delmar escreveu: Se perdermos a metade de Itaipu vai ser um problema, é claro. Não haverá, no entanto, um apagão de imediato ou o caos no Brasil. Vai haver sim o risco dele ocorrer pois estaremos operando no limite da capacidade e uma falta de chuva mais prolongada em alguma bacia fluvial, tipo Paraná, pode levar ao racionamento.
Os números são bem claros e essa remota hipótese de que o Paraguai force Itaipu por via militar de deixar de fornecer energia será do tipo o feitiço virar contra o feiticeiro.
Quanto ao caminho natural do Paraguai usar mais a energia de Itaipu que lhe é direito, não haverá algum problema pois já estamos com 2 grandes usinas quase finalizadas (Santo Antonio e Jirau) e iniciando a construção de Belo Monte afora o grande potencial das usinas de biomassa que está mal explorado. Então basta planejar para que em 2023, ano final do tratado de Itapu, o SIN (Sistema Integrado Nacional) esteja capacitado para prescindir da energia de Itaipu advinda da parte paraguaia. Seria interessante nos meses iniciais de 2013 que a EPE solte um estudo desses apenas para marcar posição.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
É a solução mais ponderada para o momento.Bourne escreveu:Não tem jeito. É preciso uma operação militar para restabelecer a democracia no Paraguai.
Invadir, tomar Itaipu, fazer eles pagarem os custos da invasão e ainda colocar um presidente fantoche lá que apoie o Brasil e Mercosul.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Exato. O golpe no Paraguai, assim como em Honduras, não foi feito de uma hora para outra; foi arquitetado durante meses entre militares e políticos conservadores. Eles podem ser qualquer coisa menos burros, sabiam muito bem o que estavam fazendo e tinham plena consciência que necessitavam e teriam o reconhecimento externo que necessitavam, extra-América Latina.Sterrius escreveu:Blefe nao tem nada haver com o tamanho, capacidade ou falta de resposta do Brasil!
È Populismo, falta de bom senso e trocentos outros motivos, maioria ligados a politica paraguaia e não a politica brasileira.
Fosse preciso algum trunfo pra blefar a Georgia não estaria brigando com o perigo que se chama Russia a anos! E paraguaí e georgia estão longe de serem os primeiros ou mesmo unicos casos atuais de paises pequenos dando dor de cabeça a países muito maiores geopoliticamente.
Não é por acaso que na mesma semana os neogolpistas já falavam em acordo bilaterais e bases estrangeiras em seu território. O mesmo aconteceu na Geórgia que só teve coragem de peitar a Rússia por detrás de seus novos "amigos". A atitude do Itamarati foi corretíssima, nossa diplomacia tem plena consciência dos movimentos geopolíticos que estão sendo feitos em nossas fronteiras.
Movimentos em detrimento dos interesses nacionais do Brasil. E não há nenhuma teoria da conspiração ou "ideologize" ao se chegar a essa concusão. As evidências apontam claramente para uma reação conservadora, agora com novas práticas golpistas que só são legitimidadas por quem tem interesse na não integração e fortalecimento político regional e em bloco da América Latina.
O Paraguai é apenas o exemplo último do neogolpismo conservador que relegou a América Latina a seu histórico de exclusão, concentração de renda, miséria e indignidade nacional no último século.
São os mesmos oligárcas de sempre. Que reproduzirão as velhas mazelas do século XX no XXI, como sempre fizeram, em benefício próprio e de seus asseclas.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Sou a favor de um golpe que coloque a Larissa Riquelme no poder. Nenhum representante do Paraguai terá mais em comum com o povo brasileiro, se é que me entendem.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Como se solicita a troca do domicílio eleitoral para Assunção ???
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Apenas para demonstrar que o discurso nem bonito é, apenas uivos ante um caravana que passa incólume e deveria também ser indiferente.
Para chegarem a utilizar seus 50%, eles precisam de uma política pública de fomento industrial em consonância com uma política pública energética e o mais fácil, construir meios de transmissão, construir meios de distribuição e adquirir capacitação e treinamento de pessoal.
Tendo o mais difícil, a parte política, a parte fácil (obviamente tendo dinheiro) infra e manutenção demora uns 40 anos pelo menos.
Abraço
Loki
Del dicho al hecho
Por Ing. Nelson Cristaldo (*)
El presidente Federico Franco ha anunciado que ya no quiere ceder energía a Argentina y Brasil proveniente de las hidroeléctricas binacionales. Muy acertadamente, afirmó que Paraguay requiere de una política de Estado para incentivar la utilización de la energía eléctrica en territorio paraguayo. El presidente Franco también prometió que, para antes del final del periodo 2012, su gobierno presentará un “proyecto de ley sobre política energética”. Amigos lectores, este artículo tiene como objetivo principal describir de forma resumida la gran problemática del sector eléctrico y, con base en estas dificultades, proponer algunos puntos a ser considerados en su política energética.
La problemática del sector eléctrico en Paraguay
Es importante destacar que hace décadas que ningún gobierno en Paraguay menciona siquiera la necesidad de establecer una política energética de corto, mediano y largo plazo; la gran problemática del sector eléctrico es el reflejo de esto. El sector eléctrico en Paraguay requiere de grandes y profundas reformas, a diferencia de todos los países en vías de desarrollo, el Paraguay aún continúa operando su sector eléctrico bajo un arcaico sistema monopólico estatal; la ANDE ha retrasado la industrialización y el despegue económico del país. La falta de inversión en infraestructura, la ineficiencia, la incapacidad y la corrupción en la estatal es también el resultado de la politización que sufre este ente. En la ANDE no falta mano de obra capacitada, y aun con la excelencia de sus técnicos, la ANDE ya no es capaz de mantener la seguridad, la confiabilidad y la continuidad del suministro eléctrico; mucho menos será capaz de elevarse al nivel necesario para acompañar la industrialización del Paraguay. Esta es la triste realidad de todos los monopolios estatales.
Las binacionales son un problema completamente distinto; si bien ambas están plagadas de problemas de todo tipo (tarifas, pago de deudas y corrupción) desde el punto de vista técnico, ambas usinas operan de forma segura y confiable. Pronto el lado paraguayo en Itaipú dispondrá de todo su potencial (6.300 MW), una vez finiquitadas las obras de ampliación de barras. No así el lado paraguayo en Yacyretá; increíblemente, “nuestros hermanos argentinos” han logrado una vez más retrasar las obras de adecuación de barras limitando al Paraguay a retirar solamente hasta un tercio del total de su potencial instalado.
La famosa línea de 500 kV que une Itaipú con el sistema metropolitano, que innumerables políticos han caído en el error (incluido el Presidente Franco) de decir que esta línea es la herramienta para la industrialización y el desarrollo económico del país. La realidad es que la línea de 500 kV no es más que un refuerzo necesario para evitar el colapso del sistema de transmisión eléctrica de la ANDE y lejos está de ser la herramienta para la industrialización del país. De hecho, la capacidad de transmisión de esta nueva línea está limitada por equipos (compensadores y banco de capacitores) que aún no fueron siquiera licitados por la ANDE; peor aún, tampoco fueron licitadas las líneas de 220 kV que unen la futura subestación de Villa Hayes con el sistema metropolitano. En otras palabras, aun si “milagrosamente” la línea de 500 kV es terminada para agosto del 2013, ¿cómo podría ser utilizada la línea de 500 kV sin el resto de los equipos y las líneas de 220 kV complementarias? Y lo más trágico de todo es que si el crecimiento de la demanda de energía eléctrica se mantiene (9% anual, aproximadamente), el Paraguay necesitará otra línea de 500 kV (lista y en operación) para el año 2015, según mis estudios de flujo de carga; y según los estudios de la ANDE, para el año 2016. Esto sin asumir la instalación de importantes industrias.
La política energética del presidente Franco
Antes que nada, es de suma importancia mencionar que el presidente Franco prometió una LEY de Política Energética. Si bien es claro que el presidente Franco tiene la mejor de las intenciones, espero que el mismo vaya a ser bien asesorado, porque tal cosa no existe, una política energética no puede ser ley; una política energética es un programa de gobierno que incluye objetivos bien determinados de corto, mediano y largo plazo, y un plan de ejecución para lograr estos objetivos. Dentro de los planes de ejecución sí pueden haber proyectos de ley a ser implementados que sean necesarios para lograr ciertos objetivos; sin embargo, la política energética (en sí misma) nunca puede ser una ley.
Objetivo a corto plazo:
Disminución de cantidad de cortes de energía y reducción del tiempo de duración de los cortes de energía durante los veranos venideros. En vista a la crítica y deplorable situación del sistema interconectado nacional de la ANDE, el presidente Franco debe tomar como principal prioridad la disminución de cortes de energía que tanto afectan a las industrias, comercios y consumidores residenciales, perjudicando la actividad económica, lo cual afecta irremediablemente la calidad y nivel de vida de los ciudadanos. Para lograr este objetivo, el gobierno de Franco debe dotar de recursos necesarios a la ANDE para que esta pueda efectivamente instalar los refuerzos necesarios en sus sistema de transmisión y distribución eléctrica. Asimismo, el gobierno de Franco debe emplazar a la ANDE para que esta licite de inmediato aquellas obras que han sido irresponsablemente retrasadas durante el gobierno de Lugo. Estas son: las líneas de transmisión complementarias a la línea de 500 kV, los equipos de soporte de reactivos (compensadores y banco de capacitores), la adaptación de las barras de Yacyretá para retirar el total de la capacidad generada en la usina y licitar la segunda línea de 500 kV desde Yacyretá a Villa Hayes, de tal forma que esta sea terminada para el año 2015.
Objetivo a mediano plazo:
Impulsar los polos de desarrollo. Estos son los lugares estratégicos para el desarrollo del comercio y la industria; tal cual, la ciudad de Salto del Guaira, que sufre de continuos y constantes apagones durante todo el año a causa de los atrasos de la ANDE en las obras de infraestructura eléctrica. La ANDE no solo no ha podido mantener un nivel mínimamente aceptable en el servicio de suministro de energía, sino que ha retrasado el despegue económico de esta ciudad, habiendo actualmente una innumerable cantidad de grandes proyectos comerciales e industriales que no pueden ser implementados a causa de la falta de energía eléctrica. El gobierno de Franco debe inmediatamente separar a la ANDE de aquellos polos de desarrollo y concesionar, tanto el sistema de transmisión como el sistema de distribución de energía eléctrica, a empresas de capital privado o mixto, de tal forma que estos polos de desarrollo vayan acompañados de empresas similares a CLYFSA de Villarrica que puedan proveer un servicio de suministro de electricidad eficiente, seguro y a un bajo costo.
Objetivo a largo plazo:
Fomentar el Paraguay como plataforma de inversión. La inversión directa de capital extranjero, la industrialización, la expansión económica y el desarrollo social dependen exclusivamente de unos pocos factores, como muy acertadamente lo describió el presidente Franco. Si el presidente Franco tiene la convicción real de que el Paraguay sea una plataforma de inversión, entonces su gobierno debe impulsar las reformas necesarias para el sector eléctrico; esto significa la creación de un marco regulatorio del sector eléctrico paraguayo que genere los incentivos adecuados para las inversiones de capital privado en el sector de energía eléctrica (generación, transmisión y distribución de energía eléctrica), condición básica para el verdadero desarrollo industrial de un país. El proyecto del marco regulatorio ha estado encajonado en la Cámara de Diputados por ya más de una década.
El presidente Franco ha mostrado tener la mejor de las intenciones para impulsar el despegue económico del país. Me pregunto: ¿tendrá la convicción necesaria para ejecutar una verdadera política energética? Se dice que ¡del dicho al hecho hay un largo trecho!
* Recibió el título de ingeniero eléctrico en Temple University (USA) y el título de Master en ingeniería en sistemas de potencia en Florida International University (USA). Actualmente, se encuentra trabajando como consultor del área de Planificación Energética.
ncristaldo@abc.com.py
Para chegarem a utilizar seus 50%, eles precisam de uma política pública de fomento industrial em consonância com uma política pública energética e o mais fácil, construir meios de transmissão, construir meios de distribuição e adquirir capacitação e treinamento de pessoal.
Tendo o mais difícil, a parte política, a parte fácil (obviamente tendo dinheiro) infra e manutenção demora uns 40 anos pelo menos.
Abraço
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Del dicho al hecho
Por Ing. Nelson Cristaldo (*)
El presidente Federico Franco ha anunciado que ya no quiere ceder energía a Argentina y Brasil proveniente de las hidroeléctricas binacionales. Muy acertadamente, afirmó que Paraguay requiere de una política de Estado para incentivar la utilización de la energía eléctrica en territorio paraguayo. El presidente Franco también prometió que, para antes del final del periodo 2012, su gobierno presentará un “proyecto de ley sobre política energética”. Amigos lectores, este artículo tiene como objetivo principal describir de forma resumida la gran problemática del sector eléctrico y, con base en estas dificultades, proponer algunos puntos a ser considerados en su política energética.
La problemática del sector eléctrico en Paraguay
Es importante destacar que hace décadas que ningún gobierno en Paraguay menciona siquiera la necesidad de establecer una política energética de corto, mediano y largo plazo; la gran problemática del sector eléctrico es el reflejo de esto. El sector eléctrico en Paraguay requiere de grandes y profundas reformas, a diferencia de todos los países en vías de desarrollo, el Paraguay aún continúa operando su sector eléctrico bajo un arcaico sistema monopólico estatal; la ANDE ha retrasado la industrialización y el despegue económico del país. La falta de inversión en infraestructura, la ineficiencia, la incapacidad y la corrupción en la estatal es también el resultado de la politización que sufre este ente. En la ANDE no falta mano de obra capacitada, y aun con la excelencia de sus técnicos, la ANDE ya no es capaz de mantener la seguridad, la confiabilidad y la continuidad del suministro eléctrico; mucho menos será capaz de elevarse al nivel necesario para acompañar la industrialización del Paraguay. Esta es la triste realidad de todos los monopolios estatales.
Las binacionales son un problema completamente distinto; si bien ambas están plagadas de problemas de todo tipo (tarifas, pago de deudas y corrupción) desde el punto de vista técnico, ambas usinas operan de forma segura y confiable. Pronto el lado paraguayo en Itaipú dispondrá de todo su potencial (6.300 MW), una vez finiquitadas las obras de ampliación de barras. No así el lado paraguayo en Yacyretá; increíblemente, “nuestros hermanos argentinos” han logrado una vez más retrasar las obras de adecuación de barras limitando al Paraguay a retirar solamente hasta un tercio del total de su potencial instalado.
La famosa línea de 500 kV que une Itaipú con el sistema metropolitano, que innumerables políticos han caído en el error (incluido el Presidente Franco) de decir que esta línea es la herramienta para la industrialización y el desarrollo económico del país. La realidad es que la línea de 500 kV no es más que un refuerzo necesario para evitar el colapso del sistema de transmisión eléctrica de la ANDE y lejos está de ser la herramienta para la industrialización del país. De hecho, la capacidad de transmisión de esta nueva línea está limitada por equipos (compensadores y banco de capacitores) que aún no fueron siquiera licitados por la ANDE; peor aún, tampoco fueron licitadas las líneas de 220 kV que unen la futura subestación de Villa Hayes con el sistema metropolitano. En otras palabras, aun si “milagrosamente” la línea de 500 kV es terminada para agosto del 2013, ¿cómo podría ser utilizada la línea de 500 kV sin el resto de los equipos y las líneas de 220 kV complementarias? Y lo más trágico de todo es que si el crecimiento de la demanda de energía eléctrica se mantiene (9% anual, aproximadamente), el Paraguay necesitará otra línea de 500 kV (lista y en operación) para el año 2015, según mis estudios de flujo de carga; y según los estudios de la ANDE, para el año 2016. Esto sin asumir la instalación de importantes industrias.
La política energética del presidente Franco
Antes que nada, es de suma importancia mencionar que el presidente Franco prometió una LEY de Política Energética. Si bien es claro que el presidente Franco tiene la mejor de las intenciones, espero que el mismo vaya a ser bien asesorado, porque tal cosa no existe, una política energética no puede ser ley; una política energética es un programa de gobierno que incluye objetivos bien determinados de corto, mediano y largo plazo, y un plan de ejecución para lograr estos objetivos. Dentro de los planes de ejecución sí pueden haber proyectos de ley a ser implementados que sean necesarios para lograr ciertos objetivos; sin embargo, la política energética (en sí misma) nunca puede ser una ley.
Objetivo a corto plazo:
Disminución de cantidad de cortes de energía y reducción del tiempo de duración de los cortes de energía durante los veranos venideros. En vista a la crítica y deplorable situación del sistema interconectado nacional de la ANDE, el presidente Franco debe tomar como principal prioridad la disminución de cortes de energía que tanto afectan a las industrias, comercios y consumidores residenciales, perjudicando la actividad económica, lo cual afecta irremediablemente la calidad y nivel de vida de los ciudadanos. Para lograr este objetivo, el gobierno de Franco debe dotar de recursos necesarios a la ANDE para que esta pueda efectivamente instalar los refuerzos necesarios en sus sistema de transmisión y distribución eléctrica. Asimismo, el gobierno de Franco debe emplazar a la ANDE para que esta licite de inmediato aquellas obras que han sido irresponsablemente retrasadas durante el gobierno de Lugo. Estas son: las líneas de transmisión complementarias a la línea de 500 kV, los equipos de soporte de reactivos (compensadores y banco de capacitores), la adaptación de las barras de Yacyretá para retirar el total de la capacidad generada en la usina y licitar la segunda línea de 500 kV desde Yacyretá a Villa Hayes, de tal forma que esta sea terminada para el año 2015.
Objetivo a mediano plazo:
Impulsar los polos de desarrollo. Estos son los lugares estratégicos para el desarrollo del comercio y la industria; tal cual, la ciudad de Salto del Guaira, que sufre de continuos y constantes apagones durante todo el año a causa de los atrasos de la ANDE en las obras de infraestructura eléctrica. La ANDE no solo no ha podido mantener un nivel mínimamente aceptable en el servicio de suministro de energía, sino que ha retrasado el despegue económico de esta ciudad, habiendo actualmente una innumerable cantidad de grandes proyectos comerciales e industriales que no pueden ser implementados a causa de la falta de energía eléctrica. El gobierno de Franco debe inmediatamente separar a la ANDE de aquellos polos de desarrollo y concesionar, tanto el sistema de transmisión como el sistema de distribución de energía eléctrica, a empresas de capital privado o mixto, de tal forma que estos polos de desarrollo vayan acompañados de empresas similares a CLYFSA de Villarrica que puedan proveer un servicio de suministro de electricidad eficiente, seguro y a un bajo costo.
Objetivo a largo plazo:
Fomentar el Paraguay como plataforma de inversión. La inversión directa de capital extranjero, la industrialización, la expansión económica y el desarrollo social dependen exclusivamente de unos pocos factores, como muy acertadamente lo describió el presidente Franco. Si el presidente Franco tiene la convicción real de que el Paraguay sea una plataforma de inversión, entonces su gobierno debe impulsar las reformas necesarias para el sector eléctrico; esto significa la creación de un marco regulatorio del sector eléctrico paraguayo que genere los incentivos adecuados para las inversiones de capital privado en el sector de energía eléctrica (generación, transmisión y distribución de energía eléctrica), condición básica para el verdadero desarrollo industrial de un país. El proyecto del marco regulatorio ha estado encajonado en la Cámara de Diputados por ya más de una década.
El presidente Franco ha mostrado tener la mejor de las intenciones para impulsar el despegue económico del país. Me pregunto: ¿tendrá la convicción necesaria para ejecutar una verdadera política energética? Se dice que ¡del dicho al hecho hay un largo trecho!
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Itaipu é uma encrenca fabricada.
Elio Gaspari, O Globo - 15.08.12.
As colinas de Golan envenenam as relações de Israel com a Síria e a Jordânia, mas foi o Padre Eterno quem as colocou lá. A hidrelétrica de Itaipu virou um espinho nas relações do Brasil com o Paraguai, mas foi produzida pela megalomania da ditadura militar. A velha história de “maior do mundo”, “Brasil grande”, “Ame-o ou deixe-o”.
Se os generais tivessem dado atenção ao embaixador Guimarães Rosa, que chefiava a divisão de fronteiras do Itamaraty, não teriam reconhecido que o Paraguai tinha soberania sobre a outra margem do Rio Paraná.
Em 1966, ele sustentava que se criara uma disputa fronteiriça na qual a ditadura-irmã do general Alfredo Stroessner apresentava argumentações “desastradas, falseadas e declaradas sem pejo”.
Na sua mesa do Itamaraty, com uma cumbuca cheia de lápis de cor, Guimarães Rosa era capaz de mostrar exatamente onde ficaria a tão sonhada hidrelétrica, objeto do desejo dos paraguaios.
Se tivessem ouvido o engenheiro Octávio Marcondes Ferraz (1896-1990), presidente da Eletrobrás e construtor de Paulo Afonso, não teriam compartilhado a hidrelétrica com o Paraguai, nem afogado as cataratas de Sete Quedas.
Ele defendia a construção de uma série de pequenas barragens dentro do território brasileiro. Partiu-se para a maior hidrelétrica do mundo.
Uma metade da energia ficaria com o Brasil e a outra, com o Paraguai. Como ele não tinha o que fazer com ela, venderia sua parte para o Brasil.
Marcondes Ferraz bateu em todas as portas, nada. Brincava-se de geopolítica, acreditando-se que o tratado assinado por Stroessner seria eterno.
Em 2006 o governo paraguaio forçou uma revisão marota do acordo. No ano seguinte o companheiro Fernando Lugo fez campanha defendendo um novo ajuste e ameaçou levar o Brasil à Corte de Haia. Acertou-se com Lula, mas o problema continuou do mesmo tamanho.
Depois da estudantada de julho da doutora Dilma, suspendendo o Paraguai do Mercosul para abraçar o companheiro Hugo Chávez, o presidente Federico Branco reabriu a questão. Fez isso em termos vagos dizendo que não pretende “ceder” a energia de seu país. Como ele não cede coisa alguma, pouco haveria a discutir.
Em vez de tratar a questão na suavidade das negociações diplomáticas, os companheiros partiram para cima. Trataram-no como um demagogo. Era o que ele queria, a mobilização política de seu país.
Atualmente o Paraguai só consome 8% da energia produzida por Itaipu. Cada quilowatt da hidrelétrica é essencial para a economia brasileira.
Do outro lado do Equador, há duas grandes nações de olho nessa energia barata. A China, porque precisa, já andou namorando projetos no Paraguai. Os Estados Unidos, porque finalmente ganharam uma oportunidade para colocar um pé no país.
Há quase 50 anos, Guimarães Rosa procurou, sem sucesso, apontar os perigos de um debate irracional. Se dependesse dele, talvez a hidrelétrica estivesse em outro lugar.
Prevaleceram falsos argumentos geopolíticos, sonhos de marquetagem e a encrenca está aí.
Se a doutora Dilma tirar o Paraguai da agenda pública do seu governo, poderá negociar numa posição mais confortável do que aquela em que se meteram os militares.
Elio Gaspari, O Globo - 15.08.12.
As colinas de Golan envenenam as relações de Israel com a Síria e a Jordânia, mas foi o Padre Eterno quem as colocou lá. A hidrelétrica de Itaipu virou um espinho nas relações do Brasil com o Paraguai, mas foi produzida pela megalomania da ditadura militar. A velha história de “maior do mundo”, “Brasil grande”, “Ame-o ou deixe-o”.
Se os generais tivessem dado atenção ao embaixador Guimarães Rosa, que chefiava a divisão de fronteiras do Itamaraty, não teriam reconhecido que o Paraguai tinha soberania sobre a outra margem do Rio Paraná.
Em 1966, ele sustentava que se criara uma disputa fronteiriça na qual a ditadura-irmã do general Alfredo Stroessner apresentava argumentações “desastradas, falseadas e declaradas sem pejo”.
Na sua mesa do Itamaraty, com uma cumbuca cheia de lápis de cor, Guimarães Rosa era capaz de mostrar exatamente onde ficaria a tão sonhada hidrelétrica, objeto do desejo dos paraguaios.
Se tivessem ouvido o engenheiro Octávio Marcondes Ferraz (1896-1990), presidente da Eletrobrás e construtor de Paulo Afonso, não teriam compartilhado a hidrelétrica com o Paraguai, nem afogado as cataratas de Sete Quedas.
Ele defendia a construção de uma série de pequenas barragens dentro do território brasileiro. Partiu-se para a maior hidrelétrica do mundo.
Uma metade da energia ficaria com o Brasil e a outra, com o Paraguai. Como ele não tinha o que fazer com ela, venderia sua parte para o Brasil.
Marcondes Ferraz bateu em todas as portas, nada. Brincava-se de geopolítica, acreditando-se que o tratado assinado por Stroessner seria eterno.
Em 2006 o governo paraguaio forçou uma revisão marota do acordo. No ano seguinte o companheiro Fernando Lugo fez campanha defendendo um novo ajuste e ameaçou levar o Brasil à Corte de Haia. Acertou-se com Lula, mas o problema continuou do mesmo tamanho.
Depois da estudantada de julho da doutora Dilma, suspendendo o Paraguai do Mercosul para abraçar o companheiro Hugo Chávez, o presidente Federico Branco reabriu a questão. Fez isso em termos vagos dizendo que não pretende “ceder” a energia de seu país. Como ele não cede coisa alguma, pouco haveria a discutir.
Em vez de tratar a questão na suavidade das negociações diplomáticas, os companheiros partiram para cima. Trataram-no como um demagogo. Era o que ele queria, a mobilização política de seu país.
Atualmente o Paraguai só consome 8% da energia produzida por Itaipu. Cada quilowatt da hidrelétrica é essencial para a economia brasileira.
Do outro lado do Equador, há duas grandes nações de olho nessa energia barata. A China, porque precisa, já andou namorando projetos no Paraguai. Os Estados Unidos, porque finalmente ganharam uma oportunidade para colocar um pé no país.
Há quase 50 anos, Guimarães Rosa procurou, sem sucesso, apontar os perigos de um debate irracional. Se dependesse dele, talvez a hidrelétrica estivesse em outro lugar.
Prevaleceram falsos argumentos geopolíticos, sonhos de marquetagem e a encrenca está aí.
Se a doutora Dilma tirar o Paraguai da agenda pública do seu governo, poderá negociar numa posição mais confortável do que aquela em que se meteram os militares.
- rodrigo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explora
Hoje é fácil falar da decisão da construção de Itaipu. Ao mesmo tempo em que se discute a inteligência do local da construção, ignora-se o litígio territorial que ficou alagado, e que poderia dar margem a problemas bem maiores no futuro.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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