Pelo que eu tenho lido, e visto na TV, munição é o novo nome que dão aos cartuchos carregados ou como ainda dizem pelo interior do Rio Grande, balas. Um revolver com sete balas seria um revolver com sete munições. A "poderosa" espingarda calibre 28 era acompanhada de 4 cartuchos, presumo que carregados.Reginaldo Bacchi escreveu:Alguem sabe quantos cartuchos vem em cada munição?cassiosemasas escreveu: Uma delas, um revólver calibre 38 com sete munições, estava com Silvestre Zanetti, 65 anos, e outra, uma espingarda calibre 28, com um foragido, de 30 anos.
...<cortado>...
Na arma encontrada com ele havia quatro munições.
Bacchi
NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Para tudo!!!! Nós aqui de Goiás somos Estado de fronteira agora? Quando foi que o Sudeste declarou independência?Matheus escreveu:Com 270 assinaturas favoráveis, a deputada Antônia Lúcia (PCS-AC), protocolou na Câmara Federal, uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC), que propõe a criação da Guarda de Fronteira. A proposta da deputada acreana obteve 100 assinaturas a mais que o número necessário para que a proposta seja acolhida e aprovada nas comissões do Congresso.
A PEC apresentada pela parlamentar altera o artigo 144 da Constituição. Antônia Lúcia justifica sua proposta com a falta de vigilância das áreas de fronteira, enfocando o problema do Acre. “A atividade de polícia de fronteiras é atribuição da PF, mas o baixo contingente, aliada a as múltiplas funções da PF, dificulta o patrulhamento eficaz das fronteiras”, diz a deputada.
A deputada diz ainda, que é de conhecimento público, os problemas enfrentados com contrabando e o tráfico de drogas nas áreas de fronteira, fatos que já foram motivos de audiência públicas e intimação de gestores de instituições públicas, para explicar quais os procedimentos que estariam sendo adotado para coibir as ocorrências.
“Temos 16 mil km de fronteira, em casos como o Acre, onde a fiscalização é deficitária, os problemas se multiplicam. É de conhecimento público, a facilidade com que ocorre o contrabando; o descaminho; a imigração ilegal; o tráfico de drogas; de armas e até mesmo de pessoas pelas áreas de fronteiras de nosso país”, acrescenta Antônia Lúcia.
Segundo a deputada, a competência sobre o problema das fronteiras é da União, e, mesmo que os estados e municípios fronteiriços dispusessem de recursos para atuar no patrulhamento e na repressão dos crimes que ocorrem, nada poderiam fazer, já que as atribuições constitucionais vetam este tipo de ação.
O novo órgão, criado pela PEC de autoria de Antônia Lúcia teria natureza permanente, formado por agentes das diversas forças policiais, federais e estaduais. A organização da instituição seria feita pelo Governo Federal, e a manutenção seria feita de forma compartilhada pela União, estados e municípios.
A PEC favoreceria os estados fronteiriços, abrangendo as cidades da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Pará), mais parte do Maranhão e do Goiás, podendo mesmo utilizar o critério da extensão da área de fronteira e outros critérios relevantes, como a renda per capita, a população.
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES E TAREFAS
“Essa disposição, que inclui a participação de todos os estados e municípios é pertinente, na medida em que o tráfico de drogas, não reprimido na fronteira, afeta profundamente, os município do interior. As polícias civis poderiam colaborar na apuração de infrações penais, especialmente mediante atuação dos órgãos periciais e de inteligência. As polícias militares auxiliariam no patrulhamento, assim como a Polícia Rodoviária Federal, em relação às vias de acesso ao território nacional”, enfatiza Antônia Lúcia.
De acordo com a deputada, após a tramitação da PEC, será estabelecido um prazo de 180 dias para que a medida entre em vigor. “Este tempo seria suficiente para as tratativas entre os entes federados no sentido de construir as bases para o novo órgão e a apresentar o projeto da lei regulamentadora. No Acre, temos uma extensa faixa de fronteira, que não recebe a atenção adequada, proporcionando o aumento das ocorrências, que na grande maioria dos casos é motivada pela entrada de drogas pelas fronteiras do nosso Estado. A criação da Guarda de fronteira colocaria ponto final neste grave problema”, finaliza Antônia Lúcia.
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Re: NOTÍCIAS
Pra se criar uma guarda de fronteira precisa-se de orçamento. Sem que se tire orçamento da PF e das forças armadas.
Se isso for feito otimo. Mas imagino que se criado muito do dinheiro será repassado pra eles deixando as forças armadas e PF mais desesperadas por recursos.
Se isso for feito otimo. Mas imagino que se criado muito do dinheiro será repassado pra eles deixando as forças armadas e PF mais desesperadas por recursos.
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Re: NOTÍCIAS
Temos mais uma denominação folklorica junto com as "armas pesadas", "armas de grosso calibre" e "metralhadora capaz de abater um avião".delmar escreveu:Pelo que eu tenho lido, e visto na TV, munição é o novo nome que dão aos cartuchos carregados ou como ainda dizem pelo interior do Rio Grande, balas. Um revolver com sete balas seria um revolver com sete munições. A "poderosa" espingarda calibre 28 era acompanhada de 4 cartuchos, presumo que carregados.Reginaldo Bacchi escreveu: Alguem sabe quantos cartuchos vem em cada munição?
Bacchi
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Re: NOTÍCIAS
Ué, esqueceste da "espingarda de matar elefante"? Era a véia doze...
Em tempo: qualquer munição completa para armas leves se chama CARTUCHO e se compõe de estojo (a famosa cápsula), projétil (a famosa bala), espoleta e carga de pólvora.
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Re: NOTÍCIAS
Eu sou amigo de Ricardo Bonalume Neto, jornalista que trabalha na Folha de São Paulo.Túlio escreveu:Ué, esqueceste da "espingarda de matar elefante"? Era a véia doze...
Em tempo: qualquer munição completa para armas leves se chama CARTUCHO e se compõe de estojo (a famosa cápsula), projétil (a famosa bala), espoleta e carga de pólvora.
Ricardo tem um excepcional conhecimento de coisas militares (escreveu livro sobre o Brasil na 2ª GM). Pessoa a quem eu muito respeito, e com quem gosto de trocar ideias.
Em função destas idiotices, resolveu dar uma aula para os demais, afim de que não dissessem as tradicionais besteiras.
Não adiantou nada. Continuou tudo na mesma.
A Folha de São Paulo, prima pela: "metralhadora capaz de abater avião". Eles tem uma verdadeira paixão por esta frase.
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Re: NOTÍCIAS
Ele vai ter muito trabalho por muitos anos, o que não falta é nego chamando carregador de PENTE...
(((Aliás, tem um filmezito muito legal no YT onde o autor faz uma brincadeira com isso, dizendo algo como "primeiro o pente" e, simulando que vai retirar o carregador, puxa mesmo um pente que tem escondido na mão, para só então dar início à parte séria, que é aliás muito legal...)))
http://www.youtube.com/watch?v=c7eOxgx4 ... re=related
(((Aliás, tem um filmezito muito legal no YT onde o autor faz uma brincadeira com isso, dizendo algo como "primeiro o pente" e, simulando que vai retirar o carregador, puxa mesmo um pente que tem escondido na mão, para só então dar início à parte séria, que é aliás muito legal...)))
http://www.youtube.com/watch?v=c7eOxgx4 ... re=related
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Re: NOTÍCIAS
Já havia unidades só com estes tipos, mas eles eram voluntários. Será que vão continuar a formar unidades só com os ortodoxos, ou vão misturá-los com os restantes militares? Presumo que seja a primeira opção, porque a segunda ia dar confusão, é que as mulheres são grande parte dos instrutores nas IDF e eles são tão maus como os fundamentalistas muçulmanos.
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Re: NOTÍCIAS
O jornal aqui desta Mui Leal e Valerosa cidade, Zero Hora, publica hoje uma entrevista com o rabino Stephen Fuchs, presidente da União Mundial do Judaísmo Progressista, que tem o suporte de 1,8 milhões de filhados em 45 países. O dito cujo está aqui para uma palestra na comunidade judaica local. Na entrevista ele coloca profundas divergências com os ortodoxos e defende que eles devem sim fazerem o serviço militar obrigatório como qualquer outro cidadão.
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Re: NOTÍCIAS
ALGUÉM ainda compra Zero Hora???
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Re: NOTÍCIAS
Não compro, sou assinante, alias minha mulher é. Todo dia pela manhã recebemos um exemplar. Recebo também, de grátis, um jornal da igreja Universal do reino de Deus. Tem também um pessoal da Testemunha de Jeová, a igreja é aqui perto, que me entrega um jornalzinho chamado "Despertai". Ainda há uma igreja adventista aqui perto que costuma colocar uns folhetos em minha caixa de correio. Agora comecei a receber, de grátis, a revista CARAS. Não sei até quando vão manda-la pois nunca pedi. Todo dia o carteiro ainda entrega alguns envelopes e revistas.Túlio escreveu:ALGUÉM ainda compra Zero Hora???
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Re: NOTÍCIAS
Exército faz operação no interior
Aproximadamente 2.500 homens da 7ª Divisão do Comando do Nordeste do Exército Brasileiro (7ªRM-7ºDE) participam até hoje da Operação Oásis, que tem como finalidade mapear as áreas que são consideradas alvos frequentes de assaltos e explosões a bancos, nas regiões do Brejo e Zona da Mata. A operação aconteceu nos municípios de Alagoa Grande, Araçagi, Alagoinha, Guarabira, Gurinhém, Itapororoca, Mogeiro e Sapé. As atividades começaram no dia 30 de julho e serviram também como treinamento para adestrar as tropas para ao planejamento, preparação e execução de operações de garantia da segurança nestas cidades, durante as eleições 2012.
“O Exército é a última instância a ser acionada em casos de conflitos civis. Mas devido a frequência das ocorrências, estamos mapeando esta área, para delinear um perímetro de segurança. Dessa forma, o Exército poderá oferecer não só apoio logístico e operacional caso haja a necessidade, mas também apoio social e comunitário à população. Pelos últimos registros, estes municípios têm sido alvo constantes de bandidos”, explicou o major Fábio Benevides, que estava a frente das atividades, que ontem, aconteceram no município de Alagoa Grande. Segundo ele, o mapeamento possibilitará ao Exército conhecer as rotas que podem ser utilizadas como fuga por bandidos, bem como traçar o perfil geográfico da região.
Ainda durante a Operação Oásis, 62 acadêmicos de comunicação social, de Campina Grande e Olinda-PE, participaram de um treinamento sobre táticas de cobertura de conflitos armados e guerra, integrando o Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM). Foram simuladas mais de 600 situações de campo, como escolta de proteção de autoridades, operações de busca e apreensão, segurança de pontos sensíveis. O major Benevides esclareceu que o contingente que poderá atuar na região durante as eleições ainda será definido conforme a demanda das autoridades locais.
De acordo com o major Fábio Benevides, foram empregadas as 7ª e 10ª Brigadas de Infantaria Motorizada e 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, homens da Marinha, Força Aérea, Companhia de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica, além do 2º Batalhão de Aviação do Exército – SP, com apoio de dois helicópteros HM-1 Pantera, de fabricação francesa, que fizeram sobrevoo de reconhecimento da região. (www.pbagora.com.br)
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... o-interior
Aproximadamente 2.500 homens da 7ª Divisão do Comando do Nordeste do Exército Brasileiro (7ªRM-7ºDE) participam até hoje da Operação Oásis, que tem como finalidade mapear as áreas que são consideradas alvos frequentes de assaltos e explosões a bancos, nas regiões do Brejo e Zona da Mata. A operação aconteceu nos municípios de Alagoa Grande, Araçagi, Alagoinha, Guarabira, Gurinhém, Itapororoca, Mogeiro e Sapé. As atividades começaram no dia 30 de julho e serviram também como treinamento para adestrar as tropas para ao planejamento, preparação e execução de operações de garantia da segurança nestas cidades, durante as eleições 2012.
“O Exército é a última instância a ser acionada em casos de conflitos civis. Mas devido a frequência das ocorrências, estamos mapeando esta área, para delinear um perímetro de segurança. Dessa forma, o Exército poderá oferecer não só apoio logístico e operacional caso haja a necessidade, mas também apoio social e comunitário à população. Pelos últimos registros, estes municípios têm sido alvo constantes de bandidos”, explicou o major Fábio Benevides, que estava a frente das atividades, que ontem, aconteceram no município de Alagoa Grande. Segundo ele, o mapeamento possibilitará ao Exército conhecer as rotas que podem ser utilizadas como fuga por bandidos, bem como traçar o perfil geográfico da região.
Ainda durante a Operação Oásis, 62 acadêmicos de comunicação social, de Campina Grande e Olinda-PE, participaram de um treinamento sobre táticas de cobertura de conflitos armados e guerra, integrando o Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM). Foram simuladas mais de 600 situações de campo, como escolta de proteção de autoridades, operações de busca e apreensão, segurança de pontos sensíveis. O major Benevides esclareceu que o contingente que poderá atuar na região durante as eleições ainda será definido conforme a demanda das autoridades locais.
De acordo com o major Fábio Benevides, foram empregadas as 7ª e 10ª Brigadas de Infantaria Motorizada e 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, homens da Marinha, Força Aérea, Companhia de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica, além do 2º Batalhão de Aviação do Exército – SP, com apoio de dois helicópteros HM-1 Pantera, de fabricação francesa, que fizeram sobrevoo de reconhecimento da região. (www.pbagora.com.br)
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Re: NOTÍCIAS
Do jeito que andam as coisas o Exército vai passar a ser a primira instância daqui a pouco temp oO Exército é a última instância a ser acionada em casos de conflitos civis
...
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Re: NOTÍCIAS
Exclusivo: simulador de tiro treina tropa brasileira que vai para o Haiti
Exército brasileiro aperfeiçoa programa para treinamento de Forças de Paz utilizando tecnologia que mistura cinema e videogame. Veja vídeo exclusivo Valmir Moratelli iG Rio de Janeiro | 06/08/2012 06:00:00
Um carro suspeito se aproxima da guarita de uma base militar. Três soldados armados com fuzis aparentam tranquilidade e fazem a segurança do local. Um deles aborda o automóvel, que para na cancela. O motorista, no entanto, surpreende, abre a porta, sai do veículo, saca um revólver e atira contra os militares. Há intensa troca de tiros. Um dos militares consegue acertar o criminoso, que cai imediatamente no chão. Não há outros feridos. Em outro momento, outro motorista sai do carro armado com uma faca. Os militares utilizam o spray de pimenta para imobilizá-lo.
Parece cinema. Também poderia ser comparado a um videogame. Mas é um simulador de tiros para treinamento exclusivo do Exército Brasileiro, voltado para o aperfeiçoamento de técnicas de engajamento de militares em missões de paz da ONU. Pela primeira vez uma equipe de reportagem pôde cobrir este treinamento na sala Alfa e Ômega localizada no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), na Vila Militar, zona oeste do Rio. O iG acompanhou as atividades da primeira aula dos militares que vão ao Haiti entre o final desse ano e o começo de 2013.
“Aqui não é um simulador para se aprender a atirar, mas para pôr em prática as regras de engajamento estipuladas pela ONU em missões de paz, como a do Haiti. Não é qualquer lugar, por exemplo, que você pode usar um fuzil. Em operações de paz, quanto menos a gente atira, melhor. É preciso saber dosar o uso da força”, explica o tenente-coronel César Guillermo Mander, instrutor-chefe no simulador.
Aula dos militares com o simulador exclusivo para uso do exército - Isabela Kassow
Cinema 3D
O aparelho consiste em um projetor comum ligado a uma série de sensores dispostos na sala para captar o movimento das cinco armas da linha de tiro dos alunos. As armas (dois revólveres Beretta 9mm e três fuzis M-4, além de um spray de pimenta) foram adaptadas, no entanto para emitir um laser na tela. Ao tocar o telão, os raios são captados por uma câmera de detecção de impacto, que envia a informação da atividade para o computador central. Rapidamente, é gerada uma cena mostrando a consequência daquele tiro: o bandido caído, se atingido em órgãos não letais; ou morto, se acertado em pontos críticos do corpo. Há ainda opções como a do bandido se escondendo para revidar dos tiros. Em caso de uso de spray de pimenta, ele surge desesperado, coçando os olhos. A reportagem do iG, no entanto, só pôde registrar imagens da tela em momentos que não há militares feridos a bala.
As armas têm o mesmo peso e tamanho das que são utilizadas em situações reais - Isabela Kassow
As regras de engajamento restringem as formas de agir que toda tropa em missão da ONU deve seguir. “No Haiti é regra de engajamento não atirar em quem está fugindo. Se o sujeito largou a arma e saiu correndo, o oficial não pode em nenhuma hipótese atirar para fazê-lo parar”, explica Mander. Quando o treinamento em vídeo começa, as situações que ocorrem são muito rápidas, justamente para fazer com que o combatente saiba tomar as decisões certas sem precisar recorrer ao gatilho de maneira precipitada.
Para o subcomandante do CCOPAB Odimar Leite, as vantagens de se treinar diante de uma tela que lembra a de um cinema são várias. “Podemos fazer a lição repetidas vezes, até que o oficial se sinta pronto para praticar outra. Além disso, há uma grande economia de cartuchos, já que na sala não se atira de verdade”, cita. “O treinamento fica mais simplificado em termos de logística. Não preciso mais deslocar o contingente para uma região desabitada, para que possa fazer treinamento. O simulador, ao término do vídeo, também exibe os erros e decisões que não foram corretos no exercício”, continua o subcomandante.
g
Suboficial Alderley Pedrosa, suboficial Carlos Esteves , sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes treinam no simulador, que fica no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), no Rio - Isabela Kassow
Vídeos caseiros
A tecnologia dos sensores é de uma empresa privada, mas os filmetes das situações estudadas, com cerca de um minuto de duração cada, são produzidos pelo próprio CCOPAB, que tem autonomia para criar imagens diversas que interessem ao treinamento de seus oficiais. Os “atores” das cenas são todos militares das Forças Armadas.
“Um vídeo de pouco mais de um minuto de duração leva cerca de duas semanas para ser filmado”, diz o tenente Luiz Vianna, um dos responsáveis pela realização das gravações. Isso porque há dificuldades como acertar o ponto exato de cada marcação dos “atores” em cena, levando em consideração que eles devem gravar diferentes versões para uma mesma situação. Depois as filmagens vão para uma ilha de edição, na qual são processadas em um programa, ganham mais limpeza e ajustes de cor e sombra. Tudo para que se assemelhe a uma situação real.
A tela tem 3,75m de comprimento e 4m de largura. Mas é possível usar até três delas na mesma sala para simulações, comportando cinco linhas de tiro, ou quinze oficiais em treinamento ao mesmo tempo. A sala com 8,5 m de largura é climatizada e permanece em total escuridão durante a aula. Os carregadores são preenchidos com ar comprimido, a partir de um cilindro de mergulho, para que possa haver uma falsa sensação de disparo. Cada revólver tem autonomia para 15 disparos, enquanto os fuzis podem atirar quarenta vezes.
Em breve chega ao CCOPAB um conjunto de fuzis FAL 6,62mm adaptados para a utilização com laser de simulação, imperceptíveis ao olho humano. Estas armas são as mais utilizadas no momento pelas tropas enviadas ao Haiti. Há ainda uma situação na qual os militares treinam sob ameaça de disparos de balas iguais às utilizadas em jogos de paintball. Um disparador de balas, no canto da sala, tenta acertá-los enquanto se concentram no telão.
O spray de pimenta, que os oficiais aprendem a usar apenas quando o agressor não apresenta risco de morte a nenhum dos envolvidos na operação, ali no simulador é uma adaptação bem ao estilo brasileiro. O spray é, na verdade, um inofensivo frasco de desodorante só que com laser. Ao término da aula, a sala está perfumada.
O simulador de tiros é voltado para o aperfeiçoamento de técnicas de engajamento de oficiais em missões de paz da ONU. Foto: Isabela Kassow
Tenente-coronel César Guillermo Mander, instrutor-chefe no simulador, e o subcomandante do CCOPAB Odimar Leite. Foto: Isabela Kassow
Os carregadores são preenchidos com ar comprimido, a partir de um cilindro de mergulho. Foto: Isabela Kassow
Tenente Luiz Vianna edita o filme de um minuto, produzido pelo próprio exército,e que demora até duas semanas para ficar pronto. Foto: Isabela Kassow
Um militar trabalha na edição de um novo filmete para futuros treinamentos em áreas de conflito. Foto: Isabela Kassow
Antes de começar o treinamento, a tela precisa ser ajustada em cores e som. Foto: Isabela Kassow
Detalhe de um dos fuzis. Foto: Isabela Kassow
São utilizados três fuzis M-4, como este da foto. Foto: Isabela Kassow
Suboficial Alderley Pedrosa, Suboficial Carlos Esteves , sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes (esq para dir.). Foto: Isabela Kassow
Os fios dos sensores (abaixo) são ligados à tela, para detectar onde cada ponto foi acertado. Foto: Isabela Kassow
Diversas situações para se testar no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Os militares agem como se estivem no Haiti, de acordo com as normas da ONU. Foto: Isabela Kassow
Da esq. para a dir., sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Cada arma tem autonomia de quinze disparos. Foto: Isabela Kassow
Detalhe de uma das armas usadas no simulador com dois carregadores e óculos de proteção. Foto: Isabela Kassow
Detalhe do spray: uma adaptação do fraco de desodorante. Foto: Isabela Kassow
Spray de pimenta também é utilizado no simulador, como mostra o capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/r ... haiti.html
Exército brasileiro aperfeiçoa programa para treinamento de Forças de Paz utilizando tecnologia que mistura cinema e videogame. Veja vídeo exclusivo Valmir Moratelli iG Rio de Janeiro | 06/08/2012 06:00:00
Um carro suspeito se aproxima da guarita de uma base militar. Três soldados armados com fuzis aparentam tranquilidade e fazem a segurança do local. Um deles aborda o automóvel, que para na cancela. O motorista, no entanto, surpreende, abre a porta, sai do veículo, saca um revólver e atira contra os militares. Há intensa troca de tiros. Um dos militares consegue acertar o criminoso, que cai imediatamente no chão. Não há outros feridos. Em outro momento, outro motorista sai do carro armado com uma faca. Os militares utilizam o spray de pimenta para imobilizá-lo.
Parece cinema. Também poderia ser comparado a um videogame. Mas é um simulador de tiros para treinamento exclusivo do Exército Brasileiro, voltado para o aperfeiçoamento de técnicas de engajamento de militares em missões de paz da ONU. Pela primeira vez uma equipe de reportagem pôde cobrir este treinamento na sala Alfa e Ômega localizada no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), na Vila Militar, zona oeste do Rio. O iG acompanhou as atividades da primeira aula dos militares que vão ao Haiti entre o final desse ano e o começo de 2013.
“Aqui não é um simulador para se aprender a atirar, mas para pôr em prática as regras de engajamento estipuladas pela ONU em missões de paz, como a do Haiti. Não é qualquer lugar, por exemplo, que você pode usar um fuzil. Em operações de paz, quanto menos a gente atira, melhor. É preciso saber dosar o uso da força”, explica o tenente-coronel César Guillermo Mander, instrutor-chefe no simulador.
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O aparelho consiste em um projetor comum ligado a uma série de sensores dispostos na sala para captar o movimento das cinco armas da linha de tiro dos alunos. As armas (dois revólveres Beretta 9mm e três fuzis M-4, além de um spray de pimenta) foram adaptadas, no entanto para emitir um laser na tela. Ao tocar o telão, os raios são captados por uma câmera de detecção de impacto, que envia a informação da atividade para o computador central. Rapidamente, é gerada uma cena mostrando a consequência daquele tiro: o bandido caído, se atingido em órgãos não letais; ou morto, se acertado em pontos críticos do corpo. Há ainda opções como a do bandido se escondendo para revidar dos tiros. Em caso de uso de spray de pimenta, ele surge desesperado, coçando os olhos. A reportagem do iG, no entanto, só pôde registrar imagens da tela em momentos que não há militares feridos a bala.
As armas têm o mesmo peso e tamanho das que são utilizadas em situações reais - Isabela Kassow
As regras de engajamento restringem as formas de agir que toda tropa em missão da ONU deve seguir. “No Haiti é regra de engajamento não atirar em quem está fugindo. Se o sujeito largou a arma e saiu correndo, o oficial não pode em nenhuma hipótese atirar para fazê-lo parar”, explica Mander. Quando o treinamento em vídeo começa, as situações que ocorrem são muito rápidas, justamente para fazer com que o combatente saiba tomar as decisões certas sem precisar recorrer ao gatilho de maneira precipitada.
Para o subcomandante do CCOPAB Odimar Leite, as vantagens de se treinar diante de uma tela que lembra a de um cinema são várias. “Podemos fazer a lição repetidas vezes, até que o oficial se sinta pronto para praticar outra. Além disso, há uma grande economia de cartuchos, já que na sala não se atira de verdade”, cita. “O treinamento fica mais simplificado em termos de logística. Não preciso mais deslocar o contingente para uma região desabitada, para que possa fazer treinamento. O simulador, ao término do vídeo, também exibe os erros e decisões que não foram corretos no exercício”, continua o subcomandante.
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Suboficial Alderley Pedrosa, suboficial Carlos Esteves , sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes treinam no simulador, que fica no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), no Rio - Isabela Kassow
Vídeos caseiros
A tecnologia dos sensores é de uma empresa privada, mas os filmetes das situações estudadas, com cerca de um minuto de duração cada, são produzidos pelo próprio CCOPAB, que tem autonomia para criar imagens diversas que interessem ao treinamento de seus oficiais. Os “atores” das cenas são todos militares das Forças Armadas.
“Um vídeo de pouco mais de um minuto de duração leva cerca de duas semanas para ser filmado”, diz o tenente Luiz Vianna, um dos responsáveis pela realização das gravações. Isso porque há dificuldades como acertar o ponto exato de cada marcação dos “atores” em cena, levando em consideração que eles devem gravar diferentes versões para uma mesma situação. Depois as filmagens vão para uma ilha de edição, na qual são processadas em um programa, ganham mais limpeza e ajustes de cor e sombra. Tudo para que se assemelhe a uma situação real.
A tela tem 3,75m de comprimento e 4m de largura. Mas é possível usar até três delas na mesma sala para simulações, comportando cinco linhas de tiro, ou quinze oficiais em treinamento ao mesmo tempo. A sala com 8,5 m de largura é climatizada e permanece em total escuridão durante a aula. Os carregadores são preenchidos com ar comprimido, a partir de um cilindro de mergulho, para que possa haver uma falsa sensação de disparo. Cada revólver tem autonomia para 15 disparos, enquanto os fuzis podem atirar quarenta vezes.
Em breve chega ao CCOPAB um conjunto de fuzis FAL 6,62mm adaptados para a utilização com laser de simulação, imperceptíveis ao olho humano. Estas armas são as mais utilizadas no momento pelas tropas enviadas ao Haiti. Há ainda uma situação na qual os militares treinam sob ameaça de disparos de balas iguais às utilizadas em jogos de paintball. Um disparador de balas, no canto da sala, tenta acertá-los enquanto se concentram no telão.
O spray de pimenta, que os oficiais aprendem a usar apenas quando o agressor não apresenta risco de morte a nenhum dos envolvidos na operação, ali no simulador é uma adaptação bem ao estilo brasileiro. O spray é, na verdade, um inofensivo frasco de desodorante só que com laser. Ao término da aula, a sala está perfumada.
O simulador de tiros é voltado para o aperfeiçoamento de técnicas de engajamento de oficiais em missões de paz da ONU. Foto: Isabela Kassow
Tenente-coronel César Guillermo Mander, instrutor-chefe no simulador, e o subcomandante do CCOPAB Odimar Leite. Foto: Isabela Kassow
Os carregadores são preenchidos com ar comprimido, a partir de um cilindro de mergulho. Foto: Isabela Kassow
Tenente Luiz Vianna edita o filme de um minuto, produzido pelo próprio exército,e que demora até duas semanas para ficar pronto. Foto: Isabela Kassow
Um militar trabalha na edição de um novo filmete para futuros treinamentos em áreas de conflito. Foto: Isabela Kassow
Antes de começar o treinamento, a tela precisa ser ajustada em cores e som. Foto: Isabela Kassow
Detalhe de um dos fuzis. Foto: Isabela Kassow
São utilizados três fuzis M-4, como este da foto. Foto: Isabela Kassow
Suboficial Alderley Pedrosa, Suboficial Carlos Esteves , sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes (esq para dir.). Foto: Isabela Kassow
Os fios dos sensores (abaixo) são ligados à tela, para detectar onde cada ponto foi acertado. Foto: Isabela Kassow
Diversas situações para se testar no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Os militares agem como se estivem no Haiti, de acordo com as normas da ONU. Foto: Isabela Kassow
Da esq. para a dir., sargento Roberto Mila e capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Cada arma tem autonomia de quinze disparos. Foto: Isabela Kassow
Detalhe de uma das armas usadas no simulador com dois carregadores e óculos de proteção. Foto: Isabela Kassow
Detalhe do spray: uma adaptação do fraco de desodorante. Foto: Isabela Kassow
Spray de pimenta também é utilizado no simulador, como mostra o capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
Capitão Mauricio Bernardes . Foto: Isabela Kassow
Aula no simulador de tiros. Foto: Isabela Kassow
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att, binfa
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UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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EN 170 - Simulador de voo de Helicópteros
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Conheça neste Exército Notícias o Simulador de Voo SHEF, o mais avançado da America Latina, utilizado para treinamentos dos pilotos de helicópteros do Exército Brasileiro.
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"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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