Operações Policiais e Militares
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- Hermes
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Re: Operações Policiais e Militares
Com essa fuga Niterói, São Gonçalo, Caxias, Angra e outros lugares viraram o inferno, mas muitos traficantes não se sentem bem fora de seu ambiente e a vontade deles é voltar para as comunidades onde nasceram. O consumo e a entrada de drogas no Rio também continuam altos, assim como os lucros decorrentes. Essa semana foram queimadas na CSN pelas DPs de Itatiaia e Resende cerca de 150kg, principalmente de cocaína, resultantes apenas de alguns dias de operação Rio+20 da PRF na Dutra, pois o ICCE Rio está lotado e não aceita mais drogas das DPs do interior (teve apreensão de mais de uma tonelada de um só vez durante essa operação). Também foi retido armamento, inclusive um FAL do Exército Argentino e uma submetralhadora nessa operação, ou seja, eles estão se rearmando e se recuperando das perdas sofridas nas implantações ds UPPs e como a Justiça é muitas vezes leniente, seja por culpa da morosidade ou das leis ultrapassadas, muitos acabam não ficando muito tempo presos e retornam para o tráfico, aumentando ainda mais o contigente disposto a retomar os morros. Assim sendo, a tendência é no médio prazo esses confrontos aumentarem.
...
- Túlio
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Re: Operações Policiais e Militares
Vou dizer um negócio: nessas operações aí deveria em primeiro lugar criar uma ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA e bem grande! Daí não ia ter heli dessa ou daquela emissora doidim para flagrar uma bela metralhada como poderia ter sido feita naquele bando de vago FDP que fugia.
Do jeito que está não se podia fazer nada mesmo...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- henriquejr
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Re: Operações Policiais e Militares
Pois é Túlio veio! E eu não tenho dúvidas que os técnicos da operação aconselharam isso mas você sabe que o Sr. Sério Cabral vive da mídia, né! Não ia perder a oportunidade de mostra, ao vivo, as tropas do governo varrendo o tráfico das comunidades!!! Sempre os políticos estragando tudo para se promoverem.Túlio escreveu:Vou dizer um negócio: nessas operações aí deveria em primeiro lugar criar uma ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA e bem grande! Daí não ia ter heli dessa ou daquela emissora doidim para flagrar uma bela metralhada como poderia ter sido feita naquele bando de vago FDP que fugia.
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- Andre Correa
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Re: Operações Policiais e Militares
Nem precisava gastar foguetes com vagabundo. Deixasse apenas a metralhadora fazer a festa...
Naquele momento, enquanto via tbm a coisa pela internet, torci muito para ver uma cena mais ou menos assim:
A aparecer entre as arvores, no sentido em que eles estavam a correr, e a subir, subir e subir, e depois só a brincar de tiro ao alvo...
Naquele momento, enquanto via tbm a coisa pela internet, torci muito para ver uma cena mais ou menos assim:
A aparecer entre as arvores, no sentido em que eles estavam a correr, e a subir, subir e subir, e depois só a brincar de tiro ao alvo...
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Operações Policiais e Militares
Para registro
Fuzis de policiais falharam durante tiroteio no Alemão
Armas usadas para combater tráfico na Pedra do Sapo foram doadas pela Marinha em 2008 POR Angélica Fernandes / Felipe Freire / Marcello Victor / Vania Cunha
Rio - Em meio à resistência de traficantes fortemente armados, policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Complexo do Alemão denunciam que os fuzis utilizados diariamente para rondas são poucos e costumam apresentar falhas durante os confrontos.
Na noite de segunda-feira, pelos menos três modelos 7.62, doados em 2008 à Polícia Militar pela Marinha, não funcionaram na troca de tiros com criminosos na Pedra do Sapo, um dos três pontos atacados.
Polícia procura bandidos que atacaram UPP
Marca de tiro em vidro na base UPP Nova Brasília
Fachada do container ficou com marca dos disparos
Grupo de bandidos atacou base e container da UPP Nova Brasília
Policiais do Bope fizeram buscas pelos responsáveis na favela e apreenderam drogas
Policiais do Bope fizeram buscas no Complexo do Alemão | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
“Sejam equipes de cinco ou quatro PMs, só recebemos um fuzil. A impressão é de que o equipamento é velho e os PMs das UPPs pegaram as sobras. Já os dos bandidos, que também usam 7.62, nunca falham. Incrível”, comparou um policial de UPP local, acrescentando que os PMs também utilizam pistolas ponto 40. Informações sobre a data de doação de cada equipamento estão gravadas nas armas.
Plano de ataque
Outra queixa dos soldados que patrulham becos e vielas é sobre o material utilizado nos coletes. Mesmo ameaçados com constantes recados e bilhetes prometendo ataques, os PMs usam equipamento que não suporta tiro de fuzil. No dia 29 de junho, um plano para ‘fuzilar’ a base do Morro do Alemão teria sido disseminado nas comunidades.
“Os coletes das UPPs são adequados para ações cotidianas. O de fuzil é utilizado em operações táticas, como aquelas feitas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A policial estava com equipamento adequado para o tipo de serviço que exerce. As atividades da UPP são de proximidade com a comunidade e não somente de confronto”, disse o coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra.
De acordo com a PM, o problema dos fuzis foi constatado. No entanto, a falha teria sido provocada por erro no manuseio e no procedimento de limpeza das armas, de responsabilidades dos policiais.
Além disso, prossegue a PM, todo o material foi avaliado como estando em perfeitas condições de uso. O corpo da soldado será sepultado hoje, às 9h, no Cemitério Riachuelo, em Valença, na região Sul Fluminense do Rio.
Séria e educada na comunidade
Séria e, em alguns momentos, até temida. Assim era, para moradores, Fabiana. A soldado era educada, mas mantinha a descrição durante patrulhamento na comunidade. Solteira e sem filhos, ela se formou em abril no 2º pelotão da 5ª Companhia e trabalhava há menos de três meses no Alemão .
“Quando ela entrava nos lugares na comunidade, a seriedade e a cara fechada davam lugar à educação”, revelou uma comerciante.
Irmã pede forças para suportar a dor
Mais uma vez, a dor da morte de um familiar atinge a vida da cabo Luciana de Souza, do 10º BPM (Barra do Piraí). Ela, que já havia perdido os pais, esteve ontem no IML para reconhecer o corpo da irmã e melhor amiga, Fabiana.
“Uma tinha a outra. Não sei como a Luciana vai levar a vida”, contou amigo. As irmãs moravam juntas no Parque Pentagna, em Valença.
Luciana descreveu em site de relacionamentos na Internet o momento trágico pelo qual passa. “Deus me dê forças para buscar o corpo da minha irmã no IML. Queria tanto esperar sua volta do serviço. Te amo!”, ressaltando depois: “Momento mais triste da minha vida”.
Ela foi acompanhada por assistente social da PM e escoltada por agentes do batalhão de Barra do Piraí. Abalada, pediu solução para a morte trágica da irmã. “Gostaria que ... medidas sejam tomadas para que outras famílias não passem o que estou passando”, lamentou.
Amigos de Fabiana fizeram vídeo em homenagem e deixaram mensagens na Internet: “Quem vive o dia a dia de uma UPP sabe o quanto estas encontram-se em condições precárias e deficientes (...) A morte da Fabi não pode ser esquecida”.
Governador presta solidariedade
Em nota oficial, o governador Sérgio Cabral prestou solidariedade à família da soldado Fabiana Aparecida. A Secretaria de Segurança fez o mesmo e reforçou a tese de que o processo de pacificação seguirá seu curso previsto naquela região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades.
A PM instalou no Alemão as UPPs Nova Brasília, Fazendinha, Alemão e Adeus/Baiana, e, no Complexo da Penha, as UPPs Fé/Sereno e Chatuba. Ainda serão inauguradas outras duas, no Parque Proletário e Vila Cruzeiro.
A morte de Fabiana foi comentada no debate ‘Comandos’, promovido pela ONG AfroReggae com ex-criminosos e representantes das polícias. O pouco tempo de serviço dos PMs foi motivo de crítica.
Fuzis de policiais falharam durante tiroteio no Alemão
Armas usadas para combater tráfico na Pedra do Sapo foram doadas pela Marinha em 2008 POR Angélica Fernandes / Felipe Freire / Marcello Victor / Vania Cunha
Rio - Em meio à resistência de traficantes fortemente armados, policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Complexo do Alemão denunciam que os fuzis utilizados diariamente para rondas são poucos e costumam apresentar falhas durante os confrontos.
Na noite de segunda-feira, pelos menos três modelos 7.62, doados em 2008 à Polícia Militar pela Marinha, não funcionaram na troca de tiros com criminosos na Pedra do Sapo, um dos três pontos atacados.
Polícia procura bandidos que atacaram UPP
Marca de tiro em vidro na base UPP Nova Brasília
Fachada do container ficou com marca dos disparos
Grupo de bandidos atacou base e container da UPP Nova Brasília
Policiais do Bope fizeram buscas pelos responsáveis na favela e apreenderam drogas
Policiais do Bope fizeram buscas no Complexo do Alemão | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
“Sejam equipes de cinco ou quatro PMs, só recebemos um fuzil. A impressão é de que o equipamento é velho e os PMs das UPPs pegaram as sobras. Já os dos bandidos, que também usam 7.62, nunca falham. Incrível”, comparou um policial de UPP local, acrescentando que os PMs também utilizam pistolas ponto 40. Informações sobre a data de doação de cada equipamento estão gravadas nas armas.
Plano de ataque
Outra queixa dos soldados que patrulham becos e vielas é sobre o material utilizado nos coletes. Mesmo ameaçados com constantes recados e bilhetes prometendo ataques, os PMs usam equipamento que não suporta tiro de fuzil. No dia 29 de junho, um plano para ‘fuzilar’ a base do Morro do Alemão teria sido disseminado nas comunidades.
“Os coletes das UPPs são adequados para ações cotidianas. O de fuzil é utilizado em operações táticas, como aquelas feitas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A policial estava com equipamento adequado para o tipo de serviço que exerce. As atividades da UPP são de proximidade com a comunidade e não somente de confronto”, disse o coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra.
De acordo com a PM, o problema dos fuzis foi constatado. No entanto, a falha teria sido provocada por erro no manuseio e no procedimento de limpeza das armas, de responsabilidades dos policiais.
Além disso, prossegue a PM, todo o material foi avaliado como estando em perfeitas condições de uso. O corpo da soldado será sepultado hoje, às 9h, no Cemitério Riachuelo, em Valença, na região Sul Fluminense do Rio.
Séria e educada na comunidade
Séria e, em alguns momentos, até temida. Assim era, para moradores, Fabiana. A soldado era educada, mas mantinha a descrição durante patrulhamento na comunidade. Solteira e sem filhos, ela se formou em abril no 2º pelotão da 5ª Companhia e trabalhava há menos de três meses no Alemão .
“Quando ela entrava nos lugares na comunidade, a seriedade e a cara fechada davam lugar à educação”, revelou uma comerciante.
Irmã pede forças para suportar a dor
Mais uma vez, a dor da morte de um familiar atinge a vida da cabo Luciana de Souza, do 10º BPM (Barra do Piraí). Ela, que já havia perdido os pais, esteve ontem no IML para reconhecer o corpo da irmã e melhor amiga, Fabiana.
“Uma tinha a outra. Não sei como a Luciana vai levar a vida”, contou amigo. As irmãs moravam juntas no Parque Pentagna, em Valença.
Luciana descreveu em site de relacionamentos na Internet o momento trágico pelo qual passa. “Deus me dê forças para buscar o corpo da minha irmã no IML. Queria tanto esperar sua volta do serviço. Te amo!”, ressaltando depois: “Momento mais triste da minha vida”.
Ela foi acompanhada por assistente social da PM e escoltada por agentes do batalhão de Barra do Piraí. Abalada, pediu solução para a morte trágica da irmã. “Gostaria que ... medidas sejam tomadas para que outras famílias não passem o que estou passando”, lamentou.
Amigos de Fabiana fizeram vídeo em homenagem e deixaram mensagens na Internet: “Quem vive o dia a dia de uma UPP sabe o quanto estas encontram-se em condições precárias e deficientes (...) A morte da Fabi não pode ser esquecida”.
Governador presta solidariedade
Em nota oficial, o governador Sérgio Cabral prestou solidariedade à família da soldado Fabiana Aparecida. A Secretaria de Segurança fez o mesmo e reforçou a tese de que o processo de pacificação seguirá seu curso previsto naquela região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades.
A PM instalou no Alemão as UPPs Nova Brasília, Fazendinha, Alemão e Adeus/Baiana, e, no Complexo da Penha, as UPPs Fé/Sereno e Chatuba. Ainda serão inauguradas outras duas, no Parque Proletário e Vila Cruzeiro.
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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- rodrigo
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Re: Operações Policiais e Militares
Essas armas foram recebidas pela PMERJ seminovas. A MB é muito rigorosa na manutenção de seu equipamento. Uma pergunta que seria mais bem feita: quantas horas de formação, e quantos disparos esses soldados ´´miojo`` têm com fuzis? É uma covardia dessa campanha de relações públicas do gov Cabral, colocar gente recém formada em zonas de combate de alto nível de periculosidade. O resultado, por enquanto em menor escala, está aí.Armas usadas para combater tráfico na Pedra do Sapo foram doadas pela Marinha em 2008
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Operações Policiais e Militares
VTR's Clássicas da PMSP:
e essa é estranha, pois trata-se de uma VTR da falida Gurgel, de apenas 3 portas?
Deveriam ter adquirido modelos de 4 ou 5 portas, acho eu. Ou foram alguma espécie de doação?
Deveriam ter adquirido modelos de 4 ou 5 portas, acho eu. Ou foram alguma espécie de doação?
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Re: Operações Policiais e Militares
Ué, a Polícia (PC e PM) usava até FUSCA...
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Re: Operações Policiais e Militares
MPF quer afastamento do comando da PM em São Paulo.
Agência Estado - 25.07.12.
O Ministério Público Federal (MPF) quer entrar com uma ação civil pública pedindo o afastamento do comando da Polícia Militar em São Paulo, alegando a perda do controle da situação. A medida será apresentada amanhã, quinta-feira, em audiência pública organizada pelo órgão em parceria com a Defensoria Pública, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e o Movimento Nacional de Direitos Humanos.
Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, a Justiça Federal pode atuar quando tratados e convenções internacionais são desrespeitados, como aqueles assinados pelo Brasil se comprometendo em garantir direitos individuais. "A ideia é também apresentar uma representação ao procurador-geral pedindo a intervenção federal no Estado. São medidas que ajudam a retirar a sensação de poder e de corpo que vem garantindo a impunidade e permitindo ações violentas por parte da PM", afirmou o procurador Magnani.
Outra medida que a ação pretende cobrar é a proibição da prisão em flagrante para casos de "desacato à autoridade". "Muita arbitrariedade tem sido cometida pelas autoridades por causa de supostos desacatos."
Segundo a defensora pública Daniela Skromov de Albuquerque, o objetivo da audiência pública é chegar a ações concretas que sirvam para coibir a violência policial. "O caso do publicitário (Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, morto na semana passada por PMs durante abordagem desastrosa em Pinheiros) não foi acidente. Foi resultado de um problema estrutural na PM", afirmou a defensora. A família de Aquino e comandantes da PM foram convidados para o evento. Procurado, o comando da corporação afirmou que não havia sido notificado e, por isso, não comentaria o caso.
Ataques.
O grupo Mães de Maio, criado por parentes de jovens assassinados após ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, em maio de 2006, vai protocolar hoje em Brasília carta à presidente Dilma Rousseff cobrando medidas que, há seis anos, não saem do papel. Elas acusam PMs pela morte de parte deles. "Como nada foi feito, a violência volta a se repetir", diz Débora Maria da Silva, coordenadora do grupo.
Entre as demandas estão o acompanhamento federal jurídico e político do crescimento da violência no Estado; parecer sobre pedido de federalização dos chamados crimes de maio de 2006, quando 493 pessoas morreram em uma semana, após os ataques do PCC; abolição dos registros de casos de "resistência seguida de morte"; e a criação de uma Comissão da Verdade para crimes policiais. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado - 25.07.12.
O Ministério Público Federal (MPF) quer entrar com uma ação civil pública pedindo o afastamento do comando da Polícia Militar em São Paulo, alegando a perda do controle da situação. A medida será apresentada amanhã, quinta-feira, em audiência pública organizada pelo órgão em parceria com a Defensoria Pública, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e o Movimento Nacional de Direitos Humanos.
Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, a Justiça Federal pode atuar quando tratados e convenções internacionais são desrespeitados, como aqueles assinados pelo Brasil se comprometendo em garantir direitos individuais. "A ideia é também apresentar uma representação ao procurador-geral pedindo a intervenção federal no Estado. São medidas que ajudam a retirar a sensação de poder e de corpo que vem garantindo a impunidade e permitindo ações violentas por parte da PM", afirmou o procurador Magnani.
Outra medida que a ação pretende cobrar é a proibição da prisão em flagrante para casos de "desacato à autoridade". "Muita arbitrariedade tem sido cometida pelas autoridades por causa de supostos desacatos."
Segundo a defensora pública Daniela Skromov de Albuquerque, o objetivo da audiência pública é chegar a ações concretas que sirvam para coibir a violência policial. "O caso do publicitário (Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, morto na semana passada por PMs durante abordagem desastrosa em Pinheiros) não foi acidente. Foi resultado de um problema estrutural na PM", afirmou a defensora. A família de Aquino e comandantes da PM foram convidados para o evento. Procurado, o comando da corporação afirmou que não havia sido notificado e, por isso, não comentaria o caso.
Ataques.
O grupo Mães de Maio, criado por parentes de jovens assassinados após ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, em maio de 2006, vai protocolar hoje em Brasília carta à presidente Dilma Rousseff cobrando medidas que, há seis anos, não saem do papel. Elas acusam PMs pela morte de parte deles. "Como nada foi feito, a violência volta a se repetir", diz Débora Maria da Silva, coordenadora do grupo.
Entre as demandas estão o acompanhamento federal jurídico e político do crescimento da violência no Estado; parecer sobre pedido de federalização dos chamados crimes de maio de 2006, quando 493 pessoas morreram em uma semana, após os ataques do PCC; abolição dos registros de casos de "resistência seguida de morte"; e a criação de uma Comissão da Verdade para crimes policiais. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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Re: Operações Policiais e Militares
“A Polícia Federal vai acabar explodindo”.
Desafabo é de Marcus Wink, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais; ele contou ao 247 os motivos que levaram a categoria a fazer ontem o enterro simbólico do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, em Brasília; procurados, ministério da Justiça e PF ainda não se pronunciaram.
Andressa Anholete - Brasil247.com - 27 de Julho de 2012.
Membro de uma das mais respeitadas corporações brasileiras, a Polícia Federal, Marcus Wink teme o futuro da instituição. Ele é o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais e está na corporação há 34 anos. Na quarta-feira 25, durante manifestação organizada pela Fenapef, em Brasília, 400 integrantes da categoria realizou o enterro simbólico do diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra.
"Em todos estes anos na corporação, esta é a maior crise de relacionamentos que já vi na PF", afirma Wink. Ao Brasília 247, o sindicalista explica que a principal disputa está entre os delegados e agentes. "Os delegados assumiram todos os postos que eram, a princípio, de agente. Até em operações especiais, que pedem uma experiência prática que a maioria não tem", detalha Marcus.
Para ele, a crise teve origem durante o comando do diretor-geral anterior à Coimbra, Luiz Fernando. Daiello assumiu o cargo em janeiro de 2011, depois de 17 anos na Polícia Federal.
Para a Fenapef, o atual diretor é omisso e corporativista em relação as disputas internas da PF. "Quem está num patamar acima tem o ônus de fazer o controle interno, solucionar problemas como este. Ele se omite", conta o presidente do sindicato. Wink alega que já procurou Daiello diversas vezes, tanto por meio de ofícios como pessoalmente, e nada foi feito.
"Se não houver um gerenciamento hábil, competente e político para solucionar a crise, ela vai agravar cada vez mais. A Polícia Federal vai acabar explodindo", setencia o sindicalista.
A reivindicação do sindicato é que seja escolhido um novo diretor-geral, e que a pessoa seja de fora da PF para não favorecer qualquer um dos lados. "Queremos alguém de fora da polícia, alguém com noção do trabalho, mas que principalmente tenha conhecimento na área de gestão e inteligência para administrar todas as situações", descreve o representante da federação. Policiais civis, juízes e coronéis já ocuparam o cargo de diretor-geral ao longo da história do órgão.
O Brasília 247 procurou a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, que ainda não estão se pronunciando sobre o assunto.
Paralisação.
Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, a Fenapef vai realizar assembleia para analisar os próximos passos do movimento. A greve não está descartada.
A categoria reivindica ainda reestruturação salarial e da carreira. Segundo o sindicato, as negociações com o ministério do Planejamento estão paradas.
Desafabo é de Marcus Wink, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais; ele contou ao 247 os motivos que levaram a categoria a fazer ontem o enterro simbólico do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, em Brasília; procurados, ministério da Justiça e PF ainda não se pronunciaram.
Andressa Anholete - Brasil247.com - 27 de Julho de 2012.
Membro de uma das mais respeitadas corporações brasileiras, a Polícia Federal, Marcus Wink teme o futuro da instituição. Ele é o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais e está na corporação há 34 anos. Na quarta-feira 25, durante manifestação organizada pela Fenapef, em Brasília, 400 integrantes da categoria realizou o enterro simbólico do diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra.
"Em todos estes anos na corporação, esta é a maior crise de relacionamentos que já vi na PF", afirma Wink. Ao Brasília 247, o sindicalista explica que a principal disputa está entre os delegados e agentes. "Os delegados assumiram todos os postos que eram, a princípio, de agente. Até em operações especiais, que pedem uma experiência prática que a maioria não tem", detalha Marcus.
Para ele, a crise teve origem durante o comando do diretor-geral anterior à Coimbra, Luiz Fernando. Daiello assumiu o cargo em janeiro de 2011, depois de 17 anos na Polícia Federal.
Para a Fenapef, o atual diretor é omisso e corporativista em relação as disputas internas da PF. "Quem está num patamar acima tem o ônus de fazer o controle interno, solucionar problemas como este. Ele se omite", conta o presidente do sindicato. Wink alega que já procurou Daiello diversas vezes, tanto por meio de ofícios como pessoalmente, e nada foi feito.
"Se não houver um gerenciamento hábil, competente e político para solucionar a crise, ela vai agravar cada vez mais. A Polícia Federal vai acabar explodindo", setencia o sindicalista.
A reivindicação do sindicato é que seja escolhido um novo diretor-geral, e que a pessoa seja de fora da PF para não favorecer qualquer um dos lados. "Queremos alguém de fora da polícia, alguém com noção do trabalho, mas que principalmente tenha conhecimento na área de gestão e inteligência para administrar todas as situações", descreve o representante da federação. Policiais civis, juízes e coronéis já ocuparam o cargo de diretor-geral ao longo da história do órgão.
O Brasília 247 procurou a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, que ainda não estão se pronunciando sobre o assunto.
Paralisação.
Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, a Fenapef vai realizar assembleia para analisar os próximos passos do movimento. A greve não está descartada.
A categoria reivindica ainda reestruturação salarial e da carreira. Segundo o sindicato, as negociações com o ministério do Planejamento estão paradas.
- rodrigo
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Re: Operações Policiais e Militares
O sindicalismo está f... as polícias estaduais e agora a PF. Todos têm reinvindicações, a maioria justas, mas como conciliar isso com as reinvindicações justas de diversas outras categorias e a falta de $$? E olha que é um governo dos trabalhadores. Se fosse um tucano já estavam planejando uma revolução.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- FCarvalho
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Re: Operações Policiais e Militares
O governo simplesmente está provando do próprio remédio, que ao longo dos anos soube tão bem atazanar seus anteriores.
Que agora engulam a seco.
abs
Que agora engulam a seco.
abs
Carpe Diem
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Re: Operações Policiais e Militares
FCarvalho escreveu:O governo simplesmente está provando do próprio remédio, que ao longo dos anos soube tão bem atazanar seus anteriores.
Que agora engulam a seco.
abs
Toda vez que noticiam a greve dos professores eu me lembro disso. Antes faltava vontade política. E agora, falta o quê?
- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
O que eu acho curioso é que uma parte de uma corporação sugere que o seu chefe máximo seja uma pessoa de fora desta mesma corporação.
Mais ou menos como se os frades da Ordem Franciscana pedissem para o novo Geral da Ordem ser um dominicano; ou se os sargentos do Exército fizessem um movimento para que o novo Comandante do Exército fosse um almirante dos Fuzileiros Navais.
Tem alguma coisa muito errada com essa organização das polícias de cunho civil (as Estaduais e a Polícia Federal) essa dicotomia "Delegado versus Agente" parece que não está mais funcionando, se já funcionou alguma vez. Essa é a impressão de um cidadão leigo, diga-se.
Mais ou menos como se os frades da Ordem Franciscana pedissem para o novo Geral da Ordem ser um dominicano; ou se os sargentos do Exército fizessem um movimento para que o novo Comandante do Exército fosse um almirante dos Fuzileiros Navais.
Tem alguma coisa muito errada com essa organização das polícias de cunho civil (as Estaduais e a Polícia Federal) essa dicotomia "Delegado versus Agente" parece que não está mais funcionando, se já funcionou alguma vez. Essa é a impressão de um cidadão leigo, diga-se.