Armas de Fogo e Equipamentos em Geral

[Brasileiro]

Não entendi como poderia funcionar aquele com o carregador lá na soleira, o mecanismo para "puxar" um cartucho sem enterrar o ferrolho no ombro do atirador deve ser complicado com o inferno...

Porque é soviético é bem provável que o mecanismo seja mais simples do que a gente pensa!



abraços]

[Túlio]

Não necessariamente, Brasileiro: meu Fz preferido, o AN-94 Abakan, é tão complicado que até cabo de aço e roldana tem dentro. Faz o que nenhum outro Fz de baixo calibre faz - furar chapa dura de Interceptor com munição comum - mas tem seu custo técnico...

[FoxTroop]

Não entendi como poderia funcionar aquele com o carregador lá na soleira, o mecanismo para "puxar" um cartucho sem enterrar o ferrolho no ombro do atirador deve ser complicado com o inferno...

Nada complicado. Bem simples por sinal e uma obra mestra de engenharia que não foi adoptada pelo Exército Soviético devido ao extremo grau de conservadorismo existente nas altas patentes.

Não necessariamente, Brasileiro: meu Fz preferido, o AN-94 Abakan, é tão complicado que até cabo de aço e roldana tem dentro. Faz o que nenhum outro Fz de baixo calibre faz - furar chapa dura de Interceptor com munição comum - mas tem seu custo técnico...

A AN-94, arma em que nunca coloquei as mãos e tanto gostaria, segundo os relatos é muito fácil de operar (apesar da pouca ergonomia e pergunto-me como é que as duas coisas coexistem) mas uma dor de cabeça de manter (faxina e limpeza).

[Túlio]

EXATO! É disso que falo, o que não falta em nenhum Exército (não é só Exército: na SUSEPE tiveram que trocar a 24/7 por PT-100 - involução - porque o que não faltava era cara estragando arma por não saber nem se interessar em aprender as manhas de desmontar/remontar) é BISONHO para estragar arma...

[binfa]

Polícia Civil faz 'recall' de pistolas por defeito

Disparo acidental e gatilho frouxo estão entre os problemas detectados nas armas usadas POR Maria Inez Magalhaes

Rio - Compradas há dois anos pela Secretaria de Segurança Pública, mil pistolas modelo PT 24/7 Tactical e PRO Tactical, ambas da Taurus, estão desde o dia 16 passando por um ‘recall’ para corrigir o que seria defeito de fábrica.

O conserto foi pedido pela Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae) e está sendo feito por três técnicos da Taurus, embora a empresa negue que as pistolas tenham problemas.

Os defeitos foram identificados ano passado em treinamento de agentes na Academia de Polícia Civil, como O DIA mostrou ano passado. Tiros acidentais, gatilho frouxo e até arma que falhou foram alguns dos problemas relatados por vários policiais.


Foto: Divulgação
Trecho de boletim interno, afixado em delegacias: convocação para entregar armas a fim de consertá-las | Foto: Divulgação

Para solucionar o problema, duas peças estão sendo trocadas: mola interna e o ‘rebatedor do cão’ (tecla de segurança que evita disparo acidental). O recall só ocorreu agora por causa da agenda de técnicos da Taurus, que são do Sul, e teriam que vir para o Rio.

“Não foram todas as armas que apresentaram problema. Por medida de segurança, resolvemos fazer recall em todas. Por isso também indeferi os pedidos de cautela desses tipos de pistolas que ainda estavam em estoque”, informou a delegada Leila Goulart, à frente da Dfae desde março.

“Assim que soube do problema, logo entrei em contato com a Taurus, que prontamente nos atendeu”, contou ela. A convocação para o recall, que termina dia 27, foi feita pelo Boletim Interno da Polícia Civil número 122, publicado dia 9, e afixado em delegacias.

O documento diz que há necessidade do recall ‘em razão da descoberta de problemas relativos à segurança do produto (defeito de fábrica)’.

“Não existe problema. Apenas estamos atualizando esse modelo, colocando um acessório a mais, que é uma alavanca que trava o cão”, justificou o diretor vice-presidente sênior da Taurus, Jorge Py Velloso.

“O rebatedor da arma é de material frágil, quebra. E, quando isso acontece, a pistola fica inutilizada. Numa situação de confronto, coloca o policial em risco”, critica um agente.

“Minha arma disparou mas a munição não teve força para sair”, contou outra policial, pedindo para não ser identificada.

Carabinas também já deram "pane"

Essa não é a primeira vez que uma arma da Taurus comprada pela Secretaria de Segurança dá problema. Ano passado, um tiro acidental na 62ª DP (Imbariê) saído de uma carabina ponto 30, que feriu quatro policiais, entre eles o PM que portava a arma, levou a polícia a pedir o ‘recall’ das armas.

O problema teria sido um defeito no guarda-mato (responsável por proteger o gatilho de uma arma). Na época, o Dfae pediu para mudar o dispositivo para fixo.

Testes nas armas constataram ainda que tinham o diâmetro do cano maior que o estipulado por norma internacional. Isso fazia com que elas soltassem fogo pela culatra, disparassem sem serem acionadas e dessem rajadas.

Das 1.500, 1.321 carabinas foram para ‘recall’. A compra custou R$ 4,6 milhões, retirados dos R$ 55,3 milhões liberados do Ministério da Justiça em 2008.

http://odia.ig.com.br/portal/rio/pol%C3 ... o-1.467422

[cabeça de martelo]

Tenho a leve impressão que a Colt se não tivesse as enormes encomendas militares já tinha ido à falência...ou será que é tudo na minha cabeça? é que se formos ver a gama de produtos para o mercado militar, qual foi o último grande sucesso? Perderam o programa dos Marines (IAR) para a HK, têm uma gama limitada que vai da velha M-16 a uma M-4 e irmãs mais pequenas. Se uma unidade Pára-quedista/Operações Especiais quiser uma espingarda-automática com um cano de tamanho decente vai usar a M-16? Ou se calhar vai preferir comprar por exemplo uma HK-416 com um cano de tamanho semelhante? E quem diz HK-416, diz SCAR, diz tantos e tantos modelos que há no mercado. Ainda há pouco saiu a noticia de que os Marines iam comprar mais pistolas à Colt. O problema é que houve inúmeros problemas na fase de testes e eles só vão comprá-las por politiquice.

[felipexion]

[cabeça de martelo]

Esqueçam o "Famas Felin", quanto muito concentrem-se no "Felin", porque o Famas vai ser substituido em França.

[rodrigo]

Testes nas armas constataram ainda que tinham o diâmetro do cano maior que o estipulado por norma internacional. Isso fazia com que elas soltassem fogo pela culatra, disparassem sem serem acionadas e dessem rajadas.

Não entendi nada!

[Viktor Reznov]

Que trambolho mais desengonçado. Os franceses não conhecem o conceito de ergonomia.

[cabeça de martelo]

Há uns anos não se falava que a Glock queria fazer uma fábrica no Brasil? Isso não falhou por causa de lobbys de uma certa empresa brasileira? Olhem para onde eles foram...

[rodrigo]

Há uns anos não se falava que a Glock queria fazer uma fábrica no Brasil? Isso não falhou por causa de lobbys de uma certa empresa brasileira? Olhem para onde eles foram...

Não sabia disso. E pelo jeito é o mesmo esquema proposto no Brasil: montagem com as peças produzidas na Áustria. Pelas marcações na arma, fabricaram na Áustria e montaram na Rússia. Não sei os termos em que isso foi proposto no Brasil, mas com certeza dominaríamos o mercado sulamericano. As glocks são baratas e excelentes armas. Aqui no Brasil teríamos o mercado militar, policial e civil para venda. Se as FFAA tomassem a decisão conjunta de substituição, e de acordo com as normas do MD de padronização de equipamento, lofo de início seriam pelo menos umas 100.000 armas para fabricar. E se custam uns 600 dólares nos EUA, montada aqui ficaria por uns 400 dólares=800 reais por arma.

[cabeça de martelo]

Atenção em Portugal também "monta-se" muita arma e na verdade a única coisa que realmente não é feita são os canos e pouco mais. Ninguém sabe dizer o nível de montagem e o nível de construção que se está a fazer na Rússia.

[Túlio]

Para mim "assembled in" é bem diferente de "made in"...

[cabeça de martelo]

A sério Túlio? Compra uma Winshester ou uma Browning (armas de caça) que a única coisa que não é feita em Portugal é o cano e no entanto o que lês é Made in USA.

Já esta é que é só "assembled in Portugal".