MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Moderador: Conselho de Moderação
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Milionários brasileiros têm a quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
Por Bruno Villas Bôas (bruno.villas@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 22/07/2012
RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuma estimada em US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
- O estudo focou um enorme 'buraco negro' da economia mundial que nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de ganhos que não são triubutados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os destaques ficam paga gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e dos governos nacionais.
Por Bruno Villas Bôas (bruno.villas@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 22/07/2012
RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuma estimada em US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
- O estudo focou um enorme 'buraco negro' da economia mundial que nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de ganhos que não são triubutados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os destaques ficam paga gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e dos governos nacionais.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Penguin escreveu:Milionários brasileiros têm a quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
Por Bruno Villas Bôas (bruno.villas@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 22/07/2012
RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuma estimada em US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
- O estudo focou um enorme 'buraco negro' da economia mundial que nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de ganhos que não são triubutados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os destaques ficam paga gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e dos governos nacionais.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
E era pior na década de 80 e 90.
Agora impressionante ver paises como argentina e Mexico que tem PIB´s bem menores ter quase o mesmo valor.
Agora impressionante ver paises como argentina e Mexico que tem PIB´s bem menores ter quase o mesmo valor.
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Disputas judiciais por desapropriações crescem e emperram obras do PAC
Por RENÉE PEREIRA, estadao.com.br - Atualizado: 23/07/2012 03:04
As desapropriações de terras e imóveis turbinaram o volume de ações judiciais em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos últimos meses. Até junho do ano passado, os processos de expropriação representavam 42% do total de questionamentos na Justiça. De lá pra cá, cresceram 20% e já respondem por quase dois terços das ações envolvendo empreendimentos de infraestrutura - uma das principais apostas da presidente Dilma Rousseff para amenizar os impactos da crise mundial no Brasil.
No total, as 20 mil obras do PAC enfrentam 8.609 processos, sendo 5.405 referentes às desapropriações, incluindo tanto as ações do governo quanto as movidas pelos proprietários. Os números são de levantamento feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) a pedido do Estado. Entre as obras com maior número de processos estão as de recursos hídricos, habitação, saneamento, rodovia e aeroportos. Coincidentemente, são as que mais têm exigido desapropriação de terras.
A procuradora da AGU, Patrícia Patrício, pondera que o aumento do número de ações judiciais de desapropriação faz parte de uma atuação mais proativa do governo para permitir a instalação dos empreendimentos.
Mas basta dar uma conferida nos relatórios do PAC para perceber que algumas obras ainda não foram iniciadas por dificuldade na desapropriação. É o caso de um lote da BR-365 (MG), previsto para ser concluído em 2009 e que até agora não saiu do papel. No último balanço, a obra estava parada por falta de desapropriação de imóveis no perímetro urbano.
Complexidade. Pela lei, a tomada de posse de uma propriedade é simples. Mas, na prática, o processo pode ser bastante complexo. O primeiro passo é fazer a declaração de utilidade pública da terra. Depois, há dois caminhos: administrativo ou judicial, explica Ventura Alonso Pires, advogado especialista em desapropriação e sócio da Pires e Associados. No primeiro caso, as duas partes negociam o valor da terra e fecham um acordo amigável.
Já na segunda hipótese, diz ele, o governo entra com a ação na Justiça e faz a oferta para o imóvel. O juiz avalia o valor e decide se concede ou não a liminar. Para tomar posse, o governo só tem de fazer o depósito do valor estabelecido. A partir daí, já pode iniciar as obras. "Ao expropriado, resta questionar na Justiça o valor a receber, já que a desapropriação é prerrogativa do Estado", diz o advogado Robertson Emerenciano, sócio do Emerenciano, Baggio e Associados.
Sendo assim, a pergunta é: por que há tanta demora nos processos conduzidos pelo governo? Os especialistas têm na ponta da língua uma lista de entraves. Um deles é o já conhecido problema de gestão dos governos federal, estadual e municipal. Na maioria das vezes, o governo se enrola na própria burocracia e não consegue dar celeridade ao processo, explicam especialistas.
O outro obstáculo é orçamentário. "Temos casos no escritório em que uma autarquia estadual teve o laudo provisório aprovado pelo juiz, mas não depositou o valor do terreno. Nessa situação, o bem fica fora do mercado e o proprietário não consegue fazer nada com o imóvel", diz Pires. Do outro lado, sem o pagamento, o governo não pode iniciar a obra.
A advogada da União Quésia Maria Mendes Neiva destaca que o juiz também pode decidir por não conceder a liminar ao governo - o que é menos comum. Nesse caso, não é possível ter a posse do imóvel. "Estou com um caso na Ferrovia Norte-Sul (cujas obras já duram décadas) em que o juiz não reconhece que a Valec (estatal ferroviária) tenha legitimidade para fazer a desapropriação das terras."
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/disp ... s-do-pac-1
Por RENÉE PEREIRA, estadao.com.br - Atualizado: 23/07/2012 03:04
As desapropriações de terras e imóveis turbinaram o volume de ações judiciais em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos últimos meses. Até junho do ano passado, os processos de expropriação representavam 42% do total de questionamentos na Justiça. De lá pra cá, cresceram 20% e já respondem por quase dois terços das ações envolvendo empreendimentos de infraestrutura - uma das principais apostas da presidente Dilma Rousseff para amenizar os impactos da crise mundial no Brasil.
No total, as 20 mil obras do PAC enfrentam 8.609 processos, sendo 5.405 referentes às desapropriações, incluindo tanto as ações do governo quanto as movidas pelos proprietários. Os números são de levantamento feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) a pedido do Estado. Entre as obras com maior número de processos estão as de recursos hídricos, habitação, saneamento, rodovia e aeroportos. Coincidentemente, são as que mais têm exigido desapropriação de terras.
A procuradora da AGU, Patrícia Patrício, pondera que o aumento do número de ações judiciais de desapropriação faz parte de uma atuação mais proativa do governo para permitir a instalação dos empreendimentos.
Mas basta dar uma conferida nos relatórios do PAC para perceber que algumas obras ainda não foram iniciadas por dificuldade na desapropriação. É o caso de um lote da BR-365 (MG), previsto para ser concluído em 2009 e que até agora não saiu do papel. No último balanço, a obra estava parada por falta de desapropriação de imóveis no perímetro urbano.
Complexidade. Pela lei, a tomada de posse de uma propriedade é simples. Mas, na prática, o processo pode ser bastante complexo. O primeiro passo é fazer a declaração de utilidade pública da terra. Depois, há dois caminhos: administrativo ou judicial, explica Ventura Alonso Pires, advogado especialista em desapropriação e sócio da Pires e Associados. No primeiro caso, as duas partes negociam o valor da terra e fecham um acordo amigável.
Já na segunda hipótese, diz ele, o governo entra com a ação na Justiça e faz a oferta para o imóvel. O juiz avalia o valor e decide se concede ou não a liminar. Para tomar posse, o governo só tem de fazer o depósito do valor estabelecido. A partir daí, já pode iniciar as obras. "Ao expropriado, resta questionar na Justiça o valor a receber, já que a desapropriação é prerrogativa do Estado", diz o advogado Robertson Emerenciano, sócio do Emerenciano, Baggio e Associados.
Sendo assim, a pergunta é: por que há tanta demora nos processos conduzidos pelo governo? Os especialistas têm na ponta da língua uma lista de entraves. Um deles é o já conhecido problema de gestão dos governos federal, estadual e municipal. Na maioria das vezes, o governo se enrola na própria burocracia e não consegue dar celeridade ao processo, explicam especialistas.
O outro obstáculo é orçamentário. "Temos casos no escritório em que uma autarquia estadual teve o laudo provisório aprovado pelo juiz, mas não depositou o valor do terreno. Nessa situação, o bem fica fora do mercado e o proprietário não consegue fazer nada com o imóvel", diz Pires. Do outro lado, sem o pagamento, o governo não pode iniciar a obra.
A advogada da União Quésia Maria Mendes Neiva destaca que o juiz também pode decidir por não conceder a liminar ao governo - o que é menos comum. Nesse caso, não é possível ter a posse do imóvel. "Estou com um caso na Ferrovia Norte-Sul (cujas obras já duram décadas) em que o juiz não reconhece que a Valec (estatal ferroviária) tenha legitimidade para fazer a desapropriação das terras."
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/disp ... s-do-pac-1
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
É parte do custo Brasil. Se a estrutura legal não funciona reflete na dificuldade os entraves jurídicos para dificultar investimentos, obras e outras operações. Existem amplos estudos a respeito no mundo, principalmente dos manos da califórnia. A discussão gira cada vez mais no que é uma boa estrutura legal.
Os acadêmicos da economia ignoram o caso. A maioria está preocupadas com câmbio e metas de inflação.
Os acadêmicos da economia ignoram o caso. A maioria está preocupadas com câmbio e metas de inflação.
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
e sem construir ficamos engessados no tempo!
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Este é o tipo de coisa que tem enorme importância para alavancar o crescimento de um país, uma vez que empresas startup quase sempre são dedicadas a alguma inovação, e a notícia mostra que o Brasil até tem um bom potencial no setor. Nossas condições econômicas sempre tornaram (e ainda tornam ) o sucesso das startups muito duvidoso, e com os juros astronômicos que tínhamos pouca gente sequer considerava a idéia de se tornar "anjo". Agora, com os juros menores, a coisa realmente tende a deslanchar nesta área. Isto, é claro, se os juros não voltarem a subir para combater a inflação causada pelas commodities, que obviamente não terão seus preços afetados diretamente pelos juros .
E de qualquer maneira ainda existem muitos entraves para que as empresas iniciantes possam prosperar, o que ainda nos deixa em desvantagem com relação a outros países que estão nos ultrapassando em termos de desenvolvimento. Mas potencial nós temos.
Leandro G. Card
E de qualquer maneira ainda existem muitos entraves para que as empresas iniciantes possam prosperar, o que ainda nos deixa em desvantagem com relação a outros países que estão nos ultrapassando em termos de desenvolvimento. Mas potencial nós temos.
Brasil tem 5,3 mil investidores anjo
Investidores anjo já arriscaram e aplicaram R$ 450 milhões em empresas nascentes brasileiras
22 de julho de 2012
Marina Gazzoni, Naiana Oscar e Nayara Fraga, de O Estado de S. Paulo
Agradeça a Andy Bechtolsheim pela pesquisa de cada dia feita no Google. Uma simples busca no nome dele revela um dos maiores feitos desse alemão. Em 1998, ele assinou um cheque de US$ 100 mil para dois estudantes da Universidade de Stanford - na época, os desconhecidos Larry Page e Sergey Brin. O dinheiro serviria para colocar de pé um projeto de laboratório que tinha a pretensão de organizar o caótico mundo da internet.
Quando Bechtolsheim, fundador da Sun Microsystems, fez o investimento, o escritório dos estudantes era uma garagem e a empresa deles ainda não tinha nome. Hoje, o Google vale US$ 199 bilhões. Bechtolsheim é um dos homens mais ricos do mundo. E essa história é o exemplo mais bem acabado do alcance que pode ter um "investimento anjo".
Nos Estados Unidos, existem cerca de 350 mil empresários e executivos que fazem o mesmo que o alemão da Sun Microsystem: tiram dinheiro do próprio bolso para comprar participações em empresas embrionárias, chamadas de "startups". Quem investe é chamado de "anjo" - numa referência aos patrocinadores que se arriscavam bancando peças teatrais na Broadway e ganharam esse apelido na década de 90. Por ser de alto risco, é o tipo de investimento feito por quem pode perder dinheiro.
No Brasil, guardadas as proporções, os anjos vêm ganhando cada vez mais espaço. Segundo uma estimativa da recém criada associação Anjos do Brasil, já existem 5,3 mil investidores desse tipo no País, que têm cerca de R$ 450 milhões aplicados em empresas nascentes. "É um número aproximado porque muitos deles não gostam de aparecer por motivo de segurança", explica Cassio Spina, fundador da instituição e um dos ativistas do investimento anjo brasileiro.
A expectativa dele é que o número de anjos e o volume de recursos aplicados em startups cresçam exponencialmente daqui para frente. Primeiro porque, com a taxa básica de juros em 8% - o menor nível da história -, os investidores são estimulados a correr mais riscos, fazendo aplicações mais arrojadas.
Também é preciso se levar em conta que o número de milionários no Brasil só aumenta. Em 2011, 10 mil novos brasileiros alcançaram um patrimônio superior a R$ 1 milhão. O País vive ainda um boom de startups. Só no ano passado, foram lançadas 2 mil empresas, segundo o Instituto Inovar. "Isso é só o começo", diz um dos anjos mais ativos do País, Paulo Humberg. "No futuro, as pessoas poderão ir a um banco e comprar contas de um fundo que investe em empresas nascentes", diz o empresário.
Embora estejam se tornando cada vez mais populares, os anjos resistem em aparecer, dar entrevistas e falar de investimentos. Nesta página, estão as histórias de alguns dos investidores mais ativos e relevantes do País no momento - resultado de um levantamento feito com dezenas de empreendedores, anjos e estudiosos do setor.
Eles investem principalmente em empresas de tecnologia baseadas na internet - que, em tese, dão retorno mais rápido do que companhias de outros setores. "Os anjos têm preferência por áreas que já dominam e isso acaba virando um ciclo", diz Rochester Gomes da Costa, chefe do departamento de capital semente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Vanguarda
Um dos casos mais antigos de investimento anjo de que se tem notícia no Brasil foi o aporte feito na paranaense Bematech, em 1991. Naquele ano, um grupo de oito empresários locais investiu US$ 150 mil na ideia de dois estudantes de engenharia em troca de 50% de participação na empresa recém criada por eles. Virgílio Moreira Filho, de 53 anos, foi um dos "anjos" da Bematech e até hoje é acionista da empresa e membro do conselho de administração. "Eu dei até mesa e calculadora para os meninos começarem", lembra o empresário que abomina o apelido de "anjo" recebido recentemente. "Eu fiz isso por dinheiro não por caridade", explica. Líder em automação comercial, a Bematech vale R$ 200 milhões - sinal de que Virgílio conseguiu o que queria.
Investir em grupo, como ele e seus amigos fizeram lá trás, continua sendo uma opção frequente para diluir os riscos do negócio - que por aqui são maiores do que nos EUA ou na Europa. "Além de não haver incentivos, faltam mecanismos de proteção aos investidores", diz Antônio Botelho, anjo e autor de várias pesquisas sobre o tema.
Os anjos americanos, por exemplo, ficam isentos de imposto de renda se aplicarem o lucro obtido na venda de uma startup para investir em outra. Eles também têm a garantia de que não responderão por qualquer passivo que a empresa tenha no futuro. No Brasil, os anjos correm esse risco. Por isso, o investidor Anibal Messa, conhecido por ter sido anjo no Buscapé, exige das empresas investidas um seguro para proteger seus bens pessoais. "Se as regras não mudarem, essa moda vai pegar", diz.
Do lado dos empreendedores, também pode haver percalços. "Tem muito anjo diabólico no mercado", diz o empresário Bob Wollheim, que já recebeu investimento anjo. "São pessoas que abusam do poder conquistado com o aporte de capital." Um sinal de que, mesmo quando o dinheiro é "divino", há riscos - nos dois lados do balcão.
Leandro G. Card
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mais de 14 mil famílias perdem bolsa por frequência escolar insuficiente das crianças
Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 23/07/2012 15:41
Brasília - Mais de 14 mil famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado em julho em função da baixa frequência escolar das crianças assistidas. O número representa 2,4% do total de atendidos em abril, último mês de acompanhamento da frequência.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), os beneficiários têm até 31 de julho para comparecer às prefeituras e tentar reverter o cancelamento explicando os motivos das faltas à escola.
Para que a família receba o benefício, as crianças e jovens de 6 a 15 anos precisam estar matriculadas regularmente na rede de ensino e ter pelo menos 85% de frequência escolar. O processo entre a notificação da família e o cancelamento dura cerca de um ano. Nesse período, a prefeitura deve procurar a família para identificar os motivos para o abandono da escola.
Em graus de punição que antecedem a exclusão, ministério também suspendeu o pagamento de 61 mil benefícios por 60 dias, pelo mesmo motivo, e 72 mil estão bloqueados em julho. No caso do bloqueio, os valores são pagos retroativamente no mês seguinte.
Além das famílias que perderam o benefício, 7,8 mil jovens entre 15 e 17 anos também foram desligados do programa por problemas no cumprimento da frequência escolar - o mínimo exigido nessa faixa etária é 75%. Nesse caso as famílias perdem apenas a parcela referente a cada um dos adolescentes, que pode ser de R$ 38 ou R$ 76.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =252691752
Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 23/07/2012 15:41
Brasília - Mais de 14 mil famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado em julho em função da baixa frequência escolar das crianças assistidas. O número representa 2,4% do total de atendidos em abril, último mês de acompanhamento da frequência.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), os beneficiários têm até 31 de julho para comparecer às prefeituras e tentar reverter o cancelamento explicando os motivos das faltas à escola.
Para que a família receba o benefício, as crianças e jovens de 6 a 15 anos precisam estar matriculadas regularmente na rede de ensino e ter pelo menos 85% de frequência escolar. O processo entre a notificação da família e o cancelamento dura cerca de um ano. Nesse período, a prefeitura deve procurar a família para identificar os motivos para o abandono da escola.
Em graus de punição que antecedem a exclusão, ministério também suspendeu o pagamento de 61 mil benefícios por 60 dias, pelo mesmo motivo, e 72 mil estão bloqueados em julho. No caso do bloqueio, os valores são pagos retroativamente no mês seguinte.
Além das famílias que perderam o benefício, 7,8 mil jovens entre 15 e 17 anos também foram desligados do programa por problemas no cumprimento da frequência escolar - o mínimo exigido nessa faixa etária é 75%. Nesse caso as famílias perdem apenas a parcela referente a cada um dos adolescentes, que pode ser de R$ 38 ou R$ 76.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =252691752
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- Grifon
- Avançado
- Mensagens: 492
- Registrado em: Ter Out 21, 2008 10:41 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 3 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Fundo do Vale do Sílicio anuncia US$ 130 mi para investir em startups brasileiras
A firma de investimento de capital de risco em empresas iniciantes (venture capital) Redpoint e.ventures anunciou nesta segunda-feira, 23, dispor de US$ 130 milhões para investir apenas em startups brasileiras.
A empresa é uma parceria entre dois fundos internacionais do Vale do Silício, o Redpoint Ventures e o e.Ventures.
A Redpoint e.ventures planeja ter de 15 a 20 empresas em seu portfólio em até quatro anos.
Já possui cinco: Viajanet (agência de viagens na web); Grupo Xangô (de computação em nuvem); 55Social (marketing em redes sociais); Shoes4you (loja virtual de sapatos por assinatura) e Shophie & Juliete (venda de bijuterias).
É a primeira firma de investimento em startups a se instalar no Brasil e reservar recursos somente para as empresas locais.
Outros fundos do Silício como Accel Partners e Benchmark já aportaram recursos em empresas brasileiras, mas à distância. A Folha antecipou que o maior deles, a Sequoia Capital, virá para o país.
O movimento sinaliza o crescente interesse nas empresas nascentes brasileiras.
Em pesquisa divulgada na semana passada, a Delloitte apontou que o Brasil é a segundo economia mais atrativa para investidores internacionais de venture capital, à frente inclusive da China. Os EUA são a mais visada.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... iras.shtml
- Sterrius
- Sênior
- Mensagens: 5140
- Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
- Agradeceu: 115 vezes
- Agradeceram: 323 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
é triste ver que nem dinheiro faz algumas famílias manterem seus filhos na escola.
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tão certíssimo, a disobediência civil mais correta dar trabalho aos abutres da Receita que infernizam a vida de todo mundo e empresas.Penguin escreveu:Penguin escreveu:Milionários brasileiros têm a quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
Por Bruno Villas Bôas (bruno.villas@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 22/07/2012
RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuma estimada em US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
- O estudo focou um enorme 'buraco negro' da economia mundial que nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de ganhos que não são triubutados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os destaques ficam paga gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e dos governos nacionais.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
GM de São José dos Campos dispensa funcionários
Por GERSON MONTEIRO, estadao.com.br - Atualizado: 24/07/2012 08:10
A General Motors (GM) de São José dos Campos, a 80 km de São Paulo, está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira, 24. Em nota, a empresa diz que a decisão de dispensar os trabalhadores é para proteger os funcionários.
A unidade passa por negociações com o sindicato, uma reunião entre a GM e sindicalistas deve acontecer nesta quarta-feira para decidir sobre a dispensa de 1.500 empregados com o fechamento de um setor da indústria.
Todos os portões estão trancados e a segurança foi reforçada desde as 3h da manhã, quando os funcionários receberam a informação da dispensa remunerada. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos preparava uma assembleia na porta da empresa agora pela manhã.
Segundo o comunicado, a GM pede tranquilidade aos trabalhadores e pede para que aguardem em casa as novas instruções.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/gm-d ... %C3%A1rios
Por GERSON MONTEIRO, estadao.com.br - Atualizado: 24/07/2012 08:10
A General Motors (GM) de São José dos Campos, a 80 km de São Paulo, está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira, 24. Em nota, a empresa diz que a decisão de dispensar os trabalhadores é para proteger os funcionários.
A unidade passa por negociações com o sindicato, uma reunião entre a GM e sindicalistas deve acontecer nesta quarta-feira para decidir sobre a dispensa de 1.500 empregados com o fechamento de um setor da indústria.
Todos os portões estão trancados e a segurança foi reforçada desde as 3h da manhã, quando os funcionários receberam a informação da dispensa remunerada. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos preparava uma assembleia na porta da empresa agora pela manhã.
Segundo o comunicado, a GM pede tranquilidade aos trabalhadores e pede para que aguardem em casa as novas instruções.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/gm-d ... %C3%A1rios
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Arrecadação cai 6,5% em junho pressionada por medidas anticrise
O impacto da desaceleração econômica e das desonerações feitas pelo governo para estimular as atividades reduziram a arrecadação federal em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24) pela Receita Federal.
A arrecadação do governo federal no mês foi de R$ 81,1 bilhões --uma queda, em termo reais (descontada a inflação), de 6,55% em relação ao mesmo período do ano passado.
No ano, a arrecadação somou R$ 508,5 bilhões, avanço real de 3,66%, na comparação com o mesmo período de 2011.
Entre os destaques que causaram o recuo está a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de automóveis, que recuou 73,8% em junho, para apenas R$ 164 milhões. Essa queda se deve à redução na cobrança do imposto, anunciada no fim de maio pelo governo com o intuito de estimular a compra de veículos e diminuir os estoques da indústria automotiva.
Além disso, houve queda de 6,48% na arrecadação do IPI sobre demais produtos. Essa redução ocorreu devido à queda da produção industrial no mês de maio, que afeta o resultado tributário em junho.
IOF
Também houve redução de 10% na arrecadação com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que somou R$ 2,65 bilhões em junho. Essa arrecadação caiu devido à queda na entrada de capitais no país via operações financeiras e também pela queda de arrecação nas operações de crédito pessoal.
Segundo a Receita Federal, foi registrada queda de 45,5% na arrecadação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide sobre os derivados de petróleo. O imposto foi reduzido com o objetivo de evitar o aumento no preço dos com para o consumidor e evitar uma pressão extra sobre a inflação.
A arrecadação em junho também caiu devido à redução da lucratividade das empresas. Isso se refletiu em uma arrecadação 11,4% menor de IRPJ/CSLL. Esses impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido) incidem sobre a lucratividade das empresas.
SEMESTRE
Com o resultado fraco de junho, a arrecadação fechou o semestre em R$ 508,5 bilhões, uma alta real de 3,66% sobre o valor arrecado na primeira metade de 2011.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/11 ... rise.shtml
O impacto da desaceleração econômica e das desonerações feitas pelo governo para estimular as atividades reduziram a arrecadação federal em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24) pela Receita Federal.
A arrecadação do governo federal no mês foi de R$ 81,1 bilhões --uma queda, em termo reais (descontada a inflação), de 6,55% em relação ao mesmo período do ano passado.
No ano, a arrecadação somou R$ 508,5 bilhões, avanço real de 3,66%, na comparação com o mesmo período de 2011.
Entre os destaques que causaram o recuo está a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de automóveis, que recuou 73,8% em junho, para apenas R$ 164 milhões. Essa queda se deve à redução na cobrança do imposto, anunciada no fim de maio pelo governo com o intuito de estimular a compra de veículos e diminuir os estoques da indústria automotiva.
Além disso, houve queda de 6,48% na arrecadação do IPI sobre demais produtos. Essa redução ocorreu devido à queda da produção industrial no mês de maio, que afeta o resultado tributário em junho.
IOF
Também houve redução de 10% na arrecadação com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que somou R$ 2,65 bilhões em junho. Essa arrecadação caiu devido à queda na entrada de capitais no país via operações financeiras e também pela queda de arrecação nas operações de crédito pessoal.
Segundo a Receita Federal, foi registrada queda de 45,5% na arrecadação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide sobre os derivados de petróleo. O imposto foi reduzido com o objetivo de evitar o aumento no preço dos com para o consumidor e evitar uma pressão extra sobre a inflação.
A arrecadação em junho também caiu devido à redução da lucratividade das empresas. Isso se refletiu em uma arrecadação 11,4% menor de IRPJ/CSLL. Esses impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido) incidem sobre a lucratividade das empresas.
SEMESTRE
Com o resultado fraco de junho, a arrecadação fechou o semestre em R$ 508,5 bilhões, uma alta real de 3,66% sobre o valor arrecado na primeira metade de 2011.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/11 ... rise.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61495
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6317 vezes
- Agradeceram: 6667 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
É, mas o NATAL e o 13º vêm aí...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)