Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Povo esse negocio do Irã ta pior que novela mexicana ,e na minha opinião so vao ficar nao troca de elogios israel e o irã
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Imagem revela destruição de prédios em local suspeito do Irã
30 de maio de 2012 • 19h28 • atualizado às 20h31
Inspetores nucleares da ONU exibiram nesta quarta-feira novas imagens de satélite indicando que alguns pequenos edifícios foram destruídos e que uma possível limpeza do terreno foi feita em uma instalação militar iraniana que eles desejam visitar.
Uma imagem de sexta-feira passada mostrou sinais de "atividades de raspagem do solo" em Parchin e também a presença de uma escavadeira, segundo diplomatas que participaram de uma reunião a portas fechadas com funcionários da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU).
Isso deve reforçar as suspeitas ocidentais de que o Irã está "higienizando" o local para eliminar possíveis provas antes de autorizar uma visita da AIEA ao complexo. "Está claríssimo", disse um enviado ocidental.
Mas o embaixador iraniano junto à AIEA, Ali Asghar Soltanieh, menosprezou essas acusações, dizendo a jornalistas que "esse tipo de barulho e de alegações é infundado".
Governos ocidentais suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo atividades relacionadas a armas nucleares em Parchin, apesar de a República Islâmica insistir no caráter pacífico do seu programa nuclear.
Na semana passada, a AIEA disse em um relatório que as imagens de satélite mostravam "amplas atividades" na instalação militar a sudeste de Teerã.
Diplomatas ocidentais na ocasião já viram nisso uma alusão à possível limpeza do terreno para a eliminação de provas. Outras imagens já mostravam atividade recente no local, como a passagem de um fio de água, também sugerindo a eliminação de evidências.
Comparando imagens de novembro e do fim de maio, o vice-diretor-geral da AIEA, Herman Nackaerts, mostrou que dois ou possivelmente três pequenos edifícios anexos à estrutura principal que a ONU deseja inspecionar foram removidos, segundo diplomatas. "Era como uma área de demolição", afirmou um deles.
Nackaerts não entrou em detalhes sobre o que pode ter acontecido no local, mas reiterou que a agência precisa ir até lá para esclarecer o assunto, segundo diplomatas.
A AIEA suspeita que o edifício principal, aparentemente erguido "em torno de um grande objeto cilíndrico", poderia abrigar uma câmara de detonação usada em testes para explosivos de alta potência.
Na semana passada a imprensa iraniana disse que a AIEA ainda não havia apresentado argumentos que justificassem uma inspeção em Parchin que, segundo o Irã, é apenas uma instalação militar convencional.
Imagem revela destruição de prédios em local suspeito do Irã
30 de maio de 2012 • 19h28 • atualizado às 20h31
Inspetores nucleares da ONU exibiram nesta quarta-feira novas imagens de satélite indicando que alguns pequenos edifícios foram destruídos e que uma possível limpeza do terreno foi feita em uma instalação militar iraniana que eles desejam visitar.
Uma imagem de sexta-feira passada mostrou sinais de "atividades de raspagem do solo" em Parchin e também a presença de uma escavadeira, segundo diplomatas que participaram de uma reunião a portas fechadas com funcionários da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU).
Isso deve reforçar as suspeitas ocidentais de que o Irã está "higienizando" o local para eliminar possíveis provas antes de autorizar uma visita da AIEA ao complexo. "Está claríssimo", disse um enviado ocidental.
Mas o embaixador iraniano junto à AIEA, Ali Asghar Soltanieh, menosprezou essas acusações, dizendo a jornalistas que "esse tipo de barulho e de alegações é infundado".
Governos ocidentais suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo atividades relacionadas a armas nucleares em Parchin, apesar de a República Islâmica insistir no caráter pacífico do seu programa nuclear.
Na semana passada, a AIEA disse em um relatório que as imagens de satélite mostravam "amplas atividades" na instalação militar a sudeste de Teerã.
Diplomatas ocidentais na ocasião já viram nisso uma alusão à possível limpeza do terreno para a eliminação de provas. Outras imagens já mostravam atividade recente no local, como a passagem de um fio de água, também sugerindo a eliminação de evidências.
Comparando imagens de novembro e do fim de maio, o vice-diretor-geral da AIEA, Herman Nackaerts, mostrou que dois ou possivelmente três pequenos edifícios anexos à estrutura principal que a ONU deseja inspecionar foram removidos, segundo diplomatas. "Era como uma área de demolição", afirmou um deles.
Nackaerts não entrou em detalhes sobre o que pode ter acontecido no local, mas reiterou que a agência precisa ir até lá para esclarecer o assunto, segundo diplomatas.
A AIEA suspeita que o edifício principal, aparentemente erguido "em torno de um grande objeto cilíndrico", poderia abrigar uma câmara de detonação usada em testes para explosivos de alta potência.
Na semana passada a imprensa iraniana disse que a AIEA ainda não havia apresentado argumentos que justificassem uma inspeção em Parchin que, segundo o Irã, é apenas uma instalação militar convencional.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Israel entrando no quintal russo, sera que esqueçeu o que aconteceu com a Georgia.
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Como o Azerbaijão virou o melhor amigo de Israel na Guerra Fria contra o Irã .
O Azerbaijão, com este nome que pode ser confundido com outras nações terminadas em “ão” no Cáucaso, é seguramente um dos países mais importantes geopoliticamente do mundo.
E é justamente na capital Baku que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, desembarca hoje para discutir não apenas o conflito envolvendo azeris e armênios no enclave de Nagorno Karabakh, como também o importante suporte do Azerbaijão a Israel na questão iraniana.
Isso mesmo, os azeris são hoje os melhores amigos dos israelenses na hora de enfrentar o que Israel considera ser a ameaça iraniana. Com a Turquia adotando um tom populista com Erdogan na hora de falar de seus antigos aliados em Jerusalém, com o Cairo passando por uma transição incerta e o rei Abdullah da Jordânia sob pressão de opositores, ninguém contribui mais no mundo islâmico com Benjamin Netanyahu do que seus aliados de Baku..
Nos últimos meses, os serviços de segurança do Azerbaijão prenderam 22 suspeitos ligados ao regime de Teerã que estariam planejando atentados contra alvos americanos e israelenses. Os azeris são também os maiores fornecedores de petróleo para Israel.
Israel também cumpre a sua parte. Em fevereiro deste ano, vendeu US$ 1,6 bilhão em armas para as Forças Armadas azeris. Segundo artigo de Ilya Bourtman no Middle East Journal, uma publicação acadêmica sobre Oriente Médio em Washington, os israelenses também “cuidam da segurança do aeroporto de Baku e do próprio presidente, Ilham Aliyev, ao exterior”. O líder do Azerbaijão está no poder desde 2003 e é alvo de protestos de entidades de direitos humanos.
Além disso, de acordo com relatos não confirmados por nenhuma das partes e tampouco pelos EUA, o Azerbaijão teria autorizado Israel a usar uma pista de pouso militar em seu território. Desta forma, os israelenses não teriam necessidade de sobrevoar longas distâncias sobre os céus de nações com as quais não mantém relações, como Arábia Saudita, Síria e Iraque, para alvejar as instalações nucleares iranianas.
Os EUA vêem com cautela esta possibilidade, segundo artigo publicado por Mark Perry na revista Foreign Policy. O governo de Barack Obama é contra um ataque israelense às instalações nucleares iranianas neste momento, preferindo esperar o resultado de duras sanções contra o setor petroleiro e o banco central iranianos que começam a entrar em vigor a partir de julho. Além disso, há o novo canal de negociações diplomáticas entre Teerã e o Sexteto, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, mais a Alemanha.
O regime de Teerã, por sua vez, acusa o serviço secreto do Azerbaijão de ter colaborado com os EUA e Israel para matar cientistas iranianos envolvidos com o programa nuclear do país que, segundo o Irã, tem fins civis. Americanos e israelenses dizem que o objetivo final é construir armamentos nucleares.
O Azerbaijão se sente ameaçado pelo Irã, com quem tem disputas territoriais no Mar Cáspio, uma fonte importante de petróleo. Além disso, há uma proeminente minoria azeri no norte iraniano. Nos EUA, existe pressão para vender armas a Baku, mas estas ações esbarram no forte lobby armênio em Washington.
A Armênia, com o apoio da Rússia, disputa com o Azerbaijão a região de Nagorno Karabakh, onde oito soldados foram mortos ontem, sendo cinco azeris e três armênios. Hillary pediu calma às duas partes
Joshua Kucera, colunista do diário Eurasianet.org, especializado na região do Cáucaso, afirma que Baku usa “a ameaça iraniana para conseguir simpatia no Ocidente. Mas também é verdade que a retórica do Irã contra os interesses estratégicos de Baku no Cáspio aumentou”.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/
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Como o Azerbaijão virou o melhor amigo de Israel na Guerra Fria contra o Irã .
O Azerbaijão, com este nome que pode ser confundido com outras nações terminadas em “ão” no Cáucaso, é seguramente um dos países mais importantes geopoliticamente do mundo.
E é justamente na capital Baku que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, desembarca hoje para discutir não apenas o conflito envolvendo azeris e armênios no enclave de Nagorno Karabakh, como também o importante suporte do Azerbaijão a Israel na questão iraniana.
Isso mesmo, os azeris são hoje os melhores amigos dos israelenses na hora de enfrentar o que Israel considera ser a ameaça iraniana. Com a Turquia adotando um tom populista com Erdogan na hora de falar de seus antigos aliados em Jerusalém, com o Cairo passando por uma transição incerta e o rei Abdullah da Jordânia sob pressão de opositores, ninguém contribui mais no mundo islâmico com Benjamin Netanyahu do que seus aliados de Baku..
Nos últimos meses, os serviços de segurança do Azerbaijão prenderam 22 suspeitos ligados ao regime de Teerã que estariam planejando atentados contra alvos americanos e israelenses. Os azeris são também os maiores fornecedores de petróleo para Israel.
Israel também cumpre a sua parte. Em fevereiro deste ano, vendeu US$ 1,6 bilhão em armas para as Forças Armadas azeris. Segundo artigo de Ilya Bourtman no Middle East Journal, uma publicação acadêmica sobre Oriente Médio em Washington, os israelenses também “cuidam da segurança do aeroporto de Baku e do próprio presidente, Ilham Aliyev, ao exterior”. O líder do Azerbaijão está no poder desde 2003 e é alvo de protestos de entidades de direitos humanos.
Além disso, de acordo com relatos não confirmados por nenhuma das partes e tampouco pelos EUA, o Azerbaijão teria autorizado Israel a usar uma pista de pouso militar em seu território. Desta forma, os israelenses não teriam necessidade de sobrevoar longas distâncias sobre os céus de nações com as quais não mantém relações, como Arábia Saudita, Síria e Iraque, para alvejar as instalações nucleares iranianas.
Os EUA vêem com cautela esta possibilidade, segundo artigo publicado por Mark Perry na revista Foreign Policy. O governo de Barack Obama é contra um ataque israelense às instalações nucleares iranianas neste momento, preferindo esperar o resultado de duras sanções contra o setor petroleiro e o banco central iranianos que começam a entrar em vigor a partir de julho. Além disso, há o novo canal de negociações diplomáticas entre Teerã e o Sexteto, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, mais a Alemanha.
O regime de Teerã, por sua vez, acusa o serviço secreto do Azerbaijão de ter colaborado com os EUA e Israel para matar cientistas iranianos envolvidos com o programa nuclear do país que, segundo o Irã, tem fins civis. Americanos e israelenses dizem que o objetivo final é construir armamentos nucleares.
O Azerbaijão se sente ameaçado pelo Irã, com quem tem disputas territoriais no Mar Cáspio, uma fonte importante de petróleo. Além disso, há uma proeminente minoria azeri no norte iraniano. Nos EUA, existe pressão para vender armas a Baku, mas estas ações esbarram no forte lobby armênio em Washington.
A Armênia, com o apoio da Rússia, disputa com o Azerbaijão a região de Nagorno Karabakh, onde oito soldados foram mortos ontem, sendo cinco azeris e três armênios. Hillary pediu calma às duas partes
Joshua Kucera, colunista do diário Eurasianet.org, especializado na região do Cáucaso, afirma que Baku usa “a ameaça iraniana para conseguir simpatia no Ocidente. Mas também é verdade que a retórica do Irã contra os interesses estratégicos de Baku no Cáspio aumentou”.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Estou colocando essa noticia aqui, por que coincidência isso está ocorrendo logo na visita da Hilaria Clinton para estes paises sendo o Azerbaijão cometendo o mesmo erro da Georgia com seu envolvimento com os EUA e sobretudo com Israel envolvendo em seus problemas com o Irã sabendo que a Armenia é um aliado Russo, Israel está brincando com fogo não pense que os russos vão ficar parados, se Israel brincar no quintal russo a Síria é otimo lugar para os russos brincarem na porta de Israel, o Caucaso já é um Barril de polvora somar isso com o oriente médio pedir demais.
Armênia acusa Azerbaijão de produzir outra incursão em seu território.
A Armênia acusou nesta quinta-feira o vizinho Azerbaijão de produzir uma nova incursão em seu território, no quarto dia consecutivo de enfrentamentos armados entre os soldados dos dois países, em conflito pela soberania do enclave de Nagorno-Karabakh.
"A parte azerbaijana mais uma vez tentou realizar uma incursão, mas fracassou. O inimigo retrocedeu ao sofrer baixas, segundo dados preliminares", informou o Ministério da Defesa da Armênia, precisando ainda que não houve perdas entre suas fileiras.
Ao mesmo tempo, o Estado-Maior do Azerbaijão declarou que suas tropas são capazes de "libertar" as terras de Nagorno-Karabakh em dez dias, mas não fazem isso para "evitar um derramamento de sangue".
O recrudescimento do conflito, que desde segunda-feira tem como saldo a morte de pelo menos nove soldados - quatro armênios e cinco azerbaijanos -, coincidiu com a chegada à região da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Três soldados armênios faleceram na madrugada de segunda-feira e cinco efetivos azerbaijanos morreram em combate nas primeiras horas de terça, suscitando um cruzamento de acusações entre Baku e Yerevan, que se culpam mutuamente pelos fatos.
Hillary, que concluiu ontem sua viagem pelos três países do Cáucaso - Armênia, Geórgia e Azerbaijão -, expressou sua profunda preocupação com a crescente tensão na zona fronteiriça entre as duas nações.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1101 ... orio.shtml
Armênia acusa Azerbaijão de produzir outra incursão em seu território.
A Armênia acusou nesta quinta-feira o vizinho Azerbaijão de produzir uma nova incursão em seu território, no quarto dia consecutivo de enfrentamentos armados entre os soldados dos dois países, em conflito pela soberania do enclave de Nagorno-Karabakh.
"A parte azerbaijana mais uma vez tentou realizar uma incursão, mas fracassou. O inimigo retrocedeu ao sofrer baixas, segundo dados preliminares", informou o Ministério da Defesa da Armênia, precisando ainda que não houve perdas entre suas fileiras.
Ao mesmo tempo, o Estado-Maior do Azerbaijão declarou que suas tropas são capazes de "libertar" as terras de Nagorno-Karabakh em dez dias, mas não fazem isso para "evitar um derramamento de sangue".
O recrudescimento do conflito, que desde segunda-feira tem como saldo a morte de pelo menos nove soldados - quatro armênios e cinco azerbaijanos -, coincidiu com a chegada à região da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Três soldados armênios faleceram na madrugada de segunda-feira e cinco efetivos azerbaijanos morreram em combate nas primeiras horas de terça, suscitando um cruzamento de acusações entre Baku e Yerevan, que se culpam mutuamente pelos fatos.
Hillary, que concluiu ontem sua viagem pelos três países do Cáucaso - Armênia, Geórgia e Azerbaijão -, expressou sua profunda preocupação com a crescente tensão na zona fronteiriça entre as duas nações.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1101 ... orio.shtml
- romeo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Programa nuclear iraniano: 4 coisas que você provavelmente não sabe
Tensões sobre o programa nuclear do Irã, que alguns em Israel e nos EUA dizem que se destina a produzir armas nucleares, continuam a correr altas no Ocidente.
Mais recentemente, em um sermão do Ano Novo iraniano, o aiatolá Khamenei prometeu que o Irã iria responder "no mesmo nível", a qualquer ataque contra ele.
Mas mesmo com autoridades israelenses e iranianos se revezando bramindo seus sabres, vários pontos-chave permanecem mal entendidos.
Os EUA e Israel acreditam que o Irã tem um programa de armas nucleares?
Será que o presidente Mahmoud Ahmadinejad realmente prometeu "varrer Israel do mapa"?
As respostas podem surpreendê-lo. - Arthur Bright, Correspondente
1- O Presidente Mahmoud Ahmadinejad nunca disse que Israel deveria ser "varrido do mapa".
Uma explicação freqüentemente oferecida para uma guerra com o Irã é de que ela é necessária porque o presidente Mahmoud Ahmadinejad quer Israel "varrido do mapa"; e com uma arma nuclear, ele poderia.
Mas alguns argumentam que a declaração de Ahmadinejad foi mal traduzida.
A alegada condenação de Ahmadinejad a Israel, veio na conferência "Um Mundo Sem Sionismo" em Teerã, em outubro 2005, em que ela foi citada por um site de notícias iraniano no idioma Inglês como dizendo que "Israel deve ser varrido do mapa".
Mas, como várias análises da declaração em persa demonstram, este parece ser um erro de tradução.
Arash Norouzi do Projeto Mossadegh observou em 2007 que Ahmadinejad “nunca ... pronunciou as palavras 'mapa', 'apagar' ou mesmo 'Israel "em sua declaração.
Em vez disso, ele argumentou, a tradução deve ser que "este regime que ocupa Jerusalém deve desaparecer das páginas do tempo". ( Tanto The Washington Post como The Atlantic vieram com traduções similarmente variantes)
Esta é uma diferença fundamental, argumentou o Sr. Norouzi, porque Ahmadinejad usou a expressão idiomática "desaparecer das páginas do tempo" em outros lugares em seu discurso: ao descrever os governos dos Xá do Irã, da União Soviética, e Saddam Hussein.
Enquanto guerra e revolução estiveram envolvidos no colapso destes três regimes, nenhum deles, Norouzi argumentou, foi "varrido do mapa".
Em vez disso, eles passaram por uma mudança de regime.
Isso sugere, por sua vez, disse ele, que Ahmadinejad estava chamando para a mudança de regime em Israel, não genocídio nuclear.
Juan Cole, outro crítico da tradução do discurso, comparou a declaração de Ahmadinejad as chamadas da Era-Reagan para o fim da União Soviética.
Os críticos apontam que a tradução é uma questão de semântica e que, independentemente, eles mostram hostilidade de Ahmadinejad a Israel.
Ahmadinejad não ajudou o caso de má tradução, quando em entrevistas posteriores ele se recusou a esclarecer se ele realmente quis dizer que Israel deveria ser varrido da face da Terra.
Mas a ambigüidade das palavras e as indicações de contexto sugerem que "varrido do mapa" não é a melhor tradução para a sua declaração.
2- O líder Supremo Ayatollah Khamenei emitiu uma fatwa contra as armas nucleares.
Apesar das palavras de Ahmadinejad usadas para descrever sua atitude para com Israel, é inegável que ele não é o verdadeiro líder do Irã.
Esse papel é preenchido pelo líder supremo do país e figura religiosa mais importante, o aiatolá Ali Khamenei.
Palavras do Sr. Khamenei são altamente influentes entre os religiosos xiitas, tornando assim a sua fatwa de 2005 contra as armas nucleares um fator significativo na discussão do programa nuclear iraniano.
A fatwa é uma decisão na lei islâmica emitido por uma figura religiosa reconhecida.
Embora geralmente não vinculante, fatwas têm influência entre os fiéis, e fatwas emitidos pelo líder supremo do Irã têm mais influência do que a maioria no Irã, tanto política quanto religiosamente.
Assim, quando em 09 de agosto de 2005, Khamenei emitiu uma fatwa contra a produção e uso de armas nucleares, não era simplesmente um sermão - ela carregava peso político.
Como Jamil Maidan Flores escreveu em um comentário na semana passada para o “Globo de Jakarta”, a fatwa do aiatolá Khamenei sobre armas nucleares não contam para alguma coisa.
Ele emitiu-o como líder espiritual e temporal supremo do Irão, e como Marja, um homem santo.
A fatwa deve ser obrigatória para todos os xiitas iranianos, e mais ainda para ele mesmo que a emitiu. "
Khamenei reiterou seu compromisso com a fatwa muitas vezes desde então. Mais recentemente, em fevereiro ele chamou de ter armas nucleares um "pecado".
Mas há um outro conceito religioso xiita, o do taghiyeh, " The Ayatollah Begs to Differ " que o autor Hooman Majd traduz como "dissimulação".
Um subproduto dos primeiros anos da divisão xiita do mainstream sunita, o xiita taghiyeh permite a mentira, a fim de evitar a morte.
O Sr. Flores observa que taghiyeh poderia ser um fator na fatwa de Khamenei quanto as armas nucleares, se de alguma forma mentindo sobre o desenvolvimento de tais armas isto iria proteger os xiitas.
Mas nota o Sr. Majd que taghiyeh é destinado somente para o propósito de mentir sobre a sua religião para evitar a morte - que não é o caso aqui - e acrescenta que ninguém nunca teve conhecimento de que nem Khamenei, nem o líder supremo antigo, o aiatolá Khomeini, fizeram uso de taghiyeh.
3- O Irã tem uma necessidade legítima de mais energia, que está dirigindo seus esforços nucleares.
O Irã sempre insistiu que sua pesquisa nuclear era apenas para fins pacíficos: para fornecer mais energia para um Irã cada vez maior.
Em todo o debate sobre a possibilidade de armas nucleares iranianas, é fácil ignorar o fato de que o Irã realmente precisa de mais energia, a energia que as usinas nucleares podem fornecer.
Enquanto o Irã é um importante fornecedor de petróleo - é o quarto maior produtor no mundo de acordo com o “CIA World Factbook” – é também é um grande consumidor.
O Partido Verde do Irã (uma partido ambiental não deve ser confundido com o Movimento Verde por trás dos protestos presidenciais de 2009) estimou em 2000 que o Irã ficou em segundo lugar apenas atrás dos EUA em consumo de gasolina.
Mas apesar da enorme produção de petróleo do Irão, ele não tem as facilidades para refiná-lo em gasolina, forçando-o a importar um barril para cada oito que exporta.
De acordo com Majd, alguns iranianos culpam sua falta da infra-estrutura de refinamento às sanções ocidentais.
Irã é também o quinto maior maior produtor mundial de gás natural de acordo com o “CIA World Factbook”.
Mas ela consumiu 137,5 bilhões de metros cúbicos de gás natural em 2010, quase tanto gás natural quanto ele produziu naquele ano.
4- Os EUA e Israel dizem ambos que o Irã não tem um programa de armas nucleares.
É talvez o fato mais importante que muitas vezes é ignorado no debate sobre a guerra com o Irão:
Tanto a inteligência dos EUA como a de Israel concordam que o Irã não está buscando um programa de armas nucleares.
No mês passado, o diretor James Clapper da “National Intelligence Agency” escreveu em um relatório ao Comitê de Serviços Armados do Senado que "o Irã está mantendo aberta a opção de desenvolver armas nucleares ... se escolher fazê-lo. Nós não sabemos, no entanto, se Irã eventualmente irá decidir construir armas nucleares. "
Quando perguntado em uma audiência pelo senador Carl Levin (D) de Michigan para confirmar se "o Irã ainda não decidiu desenvolver armas nucleares", O Sr. Clapper assim o fez, dizendo: "Isso é avaliação da comunidade de inteligência ... ", e ele reiterou que tem dúvidas sobre se o Irã está tentando criar uma arma nuclear quando pressionado pelo senador Lindsay Graham (R) da Carolina do Sul.
O General Roland Burgess da “Defense Intelligence Agency”, que também apareceu na audiência, concordou com a avaliação de Clapper.
O Secretário de Defesa Leon Panetta fez declarações ainda maiores que as de Clapper em janeiro.
No 8ª edição de janeiro da cara da “CBS's Face the Nation”, Panetta disse: ", Estão eles [ Irã] tentando desenvolver uma arma nuclear? Não. " .
A inteligência israelense também não acredita que o Irã está atualmente buscando uma arma nuclear.
Em janeiro, Haaretz informou que Israel acredita que o Irã "ainda não decidiu se vai traduzir [seus esforços para melhorar seu poder nuclear] em capacidades para uma arma nuclear - ou, mais especificamente, uma ogiva nuclear, montada sobre um míssil. "
Naquele mesmo mês, o chefe da inteligência militar israelense, general Aviv Kochavi disse em uma audiência no Knesset que o Irã não está trabalhando para construir uma bomba nuclear, informou a Agencia France Press.
http://www.csmonitor.com/World/Middle-E ... ff-the-map.
(desculpem meus eventuais erros de tradução). Romeo
Tensões sobre o programa nuclear do Irã, que alguns em Israel e nos EUA dizem que se destina a produzir armas nucleares, continuam a correr altas no Ocidente.
Mais recentemente, em um sermão do Ano Novo iraniano, o aiatolá Khamenei prometeu que o Irã iria responder "no mesmo nível", a qualquer ataque contra ele.
Mas mesmo com autoridades israelenses e iranianos se revezando bramindo seus sabres, vários pontos-chave permanecem mal entendidos.
Os EUA e Israel acreditam que o Irã tem um programa de armas nucleares?
Será que o presidente Mahmoud Ahmadinejad realmente prometeu "varrer Israel do mapa"?
As respostas podem surpreendê-lo. - Arthur Bright, Correspondente
1- O Presidente Mahmoud Ahmadinejad nunca disse que Israel deveria ser "varrido do mapa".
Uma explicação freqüentemente oferecida para uma guerra com o Irã é de que ela é necessária porque o presidente Mahmoud Ahmadinejad quer Israel "varrido do mapa"; e com uma arma nuclear, ele poderia.
Mas alguns argumentam que a declaração de Ahmadinejad foi mal traduzida.
A alegada condenação de Ahmadinejad a Israel, veio na conferência "Um Mundo Sem Sionismo" em Teerã, em outubro 2005, em que ela foi citada por um site de notícias iraniano no idioma Inglês como dizendo que "Israel deve ser varrido do mapa".
Mas, como várias análises da declaração em persa demonstram, este parece ser um erro de tradução.
Arash Norouzi do Projeto Mossadegh observou em 2007 que Ahmadinejad “nunca ... pronunciou as palavras 'mapa', 'apagar' ou mesmo 'Israel "em sua declaração.
Em vez disso, ele argumentou, a tradução deve ser que "este regime que ocupa Jerusalém deve desaparecer das páginas do tempo". ( Tanto The Washington Post como The Atlantic vieram com traduções similarmente variantes)
Esta é uma diferença fundamental, argumentou o Sr. Norouzi, porque Ahmadinejad usou a expressão idiomática "desaparecer das páginas do tempo" em outros lugares em seu discurso: ao descrever os governos dos Xá do Irã, da União Soviética, e Saddam Hussein.
Enquanto guerra e revolução estiveram envolvidos no colapso destes três regimes, nenhum deles, Norouzi argumentou, foi "varrido do mapa".
Em vez disso, eles passaram por uma mudança de regime.
Isso sugere, por sua vez, disse ele, que Ahmadinejad estava chamando para a mudança de regime em Israel, não genocídio nuclear.
Juan Cole, outro crítico da tradução do discurso, comparou a declaração de Ahmadinejad as chamadas da Era-Reagan para o fim da União Soviética.
Os críticos apontam que a tradução é uma questão de semântica e que, independentemente, eles mostram hostilidade de Ahmadinejad a Israel.
Ahmadinejad não ajudou o caso de má tradução, quando em entrevistas posteriores ele se recusou a esclarecer se ele realmente quis dizer que Israel deveria ser varrido da face da Terra.
Mas a ambigüidade das palavras e as indicações de contexto sugerem que "varrido do mapa" não é a melhor tradução para a sua declaração.
2- O líder Supremo Ayatollah Khamenei emitiu uma fatwa contra as armas nucleares.
Apesar das palavras de Ahmadinejad usadas para descrever sua atitude para com Israel, é inegável que ele não é o verdadeiro líder do Irã.
Esse papel é preenchido pelo líder supremo do país e figura religiosa mais importante, o aiatolá Ali Khamenei.
Palavras do Sr. Khamenei são altamente influentes entre os religiosos xiitas, tornando assim a sua fatwa de 2005 contra as armas nucleares um fator significativo na discussão do programa nuclear iraniano.
A fatwa é uma decisão na lei islâmica emitido por uma figura religiosa reconhecida.
Embora geralmente não vinculante, fatwas têm influência entre os fiéis, e fatwas emitidos pelo líder supremo do Irã têm mais influência do que a maioria no Irã, tanto política quanto religiosamente.
Assim, quando em 09 de agosto de 2005, Khamenei emitiu uma fatwa contra a produção e uso de armas nucleares, não era simplesmente um sermão - ela carregava peso político.
Como Jamil Maidan Flores escreveu em um comentário na semana passada para o “Globo de Jakarta”, a fatwa do aiatolá Khamenei sobre armas nucleares não contam para alguma coisa.
Ele emitiu-o como líder espiritual e temporal supremo do Irão, e como Marja, um homem santo.
A fatwa deve ser obrigatória para todos os xiitas iranianos, e mais ainda para ele mesmo que a emitiu. "
Khamenei reiterou seu compromisso com a fatwa muitas vezes desde então. Mais recentemente, em fevereiro ele chamou de ter armas nucleares um "pecado".
Mas há um outro conceito religioso xiita, o do taghiyeh, " The Ayatollah Begs to Differ " que o autor Hooman Majd traduz como "dissimulação".
Um subproduto dos primeiros anos da divisão xiita do mainstream sunita, o xiita taghiyeh permite a mentira, a fim de evitar a morte.
O Sr. Flores observa que taghiyeh poderia ser um fator na fatwa de Khamenei quanto as armas nucleares, se de alguma forma mentindo sobre o desenvolvimento de tais armas isto iria proteger os xiitas.
Mas nota o Sr. Majd que taghiyeh é destinado somente para o propósito de mentir sobre a sua religião para evitar a morte - que não é o caso aqui - e acrescenta que ninguém nunca teve conhecimento de que nem Khamenei, nem o líder supremo antigo, o aiatolá Khomeini, fizeram uso de taghiyeh.
3- O Irã tem uma necessidade legítima de mais energia, que está dirigindo seus esforços nucleares.
O Irã sempre insistiu que sua pesquisa nuclear era apenas para fins pacíficos: para fornecer mais energia para um Irã cada vez maior.
Em todo o debate sobre a possibilidade de armas nucleares iranianas, é fácil ignorar o fato de que o Irã realmente precisa de mais energia, a energia que as usinas nucleares podem fornecer.
Enquanto o Irã é um importante fornecedor de petróleo - é o quarto maior produtor no mundo de acordo com o “CIA World Factbook” – é também é um grande consumidor.
O Partido Verde do Irã (uma partido ambiental não deve ser confundido com o Movimento Verde por trás dos protestos presidenciais de 2009) estimou em 2000 que o Irã ficou em segundo lugar apenas atrás dos EUA em consumo de gasolina.
Mas apesar da enorme produção de petróleo do Irão, ele não tem as facilidades para refiná-lo em gasolina, forçando-o a importar um barril para cada oito que exporta.
De acordo com Majd, alguns iranianos culpam sua falta da infra-estrutura de refinamento às sanções ocidentais.
Irã é também o quinto maior maior produtor mundial de gás natural de acordo com o “CIA World Factbook”.
Mas ela consumiu 137,5 bilhões de metros cúbicos de gás natural em 2010, quase tanto gás natural quanto ele produziu naquele ano.
4- Os EUA e Israel dizem ambos que o Irã não tem um programa de armas nucleares.
É talvez o fato mais importante que muitas vezes é ignorado no debate sobre a guerra com o Irão:
Tanto a inteligência dos EUA como a de Israel concordam que o Irã não está buscando um programa de armas nucleares.
No mês passado, o diretor James Clapper da “National Intelligence Agency” escreveu em um relatório ao Comitê de Serviços Armados do Senado que "o Irã está mantendo aberta a opção de desenvolver armas nucleares ... se escolher fazê-lo. Nós não sabemos, no entanto, se Irã eventualmente irá decidir construir armas nucleares. "
Quando perguntado em uma audiência pelo senador Carl Levin (D) de Michigan para confirmar se "o Irã ainda não decidiu desenvolver armas nucleares", O Sr. Clapper assim o fez, dizendo: "Isso é avaliação da comunidade de inteligência ... ", e ele reiterou que tem dúvidas sobre se o Irã está tentando criar uma arma nuclear quando pressionado pelo senador Lindsay Graham (R) da Carolina do Sul.
O General Roland Burgess da “Defense Intelligence Agency”, que também apareceu na audiência, concordou com a avaliação de Clapper.
O Secretário de Defesa Leon Panetta fez declarações ainda maiores que as de Clapper em janeiro.
No 8ª edição de janeiro da cara da “CBS's Face the Nation”, Panetta disse: ", Estão eles [ Irã] tentando desenvolver uma arma nuclear? Não. " .
A inteligência israelense também não acredita que o Irã está atualmente buscando uma arma nuclear.
Em janeiro, Haaretz informou que Israel acredita que o Irã "ainda não decidiu se vai traduzir [seus esforços para melhorar seu poder nuclear] em capacidades para uma arma nuclear - ou, mais especificamente, uma ogiva nuclear, montada sobre um míssil. "
Naquele mesmo mês, o chefe da inteligência militar israelense, general Aviv Kochavi disse em uma audiência no Knesset que o Irã não está trabalhando para construir uma bomba nuclear, informou a Agencia France Press.
http://www.csmonitor.com/World/Middle-E ... ff-the-map.
(desculpem meus eventuais erros de tradução). Romeo
Re: Irã tem como se defender de Israel?
10/06/201207h27
Premiê israelense acusa Irã e Hezbollah de cumplicidade em massacres na Síria
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (20) que o Irã e o grupo libanês Hezbollah seriam cúmplices do regime de Damasco no "massacre de cidadãos" na Síria.
"É um massacre cometido não só pelo governo da Síria, mas com a ajuda do Irã e do Hezbollah", declarou o premiê no início da reunião semanal do Conselho de Ministros israelense, segundo um comunicado de seu gabinete. "O mundo precisa ver hoje o eixo do mal concentrado: Irã, Síria e Hezbollah".
Suas declarações coincidem com as de outros dirigentes israelenses sobre a Síria, entre eles o presidente do Estado judaico, Shimon Peres, que manifestou à rádio pública sua esperança de que a comunidade internacional intervenha em breve no país árabe para deter o banho de sangue.
"Cedo ou tarde será necessário intervir para salvar vidas. Espero que seja cedo", declarou Peres neste sábado à noite, quando partia rumo aos Estados Unidos. "Tenho muito respeito pelos rebeldes que saem às ruas para protestar diariamente, enfrentam disparos. Espero que ganhem".
Por sua vez, o número 2 do Ministério das Relações Exteriores israelense, Danny Ayalon, pediu neste domingo à comunidade internacional que "pare de falar e comece a agir".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -siria.htm
Premiê israelense acusa Irã e Hezbollah de cumplicidade em massacres na Síria
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (20) que o Irã e o grupo libanês Hezbollah seriam cúmplices do regime de Damasco no "massacre de cidadãos" na Síria.
"É um massacre cometido não só pelo governo da Síria, mas com a ajuda do Irã e do Hezbollah", declarou o premiê no início da reunião semanal do Conselho de Ministros israelense, segundo um comunicado de seu gabinete. "O mundo precisa ver hoje o eixo do mal concentrado: Irã, Síria e Hezbollah".
Suas declarações coincidem com as de outros dirigentes israelenses sobre a Síria, entre eles o presidente do Estado judaico, Shimon Peres, que manifestou à rádio pública sua esperança de que a comunidade internacional intervenha em breve no país árabe para deter o banho de sangue.
"Cedo ou tarde será necessário intervir para salvar vidas. Espero que seja cedo", declarou Peres neste sábado à noite, quando partia rumo aos Estados Unidos. "Tenho muito respeito pelos rebeldes que saem às ruas para protestar diariamente, enfrentam disparos. Espero que ganhem".
Por sua vez, o número 2 do Ministério das Relações Exteriores israelense, Danny Ayalon, pediu neste domingo à comunidade internacional que "pare de falar e comece a agir".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -siria.htm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Estou falando que com Israel entrando no quintal russo envovendo eles na sua contenda com o Irã juntamente com a coincidência da visita Hilary Clinton a Região e sem contar que ambos os paises fazem fronteira com o Irãn juntar o Barril de polvora que é o caucaso com o oriente médio é coisa para vir, sem contar que a Organização para Cooperação Shangai(OCS) que são liderados pela Russia e China estão fazendo neste momento manobras militares de grande envergadura no Tadjiquistão um país que faz fronteira com o Irã e que está na zonha de influência russo-chinesa que é um claro recado ao ocidente, 2012 é pra rezar.
olha só esses videos
pelo visto está dado o recado.
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Russia Increases Military Flights Over Armenia.
MOSCOW — Russian fighter jets are conducting an increasing number of training flights over Armenia, a military spokesman said Saturday, sending a clear warning that Russia could intervene at any moment should violence escalate further in the territorial dispute between Armenia and Azerbaijan.
The military spokesman, Col. Igor Gorbul, told the Interfax news agency that Russian fighter jets stationed at a base in Armenia have conducted about 300 training flights since the beginning of 2012, and have increased the number of flying hours by more than 20 percent from last year.
Violence has flared recently along the border of Armenia and Azerbaijan, the former Soviet republics, which have been at war over the disputed territory of Nagorno-Karabakh for more than 20 years. At least eight soldiers — five Azerbaijanis and three Armenians — were killed in clashes along the border last week.
Russia, along with France, the United States and other countries, has repeatedly urged a peaceful settlement to the dispute between Armenia and Azerbaijan. Russia maintains a military base in Armenia and regularly sells weapons to Armenia.
Colonel Gorbul said Russian fighter pilots were preparing for combat. “The main emphasis in performing aerobatic elements is made on the ability to apply them in real-life air combat conditions,” he said.
The Russian Foreign Ministry last week said it regarded the border clashes as “unacceptable” and would continue to try to broker a peaceful settlement.
Azerbaijan, which currently holds a seat on the United Nations Security Council, said that it was also appealing to the United Nations for help in hopes that international mediators could help reach a settlement this year.
http://www.nytimes.com/2012/06/10/world ... .html?_r=1
olha só esses videos
pelo visto está dado o recado.
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Russia Increases Military Flights Over Armenia.
MOSCOW — Russian fighter jets are conducting an increasing number of training flights over Armenia, a military spokesman said Saturday, sending a clear warning that Russia could intervene at any moment should violence escalate further in the territorial dispute between Armenia and Azerbaijan.
The military spokesman, Col. Igor Gorbul, told the Interfax news agency that Russian fighter jets stationed at a base in Armenia have conducted about 300 training flights since the beginning of 2012, and have increased the number of flying hours by more than 20 percent from last year.
Violence has flared recently along the border of Armenia and Azerbaijan, the former Soviet republics, which have been at war over the disputed territory of Nagorno-Karabakh for more than 20 years. At least eight soldiers — five Azerbaijanis and three Armenians — were killed in clashes along the border last week.
Russia, along with France, the United States and other countries, has repeatedly urged a peaceful settlement to the dispute between Armenia and Azerbaijan. Russia maintains a military base in Armenia and regularly sells weapons to Armenia.
Colonel Gorbul said Russian fighter pilots were preparing for combat. “The main emphasis in performing aerobatic elements is made on the ability to apply them in real-life air combat conditions,” he said.
The Russian Foreign Ministry last week said it regarded the border clashes as “unacceptable” and would continue to try to broker a peaceful settlement.
Azerbaijan, which currently holds a seat on the United Nations Security Council, said that it was also appealing to the United Nations for help in hopes that international mediators could help reach a settlement this year.
http://www.nytimes.com/2012/06/10/world ... .html?_r=1
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
20 cúmplices da Mossad detidos em Irã.
O Ministério da Segurança Nacional do Irã anunciou que os serviços secretos daquele país conseguiram prender 20 pessoas envolvidas nos assassinatos de físicos nucleares iranianos. O Ministério afirma que os detidos colaboravam com os serviços secretos israelenses. Os nomes dos presos não foram divulgados.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_18/ir ... s-detidos/
O Ministério da Segurança Nacional do Irã anunciou que os serviços secretos daquele país conseguiram prender 20 pessoas envolvidas nos assassinatos de físicos nucleares iranianos. O Ministério afirma que os detidos colaboravam com os serviços secretos israelenses. Os nomes dos presos não foram divulgados.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_18/ir ... s-detidos/
- henriquejr
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tenho até pena do futuro desses pobres homens. Literalmente venderam suas almas ao diabo!!!
.
- FOXTROT
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Vão ter o que merecem e da pior forma possível.
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- suntsé
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Eu não vou dizer o que merecem os traidores de se vendem para um potencial agressor extrangeiro merecem, porque isso chocaria os demais.FOXTROT escreveu:Vão ter o que merecem e da pior forma possível.
Saudações
- marcelo l.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Vai ter guerra...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- rodrigo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Primeiro entrar na Síria e desarmá-la de armas químicas. Depois lidar com o Irã. Muitas emoções.Vai ter guerra...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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- FOXTROT
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Muitas surpresas.......
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- thicogo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Essa história até parece com um livro que estou lendo"A batalha do Apocalypse"