Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Carlos Lima
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#91 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 12, 2012 1:56 am

Lord Nauta escreveu:Tem um pensamento sobre pilotos navais do comandante Pedro Lynch que Eu gosto muito. O piloto naval antes de tudo e um oficial de Marinha, ou seja um homem do mar, que se especializa em voar.
Tudo bem um oficial de FAB ou do EB pilotar um helicóptero que opere a bordo de algum meio qualquer. Entretanto eles por mais que treinem ou sejam capazes profissionalmente o mar para os mesmos sempre sera uma ambiência secundaria. Dificilmente irão incorporar plenamente o ''espirito da praça d'armas'' de um navio em seus ''modus viventi''. Quem e do mar vai entender o que estou falando.

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Lord Nauta
Concordo plenamente :) !! Gosto muito do livro do Comandante Lynch que inclusive mostra muito bem o que a falta de entendimento da missão da Força irmã atrasou a nossa aviação naval em dezena de anos pelo menos.

Sem dúvida como dizem no Brasil "cada um no seu quadrado", mas isso não impede ter a preparação necessaria para operar em diferentes ambientes. ;)

A muitos anos atrás a FAA perdeu diversas oportunidades de afundar navios ingleses porque simplesmente não entendiam como executar um ataque naval e várias bombas que lançaram batiam nos navios ingleses, e cairam no mar sem explodir. É claro que esse exemplo é uma gota no oceano, mas é só para mostrar o quanto tais interações podem ser importantes. :)

Vou parar de ser chato... :mrgreen:

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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#92 Mensagem por papagaio » Qui Jul 12, 2012 10:53 am

Lord Nauta escreveu:Tem um pensamento sobre pilotos navais do comandante Pedro Lynch que Eu gosto muito. O piloto naval antes de tudo e um oficial de Marinha, ou seja um homem do mar, que se especializa em voar.
Tudo bem um oficial de FAB ou do EB pilotar um helicóptero que opere a bordo de algum meio qualquer. Entretanto eles por mais que treinem ou sejam capazes profissionalmente o mar para os mesmos sempre sera uma ambiência secundaria. Dificilmente irão incorporar plenamente o ''espirito da praça d'armas'' de um navio em seus ''modus viventi''. Quem e do mar vai entender o que estou falando.

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Lord Nauta
O então 1 GAE da FAB, operava muito bem com seus P-16 a bordo do A-11 Minas Gerais.
Em geral seus componentes gostavam muito do que faziam, se entrosavam a vida de bordo e eram possuidores de medalhas de mérito marinheiro pelos seus dias embarcados.
Não estou considerando a aberração da época da MB não poder possuir uma Aviação de Asa Fixa Embarcada e tais vôos terem que ser realizados por pessoal da FAB.
Abs,




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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#93 Mensagem por Corsário01 » Qua Jul 18, 2012 12:22 pm

Senhores, aqui termina a minha parte nesta Comissão. Espero que tenham curtido o que eu trouxe para vocês.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=5151

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Abraços,

Padilha
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#94 Mensagem por Paisano » Qua Jul 18, 2012 1:28 pm

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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#95 Mensagem por Andre Correa » Qua Jul 18, 2012 2:13 pm

Sensacional!

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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#96 Mensagem por Corsário01 » Qua Jul 18, 2012 5:28 pm

Obrigado!




Abraços,

Padilha
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#97 Mensagem por Andre Correa » Seg Jul 23, 2012 1:03 pm

Boas,

O Dixmude esteve cá em Lisboa semana passada, e realmente, o navio impressiona! É bem maior do que achei que fosse... Estava lá um destróier ao seu lado, e parececia uma corveta... :lol:
Aqui umas fotos do bicho:

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Realmente, se o Brasil algum dia adquirir 4 unidades deste, vai ficar muitíssimo bem servido, sim senhor.
Eis o seu companheiro, o GEORGES LEYGUES:

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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#98 Mensagem por luis F. Silva » Seg Jul 23, 2012 5:00 pm

Excelentes fotos. Obrigado pela partilha.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#99 Mensagem por Corsário01 » Seg Jul 23, 2012 11:34 pm

Parabéns! Fotos excelentes!




Abraços,

Padilha
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#100 Mensagem por saullo » Qui Jul 26, 2012 8:16 pm

Lembrando daquela palavra que está a encher o saco: SOCIAL.

É só a MB solicitar 4 navios de 20.000 ton. com convés corrido para assistência hospitalar, transporte escolar, desembarque de viaturas para apoio a enchentes, transporte de helicópteros para apoio a desastres e comando e controle de desfiles navais com total segurança que a verba sai. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Se constar que vai servir pra dar porrada em alguém ai não pode, essa parte deve ser omitida da requisição...

Abraços




sapao
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#101 Mensagem por sapao » Ter Ago 14, 2012 10:33 am

Corsário01 escreveu:Carlos, creio que essa unificação não irá rolar e mesmo que role, os pilotos perdem a qualificação após 15 dias, ou seja, pilotos da FAB ou do EB teriam que estar operando com os navios da MB sempre e sabemos que isso não é real.
Em suma, cada um no seu quadrado.
A MN não tem Gazelle ou o Puma. Ela tem Lynx, Panther, Caiiman(NH-90) e Alouette.
Dependendo no escopo da Comissão, entram os da Alat.

Aqui a MB tem os meios e como não é nosso perfil ter uma força expedicionária, onde os vetores do EB* poderiam ser usados, creio que tão cedo esse tipo de situação venha a ocorrer, até pq a MB não tem navio para isso.

* nesse caso sim, os mesmos seriam qualificados para operar a bordo.


[]'s
O Centro de Instrução conjunto para Asas Rotativas já tem até data, então acho que esse processo não seja mais reversivel
Para Asa Fixa a instrução já é unificada.

Mas acho que vc matou a questão quando disse Força Expedicionaria. Qual a necessidade de operar embarcados vetores que a MB já tem?
A menos que quisessemos embarcar Pantera ou Sabre, mas para qual motivo?
E no fim, quanto tempo para um piloto operacional nesse tipo de operação?
Será que vale a pena mante-lo qualificado agora sem nenhuma perspectiva de uso ou deixar isso para quando for necessario?




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#102 Mensagem por sapao » Ter Ago 14, 2012 10:45 am

Carlos Lima escreveu:
Lord Nauta escreveu:Tem um pensamento sobre pilotos navais do comandante Pedro Lynch que Eu gosto muito. O piloto naval antes de tudo e um oficial de Marinha, ou seja um homem do mar, que se especializa em voar.
Tudo bem um oficial de FAB ou do EB pilotar um helicóptero que opere a bordo de algum meio qualquer. Entretanto eles por mais que treinem ou sejam capazes profissionalmente o mar para os mesmos sempre sera uma ambiência secundaria. Dificilmente irão incorporar plenamente o ''espirito da praça d'armas'' de um navio em seus ''modus viventi''. Quem e do mar vai entender o que estou falando.

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Concordo plenamente :) !! Gosto muito do livro do Comandante Lynch que inclusive mostra muito bem o que a falta de entendimento da missão da Força irmã atrasou a nossa aviação naval em dezena de anos pelo menos.

Sem dúvida como dizem no Brasil "cada um no seu quadrado", mas isso não impede ter a preparação necessaria para operar em diferentes ambientes. ;)

A muitos anos atrás a FAA perdeu diversas oportunidades de afundar navios ingleses porque simplesmente não entendiam como executar um ataque naval e várias bombas que lançaram batiam nos navios ingleses, e cairam no mar sem explodir. É claro que esse exemplo é uma gota no oceano, mas é só para mostrar o quanto tais interações podem ser importantes. :)

Vou parar de ser chato... :mrgreen:

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Olha, no sentido inverso foi esse pensamento que não deixou a MB e o EB teream aviação por alguns anos...

Por serem homens de MAR ou de TERRA, jamais iriam entender a real utilização do AR como campo de batalha, para isso seriam necessarios homens que desde os primordios fossem intruidos na aviação; em resumo, homens que não tinham um curso de "especialização" em aviação mas sim que fossem pilotos desde a Academia!

Acho que tudo depende do contexto, e principalmente das necessidades.
Ambas as forças hoje estão muito mais bem servidas para apoio aereo do que na epoca em que a FAB fazia tudo, e nenhum de seus pilotos deve ter entrado nas fileiras pensando exclusivamente em ser aviador; ao contrario do cadete da FAB.

Não vamos esquecer da capacidade de adaptação do ser humano, mas concordo com vcs que deveria ser algo transitorio e não padrão algum tipo de operação nesse sentido.

CB, sobre o ataque naval dos argentinos, foi muito mais em virtude do boicote de equipamento americano (no caso os kits para as bombas de alto arrasto) do que na falha de treinamento.
Teve gente decolando com a espoleta alinhada para que a bomba não tivesse que ter tempo de queda, o problema era descobrir quantas voltas para alinhar...




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#103 Mensagem por sapao » Ter Ago 14, 2012 10:58 am

Corsário01 escreveu:Pois é por esta razão que sempre que os esquadrões embarcam suas aeronaves, os pilotos imediatamente iniciam os voos de QRPB, para repor esta qualificação perdida. Enquanto não embarcam, voam normalmente, apenas no embarque é que esta qualificação é necessária.
Agora entenda uma coisa. Quando eu afirmo que eles "perdem" a qualificação, isso não quer dizer que eles perderam o conhecimento. Conhecimento este, que se os pilotos do EB/FAB tivessem, seria muito mais fácil este cenário de pilotos do EB/FAB operando embarcados.

A pergunta de 1 milhão de dólares é: O EB e a FAB querem que seus pilotos façam o curso para operar embarcado??????

A MB quer ter pilotos com qualificação e por isso os coloca para voar com a FAB fazendo cursos como o de Líder de Esquadrão( como o que vitimou o CT da MB recentemente no Esq. Flexa)

Quem tiver esta resposta por favor me diga. 8-]
Qual a necessidade, hoje, de termos pilotos da FAB e do EB operando embarcados?
Dentro desta necessidade, vale a pena o custo para qualifica-los?
E vc tem razão Corsário, a pergunta deve estar na casa de um milhão de dolares mesmo para qualificar e manter qualificado um minimo necessario em operação embarcada...

Vejamos o caso em questão que levantaram aqui, o Sabre.
Imagina o custo de deslocar ele de PV para o RJ, fora as horas de vôo necessarias para homologar o pouso embarcado (nos poucos vasos que suportarem um helicoptero daquele tamanho), mais as horas de vôo para a qualificação em si.
Sem contar o custo do navio, que é infinitamente maior do que o do heli, no fim teriamos algumas tripulações homologadas para pouso embarcado.
E agora?
Qual o ganho real teriamos nesse caso?

So para constar, cada aeronave com convoo tem uma aproximação definida e os oficiais responsaveis por isso, portanto homologar para o pouso em determinada embarcação de determinada classe não exime o piloto e a tripulação de ter que realizar nova homologação para outra classe, e assim por diante.
Entao primeiro teriamos que definir quem seriam os navios que receberiam quais aeronaves, para depois começarmos a delinear um processo; e ai volto ao inicio: com qual objetivo estariamos gastando horas de voo e de mar neste processo?
Seria essa operação assim tão urgente?




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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#104 Mensagem por Carlos Lima » Ter Ago 14, 2012 2:15 pm

Interessante,

Na Unitas eu vi pilotos navais do Peru/Colombia/México e mesmo USN pousando no Frankfurt e o pessoal de lá dizia que a maioria desses pousos eram '1st'.

Somente no caso do Sea Hawk o piloto não 'estacionou' a aeronave. Ela ficou lá no convôo, mas sempre com rotores funcionando.

Sim, todos eram aeronaves Navais (pilotos Navais), mas nesse caso seria interessante entender qual risco eles correram já que não tinham 'qualificação' para pousar no Frankfurt e tirando EUA/Alemanha, nenhum deles era da OTAN.

Estou perguntando isso por curiosidade mesmo :)

[]s
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Re: Mission Jeanne D'Arc no Brasil no Defesa Aérea & Naval

#105 Mensagem por papagaio » Ter Ago 14, 2012 2:41 pm

Nas UNITAS sempre ocorre um exercício em que os navios dotados de convôo recebem para pouso as outras aeronaves dos outros países.
Serve mais como uma integração de forças do que qualquer aspecto operativo.
Abs,




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