Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Reestruturação
François Hollande diz que plano da Peugeot Citroën é “inaceitável”
14.07.2012 - 17:12 Por Pedro Crisóstomo
O Presidente francês quebrou o silêncio sobre a reestruturação da PSA Peugeot Citroën. O plano do maior grupo automóvel francês mereceu duras críticas de François Hollande, que este sábado considerou “inaceitável” o programa que a empresa tem em mente, com a saída de 8000 trabalhadores e o encerramento de uma fábrica em 2014.
François Hollande aguardou dois dias para reagir. E fê-lo na tradicional entrevista do chefe de Estado francês no feriado de 14 de Julho, a primeira de Hollande. E repetiu, no mesmo tom condenatório, as críticas do primeiro-ministro na véspera.
Mais do que uma vez considerou o plano da PSA “inaceitável” e defendeu que o “Estado não pode ficar indiferente”, numa referência ao plano de assistência à indústira automóvel que o Goveno de Ayrault está a preparar e que será conhecido a 25 de Julho.
O Presidente francês estranha que só depois do período eleitoral em França a PSA tenha confirmado o plano de reestruturação, sendo conhecidas as dificuldades financeiras do grupo em França. E deu a entender que Philippe Varin fez uma gestão política do momento em que anunciaria a saída de milhares de trabalhadores e o encerramento da emblemática fábrica de Aulnay-sous-Bois, na região de Paris, para que tal só acontecesse depois das eleições (presidenciais e legislativas) deste ano. “Mas isso pertence ao passado”, acrescentou.
Hollande, Ayrault e responsáveis socialistas rebateram o argumento do presidente da PSA sobre a inevitabilidade de a empresa baixar o custro do trabalho com a saída de funcionários. “É muito fácil dizer que a culpa é do custo do trabalho”, afirmou o Presidente francês, exigindo que a administração renegoceie o plano apresentado esta semana. Mas nada adiantou quanto a uma solução em concreto.
Disse que as escolhas estratégicas da PSA não foram as melhores e defendeu que a fábrica de produção de Aulnay-sous-Bois – onde trabalham 3000 efectivos, dos quais centenas são da comunidade portuguesa – deve manter-se como uma unidade industrial.
A PSA recebeu nos últimos anos ajudas do Estado francês no valor de quatro mil milhões de euros, atravessando dificuldades financeiras que a PSA justifica para avançar com cortes de pessoal, num quadro de uma ampla reestruturação contestada pelos sindicatos.
A PSA, que emprega em França cerca de 100 mil pessoas, tem, segundo o seu presidente, “o custo do trabalho mais caro da Europa”. E “44% da nossa produção em França, logo, é preciso baixar os custos que pesam sobre o trabalho de forma massiva”, defendeu ontem Philippe Varin. O director-geral de marcas do grupo, Frédéric Saint-Geours, reconheceu também ontem que a PSA está a perder 200 milhões de euros por mês desde há um ano.
http://economia.publico.pt/Noticia/fran ... el-1554936
François Hollande diz que plano da Peugeot Citroën é “inaceitável”
14.07.2012 - 17:12 Por Pedro Crisóstomo
O Presidente francês quebrou o silêncio sobre a reestruturação da PSA Peugeot Citroën. O plano do maior grupo automóvel francês mereceu duras críticas de François Hollande, que este sábado considerou “inaceitável” o programa que a empresa tem em mente, com a saída de 8000 trabalhadores e o encerramento de uma fábrica em 2014.
François Hollande aguardou dois dias para reagir. E fê-lo na tradicional entrevista do chefe de Estado francês no feriado de 14 de Julho, a primeira de Hollande. E repetiu, no mesmo tom condenatório, as críticas do primeiro-ministro na véspera.
Mais do que uma vez considerou o plano da PSA “inaceitável” e defendeu que o “Estado não pode ficar indiferente”, numa referência ao plano de assistência à indústira automóvel que o Goveno de Ayrault está a preparar e que será conhecido a 25 de Julho.
O Presidente francês estranha que só depois do período eleitoral em França a PSA tenha confirmado o plano de reestruturação, sendo conhecidas as dificuldades financeiras do grupo em França. E deu a entender que Philippe Varin fez uma gestão política do momento em que anunciaria a saída de milhares de trabalhadores e o encerramento da emblemática fábrica de Aulnay-sous-Bois, na região de Paris, para que tal só acontecesse depois das eleições (presidenciais e legislativas) deste ano. “Mas isso pertence ao passado”, acrescentou.
Hollande, Ayrault e responsáveis socialistas rebateram o argumento do presidente da PSA sobre a inevitabilidade de a empresa baixar o custro do trabalho com a saída de funcionários. “É muito fácil dizer que a culpa é do custo do trabalho”, afirmou o Presidente francês, exigindo que a administração renegoceie o plano apresentado esta semana. Mas nada adiantou quanto a uma solução em concreto.
Disse que as escolhas estratégicas da PSA não foram as melhores e defendeu que a fábrica de produção de Aulnay-sous-Bois – onde trabalham 3000 efectivos, dos quais centenas são da comunidade portuguesa – deve manter-se como uma unidade industrial.
A PSA recebeu nos últimos anos ajudas do Estado francês no valor de quatro mil milhões de euros, atravessando dificuldades financeiras que a PSA justifica para avançar com cortes de pessoal, num quadro de uma ampla reestruturação contestada pelos sindicatos.
A PSA, que emprega em França cerca de 100 mil pessoas, tem, segundo o seu presidente, “o custo do trabalho mais caro da Europa”. E “44% da nossa produção em França, logo, é preciso baixar os custos que pesam sobre o trabalho de forma massiva”, defendeu ontem Philippe Varin. O director-geral de marcas do grupo, Frédéric Saint-Geours, reconheceu também ontem que a PSA está a perder 200 milhões de euros por mês desde há um ano.
http://economia.publico.pt/Noticia/fran ... el-1554936
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Re: Crise Econômica Mundial
Sim, é inaceitável, e daí? Fazer o que? Vamos aguardar as soluções. Uma fábrica que dá prejuízo não tem como manter-se, a menos que o governo vá injetando dinheiro nela continuamente. Aumentar o preço dos carros não pode devido a concorrência. Diminuir os custos de produção? Teria que ver como fazer isto sem fechar fábricas antigas ou as reestruturando, demitindo pessoas e aumentando a automação. Aguardemos.Reestruturação
François Hollande diz que plano da Peugeot Citroën é “inaceitável”
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Crise Econômica Mundial
delmar escreveu:Sim, é inaceitável, e daí? Fazer o que? Vamos aguardar as soluções. Uma fábrica que dá prejuízo não tem como manter-se, a menos que o governo vá injetando dinheiro nela continuamente. Aumentar o preço dos carros não pode devido a concorrência. Diminuir os custos de produção? Teria que ver como fazer isto sem fechar fábricas antigas ou as reestruturando, demitindo pessoas e aumentando a automação. Aguardemos.Reestruturação
François Hollande diz que plano da Peugeot Citroën é “inaceitável”
Venham para Portugal. Sempre podem pagar 500€ por mês ou até menos, recorrendo ao "lay-off"
Triste sina ter nascido português
Re: Crise Econômica Mundial
País vira destino dos desempregados da Europa
14 de julho de 2012 | 17h 13
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Jamil Chade, de O Estado de S.Paulo
FRANFURT - Diante da escassez de mão de obra em sua região, a cidade alemã de Schwabisch Hall decidiu lançar uma campanha para atrair trabalhadores de países afetados pela crise na Europa. Mas nunca imaginou que o resultado seria uma inundação de currículos chegando à prefeitura e candidatos tomando a decisão de viajar mais de mil quilômetros para entregar em mãos suas fichas para disputar um posto de trabalho.
O que ocorreu na cidade próxima à Stuttgart é apenas um espelho de um novo fenômeno europeu. Ilha de estabilidade dentro de uma Europa em convulsão, a Alemanha se transformou num país refúgio. Milhões de europeus sem emprego se mudaram para as cidades alemãs, enquanto bilhões de euros entraram nos cofres do país em busca de segurança.
VEJA TAMBÉM
A vida na Alemanha: um retrato vivo do (quase) oásis europeu
A Alemanha vive um momento de praticamente pleno emprego, com apenas 5,6% da população sem trabalho e com a previsão de que, em algumas regiões, a taxa fique abaixo de 5% ao final do ano. O número se contrasta com os 24% de desempregados na Espanha, 20% na Grécia e 16% em Portugal. Diante da queda da taxa de natalidade, o resultado tem sido a falta de mão de obra em vários setores. As estimativas são de que o país não consegue preencher vagas oferecidas para engenheiros e que, mesmo com a imigração, existe um déficit de 30 mil engenheiros na Alemanha.
Segundo o Escritório Federal de Estatística da Alemanha, o país viveu em 2011 a maior queda no número de nascimentos. Em todo o ano, foram apenas 663 mil partos, 2,2% menos que em 2010. A taxa é ainda a mais baixa desde 1946, quando o fim da Segunda Guerra Mundial abriu uma nova fase na sociedade alemã. O número é ainda metade dos nascimentos registrados em 1964, no auge do ‘baby-boom’ europeu, e nunca a diferença entre mortes e nascimentos foi tão elevada.
Segundo a Destatis - a agência de estatísticas - a população de 82 milhões de habitantes apenas não encolheu graças à chegada de 279 mil imigrantes, o maior número em mais de dez anos. O resultado foi um crescimento líquido de 100 mil pessoas no ano na população alemã, algo que a indústria comemora.
Algo similar já havia ocorrido após a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de portugueses e espanhóis deixaram seus países empobrecidos para ajudar a reconstruir a Alemanha. Dessa vez, o fluxo tem assustado algumas cidades. Em Schwabisch Hall, com 180 mil habitantes, apenas 3% da população está desempregada e 2,5 mil postos de trabalho não conseguem ser preenchidos.
Em março, bastou uma matéria de um jornal português sobre a campanha para que a prefeitura local recebesse, em quatro dias, mais de 18 mil currículos de portugueses, buscando trabalho. A prefeitura também foi obrigada a fretar um avião entre Madri e Stuttgart para levar 100 engenheiros espanhóis para a última fase de testes. No início do ano, vários deles já estavam trabalhando.
Empresas alemãs, desesperadas por trabalhadores, estão contratando ainda os serviços da agência Adecco para recrutar imigrantes especializados. A Adecco foi justamente buscar na Espanha cerca de 50 engenheiros, oferecendo aulas de alemão e posições em empresas de ponta no novo "El Dorado", a
Alemanha. Martin Friedrich, gerente da escola de idiomas Academia Suarez, conta que empresas alemãs o tem procurado para fechar acordos para dar aulas de alemão a espanhóis, gregos e portugueses. "As empresas estão dispostas a pagar pelas aulas. O que querem são trabalhadores", disse.
No centro de Frankfurt, sua escola que se dedicava principalmente ao ensino do espanhol, foi obrigada a abrir cursos de alemão. Ao abrir vagas para professores, outra surpresa: passaram a receber pedidos de trabalho de professores no interior da Espanha. "A crise é muito profunda lá e as pessoas estão desesperadas", comentou.
O padre brasileiro André Bergmann também conta que tem visto um incremento substancial do número de portugueses que vem até ele em busca de conselhos e orientação para se mudar para a Alemanha. O padre comanda a Comissão Católica de Língua Portuguesa em Frankfurt. "Aqui não há uma crise", admitiu.
No hospital universitário da cidade, a direção médica decidiu contratar 30 enfermeiras portuguesas, diante da falta de pessoas especializadas.
Sem esses estrangeiros, a Alemanha já prevê que poderá ter sérios gargalos para sua economia na próxima década. Até 2060, o país poderia ter 12 milhões de pessoas a menos. Para Steffen Kröhnert, do Instituto de Berlim para População e Desenvolvimento, em 2050, a Alemanha poderá sofrer uma redução de 30% de sua mão de obra.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9358,0.htm
14 de julho de 2012 | 17h 13
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FRANFURT - Diante da escassez de mão de obra em sua região, a cidade alemã de Schwabisch Hall decidiu lançar uma campanha para atrair trabalhadores de países afetados pela crise na Europa. Mas nunca imaginou que o resultado seria uma inundação de currículos chegando à prefeitura e candidatos tomando a decisão de viajar mais de mil quilômetros para entregar em mãos suas fichas para disputar um posto de trabalho.
O que ocorreu na cidade próxima à Stuttgart é apenas um espelho de um novo fenômeno europeu. Ilha de estabilidade dentro de uma Europa em convulsão, a Alemanha se transformou num país refúgio. Milhões de europeus sem emprego se mudaram para as cidades alemãs, enquanto bilhões de euros entraram nos cofres do país em busca de segurança.
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A vida na Alemanha: um retrato vivo do (quase) oásis europeu
A Alemanha vive um momento de praticamente pleno emprego, com apenas 5,6% da população sem trabalho e com a previsão de que, em algumas regiões, a taxa fique abaixo de 5% ao final do ano. O número se contrasta com os 24% de desempregados na Espanha, 20% na Grécia e 16% em Portugal. Diante da queda da taxa de natalidade, o resultado tem sido a falta de mão de obra em vários setores. As estimativas são de que o país não consegue preencher vagas oferecidas para engenheiros e que, mesmo com a imigração, existe um déficit de 30 mil engenheiros na Alemanha.
Segundo o Escritório Federal de Estatística da Alemanha, o país viveu em 2011 a maior queda no número de nascimentos. Em todo o ano, foram apenas 663 mil partos, 2,2% menos que em 2010. A taxa é ainda a mais baixa desde 1946, quando o fim da Segunda Guerra Mundial abriu uma nova fase na sociedade alemã. O número é ainda metade dos nascimentos registrados em 1964, no auge do ‘baby-boom’ europeu, e nunca a diferença entre mortes e nascimentos foi tão elevada.
Segundo a Destatis - a agência de estatísticas - a população de 82 milhões de habitantes apenas não encolheu graças à chegada de 279 mil imigrantes, o maior número em mais de dez anos. O resultado foi um crescimento líquido de 100 mil pessoas no ano na população alemã, algo que a indústria comemora.
Algo similar já havia ocorrido após a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de portugueses e espanhóis deixaram seus países empobrecidos para ajudar a reconstruir a Alemanha. Dessa vez, o fluxo tem assustado algumas cidades. Em Schwabisch Hall, com 180 mil habitantes, apenas 3% da população está desempregada e 2,5 mil postos de trabalho não conseguem ser preenchidos.
Em março, bastou uma matéria de um jornal português sobre a campanha para que a prefeitura local recebesse, em quatro dias, mais de 18 mil currículos de portugueses, buscando trabalho. A prefeitura também foi obrigada a fretar um avião entre Madri e Stuttgart para levar 100 engenheiros espanhóis para a última fase de testes. No início do ano, vários deles já estavam trabalhando.
Empresas alemãs, desesperadas por trabalhadores, estão contratando ainda os serviços da agência Adecco para recrutar imigrantes especializados. A Adecco foi justamente buscar na Espanha cerca de 50 engenheiros, oferecendo aulas de alemão e posições em empresas de ponta no novo "El Dorado", a
Alemanha. Martin Friedrich, gerente da escola de idiomas Academia Suarez, conta que empresas alemãs o tem procurado para fechar acordos para dar aulas de alemão a espanhóis, gregos e portugueses. "As empresas estão dispostas a pagar pelas aulas. O que querem são trabalhadores", disse.
No centro de Frankfurt, sua escola que se dedicava principalmente ao ensino do espanhol, foi obrigada a abrir cursos de alemão. Ao abrir vagas para professores, outra surpresa: passaram a receber pedidos de trabalho de professores no interior da Espanha. "A crise é muito profunda lá e as pessoas estão desesperadas", comentou.
O padre brasileiro André Bergmann também conta que tem visto um incremento substancial do número de portugueses que vem até ele em busca de conselhos e orientação para se mudar para a Alemanha. O padre comanda a Comissão Católica de Língua Portuguesa em Frankfurt. "Aqui não há uma crise", admitiu.
No hospital universitário da cidade, a direção médica decidiu contratar 30 enfermeiras portuguesas, diante da falta de pessoas especializadas.
Sem esses estrangeiros, a Alemanha já prevê que poderá ter sérios gargalos para sua economia na próxima década. Até 2060, o país poderia ter 12 milhões de pessoas a menos. Para Steffen Kröhnert, do Instituto de Berlim para População e Desenvolvimento, em 2050, a Alemanha poderá sofrer uma redução de 30% de sua mão de obra.
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Re: Crise Econômica Mundial
Interessante. Quando o executivo Carlos Goshn da estatal Renault fez demissões em massa na Nissan japonesa eles não acharam inaceitável ...delmar escreveu:Sim, é inaceitável, e daí? Fazer o que? Vamos aguardar as soluções. Uma fábrica que dá prejuízo não tem como manter-se, a menos que o governo vá injetando dinheiro nela continuamente. Aumentar o preço dos carros não pode devido a concorrência. Diminuir os custos de produção? Teria que ver como fazer isto sem fechar fábricas antigas ou as reestruturando, demitindo pessoas e aumentando a automação. Aguardemos.Reestruturação
François Hollande diz que plano da Peugeot Citroën é “inaceitável”
[]´s,
JT
Re: Crise Econômica Mundial
Enxurrada de euros estimula a economia
14 de julho de 2012 | 17h 10
Jamil Chade, correspondente de O Estado de S.Paulo
FRANKFURT - Não é apenas trabalhadores que desembarcam na Alemanha por conta da crise em seus países de origem. Nos últimos dois anos, o mercado alemão atraiu bilhões de euros. Temendo uma quebra de bancos ou mesmo a saída da Grécia da zona do euro, os investidores optaram por levar seu dinheiro para o local mais seguro da Europa. Empresários e banqueiros alemães comemoram.
Desde 2009, 1 trilhão saiu dos bancos dos países do sul da Europa, seja por conta de correntistas em busca de um local seguro para suas economias ou por conta de investidores que buscavam novas oportunidades.
VEJA TAMBÉM
A vida na Alemanha: um retrato vivo do (quase) oásis europeu
Na Espanha, 67 bilhões deixaram os bancos do país apenas em março. No primeiro trimestre, a sangria chegou a 97 bilhões. Nos últimos nove meses, a fuga atingiu 200 bilhões.
Na Itália, a fuga de capital dos bancos chegou no fim de março a 240 bilhões, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do banco central italiano. Desde que a crise eclodiu na Grécia no fim de 2009, correntistas e investidores já retiraram dos bancos do país 72 bilhões. Em Portugal, o auge da crise nos bancos foi em meados do ano passado. Entre janeiro e outubro, 11 bilhões foram retirados do país.
Parte dessa fortuna tomou o rumo do bancos alemães e da Bolsa de Frankfurt. O efeito é sentido em vários segmentos. De um lado, o governo de Angela Merkel nunca teve tanta facilidade para se financiar. Na semana passada, pela segunda vez, investidores pagaram para estacionar seu dinheiro na Alemanha. Ao emitir títulos da dívida, Berlim viu que os juros estipulados estavam negativos, enquanto na Espanha batia novos recordes.
Banqueiros não disfarçam a satisfação. No fim de abril, os depósitos em bancos alemães cresceram 4,4% em comparação ao mesmo período de 2011, para um total de 2,1 trilhões.
"Centenas de bilhões de euros entraram na Alemanha. Quem é que vai querer manter o capital depositado por anos em um banco que simplesmente pode quebrar", questionou o banqueiro alemão, Robert Halver. Para ele, a entrada de capital tem ajudado a economia alemã a resistir à crise. "Isso está sendo um dos elementos da solidez alemã."
Quem também comemora são as empresas do setor da construção. A chegada de capital do exterior tem se traduzido na busca cada vez maior por imóveis, principalmente no segmento de luxo, no momento em que o governo alemão desacelera os gastos com obras públicas. "Mansões de 10 milhões estão sendo compradas pelo telefone", revelou Rainer von Borstel, gerente para a região de Hessen da Confederação de Construção da Alemanha, uma das entidade de maior poder no país. "É uma loucura. Empresas têm recebido ligações da Grécia e de outros países do sul simplesmente pedindo ofertas de casas e fechando negócios por telefone."
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9357,0.htm
14 de julho de 2012 | 17h 10
Jamil Chade, correspondente de O Estado de S.Paulo
FRANKFURT - Não é apenas trabalhadores que desembarcam na Alemanha por conta da crise em seus países de origem. Nos últimos dois anos, o mercado alemão atraiu bilhões de euros. Temendo uma quebra de bancos ou mesmo a saída da Grécia da zona do euro, os investidores optaram por levar seu dinheiro para o local mais seguro da Europa. Empresários e banqueiros alemães comemoram.
Desde 2009, 1 trilhão saiu dos bancos dos países do sul da Europa, seja por conta de correntistas em busca de um local seguro para suas economias ou por conta de investidores que buscavam novas oportunidades.
VEJA TAMBÉM
A vida na Alemanha: um retrato vivo do (quase) oásis europeu
Na Espanha, 67 bilhões deixaram os bancos do país apenas em março. No primeiro trimestre, a sangria chegou a 97 bilhões. Nos últimos nove meses, a fuga atingiu 200 bilhões.
Na Itália, a fuga de capital dos bancos chegou no fim de março a 240 bilhões, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do banco central italiano. Desde que a crise eclodiu na Grécia no fim de 2009, correntistas e investidores já retiraram dos bancos do país 72 bilhões. Em Portugal, o auge da crise nos bancos foi em meados do ano passado. Entre janeiro e outubro, 11 bilhões foram retirados do país.
Parte dessa fortuna tomou o rumo do bancos alemães e da Bolsa de Frankfurt. O efeito é sentido em vários segmentos. De um lado, o governo de Angela Merkel nunca teve tanta facilidade para se financiar. Na semana passada, pela segunda vez, investidores pagaram para estacionar seu dinheiro na Alemanha. Ao emitir títulos da dívida, Berlim viu que os juros estipulados estavam negativos, enquanto na Espanha batia novos recordes.
Banqueiros não disfarçam a satisfação. No fim de abril, os depósitos em bancos alemães cresceram 4,4% em comparação ao mesmo período de 2011, para um total de 2,1 trilhões.
"Centenas de bilhões de euros entraram na Alemanha. Quem é que vai querer manter o capital depositado por anos em um banco que simplesmente pode quebrar", questionou o banqueiro alemão, Robert Halver. Para ele, a entrada de capital tem ajudado a economia alemã a resistir à crise. "Isso está sendo um dos elementos da solidez alemã."
Quem também comemora são as empresas do setor da construção. A chegada de capital do exterior tem se traduzido na busca cada vez maior por imóveis, principalmente no segmento de luxo, no momento em que o governo alemão desacelera os gastos com obras públicas. "Mansões de 10 milhões estão sendo compradas pelo telefone", revelou Rainer von Borstel, gerente para a região de Hessen da Confederação de Construção da Alemanha, uma das entidade de maior poder no país. "É uma loucura. Empresas têm recebido ligações da Grécia e de outros países do sul simplesmente pedindo ofertas de casas e fechando negócios por telefone."
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9357,0.htm
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Re: Crise Econômica Mundial
Tempos (mais) difíceis a caminho...
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15/07/2012 08h32 - Atualizado em 15/07/2012 13h05
Primeiro-ministro anuncia 'tempos difíceis' para a economia da China
Recuperação não é estável, e pode haver dificuldades, disse Wen Jiabao.
China teve, no segundo trimestre, o menor crescimento em três anos.
Da AFP
(...)
Fontes: G1/AFP
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... china.html
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15/07/2012 08h32 - Atualizado em 15/07/2012 13h05
Primeiro-ministro anuncia 'tempos difíceis' para a economia da China
Recuperação não é estável, e pode haver dificuldades, disse Wen Jiabao.
China teve, no segundo trimestre, o menor crescimento em três anos.
Da AFP
(...)
Fontes: G1/AFP
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... china.html
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Re: Crise Econômica Mundial
O importante é que ele recuperou a Nissan, ou ao menos ela continua funcionando. Penso que o estado deve interferir na economia para corrigir eventuais desvios ou incentivar algum setor essencial para o país. Também deve ver a indústria automobilista como um todo, pensando em todas fábricas, nas importações, etc.. Não adianta tentar atuar no varejo, em questões pontuais.JT8D escreveu:Interessante. Quando o executivo Carlos Goshn da estatal Renault fez demissões em massa na Nissan japonesa eles não acharam inaceitável ...delmar escreveu: Sim, é inaceitável, e daí? Fazer o que? Vamos aguardar as soluções. Uma fábrica que dá prejuízo não tem como manter-se, a menos que o governo vá injetando dinheiro nela continuamente. Aumentar o preço dos carros não pode devido a concorrência. Diminuir os custos de produção? Teria que ver como fazer isto sem fechar fábricas antigas ou as reestruturando, demitindo pessoas e aumentando a automação. Aguardemos.
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Re: Crise Econômica Mundial
É Roménia pior do que a Hungria?
10 de julho de 2012, 10:54 por VP
Declarações condenatórias não são o forte da Comissão Europeia, especialmente quando eventos políticos em um Estado membro estão em jogo. E ainda em 07 de julho, a Comissão rompeu com sua tradição e emitiu uma dura advertência ao governo romeno, dizendo que era "preocupadas" com as ações que comprometem o Tribunal Constitucional.
A "seqüência" de eventos nas últimas semanas, um porta-voz disse, "colocar em risco todo o progresso feito nos últimos cinco anos em ter mais respeito pelo Estado de Direito e controlo democrático e independência do poder judicial na país ". Preocupações similares sobre o Estado de direito foram expressas em Berlim, com alguns parlamentares alemães, mesmo que flutuam a possibilidade de suspender direitos de voto da Roménia na União Europeia (UE).
Esta "opção nuclear" só foi acionado uma vez que na década de 1990 quando o Partido da Liberdade, de extrema-direita chegou ao poder na Áustria. No ano passado, o Parlamento Europeu considerou igualmente que este movimento para a Hungria depois de seu novo governo fez mudanças controversas para a constituição que colocam juízes, banqueiros centrais e meios de comunicação sob controle do partido. Mas as coisas são ainda piores na Roménia, uma autoridade da UE disse ao nosso escritor de blog, em Bruxelas, porque "eles não estão mudando a Constituição. Eles estão quebrando ".
Victor Ponta, o primeiro-ministro, ignorou uma decisão do Tribunal Constitucional sobre quem deveria representar a Roménia em reuniões da UE. O tribunal foi despojado dos seus poderes para anular as decisões do parlamento, os juízes foram ameaçados, eo Provedor de Justiça, Gheorghe Iancu, substituído por um leal ao partido. O Jornal Oficial, que publica as decisões judiciais e leis, foi transferido sob controle do governo de adiar decisões inconvenientes pelo Tribunal Constitucional - como o que representa cerca de Roménia em reuniões da UE.
Em 07 de julho, o parlamento votou a favor do impeachment Traian Basescu, o presidente, em alegado desvio de poder. Foi um déjà vu: em 2007, o Sr. Basescu foi suspenso por um mês até romenos votaram nele de volta ao escritório. Mas desta vez, as pesquisas sugerem que ele perderia o referendo iminente em seu retorno ao poder por quase 65%.
derrota Sr. Basescu é ainda mais certa, pois o governo social-liberal do Sr. Ponta mudou as regras do referendo: não há valor mínimo exigido comparecimento às urnas para um referendo para ser válido, o que significa que a demissão do presidente pode ser aprovado com a maioria dos participantes, porém poucos. Eleitorado diminuindo o Sr. Basescu é principalmente urbana e altamente educada, mas muitos deles estão desencantados pelo ex-capitão de mar por causa de seu estilo abrasivo e sua incapacidade de sacudir o sistema político, como prometido. Eles não são susceptíveis de participar na votação.
Ninguém em Bruxelas realmente entende por que o governo é tão Ponta flagrante em ignorar a legislação vigente e em mover-se rapidamente para obter as instituições - especialmente o judiciário - sob controle do partido. É ainda mais difícil de compreender como o Sr. Ponta está pronta para ganhar as eleições gerais deste ano. "Ficamos boquiabertos. Mas é um erro para que eles pensam que podem puxá-lo através, estes não são os anos de 1990," a autoridade da UE disse. Roménia ainda está sob monitoramento da UE para garantir uma justiça independente e eficaz para combater a corrupção e outros crimes. Um relatório é devido no final deste mês.
Sr. Ponta entretanto é esperado para atender José Manuel Barroso, o chefe da comissão, em 12 de julho para explicar o que ele está fazendo. Angela Merkel, a chanceler alemã, chamado Sr. Basescu em 09 de julho. Ela disse ao presidente que ela considera inaceitável quando os princípios fundamentais do Estado de direito são violados em um Estado membro e que ela vai apoiar a UE na "consequências potencialmente necessárias" para a Roménia, que será concretizada após conversas com o Sr. Ponta em Bruxelas, semana. Sr. Ponta porém não se abala. Ele respondeu que "Angela Merkel não vai votar em 29 de julho e que a maioria decide não pode ser alterado nem por Basescu, nem Merkel"?.
Outra sanção contra a Romênia, que está prevista em Bruxelas é um congelamento de fundos da UE. Os pagamentos já estão suspensas desde 01 de julho por motivos técnicos, tais como falhas regras dos concursos públicos. Isso pode ser feito permanente e ligada à situação política.
O resultado mais provável de tudo isso é que a proposta da Roménia para aderir ao espaço Schengen sem fronteiras será completamente descarrilou. O pequenino Holanda, o país só se opor ao movimento até agora. No início deste ano os holandeses indicaram que pode levantar a sua reserva se o relatório da comissão da UE é positivo. (A decisão de deixar a Roménia tem de ser tomada com unanimidade entre os Estados membros.) Agora, a posição holandesa parece ganhar o apoio da Alemanha. Em 08 de julho, Guido Westerwelle, ministro das Relações Exteriores da Alemanha, disse que "violações graves da letra e no espírito dos valores da UE pode levantar dúvida sobre os últimos passos para a plena integração da Roménia na UE."
O destino de um presidiário de alto nível é outro motivo de preocupação para outros membros da Roménia à UE. Respondendo aos temores de que seu primeiro movimento será o de libertar Adrian Nastase, um ex-primeiro ministro que é um dos raros políticos de alto nível de prisão por corrupção, Crin Antonescu, o presidente interino, disse que em 08 de julho que isso está fora de questão até o referendo ou até as eleições. (Um presidente interino não pode perdoar criminosos.) Senhor Nastase é mentor político e académico Sr. Ponta da. Ele supervisionou a tese do primeiro-ministro de doutorado, que autoriza os diplomas da comissão recentemente descreveu como "estilo copy-paste plagiado." A comissão de diplomas foi rapidamente descartada. E o Sr. Ponta é ainda em funções, apesar das declarações anteriores, ele renunciaria caso se prove a culpa. Por quanto tempo o Sr. Ponta pode se manter no poder continua a ser visto. Sua presença próxima de uma cimeira da UE será certamente estranho.
http://www.economist.com/blogs/easterna ... hanHungary
10 de julho de 2012, 10:54 por VP
Declarações condenatórias não são o forte da Comissão Europeia, especialmente quando eventos políticos em um Estado membro estão em jogo. E ainda em 07 de julho, a Comissão rompeu com sua tradição e emitiu uma dura advertência ao governo romeno, dizendo que era "preocupadas" com as ações que comprometem o Tribunal Constitucional.
A "seqüência" de eventos nas últimas semanas, um porta-voz disse, "colocar em risco todo o progresso feito nos últimos cinco anos em ter mais respeito pelo Estado de Direito e controlo democrático e independência do poder judicial na país ". Preocupações similares sobre o Estado de direito foram expressas em Berlim, com alguns parlamentares alemães, mesmo que flutuam a possibilidade de suspender direitos de voto da Roménia na União Europeia (UE).
Esta "opção nuclear" só foi acionado uma vez que na década de 1990 quando o Partido da Liberdade, de extrema-direita chegou ao poder na Áustria. No ano passado, o Parlamento Europeu considerou igualmente que este movimento para a Hungria depois de seu novo governo fez mudanças controversas para a constituição que colocam juízes, banqueiros centrais e meios de comunicação sob controle do partido. Mas as coisas são ainda piores na Roménia, uma autoridade da UE disse ao nosso escritor de blog, em Bruxelas, porque "eles não estão mudando a Constituição. Eles estão quebrando ".
Victor Ponta, o primeiro-ministro, ignorou uma decisão do Tribunal Constitucional sobre quem deveria representar a Roménia em reuniões da UE. O tribunal foi despojado dos seus poderes para anular as decisões do parlamento, os juízes foram ameaçados, eo Provedor de Justiça, Gheorghe Iancu, substituído por um leal ao partido. O Jornal Oficial, que publica as decisões judiciais e leis, foi transferido sob controle do governo de adiar decisões inconvenientes pelo Tribunal Constitucional - como o que representa cerca de Roménia em reuniões da UE.
Em 07 de julho, o parlamento votou a favor do impeachment Traian Basescu, o presidente, em alegado desvio de poder. Foi um déjà vu: em 2007, o Sr. Basescu foi suspenso por um mês até romenos votaram nele de volta ao escritório. Mas desta vez, as pesquisas sugerem que ele perderia o referendo iminente em seu retorno ao poder por quase 65%.
derrota Sr. Basescu é ainda mais certa, pois o governo social-liberal do Sr. Ponta mudou as regras do referendo: não há valor mínimo exigido comparecimento às urnas para um referendo para ser válido, o que significa que a demissão do presidente pode ser aprovado com a maioria dos participantes, porém poucos. Eleitorado diminuindo o Sr. Basescu é principalmente urbana e altamente educada, mas muitos deles estão desencantados pelo ex-capitão de mar por causa de seu estilo abrasivo e sua incapacidade de sacudir o sistema político, como prometido. Eles não são susceptíveis de participar na votação.
Ninguém em Bruxelas realmente entende por que o governo é tão Ponta flagrante em ignorar a legislação vigente e em mover-se rapidamente para obter as instituições - especialmente o judiciário - sob controle do partido. É ainda mais difícil de compreender como o Sr. Ponta está pronta para ganhar as eleições gerais deste ano. "Ficamos boquiabertos. Mas é um erro para que eles pensam que podem puxá-lo através, estes não são os anos de 1990," a autoridade da UE disse. Roménia ainda está sob monitoramento da UE para garantir uma justiça independente e eficaz para combater a corrupção e outros crimes. Um relatório é devido no final deste mês.
Sr. Ponta entretanto é esperado para atender José Manuel Barroso, o chefe da comissão, em 12 de julho para explicar o que ele está fazendo. Angela Merkel, a chanceler alemã, chamado Sr. Basescu em 09 de julho. Ela disse ao presidente que ela considera inaceitável quando os princípios fundamentais do Estado de direito são violados em um Estado membro e que ela vai apoiar a UE na "consequências potencialmente necessárias" para a Roménia, que será concretizada após conversas com o Sr. Ponta em Bruxelas, semana. Sr. Ponta porém não se abala. Ele respondeu que "Angela Merkel não vai votar em 29 de julho e que a maioria decide não pode ser alterado nem por Basescu, nem Merkel"?.
Outra sanção contra a Romênia, que está prevista em Bruxelas é um congelamento de fundos da UE. Os pagamentos já estão suspensas desde 01 de julho por motivos técnicos, tais como falhas regras dos concursos públicos. Isso pode ser feito permanente e ligada à situação política.
O resultado mais provável de tudo isso é que a proposta da Roménia para aderir ao espaço Schengen sem fronteiras será completamente descarrilou. O pequenino Holanda, o país só se opor ao movimento até agora. No início deste ano os holandeses indicaram que pode levantar a sua reserva se o relatório da comissão da UE é positivo. (A decisão de deixar a Roménia tem de ser tomada com unanimidade entre os Estados membros.) Agora, a posição holandesa parece ganhar o apoio da Alemanha. Em 08 de julho, Guido Westerwelle, ministro das Relações Exteriores da Alemanha, disse que "violações graves da letra e no espírito dos valores da UE pode levantar dúvida sobre os últimos passos para a plena integração da Roménia na UE."
O destino de um presidiário de alto nível é outro motivo de preocupação para outros membros da Roménia à UE. Respondendo aos temores de que seu primeiro movimento será o de libertar Adrian Nastase, um ex-primeiro ministro que é um dos raros políticos de alto nível de prisão por corrupção, Crin Antonescu, o presidente interino, disse que em 08 de julho que isso está fora de questão até o referendo ou até as eleições. (Um presidente interino não pode perdoar criminosos.) Senhor Nastase é mentor político e académico Sr. Ponta da. Ele supervisionou a tese do primeiro-ministro de doutorado, que autoriza os diplomas da comissão recentemente descreveu como "estilo copy-paste plagiado." A comissão de diplomas foi rapidamente descartada. E o Sr. Ponta é ainda em funções, apesar das declarações anteriores, ele renunciaria caso se prove a culpa. Por quanto tempo o Sr. Ponta pode se manter no poder continua a ser visto. Sua presença próxima de uma cimeira da UE será certamente estranho.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Crise Econômica Mundial
Nos anos 1980 e 1990, alguns autores criticavam o modelo de unificação monetária europeia que daria suporte a formação do euro por isso. Ou seja, em tempos de crise o dinheiro (ou liquidez) tenderia a se concentrar nos centros que oferecessem maior segurança. Enquanto a periferia iria sofrer pela falta de recursos financeiros, reduzir a capacidade de investimento e consumo, levando a piora da estrutura produtiva e bem-estar social. Acho que eles não estavam tão errados.Bran escreveu:Enxurrada de euros estimula a economia
14 de julho de 2012 | 17h 10
Jamil Chade, correspondente de O Estado de S.Paulo
FRANKFURT - Não é apenas trabalhadores que desembarcam na Alemanha por conta da crise em seus países de origem. Nos últimos dois anos, o mercado alemão atraiu bilhões de euros. Temendo uma quebra de bancos ou mesmo a saída da Grécia da zona do euro, os investidores optaram por levar seu dinheiro para o local mais seguro da Europa. Empresários e banqueiros alemães comemoram.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9357,0.htm
Re: Crise Econômica Mundial
Existe a possibilidade de isso ter sido planejado? Essa situação está sendo muito benefica para a Alemanha, ainda mais em um momento em que a população estaria diminuindo e teriam problemas demográficos.
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Re: Crise Econômica Mundial
http://brazilianbubble.com/morgan-stanl ... is-broken/
O crescimento económico em muitas economias emergentes diminuiu fortemente em relação ao ano passado. Até certo ponto isso é cíclico: os bancos centrais moeda electrónica tinha apertado a política monetária para conter a inflação, a desaceleração nas economias avançadas tomou seu pedágio, e aversão global ao risco, na parte de trás da crise da dívida do euro levou à redução do financiamento externo. No entanto, há um problema estrutural mais profundo que agora está sendo exposta: o modelo tradicional de crescimento EM está quebrado ea transição para um novo modelo - um reequilíbrio de moeda electrónica economias - não vai a lugar nenhum. Estímulo política como ela é agora a ser aplicada pelos bancos centrais e os governos podem ajudar a encobrir as rachaduras por um tempo e deve dar um impulso de curto prazo para a demanda. No entanto, uma mudança bem sucedida para um novo modelo de crescimento exige reformas estruturais graves. Caso moeda electrónica os decisores políticos tomem crescimento para concedido e ignorar a necessidade de mudança, acreditamos que sua complacência poderia pôr ambas as EM e crescimento global em risco.
Porque é que o modelo de crescimento EM quebrado? Há razões internas e externas. Para começar, o ambiente externo não é nada como ele costumava ser antes da bolha de crédito nas economias avançadas estourou há quatro anos:
- A crise financeira global ea recessão que se seguiu fez um choque brutal para consumo de MS e, assim, a EM exportações. E a recuperação B triplo nas economias avançadas que vem se desdobrando desde que confirma que as exportações para as economias de MS não pode mais ser o principal condutor da EM crescimento.
- EM exportadores estão enfrentando novos concorrentes, graças a um ressurgimento da produção de MS e 'onshoring "da produção. Durante a maior parte de uma década, EM economias viram sua vantagem competitiva sendo continuamente erodida devido a uma combinação de fortes aumentos salariais e apreciação da taxa nominal de câmbio (ver Quadro 1). O beneficiário deste jogo de soma zero é a fabricação de MS. Com a sua maior competitividade, fabricação DM pode atender a demanda doméstica no DM e mesmo o mundo EM.
cont.
O crescimento económico em muitas economias emergentes diminuiu fortemente em relação ao ano passado. Até certo ponto isso é cíclico: os bancos centrais moeda electrónica tinha apertado a política monetária para conter a inflação, a desaceleração nas economias avançadas tomou seu pedágio, e aversão global ao risco, na parte de trás da crise da dívida do euro levou à redução do financiamento externo. No entanto, há um problema estrutural mais profundo que agora está sendo exposta: o modelo tradicional de crescimento EM está quebrado ea transição para um novo modelo - um reequilíbrio de moeda electrónica economias - não vai a lugar nenhum. Estímulo política como ela é agora a ser aplicada pelos bancos centrais e os governos podem ajudar a encobrir as rachaduras por um tempo e deve dar um impulso de curto prazo para a demanda. No entanto, uma mudança bem sucedida para um novo modelo de crescimento exige reformas estruturais graves. Caso moeda electrónica os decisores políticos tomem crescimento para concedido e ignorar a necessidade de mudança, acreditamos que sua complacência poderia pôr ambas as EM e crescimento global em risco.
Porque é que o modelo de crescimento EM quebrado? Há razões internas e externas. Para começar, o ambiente externo não é nada como ele costumava ser antes da bolha de crédito nas economias avançadas estourou há quatro anos:
- A crise financeira global ea recessão que se seguiu fez um choque brutal para consumo de MS e, assim, a EM exportações. E a recuperação B triplo nas economias avançadas que vem se desdobrando desde que confirma que as exportações para as economias de MS não pode mais ser o principal condutor da EM crescimento.
- EM exportadores estão enfrentando novos concorrentes, graças a um ressurgimento da produção de MS e 'onshoring "da produção. Durante a maior parte de uma década, EM economias viram sua vantagem competitiva sendo continuamente erodida devido a uma combinação de fortes aumentos salariais e apreciação da taxa nominal de câmbio (ver Quadro 1). O beneficiário deste jogo de soma zero é a fabricação de MS. Com a sua maior competitividade, fabricação DM pode atender a demanda doméstica no DM e mesmo o mundo EM.
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Re: Crise Econômica Mundial
Moram de inveja tugas
O pagamento do tributo dinamarquês
10 de julho de 2012 | 19h18
Paul Krugman
http://blogs.estadao.com.br/paul-krugma ... namarques/
No segundo semestre do ano passado, quando a primeira onda de ataques especulativos contra o sistema do euro estava ocorrendo, destaquei o peculiar status de santuário da Dinamarca, que era capaz de solicitar empréstimos a juros muito mais baixos do que países aparentemente comparáveis da zona do euro, como a Finlândia, por mais que a moeda dinamarquesa tenha seu câmbio atrelado ao euro. Argumentei que isto refletia a flexibilidade adicional que a Dinamarca desfruta por ter sua própria moeda; por mais que não haja a intenção de imprimir dinheiro para financiar o governo, o fato de que isto seria possível diante de um aperto de liquidez parece valer muita coisa.
A primeira onda de ataques perdeu força depois que o BCE começou a emprestar grandes somas a bancos tendo a dívida soberana como garantia, uma forma indireta de comprar a dívida em si. Isto deu ao euro mais 7 meses, que foram desperdiçados pelos líderes europeus. E agora estamos de volta à crise – e o status de santuário da Dinamarca é ainda mais extremo.
Extremo? Os juros nominais são agora negativos! O banco central cobra dos bancos particulares 0,2% para ficar com seus depósitos, e os juros sobre a dívida do governo com vencimento em 2 anos são de -0,23%.
A primeira coisa que devemos indagar é por que ninguém opta em vez disso por manter sacos e mais sacos de dinheiro na tentativa de chegar ao menos a um rendimento igual a zero. Creio que a resposta deve estar no custo do armazenamento – o custo de alugar um cofre para guardar tanto papel, e também o risco de os ratos devorarem tudo ou algo do tipo. Estes custos não podem ser grandes, mas parecem ser suficientes para tornar possível um rendimento negativo.
A outra pergunta diz respeito ao rendimento dinamarquês, que é ainda mais baixo do que o rendimento dos títulos da Alemanha. Não sei se alguém realmente pensa que a Alemanha poderia enfrentar um aperto de liquidez – qualquer situação na qual algo deste tipo pudesse ocorrer seria também uma situação na qual o euro seria coisa do passado e a Alemanha teria sua própria moeda novamente. Mas talvez não; além disso, talvez alguém esteja preocupado com a possibilidade de a Alemanha ter de desembolsar muito dinheiro para salvar o euro.
Seja como for, aquilo que está ocorrendo na Dinamarca é indício do quanto a crise do euro é grave – tão grave que as pessoas se mostram dispostas a pagar para ter seu dinheiro guardado em outro lugar.
Comente!
- cabeça de martelo
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Re: Crise Econômica Mundial
E é mesmo para morrer, se Portugal não se tivesse metido neste atoleiro, agora estavamos muito melhor!
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Re: Crise Econômica Mundial
Maior banco europeu implicado em lavagem de dinheiro
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/maior-banco-eur ... z20tinmnyX
Aposto que não vai dar em nada.
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Aposto que não vai dar em nada.