O quanto esse acordo prejudica o desenvolvimento de armas nacionais do mesmo tipo?Helton2042 escreveu:Caças leves da Embraer vão receber sistemas de armas da Boeing Defesa
O caça de ataque leve Super Tucano, da Embraer, vai receber sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em versões "inteligentes", para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
O acordo de parceria será formalizado hoje, no Salão Aeronáutico de Farnborough, nos arredores de Londres. A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice A-29 Super Tucano.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
Ontem à noite, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, destacou que a integração de sistemas vai influenciar a disputa para fornecimento de 20 aviões da classe do A-29, no valor de US$ 599 milhões, para a força aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do Afeganistão. A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve, (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a aviação dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado habilitando as duas corporações, solicitando novas informações.
O produto da Hawker ainda está em desenvolvimento e não se enquadra nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de sete países e acumula pouco mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no final do ano.
Para Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil, o acordo "é uma consequência natural do bom relacionamento entre as empresas - quando falamos com a Embraer é como se falássemos com nós mesmos". Hrinak, a ex-embaixadora dos EUA no Brasil, a cooperação evidência o efeito do compromisso bilateral no setor da Defesa assinado em 2010. "A visita do secretário de Defesa Leon Panetta ao País confirmou essa posição favorável", disse.
Justiça. Nos EUA, a Sierra Nevada, associada da Embraer no programa LAS, foi à Justiça, para receber "explicações e justificativas pela rescisão do contrato, pela reabertura da concorrência e sobretudo pela readmissão de nossa concorrente no pleito".
Taco Gilbert, vice-presidente da empresa, sustenta a necessidade de "litígio transparente, e leal, em que as condições sejam iguais e que escolha o melhor, como exige a proposta". Ele revela preocupação: "com base em informações de que dispomos, tememos que esta licitação não atenda aos objetivos". Sierra Nevada e Embraer vão produzir o A-29 localmente, na Flórida.
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Re: Super Tucano News
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Re: Super Tucano News
GBU-39: não há kit de guiagem nacional com asas para planeio.Paisano escreveu:O quanto esse acordo prejudica o desenvolvimento de armas nacionais do mesmo tipo?Helton2042 escreveu:Caças leves da Embraer vão receber sistemas de armas da Boeing Defesa
O caça de ataque leve Super Tucano, da Embraer, vai receber sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em versões "inteligentes", para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
O acordo de parceria será formalizado hoje, no Salão Aeronáutico de Farnborough, nos arredores de Londres. A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice A-29 Super Tucano.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
Ontem à noite, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, destacou que a integração de sistemas vai influenciar a disputa para fornecimento de 20 aviões da classe do A-29, no valor de US$ 599 milhões, para a força aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do Afeganistão. A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve, (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a aviação dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado habilitando as duas corporações, solicitando novas informações.
O produto da Hawker ainda está em desenvolvimento e não se enquadra nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de sete países e acumula pouco mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no final do ano.
Para Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil, o acordo "é uma consequência natural do bom relacionamento entre as empresas - quando falamos com a Embraer é como se falássemos com nós mesmos". Hrinak, a ex-embaixadora dos EUA no Brasil, a cooperação evidência o efeito do compromisso bilateral no setor da Defesa assinado em 2010. "A visita do secretário de Defesa Leon Panetta ao País confirmou essa posição favorável", disse.
Justiça. Nos EUA, a Sierra Nevada, associada da Embraer no programa LAS, foi à Justiça, para receber "explicações e justificativas pela rescisão do contrato, pela reabertura da concorrência e sobretudo pela readmissão de nossa concorrente no pleito".
Taco Gilbert, vice-presidente da empresa, sustenta a necessidade de "litígio transparente, e leal, em que as condições sejam iguais e que escolha o melhor, como exige a proposta". Ele revela preocupação: "com base em informações de que dispomos, tememos que esta licitação não atenda aos objetivos". Sierra Nevada e Embraer vão produzir o A-29 localmente, na Flórida.
GBU-54: não há kit de guiagem nacional a laser, compramos de Israel.
GBU-38: similar ao kit nacional SMKB-82.
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Re: Super Tucano News
Não deveria prejudicar em nada. Mas isso depende do nosso governo e não da Embraer.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Super Tucano News
Pois é foi exatamente isso que eu pensei.Marino escreveu:É, tem fumaça, tá fedendo, mas ainda não vemos o fogo.
É o Soft Power dando a sua contribuição...
[]s
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Re: Super Tucano News
Será que o fogo aparece dependendo do resultado da concorrencia dos ST nos EUA?
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Re: Super Tucano News
O Estado de São Paulo
Super Tucano mira mercado de 300 aviões
Acordo com a Boeing vai consolidar a presença da Embraer num mercado mundial estimado em US$ 3,5 bilhões até 2020
Roberto Goodoy
Guerrilha. O A-29 Super Tucano da Indonésia vai combater guerrilheiros, vigiar fronteiras e interceptar aviões em voos clandestinos do narcotráfico
O mercado internacional para o Super Tucano, uma classede caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância – além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado, é estimado em US$ 3,5 bilhões cerca de 300 aeronaves. A pesquisa de demanda foi divulgada há dois anos mas se mantém.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa e Segurança(EDS), “o SuperTucano entra nessa disputa como favorito”. Ontem, no Salão de Farnborough, nos arredores de Londres, a Embraer e a aviação militar da Indonésia anunciaram um contrato para ofornecimento de oito turboélices. A força aérea já havia comprado um lote do mesmo tamanho, em 2010, no valor estimado de US$ 100 milhões.
O novo negócio é maior. Cobre um simulador para instrução de pilotos e recursos logísticos para toda a frota. Em Jacarta, o Ministério da Defesa emitiu nota informando que o avião será empregado “em missões de controle das fronteiras, contra insurgência, e interceptação aérea”.
O A-29 é utilizado por sete nações – Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Burkina Fasso e Estados Unidos, onde voa o único exemplar operado por uma companhia privada. Há negócios em andamento na Guatemala, no Peru e em Angola. A empresa admite manter discussões no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Diferencial. A semana tem sido boa para a EDS. Na segunda-feira foi revelado o acordo de cooperação firmado entre a Embraer e a Boeing Defense, para integração de sofisticados sistemas de armas no A-29. Ontem, além da formalização do contrato indonésio, circulou a notícia da venda do controle da Hawker-Beechcraft para a desconhecida Super Aviation Beijing, da China, O valor da aquisição é de US$ 1,8 bilhão. Um executivo da corporação, Qian Chunyan, anunciou a oferta que não inclui a divisão de aeronaves militares. A exclusividade da oferta vale por 45 dias.
A Hawker, faz parte do complexo Goldman Sachs & Onexe está sob regime de recuperação judicial, um meio de evitar a falência.
A unidade de produtos de Defesa é a concorrente da Embraer na escolha do LAS, para fornecimento de 20 aviões de apoio leve e ataque ao solo que a administração americana comprará, pagando US$ 599 milhões, e entregará ao Afeganistão, que está estruturando uma nova aviação.
É apenas uma parte da transação. O plano do Pentágono é expandir o processo para qualquer coisa como 100 a 120 unidades. A fatura seria de US$ 900 milhões, podendo chegar a US$ 1,2 bilhão, conforme as especificações, dos turboélices e do pacote de peças, componentes e recursos tecnológicos de combate de precisão.
Serão fatores diferenciais, itens como a possibilidade de incorporar ao seu extenso conjunto, também bombas mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser.
Esses tópicos fazem parte do esquema de cooperação com os americanos da Boeing Defense e são válidos ainda para outras operações além da LAS.
Super Tucano mira mercado de 300 aviões
Acordo com a Boeing vai consolidar a presença da Embraer num mercado mundial estimado em US$ 3,5 bilhões até 2020
Roberto Goodoy
Guerrilha. O A-29 Super Tucano da Indonésia vai combater guerrilheiros, vigiar fronteiras e interceptar aviões em voos clandestinos do narcotráfico
O mercado internacional para o Super Tucano, uma classede caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância – além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado, é estimado em US$ 3,5 bilhões cerca de 300 aeronaves. A pesquisa de demanda foi divulgada há dois anos mas se mantém.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa e Segurança(EDS), “o SuperTucano entra nessa disputa como favorito”. Ontem, no Salão de Farnborough, nos arredores de Londres, a Embraer e a aviação militar da Indonésia anunciaram um contrato para ofornecimento de oito turboélices. A força aérea já havia comprado um lote do mesmo tamanho, em 2010, no valor estimado de US$ 100 milhões.
O novo negócio é maior. Cobre um simulador para instrução de pilotos e recursos logísticos para toda a frota. Em Jacarta, o Ministério da Defesa emitiu nota informando que o avião será empregado “em missões de controle das fronteiras, contra insurgência, e interceptação aérea”.
O A-29 é utilizado por sete nações – Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Burkina Fasso e Estados Unidos, onde voa o único exemplar operado por uma companhia privada. Há negócios em andamento na Guatemala, no Peru e em Angola. A empresa admite manter discussões no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Diferencial. A semana tem sido boa para a EDS. Na segunda-feira foi revelado o acordo de cooperação firmado entre a Embraer e a Boeing Defense, para integração de sofisticados sistemas de armas no A-29. Ontem, além da formalização do contrato indonésio, circulou a notícia da venda do controle da Hawker-Beechcraft para a desconhecida Super Aviation Beijing, da China, O valor da aquisição é de US$ 1,8 bilhão. Um executivo da corporação, Qian Chunyan, anunciou a oferta que não inclui a divisão de aeronaves militares. A exclusividade da oferta vale por 45 dias.
A Hawker, faz parte do complexo Goldman Sachs & Onexe está sob regime de recuperação judicial, um meio de evitar a falência.
A unidade de produtos de Defesa é a concorrente da Embraer na escolha do LAS, para fornecimento de 20 aviões de apoio leve e ataque ao solo que a administração americana comprará, pagando US$ 599 milhões, e entregará ao Afeganistão, que está estruturando uma nova aviação.
É apenas uma parte da transação. O plano do Pentágono é expandir o processo para qualquer coisa como 100 a 120 unidades. A fatura seria de US$ 900 milhões, podendo chegar a US$ 1,2 bilhão, conforme as especificações, dos turboélices e do pacote de peças, componentes e recursos tecnológicos de combate de precisão.
Serão fatores diferenciais, itens como a possibilidade de incorporar ao seu extenso conjunto, também bombas mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser.
Esses tópicos fazem parte do esquema de cooperação com os americanos da Boeing Defense e são válidos ainda para outras operações além da LAS.
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Re: Super Tucano News
Valor Econômico
Acordo com Boeing reforça posição da Embraer nos EUA
Virgínia Silveira
São José dos Campos - O acordo assinado ontem pela Embraer e a Boeing reforçará a posição da fabricante brasileira na concorrência de fornecimento de 20 aviões de treinamento avançado e ataque leve para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), segundo especialistas do setor de defesa ouvidos ontem pelo Valor. Procurada, a Embraer não comentou o assunto.
Da mesma forma, segundo estes especialistas, a parceria anunciada pelas duas empresas há cerca de duas semanas, no projeto do cargueiro KC-390, também auxiliará a Embraer a superar alguns desafios tecnológicos que vem surgindo em relação ao programa de desenvolvimento da nova aeronave.
Para a Boeing, de acordo com especialistas, o novo acordo com a Embraer melhora a posição do avião americano F-18 no programa F-X2, de aquisição de caças para a FAB, embora não tenha sido acertado nenhum tipo de transferência de tecnologia dos sistemas de armas da empresa americana para o Brasil. "Nos últimos seis meses a Boeing tem feito um grande esforço para melhorar a sua imagem no F-X2 e os últimos acordos feitos com a Embraer são uma demonstração clara disso", disse uma fonte.
No acordo anunciado ontem, durante a feira Aeroespacial de Farnborough, na Inglaterra, a Boeing se comprometeu a fazer a integração de armamentos (bombas guiadas a laser e por GPS) com alto nível de precisão. Essa integração, segundo comunicado divulgado pela Embraer, amplia o conteúdo da proposta apresentada pela empresa à Força Aérea dos Estados Unidos, superando de forma significativa os requisitos do programa LAS (sigla em inglês para Aeronave de Suporte aéreo leve).
"Esta nova capacidade demonstra a versatilidade do Super Tucano e beneficiará nossa campanha nos Estados Unidos", disse em comunicado, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
Embora o sistema de armamentos da Boeing seja considerado sofisticado e preciso, o Super Tucano já está equipado com um conjunto de bombas inteligentes guiadas por laser e GPS. "O avião brasileiro possui bombas inteligentes certificadas pela FAB e testadas em combate há mais de sete anos", disse um especialista do setor de defesa.
Segundo ele, uma dessas bombas é fabricada no Brasil pelas empresas Mectron e Britanit e a outra, guiada por laser, é fornecida pela empresa israelense IAI.
Os sistemas produzidos pela Boeing, segundo a fonte, possuem vários níveis de precisão e para serem vendidos precisam ser liberados pelos Estados Unidos. "As empresas americanas não podem vender ao Brasil o mesmo sistema fornecido pelo governo dos EUA para os países considerados aliados preferenciais, como Israel, Japão e Austrália", disse a fonte.
Ontem a Embraer também anunciou em Farnborough a venda de mais oito aviões turboélices Super Tucano para a Indonésia. O pedido, segundo comunicado divulgado pela empresa, inclui um simulador de voo que será utilizado para instrução e treinamento dos pilotos indonésios. As entregas dos primeiros quatro aviões do primeiro lote estão previstas para agosto. Já o segundo lote começa a ser entregue em 2014.
Acordo com Boeing reforça posição da Embraer nos EUA
Virgínia Silveira
São José dos Campos - O acordo assinado ontem pela Embraer e a Boeing reforçará a posição da fabricante brasileira na concorrência de fornecimento de 20 aviões de treinamento avançado e ataque leve para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), segundo especialistas do setor de defesa ouvidos ontem pelo Valor. Procurada, a Embraer não comentou o assunto.
Da mesma forma, segundo estes especialistas, a parceria anunciada pelas duas empresas há cerca de duas semanas, no projeto do cargueiro KC-390, também auxiliará a Embraer a superar alguns desafios tecnológicos que vem surgindo em relação ao programa de desenvolvimento da nova aeronave.
Para a Boeing, de acordo com especialistas, o novo acordo com a Embraer melhora a posição do avião americano F-18 no programa F-X2, de aquisição de caças para a FAB, embora não tenha sido acertado nenhum tipo de transferência de tecnologia dos sistemas de armas da empresa americana para o Brasil. "Nos últimos seis meses a Boeing tem feito um grande esforço para melhorar a sua imagem no F-X2 e os últimos acordos feitos com a Embraer são uma demonstração clara disso", disse uma fonte.
No acordo anunciado ontem, durante a feira Aeroespacial de Farnborough, na Inglaterra, a Boeing se comprometeu a fazer a integração de armamentos (bombas guiadas a laser e por GPS) com alto nível de precisão. Essa integração, segundo comunicado divulgado pela Embraer, amplia o conteúdo da proposta apresentada pela empresa à Força Aérea dos Estados Unidos, superando de forma significativa os requisitos do programa LAS (sigla em inglês para Aeronave de Suporte aéreo leve).
"Esta nova capacidade demonstra a versatilidade do Super Tucano e beneficiará nossa campanha nos Estados Unidos", disse em comunicado, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
Embora o sistema de armamentos da Boeing seja considerado sofisticado e preciso, o Super Tucano já está equipado com um conjunto de bombas inteligentes guiadas por laser e GPS. "O avião brasileiro possui bombas inteligentes certificadas pela FAB e testadas em combate há mais de sete anos", disse um especialista do setor de defesa.
Segundo ele, uma dessas bombas é fabricada no Brasil pelas empresas Mectron e Britanit e a outra, guiada por laser, é fornecida pela empresa israelense IAI.
Os sistemas produzidos pela Boeing, segundo a fonte, possuem vários níveis de precisão e para serem vendidos precisam ser liberados pelos Estados Unidos. "As empresas americanas não podem vender ao Brasil o mesmo sistema fornecido pelo governo dos EUA para os países considerados aliados preferenciais, como Israel, Japão e Austrália", disse a fonte.
Ontem a Embraer também anunciou em Farnborough a venda de mais oito aviões turboélices Super Tucano para a Indonésia. O pedido, segundo comunicado divulgado pela empresa, inclui um simulador de voo que será utilizado para instrução e treinamento dos pilotos indonésios. As entregas dos primeiros quatro aviões do primeiro lote estão previstas para agosto. Já o segundo lote começa a ser entregue em 2014.
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Re: Super Tucano News
Acho que muitos lobistas da Boeing começaram a fazer as ligações para o senadores, congressistas, assessore, generais membros do governo. Para falar a respeito das potencialidades do Super Tucano e como o projeto pode ajudar a indústria aeroespacial norte-americana.alex escreveu:Será que o fogo aparece dependendo do resultado da concorrencia dos ST nos EUA?
Em contrapartida é esperado o movimento semelhante no Brasil.
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Re: Super Tucano News
http://www.defpro.com/news/details/3738 ... 3ba72fc982Tactical Air Defense Services Receives First Revenue from Super Tucano Aircraft
15:28 GMT, July 11, 2012 CARSON CITY, Nev. | Tactical Air Defense Services, Inc., an Aerospace/Defense Services contractor that offers tactical aviation services, aircraft maintenance, and other Aerospace/Defense services to the United States and Foreign militaries and agencies, is pleased to announce that it has received its first revenue from the Embraer 314 Super Tucano aircraft (the "Super Tucano") in which it has an interest through a Services Agreement with Tactical Air Support, Inc.
In its first contract-work, the Super Tucano generated revenue of approximately $70,000 for providing 2 days of training support for the U.S. Army ground forces, prior to commencing scheduled maintenance that has sidelined the aircraft since April. We believe the Super Tucano will again be flying on revenue-producing contracts within a few weeks as the scheduled maintenance nears completion.
The Embraer 314 Super Tucano is a specialty military aircraft renowned for its capabilities in counter-insurgency and air-to-ground bombing, and is the only one of its kind offered in the U.S. through a commercial Aerospace/Defense services contractor.
Alexis C. Korybut, Chief Executive Officer of TADF, stated, "We are extremely pleased to announce that TADF has received its first revenue from the Super Tucano. Although only a short period of contract work, the Super Tucano has demonstrated that the U.S. Department of Defense has demand for its services, and we believe the aircraft can generate a steady flow of revenue for the Company upon completion of the scheduled maintenance within the next few weeks."
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Re: Super Tucano News
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... f_rn.shtmlCaça colombiano some em área de guerrilha
11 de julho, 2012 - 23:15 (Brasília) 02:15 GMT
A Força Aérea colombiana afirmou que um de seus aviões de caça - um Super Tucano A-29, fabricado no Brasil - está desaparecido. A aeronave, que transportava dois tripulantes, sobrevoava o departamento de Cauca - onde ocorreram os mais recentes choques entre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o governo.
Nesta quarta-feira, o presidente Juan Manuel Santos foi à cidade de Toribío, em Cauca, para dar uma resposta à onda de violência. Ele fez uma reunião simbólica com seu conselho de ministros para elaborar soluções para o problema da violência envolvendo as Farc na região.
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Internacional
Mais cedo, na tarde de quarta-feira, um suposto guerrilheiro das Farc também teria comunicado à imprensa local que a guerrilha teria derrubado a aeronave.
De acordo com o comunicado, o piloto e o copiloto teriam morrido na queda do avião. As Farc chegaram a informar a região onde estariam os corpos dos oficiais, perto do município de Jambaló (sudoeste do país), a 542 km de Bogotá.
Neste momento, o Exército tenta encontrar a aeronave, por meio de operações aérea e terrestre. Oficiais do exército negaram que as Farc tenham abatido a aeronave.
A tripulação do avião fazia parte do Comando Militar de Transporte Aéreo 3, com sede em Cali. Eles foram até a região para apoiar a operação militar durante a visita do presidente Santos. O super-tucano é ideal para atacar tropas de infantaria e por isso é usado em operações de contrainsurgência.
O município de Jambaló, onde o avião teria caído, está localizado a cerca de uma hora de Toribío.
A cidade de Toribío enfrenta uma crise por causa da presença da guerrilha e do Exército. A população local e indígenas querem que os atores do conflito saiam da região. O Presidente Santos, no entanto, disse que não é possível desmilitarizar a região.
Além do incidente com um Super Tucano da Força Aérea, os jornais locais colombianos reportaram hoje um possível sequestro de dois pilotos de uma empresa que opera na região de Cauca. A aeronave civil teria feito um pouso de emergência em outra cidade próxima, Argelia. Também não há notícias da tripulação deste avião.
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Re: Super Tucano News
Pelo visto foi abtido.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
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UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: Super Tucano News
http://www.caracol.com.co/noticias/judi ... 20996.aspxFuerza Aérea considera poco probable que avión Supertucano haya sido derribado por las Farc
Julio 12 de 2012
La Fuerza Aérea no descarta que el avión Súper Tucano que cayó en el departamento del Cauca haya sido derribado por la guerrilla, sin embargo, su comandante el general Tito Pinilla consideró "poco probable que haya sido impactado por las Farc".
El comandante de la Fuerza Aérea explicó que por la velocidad y la altura a la que volaba el avión no sería fácil para ningún grupo ilegal impactarlo.
Además señaló que no se tiene conocimiento de que las Farc, el grupo ilegal que opera en la región, tengan ese tipo de armas antiaéreas.
Frente a la pregunta puntual sobre si el avión fue derribado dijo que la respuesta sería una especulación y que en su momento el país conocerá los resultados de la investigación.
Frente a la comunicación de un supuesto guerrillero que le dijo a Caracol Radio que el avión había sido derribado durante un combate, el general Pinilla aseguró que las Farc siempre miente sobre estos temas. "Le decían a Cano que habían derribado aviones o que habían matado a 10 soldados cuando no era cierto".
El comandante de la Fuerza Aérea explicó que la aeronave estaba en perfectas condiciones mecánicas.
La Fuerza Aérea confirmó que las personas que viajaban en el avión son Óscar Raúl Castillo Moncaleano y Andrés Andrés Serrano Lemus, quienes fueron trasladados con el avión desde Barranquilla ante la difícil situación de orden público en el sur del país.
El general Pinilla explicó ya hay una aproximación donde está el avión.
Comisión de la Cruz Roja recibirá el cuerpo de uno de los dos tripulantes del avión Supertucano desaparecido
A una comisión Internacional de la Cruz Roja será entregado el cuerpo de uno de los dos tripulantes del avión Supertucano, aparentemente derribado en las últimas horas por la guerrilla de la Farc, en zona rural del municipio del Jámbalo, al norte del Cauca.
Se trata de Óscar Raúl Castillo, técnico del Comando aéreo de la Fuerza Aérea colombiana con sede en Cali, quien murió junto con el piloto que se encontraba en el interior del avión siniestrado.
La comisión de la Cruz Roja partirá desde la ciudad de Cali rumbo la al zona rural del Jámbalo, donde la guerrilla de las Farc entregará en cuerpo del integrante la Fuerza Aérea.
- joao fernando
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Re: Super Tucano News
Ué, abatido em teatro de guerra. Na FAB voam a rodo, acho que são os que mais voam. Devemos lembrar que nossa defesa aérea é feita pelos ST...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Super Tucano News
FonteForça Aérea Colombiana confirma queda de avião militar
DE SÃO PAULO
A FAC (Força Aérea Colombiana) confirmou a queda do avião modelo Super Tucano, de fabricação brasileira, tripulado pelo tenente Andrés Solano Lemus e pelo suboficial Oscar Castillo.
Farc diz ter derrubado avião militar na Colômbia
O avião foi derrubado pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Encontramos o avião que caiu. Um corpo está no local o outro foi pego pelas Farc", disse o general Tito Pinilla, comandante da FAC, segundo informações do jornal colombiano "El Tiempo".
"O avião foi derrubado. Através de comunicadores pudemos estabelecer que um terrorista ordenou que o derrubassem", disse Pinilla.
FARC
As Farc reivindicaram hoje a queda do avião da fabricante Embraer que apoiava operações contra o grupo guerrilheiro no estado de Cauca.
Com o ocorrido, o problema de ordem pública em Cauca se agrava ainda mais, já que as Farc mantêm perseguições em vários locais do estado, razão pela qual o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, visitou ontem o município indígena de Toribío, onde anunciou que vai aumentar as tropas na região.
Com agências de notícias