Não entendi seu comentário, poderia por favor esclarecer?Boss escreveu:Piada.
Leandro G. Card
Moderador: Conselho de Moderação
Não entendi seu comentário, poderia por favor esclarecer?Boss escreveu:Piada.
Na verdade este programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro não tem nada a ver com o nosso programa espacial em si, é uma necessidade do país que para ser atendida em tempo hábil exigirá a compra do satélite e do seu lançamento no mercado internacional. E aí qualquer um, inclusive os americanos, pode se candidatar a participar.Boss escreveu:O fato dos americanos, que já "nos ajudaram tanto" no programa espacial, estarem interessados nessa agora...
Claro que isso é normal , mas não deixa de ser engraçado.
Que comece a carreira espacial sulamericana!Venezuela construirá base espacial con la ayuda de Bielorrusia
Moscú, 4 jul (EFE).- Bielorrusia participará en la construcción de una base espacial para el lanzamiento de satélites en el estado venezolano de Aragua, anunció hoy el embajador de Caracas en Minsk, Américo Díaz Núñez.
"Bielorrusia participará en la construcción de la base espacial en el estado de Aragua en Venezuela. La construcción de esa base está planeada no para lanzar cohetes nucleares, sino para llevar al espacio satélites de investigación científica", dijo el diplomático en rueda de prensa a los medios locales.
La base espacial será tan solo uno de los proyectos que ejecutarán de forma trilateral Venezuela, China y Bielorrusia, explicó Díaz Núñez.
"Los satélites se fabrican a día de hoy en China pero ya se ha alcanzado el acuerdo para que sean ensamblados en Venezuela", agregó.
Los tres países socios también construirán una central térmica en el estado de Barinas, un proyecto valorado en 900 millones de dólares.
La obra será financiada por China, mientras que Bielorrusia ofrecerá la tecnología.
"La central térmica será construida en tres años, entre 2012 y 2015, en la zona industrial de Santa Inés, en el estado de Barinas", apuntó el embajador.
El presidente bielorruso, Alexandr Lukashenko, visitó la semana pasada Venezuela y se reunió con su homólogo Hugo Chávez para consolidar las relaciones de amistad y cooperación que une a ambos países.
En su tercera visita al país caribeño, Lukashenko selló con Chavez veinte acuerdos, entre ellos convenios en materia petrolera, gasística y tecnológica. EFE
Putz, se é para competir com a Venezuela nosso programa já é até demais, assim vão cortar ainda mais as verbas!BrasileiroBR escreveu:Que comece a carreira espacial sulamericana!
do jeito q ta congelado, não duvido nada o Chavito alcançar a gente....LeandroGCard escreveu:Putz, se é para competir com a Venezuela nosso programa já é até demais, assim vão cortar ainda mais as verbas!BrasileiroBR escreveu:Que comece a carreira espacial sulamericana!
Leandro G. Card
Brasil domina tecnologia para posicionar satélite em órbita
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propulsão para satélite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado químico do petróleo) necessário para mover um satélite em órbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propulsão, o Brasil se torna também independente para criar mecanismo usado na orientação dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou hoje (16) a unidade do Inpe em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, para conhecer o subsistema de propulsão que será usado no satélite de observação Amazônia 1, com lançamento previsto para o próximo ano.
A criação do equipamento é considerada “um salto” tecnológico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire Júnior, pesquisador do Inpe e responsável técnico do projeto. “Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na raça”, disse ele à Agência Brasil, ao lembrar que atualmente o país precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por paceiros (como a China, no caso dos satélites Cbers).
Além do feito tecnológico, o desenvolvimento do propulsor é comemorado como marco industrial em tempo que o governo federal lança medidas para incentivar áreas estratégicas de transformação, como reação à diminuição da produção industrial no país, causada, entre outras razões, pela importação de componentes.
“Nossa indústria ainda não produz 60% dos equipamentos que precisamos para os satélites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem”, calcula Patire Júnior, na esperança de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam estáveis.
Em 50 anos de existência, a liberação de recursos do programa espacial foi bastante irregular sofrendo com períodos de cortes orçamentários e descontinuidade, o que não estimulou a indústria de base, por exemplo, a tornar-se produtora de liga de alumínio para uso aeronáutico, fundamental para satélites e para os aviões da Embraer. “A indústria vai sobreviver se houver encomenda”.
O desenvolvimento do subsistema de propulsão mobilizou cerca de 50 funcionários do Inpe, responsáveis pela especificação da tecnologia, e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP), fabricante do equipamento. Além do pessoal contratado diretamente, Heitor Patire Júnior s oma mais de uma centena de pessoas que trabalham para os fornecedores da Fibraforte.
A companhia faz parte de um consórcio formado por mais outras duas empresas que há cerca de uma década participam da Plataforma Multimissão (PMM), criada pelo Inpe para servir de base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes. No período, a PMM investiu aproximadamente R$ 10 milhões no desenvolvimento de peças para os satélites.
Cerca de uma dezena de países tem programas espaciais, e o Brasil é o mais atrasado. Com o desenvolvimento do subsistema de propulsão, o país poderá melhorar a posição no cenário mundial e se aproximar de emergentes, como a China e a Índia.
Dentro do governo, há grande expectativa que a empresa Visiona, criada pela parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer, dê novo impulso ao programa espacial. O modelo foi desenhado pelo próprio ministro Raupp no ano passado, quando presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB) para o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para lançar o SGB em órbita. Patire Júnior teme que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a expertise do Inpe com o propulsor. “Não podemos ficar na janela, do lado de fora. Qual será o nosso posicionamento ainda não está claro”, salientou.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... -em-orbita
Parabéns. Mas vamos também lembrar que o sistema tecnologicamente mais crítico do Amazonia-1, que é o sistema de navegação inercial, foi fornecido pelos argentinos do INVAP (sim, daquele país "falido" e outros adjetivos menos educados com que muitos se referem a eles). Essa lembrança é só para a gente não se deixar embriagar pelo ufanismo.henriquejr escreveu:Brasil domina tecnologia para posicionar satélite em órbita
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propulsão para satélite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado químico do petróleo) necessário para mover um satélite em órbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propulsão, o Brasil se torna também independente para criar mecanismo usado na orientação dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou hoje (16) a unidade do Inpe em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, para conhecer o subsistema de propulsão que será usado no satélite de observação Amazônia 1, com lançamento previsto para o próximo ano.
A criação do equipamento é considerada “um salto” tecnológico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire Júnior, pesquisador do Inpe e responsável técnico do projeto. “Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na raça”, disse ele à Agência Brasil, ao lembrar que atualmente o país precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por paceiros (como a China, no caso dos satélites Cbers).
Além do feito tecnológico, o desenvolvimento do propulsor é comemorado como marco industrial em tempo que o governo federal lança medidas para incentivar áreas estratégicas de transformação, como reação à diminuição da produção industrial no país, causada, entre outras razões, pela importação de componentes.
“Nossa indústria ainda não produz 60% dos equipamentos que precisamos para os satélites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem”, calcula Patire Júnior, na esperança de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam estáveis.
Em 50 anos de existência, a liberação de recursos do programa espacial foi bastante irregular sofrendo com períodos de cortes orçamentários e descontinuidade, o que não estimulou a indústria de base, por exemplo, a tornar-se produtora de liga de alumínio para uso aeronáutico, fundamental para satélites e para os aviões da Embraer. “A indústria vai sobreviver se houver encomenda”.
O desenvolvimento do subsistema de propulsão mobilizou cerca de 50 funcionários do Inpe, responsáveis pela especificação da tecnologia, e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP), fabricante do equipamento. Além do pessoal contratado diretamente, Heitor Patire Júnior s oma mais de uma centena de pessoas que trabalham para os fornecedores da Fibraforte.
A companhia faz parte de um consórcio formado por mais outras duas empresas que há cerca de uma década participam da Plataforma Multimissão (PMM), criada pelo Inpe para servir de base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes. No período, a PMM investiu aproximadamente R$ 10 milhões no desenvolvimento de peças para os satélites.
Cerca de uma dezena de países tem programas espaciais, e o Brasil é o mais atrasado. Com o desenvolvimento do subsistema de propulsão, o país poderá melhorar a posição no cenário mundial e se aproximar de emergentes, como a China e a Índia.
Dentro do governo, há grande expectativa que a empresa Visiona, criada pela parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer, dê novo impulso ao programa espacial. O modelo foi desenhado pelo próprio ministro Raupp no ano passado, quando presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB) para o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para lançar o SGB em órbita. Patire Júnior teme que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a expertise do Inpe com o propulsor. “Não podemos ficar na janela, do lado de fora. Qual será o nosso posicionamento ainda não está claro”, salientou.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... -em-orbita
JT8D escreveu:Parabéns. Mas vamos também lembrar que o sistema tecnologicamente mais crítico do Amazonia-1, que é o sistema de navegação inercial, foi fornecido pelos argentinos do INVAP (sim, daquele país "falido" e outros adjetivos menos educados com que muitos se referem a eles). Essa lembrança é só para a gente não se deixar embriagar pelo ufanismo.henriquejr escreveu:
Abraços,
JT
Eu acho que está havendo um engano, o própria reportagem nos leva a isso, faz-no entende que um satélite tem sistema inercial, mas não é isso.Centurião escreveu:JT8D escreveu: Parabéns. Mas vamos também lembrar que o sistema tecnologicamente mais crítico do Amazonia-1, que é o sistema de navegação inercial, foi fornecido pelos argentinos do INVAP (sim, daquele país "falido" e outros adjetivos menos educados com que muitos se referem a eles). Essa lembrança é só para a gente não se deixar embriagar pelo ufanismo.
Abraços,
JT
A proposito, a plataforma inercial dos proximos satelites ja sera nacional.
Quando eu falo de plataforma inercial, estou me referindo a sistemas inerciais. De uma olhada no programa SIA (Sistemas Inerciais para Aplicacao Aeroespacial) financiado pela FINEP e que envolve o desenvolvimento dos controles de atitude e orbita.mauri escreveu:Eu acho que está havendo um engano, o própria reportagem nos leva a isso, faz-no entende que um satélite tem sistema inercial, mas não é isso.Centurião escreveu:
A proposito, a plataforma inercial dos proximos satelites ja sera nacional.
O satélite tem é sistema de controle de atitude, que no nosso caso, estamos comprando da Argentina e ainda não temos está tecnologia, e vamos recebê-las dos argentinos para no futuro fazer os nossos.
Agora, o que temos em teste é um subsistema de propulsão para satélite e que será embarcado nos nossos futuros satélites que tenham como plataforma a PMM.
Temos também dois sistema inercial de navegação em nosso portfólio, um totalmente industrializado, inclusive já exportado no míssil MAR-1 para o Paquistão e um outro para o VLS, em fase de industrialização.
Mauri