Apoio brasileiro ao Chile

[Carlos Lima]

Eu conheci várias pessoas que trabalharam ajudando a selecionar e enviar determinadas peças (incluindo pneus), para manter os F-5 do Chile voando por um bom tempo.

Isso inclusive colaborou um pouco na "birra" americana quando compramos o nosso 2 Lote de F-5 que propositalmente danificaram as aeronaves que viriam ao Brasil (areia dentro dos canhões, cabos cortados, pedras, asas empenadas e outros problemas).

Além disso existiram algumas outras iniciativas e explica muito da camaradagem e parcerias que vários pilotos tem com os seus amigos chilenos até hoje apesar de serem dois países sem nenhuma fronteira.

Quando os chilenos pensaram em comprar os F-7G chineses, existiu a possibilidade de realizar essa compra em conjunto com o Brasil e dividir os custos da versão de exportação dessa aeronave (que ainda carecia de muitos equipamentos para ficar completamente 'Ocidental' ).

[]s
CB_Lima

[Marino]

Pois é Lima.
Alguns documentos devem ser tornados públicos agora com a entrega dos mesmos ao arquivo nacional.
Pena que os esquerdopatas crônicos interpretam como apoio à repressão, sem colocarem-se na época, em plena crise Chile-Argentina.

SUT, do texto inicial do tópico:

É o que mostra o mesmo documento, de 7 de maio de 1974, em que o ministro-chefe do EMFA encaminha uma "Lista Geral das necessidade das Forças Armadas do Chile", além da cópia de uma"carta-proposta de Mayrink Veiga S.A. que versa sobre o fornecimento de armamento e munições importados". "O assunto tratado no documento do Ministério da Defesa do Chile e em seus anexos foi objeto de contatos anteriores, de comissões das Forças Armadas daquele país com os Ministérios Militares, com os fabricantes e fornecedores de material bélico e equipamentos militares e, finalmente, com este Estado-Maior", esclarece o general

.
O Brasil, pelo texto, importou material diretamente para o Chile, material que as FA brasileiras não usavam.
Sobre o fechamento de fronteiras pelos argentinos, eu me lembro de ler isso nos jornais da época. A maneira de contornar isso foi efetuar as exportações por via marítima.
Mas chegamos, com seu post, ao que eu queria mostrar, que em sua hora mais negra o Chile pode contar com o Brasil.
O que escrevo a seguir é conclusão minha: Thauby e outros se esqueceram disso. O primeiro propõe alianças anti-brasileiras, mostrando quem realmente é e o que pensa.

[Marino]

Aqui a última idiotice:

Una invitación al purgatorio
Jul. 01 , 2012

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Según un importante medio transandino la 43ª Cumbre del Mercosur realizada el día 29 pasado en Mendoza habría tenido una parte de “deliberaciones secretas” en las cuales los presidentes del bloque regional -Argentina, Brasil y Uruguay- personalmente y por separado, formularon una invitación formal al resto de los países de América del Sur, entre ellos a Chile, para que se incorporen al Mercosur como socios plenos.
La invitación fue precedida por la veloz maniobra para legalizar el ingreso de Venezuela al Mercosur.
Es interesante conocerla: El ingreso de un nuevo socio al grupo de Mercosur debe ser por el voto unánime de sus miembros, lo que a su vez requieren la aprobación de sus respectivos Parlamentos. En este caso, el Congreso paraguayo no había concedido su acuerdo y la participación venezolana estaba detenida. Minutos después de “congelar” la participación de Paraguay, en razón de la destitución demasiado expedita del ex Presidente Lugo, se aprobó a la carrera el ingreso de la República Bolivariana al Mercosur, en una maniobra perfectamente simétrica a la del congreso paraguayo. Nadie sonrió ni nadie se sorprendió, nadie se avergonzó.
La invitación reseñada se materializó en este ambiente de pillerías y anormalidades, frecuente en la vida de de Mercosur.

El objetivo de la oferta es ampliar el mercado común a todo el continente. Se eliminarían, así, las barreras arancelarias internas dentro del bloque y simultáneamente se lo cerraría con medidas de protección para evitar la competencia de las economías externas al pacto. Según el periódico argentino la propuesta fue promovida por la presidenta Cristina Fernández y apuntaría a proteger la industria regional de la invasión de los productos con alto valor agregado de Estados Unidos y Europa una vez que sobrevenga la crisis. Desde el punto de vista de Argentina y Brasil, la idea es ampliar su mercado interno con consumidores de buena capacidad adquisitiva, como Chile, crecientemente Perú y Colombia, los que sustentarían las industrias de sus países y a cambio recibirían acceso a mercados numerosos en cuanto a personas pero con escasa capacidad para adquirir lo que exportamos. El planteamiento tiene lógica -para ellos-.

Este proceso ocurre justo cuando Brasil y Argentina sostiene una acalorada discusión -literalmente a los gritos- porque no logran ponerse de acuerdo para resolver el problema creado por las trabas puestas por Argentina al comercio bilateral y las correspondientes represalias brasileras. Después de tormentosas reuniones con amenazas de todo tipo, acordaron –de palabra- levantar algunas de las barreras comerciales bilaterales, pero Brasil aclaró que “removerá dichas barreras solo cuando Argentina lo haya hecho”, lo que da una muestra de la confianza mutua entre los socios y la naturaleza de la asociación a que estamos siendo invitados.

Ambas economías, por su parte, muestra un creciente agotamiento de sus “modelos”, al optimismo exultante de Lula sigue una gestión recatada de Dilma, mientras Cristina continúa haciendo malabarismos para que no se le caiga la estantería, tratando de convencer a la afición de que la prohibición de comprar dólares es positiva para el desarrollo del país, y que la inflación de dos dígitos, durante seis años seguidos, no afecta a nadie.

Esta propuesta no fue anunciada en la declaración final de la cumbre de presidentes del Mercosur ni en las conferencias de prensa posteriores. "Fue una invitación enfática pero aún en tono reflexivo” confidenció una alta fuente del gobierno Argentino.
Menos mal, aun es solo en tono reflexivo, pero preparémonos, ya vendrá el tono impositivo, en portugués y en lunfardo.

Não sei o que é "lunfardo".
Mas este idiota acredita realmente em imposições do Brasil, imposições à um país para participar de um bloco econômico, contra sua vontade?
Ou é somente para insuflar a opinião interna chilena contra o Brasil, a mando externo?

[Marino]

"Lunfardo é a gíria argentina e uruguaia, originada da variação dialectológica dos imigrantes, principalmente italianos, que se fixaram nas classes mais baixas de Buenos Aires; a giria é usada com muita frequência nas letras dos tangos argentinos."

[Túlio]

Não é assim que entendemos o termo aqui; te respondi em outro ponto...

[Marino]

Já vi.

[Túlio]

É algo como "charla da ralé", devidamente interpretado...

[Marino]

E eu, que conheço BEM o Chile, vi que eles se dizem os piores faladores de castellano entre todos.

[Marino]

E vou pegar uma cola em um post do CM no fórum irmão.

la idea es ampliar su mercado interno con consumidores de buena capacidad adquisitiva, como Chile

Talvez Thauby não saiba que São Paulo possui mais habitantes que todo o Chile e, como eu disse, conhecendo BEM o Chile, com consumidores de maior capacidade aquisitiva.

[Boss]

O Brasil deve ter de classe A (e não na classificação do GF que joga todos os padrões lá pra baixo), o que o Chile tem de população total. Se contarmos o resto do Mercosul...

[Bourne]

Membro associado é um "companheiro distante". Não manda nada, mas conhece tudo e tem condições de negociar de forma mais fácil.

O Mercosul é considerado um zumbi. Está morto e não sabe. Funciona de forma aceitável como área de livre comércio, mas está a anos-luz do que deveria ser. Ele se perdeu na fogueira das vaidades dos participantes e dificuldade em concordar com algo. Nunca foi nem sombra de um mercado comum e está se transformando em outra coisa. Em que o Brasil está integrado, mas não como um bloco.

A diferença do bloco formado por Chile, Peru, Colômbia e México é que são países semelhantes. Não existe um que seja disparado o maior ou enormes diferenças nas economias. Teoricamente, bem mais fácil de conciliar que Brasil e Argentina. O que não impede de no futuro se transformar em uma aliança geopolítica mais ampla e com objetivos globais.

Vai que nasce uma URSS encaixando o Brasil. Assim não tem desculpa para a FAB não ter caças.

[Boss]

O México economicamente é muito maior que os outros...

Quanto ao papo da "nascente URSS que vai encaixar o Brasil" ( ), não é muito difícil o Brasil dar um xeque-mate nesse Arquinho, basta o Itamaraty parar de usar calcinha rosa.

Já viram que o Brasil (Odebrecht, Braskem, Petrobras) é o responsável pelo maior investimento industrial da HISTÓRIA do Peru ?

[Bourne]

Os EUA idem no brasil por muitas décadas. Nem por isso a ALCA saiu. Idem China e EUA.

[Boss]

A ALCA não saiu, mas era uma proposta americana.

No nosso caso, o Arquinho é um bloco que, por vezes diretamente, afirma que quer contrapor o Brasil. Tem uma diferença aí.

Quando nós tentamos criar um bloco para contrapor aos EUA, não aconteceu nada ? (Basta ver o próprio Arquinho e a posição dos EUA quanto ao Paraguai).

Fala pro GF anunciar aí que está criando um bloco (e que por vezes se deixa escapar que é para contrapor a China), e veja se tudo fica como está...

Nem todo mundo é sonso que nem o Itamaraty.

[Carlos Lima]

Pois é Lima.
Alguns documentos devem ser tornados públicos agora com a entrega dos mesmos ao arquivo nacional.
Pena que os esquerdopatas crônicos interpretam como apoio à repressão, sem colocarem-se na época, em plena crise Chile-Argentina.

Pois é Marino,

Tem tanta coisa interessante que ocorreu nessa época e que infelizmente acaba sendo bloqueada por conta do nosso 'trauma' nacional.

Existem histórias bem legais relacionadas a 'tabela' Argentina/Peru - Chile/Brasil que viram um pouco da luz do dia durante as "Malvinas", mas isso é só a pontinha do Iceberg.

Vai ser legal ver o que os Doc's indo para o Arquivo Nacional tem a mostrar e confirmar.

[]s
CB_Lima