Brigada de Infantaria Paraquedista

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Anderson Subtil
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#46 Mensagem por Anderson Subtil » Qui Mar 08, 2012 11:56 am

Não entendi, que curso? o de Pathfinder ou de Air Assault? Alguns devem ter o curso de Pathfinder nos EUA, inclusive o Major Marques. Quanto ao curso de Air Assault, é destinados ao pessoal que vai servir na Cavalaria Aérea. Acredito que alguns oficiais e sargentos brasileiros tenham esse curso, mas eles não devem ser da BriInfPQDT e sim da 12ª BrigInfLv (Aeromóvel).




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#47 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 08, 2012 12:51 pm

O curso chama-se "Rigger", e é uma mistura de curso de dobradores com o curso de Instrutor de Abastecimento Aéreo e Inspector.

Falei nesse curso já que pelo que eu tenho percebido os oficiais do Exército Brasileiro vão muito aos EUA tirar cursos e no ano passado um Capitão Pára-quedista Português tirou o curso em questão.

O curso Pathfinder nos EUA é algo completamente diferente dos cursos congéneres brasileiros e portugueses, dado que é um curso muito teórico e só com alguns exercicios de campo.

Deixo um video:



12 dias e já são Air Assalt (Aeromóvel)... :roll:

Uma coisa tem que ser entendida, estes militares são militares normais com um curso básico de forma a que tenham os conhecimentos essenciais para poderem efectuar esse tipo de infiltração. No entanto não passam meses de selecção e formação como um militar membro de uma unidade de elite como acontece no Brasil ou em Portugal.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#48 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 08, 2012 1:31 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#49 Mensagem por Anderson Subtil » Qui Mar 08, 2012 2:06 pm

Aqui este curso chama-se DOMPSA (Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimentos do Ar). É exigido daqueles que servem no Batalhão DOMPSA da BrigInfPQDT. Apesar de o que você afirma ser verdade e muitos oficiais brasileiros passarem pelas escolas de formação dos EUA, acredito que nessa área isso não seja frequente, pois as realidades são bem diferentes. Pelo que sei, esse é um dos cursos mais procurados pelos militares estrangeiros que vem pra cá estagiar no Centro de Treinamento Paraquedista General Penha Brasil.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#50 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 08, 2012 2:22 pm

No Brasil também é tudo o mesmo curso? É que em Portugal quem está na Companhia de Abastecimento Aéreo tem o curso de Instrutor de Abastecimento Aéreo e Inspector de Abastecimento Aéreo (Sargentos e Oficiais) ou de Operador de Abastecimento Aéreo e quem está na Companhia de Equipamento Aéreo são os dobradores. Estas duas companhias pertencem ao BOAT. Já nos EUA é tudo igual e quem se qualifica como Rigger, consegue fazer ambas "especialidades".




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#51 Mensagem por Anderson Subtil » Qui Mar 08, 2012 2:24 pm

cabeça de martelo escreveu:O curso chama-se "Rigger", e é uma mistura de curso de dobradores com o curso de Instrutor de Abastecimento Aéreo e Inspector.

Falei nesse curso já que pelo que eu tenho percebido os oficiais do Exército Brasileiro vão muito aos EUA tirar cursos e no ano passado um Capitão Pára-quedista Português tirou o curso em questão.

O curso Pathfinder nos EUA é algo completamente diferente dos cursos congéneres brasileiros e portugueses, dado que é um curso muito teórico e só com alguns exercicios de campo.

Deixo um video:



12 dias e já são Air Assalt (Aeromóvel)... :roll:

Uma coisa tem que ser entendida, estes militares são militares normais com um curso básico de forma a que tenham os conhecimentos essenciais para poderem efectuar esse tipo de infiltração. No entanto não passam meses de selecção e formação como um militar membro de uma unidade de elite como acontece no Brasil ou em Portugal.
Estou preparando um artigo para a T & D sobre o Regimiento de Asalto Aéreo 601 do Exército Argentino. O curso deles é baseado no modelo americano e dura três semanas, com um período de pré formação teórica e física que dura trinta dias. Na primeira semana treinam o assalto aéreo propriamente dito; Na segunda, aprendem o básico de carga aérea interna e externa e na terceira fazem um rápido curso de descensso por corda, inicialmente na torre e depois nos helicopteros UH-1H da Aviación de Ejército. Passado esse período de formação, vão a campo para colocarem a prova suas habilidades em um exercício de combate.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#52 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 08, 2012 2:30 pm

Ou seja, são militar normais que fazem um curso de 3 semanas, certo? Para mim falta aí um curso de Combate à medida, apenas mais umas 6/8 semanas e ficavam já com um nível aceitável.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#53 Mensagem por Anderson Subtil » Qui Mar 08, 2012 2:31 pm

cabeça de martelo escreveu:No Brasil também é tudo o mesmo curso? É que em Portugal quem está na Companhia de Abastecimento Aéreo tem o curso de Instrutor de Abastecimento Aéreo e Inspector de Abastecimento Aéreo (Sargentos e Oficiais) ou de Operador de Abastecimento Aéreo e quem está na Companhia de Equipamento Aéreo são os dobradores. Estas duas companhias pertencem ao BOAT. Já nos EUA é tudo igual e quem se qualifica como Rigger, consegue fazer ambas "especialidades".
Acabo de dar uma olhada nos objetivos gerais do curso DOMPSA no site do CIPQDT e é isso mesmo.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#54 Mensagem por Anderson Subtil » Qui Mar 08, 2012 2:37 pm

cabeça de martelo escreveu:Ou seja, são militar normais que fazem um curso de 3 semanas, certo? Para mim falta aí um curso de Combate à medida, apenas mais umas 6/8 semanas e ficavam já com um nível aceitável.
Pois é, esse é o curso básico para que militares argentinos de outras unidades ditas convencionais ingressem no RAsalAe601. Como não existem mais conscritos por lá, só soldados voluntários por contrato, no decorrer do ano passam por distintos treinamentos, visando habilita-los a operarem em ambiente urbano, trabalho com botes e ambientação a difícil região Patagônica Argentina, onde é frio, venta forte e chove quase sempre, alem de atuar com outras unidades, principalmente as blindadas.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#55 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 08, 2012 2:42 pm

Assim sim, assim faz (todo) sentido.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#56 Mensagem por binfa » Ter Jun 26, 2012 10:35 am

Acidente: paraquedas reserva abriu durante o voo e lançou capitão para fora do avião

Exército vai abrir inquérito para investigar acidente com paraquedista FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - O Exército vai instaurar um inquérito administrativo para investigar o que provocou o acidente que feriu o capitão Leonardo Abraão Rodrigues, de 33 anos. O instrutor de paraquedismo caiu durante um voo no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste da cidade, na manhã desta segunda-feira.

Imagem
Foto: Arte: O Dia

De acordo com a Brigada de Infantaria Paraquedista, Leonardo acompanhava um grupo de novos paraquedistas. Durante o voo, o paraquedas reserva do capitão se abriu lançando-o para fora da aeronave.

Queda
O capitão Rodrigues caiu de paraquedas durante a realização de um salto no Campo dos Afonsos, em Sulacap, na Zona Oeste, nesta manhã. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), Leonardo foi vítima de uma pane parcial do paraquedas principal e do reserva. Ele se chocou violentamente contra o chão.

Segundo o major Abelardo Prisco, chefe da Seção de Comunicação Social da Brigada de Infantaria Pára-quedista, Rodrigues não saltaria, pois apenas passava instruções à tropa. O capitão estava posicionado próximo à porta do C 130 Hércules, com 64 alunos à bordo, quando de repente, por volta de 7h40, o paraquedas reserva abriu, impulsionando-o para fora da aeronave.

“Em seguida, o paraquedas principal, acionado automaticamente por cabo fixado ao avião, também abriu. A abertura de ambos, porém, não se deu corretamente, pois os dois se enroscaram, caindo rapidamente, em parafuso”, detalhou Prisco.

O capitão sofreu fraturas nas pernas e em um dos braços. Ele foi removido de imediato para o Hospital Geral do Rio (HGeRJ – Vila Militar). Seu estado de saúde é estável.

"Poucos conseguem sobreviver"
O major Prisco admitiu que o capitão Rodrigues “contou muito com o fator sorte” . “Acidentes como esse não são comuns e poucos conseguem sobreviver. Realmente ele teve sorte”, comentou, ressaltando que um inquérito foi aberto para verificar possíveis falhas nos equipamentos.

No fim de julho do ano passado, ‘milagre’ semelhante aconteceu com o piloto-instrutor de asa delta Elias Nunes da Fonseca, 50 anos, em Niterói. Ele fazia um voo duplo com uma aluna, quando, também depois da abertura involuntária do paraquedas de emergência, despencou de uma altura de 340 metros (comparável a um edifício de 113 andares). Ambos caíram sobre um matagal e não sofreram nenhum arranhão sequer.

A queda, que durou 30 segundos, ocorreu depois de eles pularem de rampa no Parque da Cidade. O drama gerou cenas impressionantes, filmadas por câmera instalada na asa delta. Hoje, Fonseca usa as imagens para a prevenção de acidentes.

O Dia Online/montedo.com




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#57 Mensagem por binfa » Qua Jun 27, 2012 12:06 pm

Esbarrão de aluno pode ter causado queda de capitão paraquedista no RJ

Exército investiga se aluno causou queda de instrutor paraquedista no Campo dos Afonsos

Para major, alguém pode ter esbarrado na alavanca no momento do salto Felipe de Oliveira

Imagem
O militar, que sofreu duas fraturas na perna e uma no braço, foi levado inicialmente para o Hospital Geral do Rio de Janeiro - Jadson Marques / R7

O Exército informou na manhã desta terça-feira (26) que está investigando a possibilidade de um aluno ter causado o acidente envolvendo o instrutor paraquedista, que caiu durante um treinamento, no Campo dos Afonsos, na zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com o major Abelardo Prisco, existe a possibilidade do paraquedas reserva ter sido acionado acidentalmente durante o salto de algum aluno.
— Uma das hipóteses investigada é de que o paraquedas tenha sido acionado no momento do salto de um aluno. Alguém pode ter esbarrado no gancho, que é extremamente sensível, ocorrendo o acionamento automático.

O militar ainda resalta que outras hipóteses também estão sendo investigadas, mas devido a experiência do capitão e inspeção diária dos equipamentos, a chance de o equipamento ter sido acionado por terceiros se torna ainda maior.
— Temos três linhas de investigação, falha no equipamento, o militar ter acionado ou terem esbarrado no gancho. Mas como todos os equipamentos são vistoriados, e ele tinha um nível alto de experiência, a principal linha de trabalho é o acionamento acidental por terem esbarrado durante o salto.

Investigação acidente

Após o acidente com um militar paraquedista na manhã de segunda-feira (25), o Exército informou que abriu um inquérito para investigar os problemas que levaram à queda do instrutor durante um treinamento no Campo dos Afonsos, na zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com o major Abelardo Prisco, o capitão, que já atuava como instrutor há cerca de um ano, foi lançado para fora da aeronave.
— Ocorreu algum acionamento prematuro do paraquedas reserva, no momento que o militar ainda estava na aeronave. Como ele estava em uma área próxima à porta, o que é comum aos instrutores, ele foi ejetado. Ao acionar o paraquedas principal, os dois se enroscaram e ele acabou caindo em uma velocidade maior.

Ainda segundo o major, um inquérito foi aberto para investigar os possíveis problemas ocorridos com o paraquedas.
— Foi aberto um inquérito para investigar as causas do acidente. É uma medida padrão da Brigada Paraquedista. Quando ocorre um acidente, todos os especialistas são chamados e o material e a situação são analisados.

O Exército informou também que, o militar, que sofreu duas fraturas na perna e uma no braço, foi transferido para o HCE (Hospital Central do Exército). Seu estado de saúde é considerado estável, mas não há previsão de alta.

R7/montedo.com




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#58 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 09, 2013 9:05 pm

Vendo nestes últimos dias alguns videos sobre os Paras do 2o REP, creio, a realizar saltos operacionais no Mali, me ocorreu a curiosidade de saber a quantas anda a nosa capacidade quanto á Bgda Pqdt em realizar estes saltos operacionais noturnos, e se seus quadros, oficiais e praças, estão devidamente equipados e treinados não só para realizarem estas saltos noturnos, como darem prosseguimento a operação em terra.

obs: depois do Iraque 2003, não me lembro de mais saltos operacionais de paraquedistas a plena luz do dia. Alguém conhece algum? O exemplo francês no Mali parece indicar que o salto diurno não parece ser aconselhável em situações/locais mais "quentes".

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abs.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#59 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 09, 2013 9:31 pm

Naval escreveu:Por isso o meu respeito e admiração por essa tropa, os primeiros a chegar, igual aos Navais.
pqdt's... os primeiros a chegar... e sempre os primeiros a partir...
fuznvs... os primeiros a chegar... e sifu, são sempre os últimos a sair.
[082] [082] [082]

só pra descontrair...

abs.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#60 Mensagem por LeandroGCard » Dom Fev 10, 2013 8:51 pm

FCarvalho escreveu:Vendo nestes últimos dias alguns videos sobre os Paras do 2o REP, creio, a realizar saltos operacionais no Mali, me ocorreu a curiosidade de saber a quantas anda a nosa capacidade quanto á Bgda Pqdt em realizar estes saltos operacionais noturnos, e se seus quadros, oficiais e praças, estão devidamente equipados e treinados não só para realizarem estas saltos noturnos, como darem prosseguimento a operação em terra.

obs: depois do Iraque 2003, não me lembro de mais saltos operacionais de paraquedistas a plena luz do dia. Alguém conhece algum? O exemplo francês no Mali parece indicar que o salto diurno não parece ser aconselhável em situações/locais mais "quentes".

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Meu pai é capitão PQDT reformado, e pelo que ele diz os saltos operacionais são quase que apenas noturnos, desde a SGM, pois saltar de dia é um convite para o inimigo cercar a unidade e dar cabo dela. Eu me lembro que muitas vezes ele voltava para casa de madrugada depois dos exercícios de salto noturno. Saltos e dia só no treinamento básico dos soldados e em situações muito especiais (como reforçar uma posição já tomada). Não vejo porque isso teria mudado.


Leandro G. Card




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