RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Pútin cobra posição dos EUA no G20
21/06/2012
Andrêi Iliachênko, especial para Gazeta Russa
Em coletiva durante a cúpula em Los Cabos, presidente russo salientou mudança na relação de forças entre as novas e velhas economias.
“É preciso alterar as condições de funcionamento do sistema financeiro internacional”, afirmou o presidente russo, Vladímir Pútin, durante uma entrevista coletiva após a reunião dos líderes do G20 em Los Cabos, no México.
Sem fazer rodeios, o presidente assumiu expôs sua visão dos problemas-chave da economia global e assumiu uma postura severa em relação à dívida. “É absurdo que, na zona do euro, a dívida pública ultrapasse, em média, 80% do PIB e nos EUA, atinja 104%”, completou.
Segundo Pútin, é preciso reduzir o déficit orçamentário nas maiores economias do mundo e reestabelecer o nível das moedas nacionais, sobretudo porque a Rússia mantém suas reservas oficiais em euros, dólares e em títulos do governo dos países desenvolvidos.
“O que acontecerá com o dólar após as eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro e como eles irão resolver a dívida pública no valor de 15 trilhões?”, considerou. Ao assinalar que o fim do mundo não está ligado ao calendário maia, mas à incessante dívida pública dos EUA, Pútin deu a entender que nao tem a menor intencao de assistir passivamente como as reservas oficiais da Rússia sao usadas por um pais que tem muitas divergencias com Moscou.
O presidente ainda anunciou que a próxima cúpula do G20 será realizada na cidade de São Petersburgo em 2013. Sendo um dos principais defensores do G20 como o principal fórum internacional para negociações informais, Pútin acredita que a reunião na Rússia poderá vir a ser mais uma etapa no caminho rumo ao aumento do papel do país na economia global.
Segundo ele, os esforços da próxima cúpula estarão concentrados na reforma do sistema monetário internacional, no reforço das instituições financeiras internacionais, principalmente o FMI, e na reforma do sistema de regulação dos mercados financeiros.
Em uma reunião realizada no âmbito da cúpula do G20, os líderes do Brics deram apoio à posição do presidente russo, em particular a China, que nos últimos anos concedeu empréstimos imensos aos países desenvolvidos.
Entrave político
As discrepâncias no campo político entre os países mais prósperos e os em desenvolvimento estão aumentando. A Síria é um dos exemplos mais marcantes disso. Moscou considera que o destino do presidente sírio, Bashar al-Assad, deve ser decidido pelos próprios sírios e não pelas demais potências mundiais.
“Sabemos que parte do povo sírio representada pela oposição armada queria que o presidente Assad renunciasse. Mas, em primeiro lugar, eles não são todo o povo sírio e, mais importante, se ocorrer uma mudança de regime no país, é fundamental que a paz seja estabelecida”, afirmou Pútin.
Em uma declaração conjunta aprovada após o encontro Pútin-Obama em Los Cabos, os dois presidentes se manifestaram favoráveis ao plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan, e ao “movimento rumo a uma transição política para um sistema político democrático e pluralista a ser exercida pelo próprio povo sírio”.
O documento não diz uma só palavra sobre a renúncia de Assad. No entanto, em uma entrevista coletiva após o encontro, Obama disse não ver “nenhuma possibilidade de alterar a situação na Síria se Bashar Assad permanecer no poder”.
A posição do governo russo é, por sua vez, compartilhada pela China e apoiada pelos líderes do Brics. Em Los Cabos, Obama teve ainda uma reunião com o líder chinês, Hu Jintao, que também insiste em resolver o problema sírio de forma pacífica.
“A situação na Síria é complicada, ainda há confrontos entre a oposição e o regime de Assad. Apesar de assumirem posições diferentes sobre a situação, China, Rússia e EUA se mostram dispostos a aproximar suas posições e encontrar uma solução comum”, diz Leonid Siukiânen, jurista e professor da Escola Superior de Economia.
“As negociações vão continuar, mas é difícil dizer qual será o desfecho. Mas esperamos que, seja qual for, não preveja o emprego de força nem uma intervenção externa na Síria”, completa.
Segundo o presidente russo, a Rússia e os Estados Unidos não estão perto de chegar a um consenso sobre a instalação da defesa antimíssil na Europa. “Acho que o problema do escudo não será resolvido, independente de Obama ser reeleito ou não”, disse. Em relação ao projeto de lei norte-americana Magnitsky, que iria proibir a entrada nos EUA de autoridades russas envolvidas em situações que violem os direitos humanos, Pútin demonstrou indignação. “Não entendo qual é o valor dessa medida.”
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14686.html
21/06/2012
Andrêi Iliachênko, especial para Gazeta Russa
Em coletiva durante a cúpula em Los Cabos, presidente russo salientou mudança na relação de forças entre as novas e velhas economias.
“É preciso alterar as condições de funcionamento do sistema financeiro internacional”, afirmou o presidente russo, Vladímir Pútin, durante uma entrevista coletiva após a reunião dos líderes do G20 em Los Cabos, no México.
Sem fazer rodeios, o presidente assumiu expôs sua visão dos problemas-chave da economia global e assumiu uma postura severa em relação à dívida. “É absurdo que, na zona do euro, a dívida pública ultrapasse, em média, 80% do PIB e nos EUA, atinja 104%”, completou.
Segundo Pútin, é preciso reduzir o déficit orçamentário nas maiores economias do mundo e reestabelecer o nível das moedas nacionais, sobretudo porque a Rússia mantém suas reservas oficiais em euros, dólares e em títulos do governo dos países desenvolvidos.
“O que acontecerá com o dólar após as eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro e como eles irão resolver a dívida pública no valor de 15 trilhões?”, considerou. Ao assinalar que o fim do mundo não está ligado ao calendário maia, mas à incessante dívida pública dos EUA, Pútin deu a entender que nao tem a menor intencao de assistir passivamente como as reservas oficiais da Rússia sao usadas por um pais que tem muitas divergencias com Moscou.
O presidente ainda anunciou que a próxima cúpula do G20 será realizada na cidade de São Petersburgo em 2013. Sendo um dos principais defensores do G20 como o principal fórum internacional para negociações informais, Pútin acredita que a reunião na Rússia poderá vir a ser mais uma etapa no caminho rumo ao aumento do papel do país na economia global.
Segundo ele, os esforços da próxima cúpula estarão concentrados na reforma do sistema monetário internacional, no reforço das instituições financeiras internacionais, principalmente o FMI, e na reforma do sistema de regulação dos mercados financeiros.
Em uma reunião realizada no âmbito da cúpula do G20, os líderes do Brics deram apoio à posição do presidente russo, em particular a China, que nos últimos anos concedeu empréstimos imensos aos países desenvolvidos.
Entrave político
As discrepâncias no campo político entre os países mais prósperos e os em desenvolvimento estão aumentando. A Síria é um dos exemplos mais marcantes disso. Moscou considera que o destino do presidente sírio, Bashar al-Assad, deve ser decidido pelos próprios sírios e não pelas demais potências mundiais.
“Sabemos que parte do povo sírio representada pela oposição armada queria que o presidente Assad renunciasse. Mas, em primeiro lugar, eles não são todo o povo sírio e, mais importante, se ocorrer uma mudança de regime no país, é fundamental que a paz seja estabelecida”, afirmou Pútin.
Em uma declaração conjunta aprovada após o encontro Pútin-Obama em Los Cabos, os dois presidentes se manifestaram favoráveis ao plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan, e ao “movimento rumo a uma transição política para um sistema político democrático e pluralista a ser exercida pelo próprio povo sírio”.
O documento não diz uma só palavra sobre a renúncia de Assad. No entanto, em uma entrevista coletiva após o encontro, Obama disse não ver “nenhuma possibilidade de alterar a situação na Síria se Bashar Assad permanecer no poder”.
A posição do governo russo é, por sua vez, compartilhada pela China e apoiada pelos líderes do Brics. Em Los Cabos, Obama teve ainda uma reunião com o líder chinês, Hu Jintao, que também insiste em resolver o problema sírio de forma pacífica.
“A situação na Síria é complicada, ainda há confrontos entre a oposição e o regime de Assad. Apesar de assumirem posições diferentes sobre a situação, China, Rússia e EUA se mostram dispostos a aproximar suas posições e encontrar uma solução comum”, diz Leonid Siukiânen, jurista e professor da Escola Superior de Economia.
“As negociações vão continuar, mas é difícil dizer qual será o desfecho. Mas esperamos que, seja qual for, não preveja o emprego de força nem uma intervenção externa na Síria”, completa.
Segundo o presidente russo, a Rússia e os Estados Unidos não estão perto de chegar a um consenso sobre a instalação da defesa antimíssil na Europa. “Acho que o problema do escudo não será resolvido, independente de Obama ser reeleito ou não”, disse. Em relação ao projeto de lei norte-americana Magnitsky, que iria proibir a entrada nos EUA de autoridades russas envolvidas em situações que violem os direitos humanos, Pútin demonstrou indignação. “Não entendo qual é o valor dessa medida.”
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14686.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu queri ser uma mosca só para ouvir a conversa dos dois.
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Putin encontrou-se com Henry Kissinger.
O presidente da Rússia Vladimir Putin, considera que foi positivo o encontro que teve com o presidente dos EUA Barack Obama no México. O chefe de Estado transmitiu-o a Henry Kissinger, antigo secretário de Estado dos EUA, com quem ele teve uma conversa nesta quinta-feira, nos bastidores do Forum Econômico Internacional, que está decorrendo em Sáo Petersburgo.
Henry Kissinger qualificou de positivas as atuais relações russo-americanas, destacando a sua importância-chave para toda a comunidade mundial. O ex-secretário disse: “Encaro com muito respeito tudo que o senhor fez pelo seu país e faz para ter com os EUA umas relações importantes, sólidas e de importância estratégica”.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_21/pu ... kissinger/
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Putin encontrou-se com Henry Kissinger.
O presidente da Rússia Vladimir Putin, considera que foi positivo o encontro que teve com o presidente dos EUA Barack Obama no México. O chefe de Estado transmitiu-o a Henry Kissinger, antigo secretário de Estado dos EUA, com quem ele teve uma conversa nesta quinta-feira, nos bastidores do Forum Econômico Internacional, que está decorrendo em Sáo Petersburgo.
Henry Kissinger qualificou de positivas as atuais relações russo-americanas, destacando a sua importância-chave para toda a comunidade mundial. O ex-secretário disse: “Encaro com muito respeito tudo que o senhor fez pelo seu país e faz para ter com os EUA umas relações importantes, sólidas e de importância estratégica”.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
È de se preocupar.
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Quantos russos estão dispostos a defender o seu país?
Hoje os eventos solenes em memória do 71º aniversário do início da Grande Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial) decorrem em todas as regiões russas.
O centro de estudo de opinião pública Levada-Tsentr resolveu saber quantos russos estariam hoje prontos a defender o seu país em caso de guerra.
Eis os resultados: Cerca de 23% dos entrevistados disseram estar dispostos a ser alistados, 21% estariam prontos a combater como voluntários, 19% tentariam sair do país para outro mais seguro, 20% não conseguiram responder a esta pergunta, os restantes 26% afirmaram que não se alistariam.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_22/le ... -sondagem/
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Quantos russos estão dispostos a defender o seu país?
Hoje os eventos solenes em memória do 71º aniversário do início da Grande Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial) decorrem em todas as regiões russas.
O centro de estudo de opinião pública Levada-Tsentr resolveu saber quantos russos estariam hoje prontos a defender o seu país em caso de guerra.
Eis os resultados: Cerca de 23% dos entrevistados disseram estar dispostos a ser alistados, 21% estariam prontos a combater como voluntários, 19% tentariam sair do país para outro mais seguro, 20% não conseguiram responder a esta pergunta, os restantes 26% afirmaram que não se alistariam.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ta muito bom ainda. Imagino uma pesquisa dessa no Brasil!
Os resultados seriam horriveis. Mas felizmente como hades falou, é só o sentimento de injustiça bater que vc veria os quarteis cheios de voluntários. (Mas aqui faltariam armas diferente da russia que teria até pro cachorro do vizinho).
Os resultados seriam horriveis. Mas felizmente como hades falou, é só o sentimento de injustiça bater que vc veria os quarteis cheios de voluntários. (Mas aqui faltariam armas diferente da russia que teria até pro cachorro do vizinho).
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Adesão da Finlândia à Aliança Atlântica deteriorará relações com a Rússia - Putin
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou hoje que as relações entre Moscovo e a vizinha Finlândia poderão deteriorar-se se Helsínquia aderir à NATO."A participação de qualquer país em blocos militares priva-os, em certa medida, de parte da soberania, e essa parte da soberania é dada a organizações internacionais", declarou Putin após um encontro com o homólogo finlandês, Sauli Väinämö Niinistö.
"Se admitirmos que se irá colocar a questão da instalação de sistemas de armas ofensivas ou de outros sistemas, isso poderá ameaçar a nossa segurança", acrescentou.
Putin advertiu que "isso irá provocar uma reação da parte da Rússia".
Na era soviética, a não adesão da Finlândia à NATO era uma das condições impostas para que país tivesse um acesso privilegiado ao mercado da antiga União Soviética.
A Finlândia era um exemplo da política de "soberania limitada" defendida pelo Kremlin, embora tivesse um poder de manobra bem maior do que a dos países do chamado "campo socialista".
Todos os países desse "campo socialista" já fazem parte da NATO, não obstante as ameaças e promessas de sanções económicas da parte de Moscovo.
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... ntica.html
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou hoje que as relações entre Moscovo e a vizinha Finlândia poderão deteriorar-se se Helsínquia aderir à NATO."A participação de qualquer país em blocos militares priva-os, em certa medida, de parte da soberania, e essa parte da soberania é dada a organizações internacionais", declarou Putin após um encontro com o homólogo finlandês, Sauli Väinämö Niinistö.
"Se admitirmos que se irá colocar a questão da instalação de sistemas de armas ofensivas ou de outros sistemas, isso poderá ameaçar a nossa segurança", acrescentou.
Putin advertiu que "isso irá provocar uma reação da parte da Rússia".
Na era soviética, a não adesão da Finlândia à NATO era uma das condições impostas para que país tivesse um acesso privilegiado ao mercado da antiga União Soviética.
A Finlândia era um exemplo da política de "soberania limitada" defendida pelo Kremlin, embora tivesse um poder de manobra bem maior do que a dos países do chamado "campo socialista".
Todos os países desse "campo socialista" já fazem parte da NATO, não obstante as ameaças e promessas de sanções económicas da parte de Moscovo.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu não consegui postar o link pois da erro mas é muito interessante.
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... o-kgb.html
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... o-kgb.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Rússia e Japão continuam diálogo sobre Curilhas
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, concordaram em continuar o diálogo sobre o problema territorial evitando declarações emotivas, declarou no briefing o adjunto do presidente da FR Iuri Ushakov.
Segundo informou, Putin e Noda instruiram os respetivos MRE a continuar o diálogo político sobre o tema no âmbito dos acordos feitos nos encontros à margem da cúpula do G20 no México.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_22/ru ... e-curilas/
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, concordaram em continuar o diálogo sobre o problema territorial evitando declarações emotivas, declarou no briefing o adjunto do presidente da FR Iuri Ushakov.
Segundo informou, Putin e Noda instruiram os respetivos MRE a continuar o diálogo político sobre o tema no âmbito dos acordos feitos nos encontros à margem da cúpula do G20 no México.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_22/ru ... e-curilas/
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ministro da Cultura da Rússia defende enterro da múmia de Lênin
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 25/6/2012 11:01
Moscou, 25 jun (EFE).- O ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinski, se pronunciou a favor do enterro do corpo embalsamado do fundador do Estado soviético, Vladimir Lênin, que encontra-se exposta no mausoléu da Praça Vermelha.
'Se este mausoléu estivesse sob meus cuidados, eu teria feito isto (enterrado Lênin) há muito tempo. Mas a Praça Vermelha não é apenas uma responsabilidade nossa, mas do coração do país', disse Medinski em entrevista publicada nesta segunda-feira na versão online do jornal 'Izvestia'.
Segundo o ministro de Cultura, qualquer decisão sobre o que fazer com o corpo embalsamado de Lênin deve ter o respaldo da 'opinião consolidada da sociedade'.
'Como Ministro da Cultura não vou colocar este assunto em pauta e nem apresentar nenhuma proposta ao presidente e ao primeiro-ministro', disse Medinski.
Medinski ressaltou que se trata de uma 'opinião pessoal' e acrescentou que ele sempre defendeu que os mortos fossem enterrados e, quando se trata do corpo de um governante, isto deve ser feito com honras de Estado.
'O mais importante agora é educar as pessoas, dizer que o próprio Lênin não queria ser sepultado em um mausoléu e que seus familiares também pediram para não ser assim', acrescentou o ministro da Cultura.
De acordo com Medinski, ao promover a exibição do corpo de Lênin, a cúpula bolchevique atuou contra a ética e contra a vontade de sua esposa, Nadezhda Krupskaya, e seus demais familiares.
'Atualmente, o 65% da população respalda minha opinião pessoal. E esta percentagem pode chegar até 90% se for realizado um especifico trabalho educativo', completou Medinski.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =251433139
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 25/6/2012 11:01
Moscou, 25 jun (EFE).- O ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinski, se pronunciou a favor do enterro do corpo embalsamado do fundador do Estado soviético, Vladimir Lênin, que encontra-se exposta no mausoléu da Praça Vermelha.
'Se este mausoléu estivesse sob meus cuidados, eu teria feito isto (enterrado Lênin) há muito tempo. Mas a Praça Vermelha não é apenas uma responsabilidade nossa, mas do coração do país', disse Medinski em entrevista publicada nesta segunda-feira na versão online do jornal 'Izvestia'.
Segundo o ministro de Cultura, qualquer decisão sobre o que fazer com o corpo embalsamado de Lênin deve ter o respaldo da 'opinião consolidada da sociedade'.
'Como Ministro da Cultura não vou colocar este assunto em pauta e nem apresentar nenhuma proposta ao presidente e ao primeiro-ministro', disse Medinski.
Medinski ressaltou que se trata de uma 'opinião pessoal' e acrescentou que ele sempre defendeu que os mortos fossem enterrados e, quando se trata do corpo de um governante, isto deve ser feito com honras de Estado.
'O mais importante agora é educar as pessoas, dizer que o próprio Lênin não queria ser sepultado em um mausoléu e que seus familiares também pediram para não ser assim', acrescentou o ministro da Cultura.
De acordo com Medinski, ao promover a exibição do corpo de Lênin, a cúpula bolchevique atuou contra a ética e contra a vontade de sua esposa, Nadezhda Krupskaya, e seus demais familiares.
'Atualmente, o 65% da população respalda minha opinião pessoal. E esta percentagem pode chegar até 90% se for realizado um especifico trabalho educativo', completou Medinski.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... =251433139
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Tenho minhas dúvidas.
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Em geral, os russos estão satisfeitos com Putin.
Segundo demonstrou uma pesquisa de Levada-Center, a avaliação positiva do presidente russo, Vladimir Putin, domina significativamente sobre a negativa, e os cidadãos relacionam as melhorias em suas vidas com o seu retorno à presidência.
60% dos entrevistados manifestaram uma atitude favorável ao presidente Putin, 57% – o apoio a suas ações como chefe de Estado.
A grande maioria dos entrevistados (cerca de 90%) não têm dúvida de que Putin tem uma grande influência sobre os processos que ocorrem no país, e 23% deles consideram que sua influência é muito forte.
No entanto, os pontos de vista se dividiram sobre a questão da possibilidade do país entrar, durante a presidência de Vladimir Putin, nos dez países economicamente mais desenvolvidos e prósperos: 44% dos entrevistados acreditam nisso e 40% – não, os restantes tiveram dificuldade em fazer tais previsões.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_25/pu ... o-publica/
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Em geral, os russos estão satisfeitos com Putin.
Segundo demonstrou uma pesquisa de Levada-Center, a avaliação positiva do presidente russo, Vladimir Putin, domina significativamente sobre a negativa, e os cidadãos relacionam as melhorias em suas vidas com o seu retorno à presidência.
60% dos entrevistados manifestaram uma atitude favorável ao presidente Putin, 57% – o apoio a suas ações como chefe de Estado.
A grande maioria dos entrevistados (cerca de 90%) não têm dúvida de que Putin tem uma grande influência sobre os processos que ocorrem no país, e 23% deles consideram que sua influência é muito forte.
No entanto, os pontos de vista se dividiram sobre a questão da possibilidade do país entrar, durante a presidência de Vladimir Putin, nos dez países economicamente mais desenvolvidos e prósperos: 44% dos entrevistados acreditam nisso e 40% – não, os restantes tiveram dificuldade em fazer tais previsões.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_25/pu ... o-publica/
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Lei Magnítski pode deteriorar relações Rússia-EUA
28/06/2012
Das agências de notícias
Rússia demonstra cada vez mais sua oposição à votação pelo Congresso norte-americano da Lei Magnítski, uma lista de personae non gratae composta por autoridades russas envolvidas em caso que levou à morte de advogado.
Nesta quarta-feira (27), a Rússia pediu aos Estados Unidos que avaliem as possíveis consequências da aprovação de um projeto de lei que deve penalizar autoridades russas por violações dos direitos humanos.
“Nossos colegas e legisladores norte-americanos ainda podem pesar as consequências, então recomendamos que o façam”, declarou Serguêi Riabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores.
Aprovada nessa terça-feira (26) pelo comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano, a Lei Magnítski ainda deve passar pelo Congresso e pode proibir a concessão de vistos e congelar bens de russos acusados pelos EUA de violação dos direitos humanos.
Serguêi Magnítski, um advogado que trabalhava para o Capital Hermitage, um banco de investimentos britânico na Rússia, foi detido em novembro de 2008 após acusar autoridades de uma fraude fiscal no valor de US$ 230 milhões.
Ele morreu na cadeia após ter negligenciados seus pedidos de atendimento médico e sofrer espancamentos, segundo relatório do órgão de direitos humanos do Kremlin divulgado no ano passado.
A nova medida surge apesar dos esforços do Congresso para suspender a emenda Jackson-Vanik, criada durante a Guerra Fria, que restringia o comércio com a Rússia.
O projeto conta com forte apoio tanto dos republicanos quanto dos democratas.
“Essa lei é universal”, disse, após a votação, o senador Benjamin Cardin, democrata de Maryland que iniciou o projeto de lei. “É totalmente motivada pelo caso de Serguêi Magnítski, mas universal em sua aplicação.”
Reação russa
Um declaração recente de Riabkov de que a resposta de Moscou será “muito dura” se Washington adotar a lei Magnítski indica que as relações entre os países pode se deteriorar rapidamente.
O conselheiro do Kremlin para política exterior, Iúri Uchakov, também descreveu a norma como inaceitável.
“Se não existir lei, não haverá retaliação e as nossas relações irão melhorar”, afirmou Uchakov ainda no dia 17 de junho.
Alguns especialistas argumentam, porém, que a Lei Magnítski provavelmente não teria um impacto tão grande nas relações bilaterais EUA-Rússia.
“Nossas relações vão piorar, mas o estrago não será catastrófico porque a Rússia e os Estados Unidos têm também uma agenda positiva”, acredita o reitor da Universidade de Economia Plekhanov e membro da Câmara Pública da Rússia, Serguêi Markov.
Já o presidente da Fundação para Estudos de Problemas da Democracia, Maksim Grigoriev, acredita que a lei seja uma tática política de Obama, e que as relações entre os países deve melhorar caso esse seja reeleito.
“É importante para Obama se apresentar com homem forte na arena internacional e neutralizar os ataques do Partido Republicano de que não é firme o bastante com a Rússia”, afirma.
“É uma tentativa clara de influenciar a situação política na Rússia. E é certo que, como um Estado soberano, a Rússia vai perceber a medida como uma afronta”, arremata.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14715.html
28/06/2012
Das agências de notícias
Rússia demonstra cada vez mais sua oposição à votação pelo Congresso norte-americano da Lei Magnítski, uma lista de personae non gratae composta por autoridades russas envolvidas em caso que levou à morte de advogado.
Nesta quarta-feira (27), a Rússia pediu aos Estados Unidos que avaliem as possíveis consequências da aprovação de um projeto de lei que deve penalizar autoridades russas por violações dos direitos humanos.
“Nossos colegas e legisladores norte-americanos ainda podem pesar as consequências, então recomendamos que o façam”, declarou Serguêi Riabkov, vice-ministro russo das Relações Exteriores.
Aprovada nessa terça-feira (26) pelo comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano, a Lei Magnítski ainda deve passar pelo Congresso e pode proibir a concessão de vistos e congelar bens de russos acusados pelos EUA de violação dos direitos humanos.
Serguêi Magnítski, um advogado que trabalhava para o Capital Hermitage, um banco de investimentos britânico na Rússia, foi detido em novembro de 2008 após acusar autoridades de uma fraude fiscal no valor de US$ 230 milhões.
Ele morreu na cadeia após ter negligenciados seus pedidos de atendimento médico e sofrer espancamentos, segundo relatório do órgão de direitos humanos do Kremlin divulgado no ano passado.
A nova medida surge apesar dos esforços do Congresso para suspender a emenda Jackson-Vanik, criada durante a Guerra Fria, que restringia o comércio com a Rússia.
O projeto conta com forte apoio tanto dos republicanos quanto dos democratas.
“Essa lei é universal”, disse, após a votação, o senador Benjamin Cardin, democrata de Maryland que iniciou o projeto de lei. “É totalmente motivada pelo caso de Serguêi Magnítski, mas universal em sua aplicação.”
Reação russa
Um declaração recente de Riabkov de que a resposta de Moscou será “muito dura” se Washington adotar a lei Magnítski indica que as relações entre os países pode se deteriorar rapidamente.
O conselheiro do Kremlin para política exterior, Iúri Uchakov, também descreveu a norma como inaceitável.
“Se não existir lei, não haverá retaliação e as nossas relações irão melhorar”, afirmou Uchakov ainda no dia 17 de junho.
Alguns especialistas argumentam, porém, que a Lei Magnítski provavelmente não teria um impacto tão grande nas relações bilaterais EUA-Rússia.
“Nossas relações vão piorar, mas o estrago não será catastrófico porque a Rússia e os Estados Unidos têm também uma agenda positiva”, acredita o reitor da Universidade de Economia Plekhanov e membro da Câmara Pública da Rússia, Serguêi Markov.
Já o presidente da Fundação para Estudos de Problemas da Democracia, Maksim Grigoriev, acredita que a lei seja uma tática política de Obama, e que as relações entre os países deve melhorar caso esse seja reeleito.
“É importante para Obama se apresentar com homem forte na arena internacional e neutralizar os ataques do Partido Republicano de que não é firme o bastante com a Rússia”, afirma.
“É uma tentativa clara de influenciar a situação política na Rússia. E é certo que, como um Estado soberano, a Rússia vai perceber a medida como uma afronta”, arremata.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14715.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Parlamento russo está pronto a responder à Lei Magnitski.
O partido Rússia Unida já pode fazer alterações legislativas e colocá-las à consideração de Duma de Estado com vista a limitar a atividade política das organizações não-governamentais (ONGs) que recebem financiamento de organizações ou cidadãos estrangeiros. Agora, essas ONGs passarão a ser chamadas "organizações que funcionam como agentes estrangeiros".
Segundo os deputados, as novas alterações foram feitas à semelhança de uma lei norte-americana, adoptada em 1935 para combater a propaganda nazista. "O que nós propomos coincide completamente com as normas implementadas durante muitos anos na legislação dos EUA," - anunciou o presidente do Comitê da Duma, Irina Yarovaya. Segundo ela, até mesmo o termo "agente estrangeiro" foi retirado da lei dos EUA.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_29/79730388/
O partido Rússia Unida já pode fazer alterações legislativas e colocá-las à consideração de Duma de Estado com vista a limitar a atividade política das organizações não-governamentais (ONGs) que recebem financiamento de organizações ou cidadãos estrangeiros. Agora, essas ONGs passarão a ser chamadas "organizações que funcionam como agentes estrangeiros".
Segundo os deputados, as novas alterações foram feitas à semelhança de uma lei norte-americana, adoptada em 1935 para combater a propaganda nazista. "O que nós propomos coincide completamente com as normas implementadas durante muitos anos na legislação dos EUA," - anunciou o presidente do Comitê da Duma, Irina Yarovaya. Segundo ela, até mesmo o termo "agente estrangeiro" foi retirado da lei dos EUA.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_29/79730388/
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Mesmo após encontro amigável entre Obama e Putin, americanos preparam sanções contra a Rússia.
Uma semana após o encontro de Obama com Putin no México, paralelamente à cúpula do G20, as relações entre russos e americanos podem desandar. No Congresso americano, mais uma etapa foi vencida na direção da votação de sanções contra as autoridades russas envolvidas na morte do advogado Sergei Magnitsky, na prisão, em novembro de 2009.
Depois da comissão dos Assuntos Estrangeiros da Câmara, a do Senado votou por unanimidade o projeto de lei que carrega o nome de Sergei Magnitsky. Mas enquanto os representantes só visaram o caso da Rússia, os senadores estenderam o alcance do texto a todos os responsáveis por violações de direitos humanos onde quer que eles se encontrem. Uma maneira de atenuar ligeiramente aquilo que Moscou está considerando como um ultraje intolerável.
O projeto de lei ainda deve ser examinado pela comissão das finanças da Câmara e depois aprovado em sessão plenária pelas duas Assembleias. Há meses ele vem sendo motivo de um conflito entre a administração Obama e o Congresso. Uma maioria de parlamentares se recusa a conceder o status de nação mais favorecida à Rússia -voto necessário antes que a Rússia entre para a Organização Mundial do Comércio (OMC)-, se ele não vier acompanhado da aprovação da lei Magnitsky.
A administração Obama teme que aquilo que restou de seu "reset" com Moscou seja comprometido pelo ativismo do Congresso. Segundo fontes diplomáticas em Washington, o caso Magnitsky foi mencionado no fim da conversa entre os dois presidentes paralelamente ao G20 de Los Cabos. O presidente norte-americano tentou convencer o número um russo a não "reagir de maneira excessiva" a uma votação que a administração dificilmente poderá impedir.
Em uma coletiva de imprensa organizada pela associação Freedom House para apresentar o "Magnitsky Files", um documentário sobre o crime organizado dentro do governo russo, o senador republicano John McCain lamentou "as inúmeras tentativas do departamento de Estado de esvaziar o projeto de lei de sua substância". Ele acusou a administração Obama de "se apegar a essa ideia de que Vladimir acabará aderindo ao nosso modo de pensamento".
O filme foi produzido pelo fundo de investimentos Hermitage Capital Management, que decidiu usar a morte de Sergei Magnitsky como motivo para uma cruzada anticorrupção contra o regime russo. Ele apresenta uma meticulosa reconstituição dos acontecimentos que levaram à morte do advogado na prisão, em decorrência de negligência e de agressões. Publicações no jornal russo "Novaia Gazeta" e no "Financial Times" nos últimos meses confirmaram a dimensão do escândalo.
Em 2008, Sergei Magnitsky havia exposto um esquema de fraude fiscal sem precedentes na história da Rússia moderna. Seu empregador, o fundo Hermitage, era acusado de ter ocultado US$ 230 milhões (cerca de R$ 476 milhões), uma soma que na verdade foi drenada por um bando criminoso, graças a um sistema de reembolso de TVA [imposto sobre valor agregado].
Esse bando teve cumplicidade e proteção dentro da administração fiscal e do Ministério do Interior. No total, ao longo de seis anos, resume o filme, esse bando teria fraudado do Estado russo quase US$ 800 milhões.
O fundo Hermitage obteve as listas de passageiros de voos comerciais para Chipre e Dubai, mostrando que membros do grupo e funcionários públicos envolvidos viajavam juntos para se divertir. "Esse caso de fraudes é uma ilustração da maneira como o crime organizado e o governo se fundiram na Rússia", explica William Browder, presidente do fundo Hermitage. "Eles matam, eles roubam, eles passam as férias juntos".
A questão ainda em suspenso diz respeito ao envolvimento dos políticos de alto escalão em Moscou. Qual seria o grau de conhecimento de Anatoly Serdyukov, ministro da Defesa, que dirigiu os serviços fiscais entre 2004 e 2007? Algumas pessoas envolvidas no esquema de reembolso, dentro da administração fiscal, o acompanharam até o Ministério da Defesa.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... entre.html
Uma semana após o encontro de Obama com Putin no México, paralelamente à cúpula do G20, as relações entre russos e americanos podem desandar. No Congresso americano, mais uma etapa foi vencida na direção da votação de sanções contra as autoridades russas envolvidas na morte do advogado Sergei Magnitsky, na prisão, em novembro de 2009.
Depois da comissão dos Assuntos Estrangeiros da Câmara, a do Senado votou por unanimidade o projeto de lei que carrega o nome de Sergei Magnitsky. Mas enquanto os representantes só visaram o caso da Rússia, os senadores estenderam o alcance do texto a todos os responsáveis por violações de direitos humanos onde quer que eles se encontrem. Uma maneira de atenuar ligeiramente aquilo que Moscou está considerando como um ultraje intolerável.
O projeto de lei ainda deve ser examinado pela comissão das finanças da Câmara e depois aprovado em sessão plenária pelas duas Assembleias. Há meses ele vem sendo motivo de um conflito entre a administração Obama e o Congresso. Uma maioria de parlamentares se recusa a conceder o status de nação mais favorecida à Rússia -voto necessário antes que a Rússia entre para a Organização Mundial do Comércio (OMC)-, se ele não vier acompanhado da aprovação da lei Magnitsky.
A administração Obama teme que aquilo que restou de seu "reset" com Moscou seja comprometido pelo ativismo do Congresso. Segundo fontes diplomáticas em Washington, o caso Magnitsky foi mencionado no fim da conversa entre os dois presidentes paralelamente ao G20 de Los Cabos. O presidente norte-americano tentou convencer o número um russo a não "reagir de maneira excessiva" a uma votação que a administração dificilmente poderá impedir.
Em uma coletiva de imprensa organizada pela associação Freedom House para apresentar o "Magnitsky Files", um documentário sobre o crime organizado dentro do governo russo, o senador republicano John McCain lamentou "as inúmeras tentativas do departamento de Estado de esvaziar o projeto de lei de sua substância". Ele acusou a administração Obama de "se apegar a essa ideia de que Vladimir acabará aderindo ao nosso modo de pensamento".
O filme foi produzido pelo fundo de investimentos Hermitage Capital Management, que decidiu usar a morte de Sergei Magnitsky como motivo para uma cruzada anticorrupção contra o regime russo. Ele apresenta uma meticulosa reconstituição dos acontecimentos que levaram à morte do advogado na prisão, em decorrência de negligência e de agressões. Publicações no jornal russo "Novaia Gazeta" e no "Financial Times" nos últimos meses confirmaram a dimensão do escândalo.
Em 2008, Sergei Magnitsky havia exposto um esquema de fraude fiscal sem precedentes na história da Rússia moderna. Seu empregador, o fundo Hermitage, era acusado de ter ocultado US$ 230 milhões (cerca de R$ 476 milhões), uma soma que na verdade foi drenada por um bando criminoso, graças a um sistema de reembolso de TVA [imposto sobre valor agregado].
Esse bando teve cumplicidade e proteção dentro da administração fiscal e do Ministério do Interior. No total, ao longo de seis anos, resume o filme, esse bando teria fraudado do Estado russo quase US$ 800 milhões.
O fundo Hermitage obteve as listas de passageiros de voos comerciais para Chipre e Dubai, mostrando que membros do grupo e funcionários públicos envolvidos viajavam juntos para se divertir. "Esse caso de fraudes é uma ilustração da maneira como o crime organizado e o governo se fundiram na Rússia", explica William Browder, presidente do fundo Hermitage. "Eles matam, eles roubam, eles passam as férias juntos".
A questão ainda em suspenso diz respeito ao envolvimento dos políticos de alto escalão em Moscou. Qual seria o grau de conhecimento de Anatoly Serdyukov, ministro da Defesa, que dirigiu os serviços fiscais entre 2004 e 2007? Algumas pessoas envolvidas no esquema de reembolso, dentro da administração fiscal, o acompanharam até o Ministério da Defesa.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Mandatário russo disse que não tolerará quem falem em uma “linguagem de força”
A Rússia não tolerará que falem em uma “linguagem de força” e responderá de forma operacional e adequada a toda a ameaça a segurança nacional, disse nesta quinta-feira (28) o preside da Rússia, Vladimir Putin, durante uma recepção solene para os ingresses nas escolas militares celebrada no Kremlin.
“A Rússia nunca permitiu que ninguém falasse em uma linguagem militar. A principal tarefa da Forças Armadas consiste em garantir a paz, o respeito aos interesses e a soberania de nosso país e responderemos de forma operacional e adequada toda ameaça de quem quer que seja”, disse Putin.
O presidente da Rússia sublinho que a criação de um Exército moderno e o fortalecimento da segurança nacional são as “prioridades chave a nível estatal”.
“Elaborando a estratégia de defesa, temos que ter em mente as últimas tendências neste âmbito para seguir modernizando as Forças Armadas”, disse Putin.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... rosso.html
A Rússia não tolerará que falem em uma “linguagem de força” e responderá de forma operacional e adequada a toda a ameaça a segurança nacional, disse nesta quinta-feira (28) o preside da Rússia, Vladimir Putin, durante uma recepção solene para os ingresses nas escolas militares celebrada no Kremlin.
“A Rússia nunca permitiu que ninguém falasse em uma linguagem militar. A principal tarefa da Forças Armadas consiste em garantir a paz, o respeito aos interesses e a soberania de nosso país e responderemos de forma operacional e adequada toda ameaça de quem quer que seja”, disse Putin.
O presidente da Rússia sublinho que a criação de um Exército moderno e o fortalecimento da segurança nacional são as “prioridades chave a nível estatal”.
“Elaborando a estratégia de defesa, temos que ter em mente as últimas tendências neste âmbito para seguir modernizando as Forças Armadas”, disse Putin.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
MOSCOU - O próximo presidente da Bielorrússia já tem vasta experiência com as armadilhas do poder. Já assistiu a várias paradas militares e conheceu inúmeros líderes mundiais em viagens na companhia de seu pai, o atual presidente Alexander Lukashenko. Mas há algo de inusitado na indicação de Kolya Lukashenko como “líder nacional em formação”: ele tem apenas 7 anos de idade.
Alexander Lukashenko tem dois filhos adultos, mas está separado da esposa, que supostamente vive em uma propriedade na região rural país. Kolya - diminutivo de Nikolai - nasceu muito tempo depois. A identidade da mãe do menino nunca veio a público. O garoto foi visto pela primeira vez há quatro anos e, desde então, participa de quase todos os compromissos oficiais, inclusive dos realizados fora do país. Ele é visto posando com uma pistola dourada em paradas militares. Os generais do Exército são obrigados a saudá-lo.
Foi numa viagem à Venezuela, nesta semana, que o presidente Lukashenko fez o anúncio sobre sua potencial sucessão por Kolya. Ambos receberam efusivas boas-vindas do presidente Hugo Chávez.
– Você está correto ao destacar a presença de meu filho aqui. Isso mostra que lançamos as bases de uma sólida cooperação entre os dois países, e que, dentro de 20 a 25 anos, haverá alguém para tomar as rédeas desta cooperação – disse Lukashenko, enquanto Kolya se mantinha entre os dois líderes e recusava o convite de Chávez para fazer um discurso.
Alexander Lukashenko, conhecido como “o último ditador da Europa”, não é bem-vindo na maioria das capitais europeias. Ao longo dos anos, vem estreitando relações com países opostos à influência americana no mundo, como Venezuela, Síria e a Líbia da época de Muamar Kadafi. Ele também visitou Cuba e Equador, onde assinou acordos comerciais.
– Vamos continuar selando novas parcerias, e ninguém vai nos impedir. Essa é minha resposta a todos os que duvidam do que temos feito. A Bielorrússia está disposta a atender a qualquer pedido do nosso amigo Chávez – disse.
Lukashenko é o presidente da ex-república soviética desde 1994. Foi reeleito em 2010, numa votação em que a maioria dos observadores denunciou fraudes. Desde então, a polícia bielorrussa prendeu vários opositores ao regime. Um dos mais conhecidos, Andrei Sannikov, foi libertado recentemente. Lukashenko disse que seu país sofria de uma “nauseante fartura de democracia”.
A viagem do presidente da Bielorrússia continua neste fim de semana. Ele deve comparecer à final da Eurocopa, na Ucrânia, no domingo. Os líderes europeus não confirmaram a presença em Kiev – exceto o presidente da Polônia, que também sedia o evento –, em protesto contra a prisão da política opositora Yulia Tymoshenko. O presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, pode ter sua imagem prejudicada caso seja visto somente na companhia de Lukashenko no camarote VIP na partida final do torneio.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/quem-o-ga ... z1zHQf4BSW
Alexander Lukashenko tem dois filhos adultos, mas está separado da esposa, que supostamente vive em uma propriedade na região rural país. Kolya - diminutivo de Nikolai - nasceu muito tempo depois. A identidade da mãe do menino nunca veio a público. O garoto foi visto pela primeira vez há quatro anos e, desde então, participa de quase todos os compromissos oficiais, inclusive dos realizados fora do país. Ele é visto posando com uma pistola dourada em paradas militares. Os generais do Exército são obrigados a saudá-lo.
Foi numa viagem à Venezuela, nesta semana, que o presidente Lukashenko fez o anúncio sobre sua potencial sucessão por Kolya. Ambos receberam efusivas boas-vindas do presidente Hugo Chávez.
– Você está correto ao destacar a presença de meu filho aqui. Isso mostra que lançamos as bases de uma sólida cooperação entre os dois países, e que, dentro de 20 a 25 anos, haverá alguém para tomar as rédeas desta cooperação – disse Lukashenko, enquanto Kolya se mantinha entre os dois líderes e recusava o convite de Chávez para fazer um discurso.
Alexander Lukashenko, conhecido como “o último ditador da Europa”, não é bem-vindo na maioria das capitais europeias. Ao longo dos anos, vem estreitando relações com países opostos à influência americana no mundo, como Venezuela, Síria e a Líbia da época de Muamar Kadafi. Ele também visitou Cuba e Equador, onde assinou acordos comerciais.
– Vamos continuar selando novas parcerias, e ninguém vai nos impedir. Essa é minha resposta a todos os que duvidam do que temos feito. A Bielorrússia está disposta a atender a qualquer pedido do nosso amigo Chávez – disse.
Lukashenko é o presidente da ex-república soviética desde 1994. Foi reeleito em 2010, numa votação em que a maioria dos observadores denunciou fraudes. Desde então, a polícia bielorrussa prendeu vários opositores ao regime. Um dos mais conhecidos, Andrei Sannikov, foi libertado recentemente. Lukashenko disse que seu país sofria de uma “nauseante fartura de democracia”.
A viagem do presidente da Bielorrússia continua neste fim de semana. Ele deve comparecer à final da Eurocopa, na Ucrânia, no domingo. Os líderes europeus não confirmaram a presença em Kiev – exceto o presidente da Polônia, que também sedia o evento –, em protesto contra a prisão da política opositora Yulia Tymoshenko. O presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, pode ter sua imagem prejudicada caso seja visto somente na companhia de Lukashenko no camarote VIP na partida final do torneio.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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