TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Lima]

Ok, eu crítico bastante,

Mas aqui vão alguns números interessantes retirados do último relatório de gestão da FAB:

Até 31 de dezembro de 2011 obteve-se um esforço aéreo de 147.834 horas, o que
equivale a 99,39% do esforço aéreo estabelecido de 148.705 horas. Ainda, atingiu-se uma
disponibilidade média anual de 62,71%, que corresponde a 101,24%, da meta de
disponibilidade fixada para a frota, de 61,94%. No que se refere à quantidade de aeronaves
distribuídas, manteve-se uma distribuição média de 438 aeronaves, atingindo-se 95,42% da
meta estabelecida (TDA) de 459 aeronaves.
No SIGPLAN, a Meta Física corresponde ao valor Previsto na LOA 2011 como
meta na Previsão Corrigida é de 250 Aeronaves Disponibilizadas (meta não cumulativa). A
média anual obtida até dezembro de 2011 e inserida no SIGPLAN em 04 de Janeiro de
2012 foi de 269, que corresponde a 107,60% de execução.

Manter uma 'média' de mais de 60% e cumpri-la não é nada fácil mesmo!!!!



Fonte:

http://www.fab.mil.br/acessoainformacao ... W_CABE.pdf

Eu ainda estou lendo o documento, mas é bastante interessante principalmente porque mostra a realidade do que está sendo executado (e não somente o planejamento).

BZ FAB!!!

[]s
CB_Lima

[LeandroGCard]

Alguns companheiros estão esquecendo alguns pequenos detalhes. Até a segunda guerra e nos anos seguintes o Brasil não tinha praticamente indústria mecânica. Nós não fabricávamos as ferramentas mais simples, como martelos, machados, foices. Automóvel nem pensar, nem bicicletas. Tudo era importado, ao passo que os países europeus, mesmo os pequenos, já tinham uma tradição industrial. Quem não tem indústria para fazer um bicicleta, não falo de uma moto, vai querer fabricar um avião?
O Brasil não fabricava um fuzil ou uma pistola para suas forças armadas, não tinha estrutura industrial para tanto. Não conseguíamos fazer um motor de automóvel em escala industrial.
O Brasil de 1940 era uma país paupérrimo, analfabeto, agrícola e rural. Produtos industriais eram quase todos importados.

Só a título de informação:

Primeiro avião projetado e construído no Brasil:
- Monoplano Alvear, contruído por J. d´Alvear e Marcos Evangelista da C. Villela Jr., em 1914
- Motor Gnome rotativo francês
- Hélice Chauvier
- Projeto e todos os demais componentes nacionais


Indústrias HL (Henrique Lage):
-Sede: Rio de Janeiro capital
-Fundação: 1922, importando equipamentos da inglesa Blackburn.
-Primeiros protótipos: Monomotor "Rio de janeiro" e Bimotor "Independência".
-Fábricas: Companhia Nacional de Navegação aérea (C.N.N.A.) e Fábrica Brasileira de Aviões (F.B.A.)
-Modelos produzidos em série: Muniz M-7 (27), Muniz M-9(40), HL-1(>120), HL-6(51)
-Final das operações: 1948, quando estava projetando o caça a jato HL-15


Empresa Aeronáutica Ypiranga:
-Sede: São Paulo capital
-Fundação: 1931, por iniciativa de Orthon Hoover, Fritz Roesler e Santos Dumont
-Primeiros protótipos: planador Primário (3)
-Principais modelos: planador EAY Secundário (6), EAY Ypiranga, protótipo do Paulistinha (5)
-Final das operações: 1941 (?)


Instituto de Pesquisas Tecnológicas:
- Início das trabalhos no setor aeronáutico: 1931
- Modelos projetados e construídos: IPT-0 Bichinho (4), planador IPT-1 Gafanhoto (2), planador IPT-2 Aratinga, planador IPT-3 Saracura, IPT-4 Planalto, planador IPT-5 Jaraguá, planador ITP-6 Stratus, IPT-7 Junior, planador ITP-12 Caboré, IPT-13 Banana, planador IPT-14 Marreco, IPT-16 Surubim, planador IPT-17 Laminar (todos com apenas um exemplar construído)
- Data de construção da última aeronave (IPT-17): 1960


Companhia Aérea paulista:
-Sede: São Paulo capital
-Fundação:1940, no parque industrial do grupo Pignatari
-Primeiro modelo: Planador Alcatraz, cópia do Grunau Baby alemão (30)
-Modelos produzidos em série: CAP-1/3 Planalto (19), CAP-4 Paulistinha (>770), CAP-5 Carioquinha (10)
-Final das operações: 1948


Fábrica Aeronáutica do Galeão:
- Fundação: 1939, por iniciativa de oficiais da MB.
- Primeiro modelo: 1 AVN (Aviação NaVal) Pintassilgo (40), cópia do FW-44 Stieglitz alemão.
- Principal modelo: Focke Wulf FW-58 Weine (25)
- Final das operações: 1942


Indústria aeronáutica Neiva:
-Sede: Botocatu
-Fundação:1950, junto ao aeroclube do Rio de Janeiro
-Primeiro modelo: Reforma de planadores Grunau Baby alemão
-Modelos produzidos em série: planador Neiva-B Monitor(21), planador BN-1 (3), Neiva P-56 Paulistinha (180), N-360 Regente (82), N-592 Regente ELO (41), Neiva T-25 Universal(147)
-Final das operações: 1980 (adquirida pela Embraer para produzir o Ipanema e os aviões da linha Piper


Procurei listar apenas as iniciativas que começaram ANTES ou logo após o final da Segunda Guerra Mundial, que envolveram projetos nacionais (exceção feita à Fábrica do Galeão) e apenas as que tiveram cunho industrial. Não mencionei os inúmeros protótipos construídos após o Alvear.


Fontes:

- História da Construção Aeronáutica no Brasil, de Roberto Pereira de Andrade e Antônio Piochi - Aquarius editôra, 1982
- Enciclopédia de Aviões Brasileiros, de Roberto Pereira de Andrade - Editôra Globo, 1997

[Luís Henrique]

Esqueci de mencionar que o autor da reporcagem seria o William Waak(a)

Aquele que segundo o wikileaks recebe dinheiro da CIA.

[delmar]

E o caso da Austrália, que também não tinha industrias no mesmo nível que os países europeus.
Entretanto este país tem uma população diferente de nós latinos, produtores de samba, futebol e carnaval:

Lamento a tua visão racista da história, na crença de uma raça superior a outra. A Austrália, assim como o Canadá, África do Sul, India não eram países quando da primeira guerra mundial, mas parte do império britânico. Não eram países independentes e os soldados destes lugares lutaram junto com os ingleses, com armas e equipamentos ingleses. As relações exteriores deles eram controladas pela Grã Bretanha, assim como a segurança externa. O Canadá assumiu o controle de sua diplomacia e defesa em 1932 mas a Austrália apenas em 1942, em plena segunda guerra, ameaçada pela chegada dos japoneses. Os australianos, então, passaram a ser uma espécie de sucursal dos Estados Unidos.

[delmar]

Caro companheiro LeandroGCard, eu penso, e posso estar errado, que estas tentativas de estabelecer um indústria aeronáutica no Brasil não tiveram sucesso exatamente por não termos uma base industrial estabelecida no país, capaz de fornecer os insumos necessários. Concordo que o modelo conhecido como "Paulistinha" ou "Teco-teco" foi bastante fabricado, especialmente para ser doado aos aeroclubes. Se bem me recordo o grande incentivador foi o poderoso jornalista Assis Chateaubriand, "o rei do Brasil", chefe dos Diários Associados. Dizem que ele chantageava os grandes empresários para que colaborassem, doando aviões para os aeroclubes. As más línguas dizem ainda que a metade da contribuição ficava em seu bolso.
Igualmente na parte de Fuzis e Pistolas pode-se encontrar, como nos aviões, centenas de tentativas de fabricar armas no Brasil antes da segunda guerra. O mesmo vale para motocicletas, bicicletas, motores, etc..porém ninguém conseguiu atingir uma escala de produção que tornasse o negócio viável e capaz de continuar. No meu entendimento o país, como um todo, energia, transporte, pessoal treinado, etc.. não estava preparado para tanto.

[Andre Correa]

Ok, eu crítico bastante,

Mas aqui vão alguns números interessantes retirados do último relatório de gestão da FAB:

Até 31 de dezembro de 2011 obteve-se um esforço aéreo de 147.834 horas, o que
equivale a 99,39% do esforço aéreo estabelecido de 148.705 horas. Ainda, atingiu-se uma
disponibilidade média anual de 62,71%, que corresponde a 101,24%, da meta de
disponibilidade fixada para a frota, de 61,94%. No que se refere à quantidade de aeronaves
distribuídas, manteve-se uma distribuição média de 438 aeronaves, atingindo-se 95,42% da
meta estabelecida (TDA) de 459 aeronaves.
No SIGPLAN, a Meta Física corresponde ao valor Previsto na LOA 2011 como
meta na Previsão Corrigida é de 250 Aeronaves Disponibilizadas (meta não cumulativa). A
média anual obtida até dezembro de 2011 e inserida no SIGPLAN em 04 de Janeiro de
2012 foi de 269, que corresponde a 107,60% de execução.

Manter uma 'média' de mais de 60% e cumpri-la não é nada fácil mesmo!!!!



Fonte:

http://www.fab.mil.br/acessoainformacao ... W_CABE.pdf

Eu ainda estou lendo o documento, mas é bastante interessante principalmente porque mostra a realidade do que está sendo executado (e não somente o planejamento).

BZ FAB!!!

[]s
CB_Lima

Mas essa média superior a 60% engloba tudo, não é?
A parte de transportes, que possui grande número de aeronaves, deve ser a maior responsável por deixar esse número tão alto... o que leva a conclusão de que manter uma aeronave de transporte custa muito menos do que uma de caça...

Era interessante ver uma comparação de disponibilidade entre os esquadrões, e por aeronaves...

[LeandroGCard]

Caro companheiro LeandroGCard, eu penso, e posso estar errado, que estas tentativas de estabelecer um indústria aeronáutica no Brasil não tiveram sucesso exatamente por não termos uma base industrial estabelecida no país, capaz de fornecer os insumos necessários. Concordo que o modelo conhecido como "Paulistinha" ou "Teco-teco" foi bastante fabricado, especialmente para ser doado aos aeroclubes. Se bem me recordo o grande incentivador foi o poderoso jornalista Assis Chateaubriand, "o rei do Brasil", chefe dos Diários Associados. Dizem que ele chantageava os grandes empresários para que colaborassem, doando aviões para os aeroclubes. As más línguas dizem ainda que a metade da contribuição ficava em seu bolso.
Igualmente na parte de Fuzis e Pistolas pode-se encontrar, como nos aviões, centenas de tentativas de fabricar armas no Brasil antes da segunda guerra. O mesmo vale para motocicletas, bicicletas, motores, etc..porém ninguém conseguiu atingir uma escala de produção que tornasse o negócio viável e capaz de continuar. No meu entendimento o país, como um todo, energia, transporte, pessoal treinado, etc.. não estava preparado para tanto.

Na verdade a base tanto industrial como tecnológica existia no país desde a década de 30, embora não fosse completa como acontecia nos países desenvolvidos. Já tínhamos conhecimento e experiência para projetar, desenvolver e produzir em série aviões dos mais diversos tipos (inclusive de caça, mais de um projeto chegou a ser elaborado), mesmo quando não produzíamos motores, aviônicos, etc... . Aliás, não produzimos estes e outros ítens em nosso país até hoje, nem mesmo o alumínio do revestimento é feito aqui por falta de escala de produção. Mas isso não impediu a Embraer de se tornar a terceira maior fabricante de aeronaves do planeta, não é mesmo?

Se você for verificar a história de todas estas iniciativas que listei e muitas outras que não cheguei a mencionar, verá que em todos os casos o que faltou foi o uma boa coordenação e apoio dos governos na garantia de continuidade dos desenvolvimentos, através da colocação de especificações adequadas para a FAB, os aeroclubes, etc..., e da aquisição de quantidades que viabilizassem a implantação da linha de produção, permitindo assim que as empresas produtoras buscassem depois clientes no mercado civil e/ou externo. Isso só passou a ser feito de forma sistemática após a fundação da Embraer, e o resultado é o que todos conhecemos.

E em grande parte isso vale para as outras indústrias também, outros países começaram bem depois de nós (Coréia do Sul, China, etc...) e hoje estão não só na nossa frente mas na frente de americanos e europeus, mostrando que isso é sim possível. Outros países como a Índia também seguem pelo mesmo caminho. Porque só nós não podemos?


Leandro G. Card

[saullo]

Alguns companheiros estão esquecendo alguns pequenos detalhes. Até a segunda guerra e nos anos seguintes o Brasil não tinha praticamente indústria mecânica. Nós não fabricávamos as ferramentas mais simples, como martelos, machados, foices. Automóvel nem pensar, nem bicicletas. Tudo era importado, ao passo que os países europeus, mesmo os pequenos, já tinham uma tradição industrial. Quem não tem indústria para fazer um bicicleta, não falo de uma moto, vai querer fabricar um avião?
O Brasil não fabricava um fuzil ou uma pistola para suas forças armadas, não tinha estrutura industrial para tanto. Não conseguíamos fazer um motor de automóvel em escala industrial.
O Brasil de 1940 era uma país paupérrimo, analfabeto, agrícola e rural. Produtos industriais eram quase todos importados.

Hoje nosso país é muito diferente, graças ao trabalho de nosso povo. Já nossos políticos continuam os mesmos.
Porque em questões de defesa sempre temos de fazer escolhas do tipo: "ou aviação de transporte ou aviação de caça", "ou força de submarinos ou força de superfície", e agora parece que a escolha é "ou PROSUB ou FX-2".
Pensando pequeno desse jeito não vamos chegar a lugar nenhum.

Abraços,

JT

O Brasil até evolui bastante, mas quando se olha para a Coreia do Sul, totalmente arrasada em 1953, com território pequeno, densidade populacional elevada e carência de recursos de todo tipo, e vejo no que esse páis asiático se tornou hoje, acho que o Brasil sempre fica muito a desejar, face à abundância de recursos que temos e que são muitas vezes mal usados ou desperdiçados.

Abraços

[henriquejr]

Hoje nosso país é muito diferente, graças ao trabalho de nosso povo. Já nossos políticos continuam os mesmos.
Porque em questões de defesa sempre temos de fazer escolhas do tipo: "ou aviação de transporte ou aviação de caça", "ou força de submarinos ou força de superfície", e agora parece que a escolha é "ou PROSUB ou FX-2".
Pensando pequeno desse jeito não vamos chegar a lugar nenhum.

Abraços,

JT

O Brasil até evolui bastante, mas quando se olha para a Coreia do Sul, totalmente arrasada em 1953, com território pequeno, densidade populacional elevada e carência de recursos de todo tipo, e vejo no que esse páis asiático se tornou hoje, acho que o Brasil sempre fica muito a desejar, face à abundância de recursos que temos e que são muitas vezes mal usados ou desperdiçados.

Abraços

É justamente por causa dessa riqueza toda que o Brasil se acomodou, como diz o verso do hino nacional: "Deitado em berço esplendido."

Enquanto que países como Japão, Alemanha, Coréia do Sul, Singapura, etc... não tiveram outra alternativa senão investir em produção de bens de consumo, que requer investimentos em ciência e tecnologia que, por sua vez, necessita de investimentos em educação, infraestrutura, etc....

Umas nações nasceram para produzir manufaturados, outras para servirem de fornecedoras. Infelizmente o Brasil se contentou por muito tempo em ficar, confortavelmente, na segunda opção.

[pampa_01]

Ok, eu crítico bastante,

Mas aqui vão alguns números interessantes retirados do último relatório de gestão da FAB:
Manter uma 'média' de mais de 60% e cumpri-la não é nada fácil mesmo!!!!



Fonte:

http://www.fab.mil.br/acessoainformacao ... W_CABE.pdf

Eu ainda estou lendo o documento, mas é bastante interessante principalmente porque mostra a realidade do que está sendo executado (e não somente o planejamento).

BZ FAB!!!

[]s
CB_Lima

Mas essa média superior a 60% engloba tudo, não é?
A parte de transportes, que possui grande número de aeronaves, deve ser a maior responsável por deixar esse número tão alto... o que leva a conclusão de que manter uma aeronave de transporte custa muito menos do que uma de caça...

Era interessante ver uma comparação de disponibilidade entre os esquadrões, e por aeronaves...

Exato, o que dessas horas todas refere-se q avições de caça (F-5, A1 e M2000)?
Estes números poderiam nos dizer muita coisa.
Att

[Justin Case]

Amigos,

Também devemos observar que, tradicionalmente, a disponibilidade é considerada apenas com relação aos aviões distribuídos, não em relação à frota total. Se um terço das aeronaves estiver estocado, em modernização ou em revisão maior nos Parques, isso não afeta os índices oficiais de disponibilidade (mas não há dúvida que teremos menos aviões voáveis esquadrões).
Abraços,

Justin

[Andre Correa]

O Conselho de Moderação do Fórum Defesa Brasil (CMFDB) informa a Suspensão por 07 dias do usuário MARCELO BAHIA, por ataque a Moderador(es|) e a este próprio Conselho.

[joao fernando]

Pra quem gosta de estudar o parque fabril nacional, no livro da Romi, é narrado a implantação da empresa do Américo Romi em Sta Barbara do Oeste, e é citado que nem aço tinhamos. Chapa? Piorou. Solda? Mais ainda...

Para fabricar a 1º plaina, foi um sufoco, para poder fazer a 1º mesa do 1º torno nacional. Ou seja, não é que não tinhamos industria, não tinhamos nada de matéria prima...

[vplemes]

Se nem dinheiro para a esquadrilha da fumaça voar tem, imagina como estão as coisas para os outros esquadrões. E tem gente que ainda acredita que da para voar 120 rafales aqui em banania.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=51589

Esquadrilha da Fumaça cancela apresentações nos EUA devido a cortes no orçamento
Publicado em 20/06/2012 por Fernando Valduga em Air Shows, Brasil, EAA AirVenture, Esquadrilha da Fumaça, Esquadrões de Demonstração, Força Aérea Brasileira, Militar


A Esquadrilha da Fumaça faria apresentações em Dayton e Willoughby, no estado de Ohio, e a primeira apresentação em Oshkosh. (Foto: Fernando Valduga / Cavok Brasil Team)
A EAA (Experimental Aircraft Association) foi informada pela Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira, que a sua primeira aparição no AirVenture, programada para julho de 2012 em Oshkosh, além de outros dois shows aéreos norte-americanos, foram cancelados por causa de cortes orçamentários no Brasil.


A equipe brasileira também cancelou as apresentações em Julho nos shows aéreos em Dayton e Willoughby, Ohio.

“É decepcionante que a equipe de demonstração brasileira não seja capaz de estar junto de uma verdadeira linha de estrelas no show aéreo em Oshkosh”, disse Jim DiMatteo, vice-presidente de recursos e atrações do AirVenture junto a EAA. “Há tantos novos shows aéreos previstos para este ano, que a cada dia o tornam um dos melhores. Esperávamos que a Esquadrilha da Fumaça fizesse parte dele, mas o show vai continuar, maior e melhor do que nunca.”

Entre os shows que fazem sua estréia em Oshkosh em 2012 estão a Equipe de Paraquedistas das Forças Canadenses Skyhawks e o esquadrão acrobátivo RV Team, bem como a primeira apresentação do tributo militar “Tora! Tora! Tora!” no Air Venture, e o retorno do espetacular show aéreo noturno patrocinado pela Rockwell Collins, no sábado, dia 28 de julho. Esses shows e outros que estão sendo inseridos na grade de programação, que apresentam os melhores pilotos civis de shows aéreos no mundo, realizando as mais experientes demonstrações aéreas.

“Oshkosh continua a ser o lugar para os pilotos de demonstração aérea voarem”, disse DiMatteo. “Todos os nossos pilotos de shows aéreos são líderes nos shows aéreos na América do Norte, mas eles sabem que voar em Oshkosh é uma conquista especial, recompensando eles por suas habilidades comprovadas e performances anteriores, e é uma importante conquista em suas carreiras de show aéreo.”

[Tchelo]

Dinheiro nós temos...e muito. Ainda ontem, foi noticiado que injetamos mais US$10 Bi no FMI.

O que falta é vontade política. Digo mais, falta um amadurecimento por parte de nossa classe política.
Eles não estão nem aí para o país. Olham apenas para o próprio umbigo. Se dá voto, eu faço (ou pelo menos prometo fazer). Se não...blá..blá..blá.