Programa de Reaparelhamento da Marinha

[Lord Nauta]

Durand de la Penne class destroyer


Displacement: 4,500 tons standard
5,400 tons full load
Length:147.7 m
Beam:16.1 m
Draught:5 m
Propulsion: 2 × General Electric/Avio LM2500 gas turbines providing 55,000 hp
2 × Grandi Motori Trieste BL-230-20-DVM diesels providing 12,600 hp
Speed: 32 knots
Range:7,000 nm at 18 knots
Complement: 380

Sensors and processing systems:

1 × AESN MM/SPS-768 radar
1 × SPS-52C 3D radar
1 × medium range AESN MM/SPS-774
1 × surface radar AMS MM/SPS-702
1 × nav radar SMA MM/SPN-703
4 × AESN Orion TRN-30X (MM/SPG-76)
1 × sonar system DE-1164/1167
ECM system Elettronica NETTUNO
1 × TACAN URN-25
1 × SADOC-2 combat system

Armament:

1 × Otobreda 127 mm gun
3 × Oto Melara 76/62 mm Super Rapido gun
1 × Mk.29 octuple launcher for Sea Sparrow/Selenia Aspide SAM
1 × Mk 13 launcher with 40 Standard SM-1MR missiles
8 × OTOMAT Mk2 SSMs (poderiam ser substituídos por EXOCET MM-40 Block III)
4 × Milas anti submarine missile ( poderiam ser removidos)
2 x 324 mm triple torpedo launchers
Aircraft carried: 2 helicopters
Aviation facilities: double hangar


Estes navios foram comissionados na Marinha italiana em 1993. Penso que poderiam ser uma boa compra de oportunidade para a MB.

Sds


Lord Nauta

[saullo]

Se alguém falar que é sucata, fiquem esperando as escoltas que o governo já encomendou.
Por enquanto nenhuma.

Abraços

[lobo_guara]

Melhor começar a analisar as opções de usados nos países Europeus (com deficit crescente nas contas públicas).

O melhor desse mercado acredito serem os dois Destroiers Anti-Aéreos da classe Cassard Francesa ou Durand de la Penne Italianos (que se negociados direitinho poderiam vir em boas condições para o Brasil);
Depois também tem as fragatas da classe Bremen (Alemanha) e Maestrale (Itália);

- Como Navio de Desembarque Doca tem o Siroco (último exemplar da classe Foudre) que seria um excelente navio para a MB (em substituição ao Rio de Janeiro recentemente desativado);

- Outra opção para Navio de Assalto (Que poderia muito bem servir como um substituto ocasional para o NAe SP nos seus prolongados períodos de manutenção) seria o RFA Argus . Nesse sentido penso que a asuisição dos dois (Siroco e Argus) independente do que venha a ser decidido no futuro para essa área seriam excelentes aquisições para substituir os dois atuais (NDD Ceara e Rio de Janeiro).

- E como navio Tanque existe a possibilidade do Fort Victoria, além é claro de possíveis opções da US Navy.

Partindo desta lista, uma ação temporária (independente do que venha a ser decidido) que qualificaria a nossa Marinha e representaria uma fase de transição para a nós seria a aquisição dos seguintes meios: Dois destroyers Anti-Aéreos (Cassard ou Durand de la Penne) + três fragatas (Bremen ou Maestrale), para navio-tanque o Fort Victoria, e complementaria o pacote com o Siroco e o Argus. Por fim construiria mais duas Corvetas da classe Barroso.

Quanto aos Patrulhas imagino que já esteja resolvido com os Patrulheiros Adquiridos recentemente bastando decidir a aquisição de novas unidades junto a estaleiros nacionais.

Acho que com estas aquisições em curto prazo poderíamos ter ainda nesta década uma esquadra relativamente compatível com as necessidades do país.

Infelizmente, também acho que vai ser preciso algumas compras de oportunidade. Estas compras entretanto devem se limitar a navios de apoio, navios anfíbios e navios auxiliares.
Quanto a navios de escolta penso que o caminho e o PROSUPER. Entretanto sou da opinião que o mesmo deva ser redimensionado considerando a real prioridade que o GF e consequentemente a população brasileira credita a construção de um Poder Militar crível e de expressão internacional.
Como sabemos que o nível de convicção de ambos e limitado se faz necessário a implantação do que poderíamos chamar de plano B. No caso dos navios escolta, Eu penso que uma meta bem realista seria a de 10 fragatas de 6.000 ton e 2 navios da classe Horizon. Também acho que poderiam ser construídas corvetas (6x1) de 3.000 ton ( MSS, CIWS, TLT, SICONTA, Ca 76 mm, MTr 20 e 12,7 mm, He ASW, Sonar) a partir da experiência adquirida com a Barroso.

Sds


Lord Nauta

Concordo inteiramente Lord,
Contudo a minha dúvida em relação ao PROSUPER é a questão do tempo, pois se houvesse decisão em relação ao PROSUPER hoje, quando teríamos a primeira fragata de 6.000 ton totalmente operacional? Talvez 2017/2018 na melhor hipótese. Isso sem considerar toda a questão de transferência tecnológica, etc.
E em 2016 o que é que vamos colocar a patrulhar a costa do Rio de Janeiro durante as olímpiadas? Fragatas Niterói (no ritmo das operações atuais penso que estarão no osso).
Type 22 Modernizadas a meia-boca? Inhaúmas (idem)? Uma Barroso? Penso que é muito, muito pouco. Precisamos de um número maior de navios e sobretudo de navios melhores do que dispomos hoje, caso contrário podemos ser surpreendidos pela história já na próxima década.

[lobo_guara]

Eu sou suspeito para falar mas penso que tanto os Durand de la Penne Italianos como seus primos franceses da classe Cassard são possibilidades fantásticas para a MB. E poderiam vir para cá amarradas ao contrato do PROSUPER (caso o mesmo ter um desses países contemplados).
Aliás assim como foram para os europeus (pois lá antecederam a classe Horizon como escoltas Anti-Aéreas), estes navios seriam uma excelente escola para nossa marinha fazer a transição para unidades mais modernas recebidas através do PROSUPER.

[Luís Henrique]

Estes dois navios italianos mais os dois navios franceses poderiam ser uma boa compra de oportunidade até a chegada EM QUANTIDADE dos novos escoltas.

Se fecharmos mesmo com os italianos na FREMM. Mesmo que triplicássemos a encomenda para 15 unidades. Produzindo 1 escolta por ano, o primeiro sendo entregue em 2017. Só teríamos as 15 unidades em 2031.
Até lá vamos continuar com 9 escoltas???

Na minha opinião é muito pouco. Precisamos de compras de oportunidade, aliás, precisamos dos projetos novos e estes navios poderiam vir como BRINDES de oportunidade. O que seria bem melhor.

[Boss]

Esqueçam.

Dilma e Amorim vão falar que a MB forte e equipada é importante,completamente necessária e blablabla, mas só. Nada desses navios, nada de PROSUPER.

Se o discurso comprar, estamos feitos...

[Centurião]

Disputa estratégica


Os governos do Pará e Maranhão estão em pé de guerra para receber a segunda esquadra da Marinha. O projeto de R$ 30 bilhões prevê a remoção de seis mil militares, um porta-aviões e um navio de múltiplas missões, além de outras embarcações. A escolha provocou um entra e sai no Ministério da Defesa, e o ministro Celso Amorim tem dois estudos nas mãos. O primeiro, da Universidade Federal do Pará, pede a instalação da base na ilha de Marajó pela proximidade com a foz do Amazonas. O segundo, dos militares, quer a instalação na baía de São Marcos, em São Luís, pela estrutura portuária. A briga é feia.

http://www.istoe.com.br/assuntos/brasil ... /paginar/2

[gogogas]

Com tantas opções de usados,a US Navy não tem varias opções?Lembro que um tempo atras se não me falha a memória eles ofereceram alguns usados ....seria oportunidade boa também para substituir as Niteróis

[pampa_01]

As opções by US, são muito caras de operar, como já foi informado diversas vezes neste fórum.
Além do mais eles usam até 'o osso' qualquer navio deles. Não sei se seria uma boa opção.

[Lord Nauta]

Eu, penso que no caso de compra de oportunidade de navios de escolta a melhor opção são estes dois navios italianos. A obtenção dos mesmos permitiria a defesa antiaérea de área para o GT do A12, além disso por serem relativamente novos teriam uma longa utilização na MB. Outro aspecto a considerar e que na Marinha italiana estes navios não foram utilizados com muita intensidade o que deve garantir aos mesmos boas condições materiais. Quanto a outros navios de escolta vejo apenas como uma outra boa alternativa as fragatas Type 23.


Sds


Lord Nauta

[Luís Henrique]

Concordo. Tanto estes italianos como as Type 23, se não fosse os cortes operariam tranquilamente mais 10 ou 15 anos.

[Ricardo Rosa]

Durand de la Penne class destroyer


Displacement: 4,500 tons standard
5,400 tons full load
Length:147.7 m
Beam:16.1 m
Draught:5 m
Propulsion: 2 × General Electric/Avio LM2500 gas turbines providing 55,000 hp
2 × Grandi Motori Trieste BL-230-20-DVM diesels providing 12,600 hp
Speed: 32 knots
Range:7,000 nm at 18 knots
Complement: 380

Sensors and processing systems:

1 × AESN MM/SPS-768 radar
1 × SPS-52C 3D radar
1 × medium range AESN MM/SPS-774
1 × surface radar AMS MM/SPS-702
1 × nav radar SMA MM/SPN-703
4 × AESN Orion TRN-30X (MM/SPG-76)
1 × sonar system DE-1164/1167
ECM system Elettronica NETTUNO
1 × TACAN URN-25
1 × SADOC-2 combat system

Armament:

1 × Otobreda 127 mm gun
3 × Oto Melara 76/62 mm Super Rapido gun
1 × Mk.29 octuple launcher for Sea Sparrow/Selenia Aspide SAM
1 × Mk 13 launcher with 40 Standard SM-1MR missiles
8 × OTOMAT Mk2 SSMs (poderiam ser substituídos por EXOCET MM-40 Block III)
4 × Milas anti submarine missile ( poderiam ser removidos)
2 x 324 mm triple torpedo launchers
Aircraft carried: 2 helicopters
Aviation facilities: double hangar


Estes navios foram comissionados na Marinha italiana em 1993. Penso que poderiam ser uma boa compra de oportunidade para a MB.

Sds


Lord Nauta

Boa tarde a todos,

Navios relativamente novos e pesadamente armados. Eu diria que são quase cruzadores.

Abraços.

[henriquejr]

Gostaria muito de ver pelo menos dois desses navios na MB, até chegarem as novas escoltas.









Creio que a disponibilidade desses navios para venda é uma daquelas oportunidades de ouro que aparece e que, provavelmente, já estar sendo cobiçada por várias marinhas! Se a MB adquirisse elas para substituir, ou complementar as T22B1, estaria bem servida por um bom tempo em termos de escolta.

[Lord Nauta]

Em minha opinião além destes dois navios uma outra boa oportunidade seria a obtenção de um classe San Giorgio ou do Sirocco francês. Para apoio logístico ao GT do São Paulo o Fort George inglês seria também uma outra boa oportunidade. A MB receberia estes navios em paralelo as ações necessária para implementar o PROSUPER.


Sds


Lord Nauta

[LeandroGCard]

Por princípio não sou favorável à aquisição de navios de combate usados pela MB, por ameaçarem a possibilidade de se iniciar a produção e o desenvolvimento locais deste tipo de embarcação. Mas no caso específico desta classe Durand de la Penne até que pode ser um aboa idéia, pois são navios bem mais completos do que a MB possui ou mesmo do que ela está procurando, contando com uma defesa AAe completa em 3 camadas, mísseis anti-navio bem mais robustos que o Exocet e eletrônica razoável.

Mas alguns de seus sistemas de armas teriam pouco tempo de utilização ou por serem antigos (Standard) ou por estarem fora do padrão da Mb (Otomat, Milas), levando a dificuldades e aumento nos custos de manutenção. Por conta disso preço de aquisição dos navios teria que ser bem reduzido para valer realmente à pena, sob risco de até inviabilizar o próprio PRO-SUPER.

Aliás, estes navios serão mesmo colocados em disponibilidade ou não?


Leandro G. Card