Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Brasil e Haiti assinam acordo para começar a construir hidrelétrica
POR LUIS KAWAGUTI
Os governos do Brasil e do Haiti assinaram nesta sexta-feira um acordo que delimita a área onde será construída uma usina hidrelétrica projetada pelo Exército e que fornecerá energia elétrica para cerca de 1 milhão de haitianos.
O projeto havia sido concluído no início do ano passado pela engenharia do Exército, mas o acordo firmado hoje dá início às obras na prática. Os trabalhos de terraplanagem começarão em breve.
A usina deve custar aproximadamente US$ 350 (R$ 660 milhões), dos quais U$ 45 milhões (R$ 84 milhões) serão financiados pelo Brasil. O restante do custo será pago pela comunidade internacional.
O complexo hidrelétrico é considerado de médio porte e será instalado no rio Artibonite, na região central do país.
As obras devem deslocar cerca de 300 famílias, segundo o governo haitiano. O problema é que no passado essa mesma comunidade já foi retirada uma vez de suas terras para a construção de uma outra hidrelétrica.
O contrato prevê uma etapa inicial de seis meses, na qual acontecerá o preparo do terreno e a instalação da comunidade que habita o local em outra região.
O contrato foi assinado na presença do premiê Garri Cornille e do embaixador brasileiro Igor Kipman – que costurou o acordo.
O premiê agradeceu a ajuda brasileira oferecida ao Haiti após o terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Kipman, por sua vez, elogiou a coragem do povo haitiano.
Fonte: Folha de S.Paulo
http://planobrasil.com/2011/11/27/brasi ... reletrica/
[]'s.
POR LUIS KAWAGUTI
Os governos do Brasil e do Haiti assinaram nesta sexta-feira um acordo que delimita a área onde será construída uma usina hidrelétrica projetada pelo Exército e que fornecerá energia elétrica para cerca de 1 milhão de haitianos.
O projeto havia sido concluído no início do ano passado pela engenharia do Exército, mas o acordo firmado hoje dá início às obras na prática. Os trabalhos de terraplanagem começarão em breve.
A usina deve custar aproximadamente US$ 350 (R$ 660 milhões), dos quais U$ 45 milhões (R$ 84 milhões) serão financiados pelo Brasil. O restante do custo será pago pela comunidade internacional.
O complexo hidrelétrico é considerado de médio porte e será instalado no rio Artibonite, na região central do país.
As obras devem deslocar cerca de 300 famílias, segundo o governo haitiano. O problema é que no passado essa mesma comunidade já foi retirada uma vez de suas terras para a construção de uma outra hidrelétrica.
O contrato prevê uma etapa inicial de seis meses, na qual acontecerá o preparo do terreno e a instalação da comunidade que habita o local em outra região.
O contrato foi assinado na presença do premiê Garri Cornille e do embaixador brasileiro Igor Kipman – que costurou o acordo.
O premiê agradeceu a ajuda brasileira oferecida ao Haiti após o terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Kipman, por sua vez, elogiou a coragem do povo haitiano.
Fonte: Folha de S.Paulo
http://planobrasil.com/2011/11/27/brasi ... reletrica/
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Re: Missão de Paz no Haiti
otimo pra eles. Ja que vai gerar empregos que pode mudar a vida de varias e varias familias, dpois de pronta obviamente os tecnicos tb serão haitianos.
No final é uma forma de dar algum começo para o país.
No final é uma forma de dar algum começo para o país.
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Re: Missão de Paz no Haiti
O ano de 2011 do contingente brasileiro em imagens da MINUSTAH e UNMultimedia:
The United Nations flag is lowered at a memorial ceremony for the 102 UN staff members who perished. The United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) held a commemoration for the people who died in the earthquake that devastated Haiti one year ago.
January 12, 2011 - Marco Dormino/UN
Brazilian United Nations peacekeepers deliver voting kits in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN
A young girl watches as Brazilian United Nations peacekeepers deliver voting kits to a school in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN
A Brazilian United Nations peacekeeper signs over material after delivering voting kits in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN/MINUSTAH
Brazilian UN Peacekeepers distribute bags of food as part of Civilian-Military Cooperation Activities (CIMIC) taking place at Sant Terese Davila Kindergarden in Cite Soleil on July 15, 2011. Peacekeepers together with UNPOL and FPU from the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) are undertaking a number of community support activities such as providing medical assistance, food donations, water distribution, and haircuts for several days as part of Operation Phoenix taking place in the areas of Cite Soleil, Martissant, and Bel Air.
July 15, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
Brazilian UN troops keep the peace as residents line up to participate in Civilian-Military Cooperation Activities (CIMIC) outside Sant Terese Davila Kindergarden in Cite Soleil on July 15, 2011. Peacekeepers together with UNPOL and FPU from the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) are undertaking a number of community support activities such as providing medical assistance, food donations, water distribution, and haircuts for several days as part of Operation Phoenix taking place in the areas of Cite Soleil, Martissant, and Bel Air.
July 15, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
Brazilian Peacekeepers examine a map of the Brooklyn neighborhood in Cite Soleil on September 3, 2011. Special Operation Andromeda, a joint operation between the Haitian National Police United Nations Police, including a K-9 unit, and Military platoons targeted individuals involved in illicit drug trafficking in order to increase a sense of security in the area.
September 3, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
The United Nations flag is lowered at a memorial ceremony for the 102 UN staff members who perished. The United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) held a commemoration for the people who died in the earthquake that devastated Haiti one year ago.
January 12, 2011 - Marco Dormino/UN
Brazilian United Nations peacekeepers deliver voting kits in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN
A young girl watches as Brazilian United Nations peacekeepers deliver voting kits to a school in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN
A Brazilian United Nations peacekeeper signs over material after delivering voting kits in Cite Soleil, March 19, 2011. Staff and military members of the United Nations Mission in Haiti (MINUSTAH) delivered electoral materials to voting centers around the country in preparation for the March 20, 2011 elections.
March 19, 2011 - Logan Abassi/UN/MINUSTAH
Brazilian UN Peacekeepers distribute bags of food as part of Civilian-Military Cooperation Activities (CIMIC) taking place at Sant Terese Davila Kindergarden in Cite Soleil on July 15, 2011. Peacekeepers together with UNPOL and FPU from the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) are undertaking a number of community support activities such as providing medical assistance, food donations, water distribution, and haircuts for several days as part of Operation Phoenix taking place in the areas of Cite Soleil, Martissant, and Bel Air.
July 15, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
Brazilian UN troops keep the peace as residents line up to participate in Civilian-Military Cooperation Activities (CIMIC) outside Sant Terese Davila Kindergarden in Cite Soleil on July 15, 2011. Peacekeepers together with UNPOL and FPU from the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) are undertaking a number of community support activities such as providing medical assistance, food donations, water distribution, and haircuts for several days as part of Operation Phoenix taking place in the areas of Cite Soleil, Martissant, and Bel Air.
July 15, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
Brazilian Peacekeepers examine a map of the Brooklyn neighborhood in Cite Soleil on September 3, 2011. Special Operation Andromeda, a joint operation between the Haitian National Police United Nations Police, including a K-9 unit, and Military platoons targeted individuals involved in illicit drug trafficking in order to increase a sense of security in the area.
September 3, 2011 - Victoria Hazou/UN/MINUSTAH
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Re: Missão de Paz no Haiti
Em um mundo de má notícias essa até uma das boas notícias.
http://www.nytimes.com/2012/01/07/busin ... f=business
A Billionaire Lends Haiti a Hand
PORT-AU-PRINCE, Haiti — Almost two years after an earthquake ravaged this city, some half a million people are still living in filthy tents, cholera has infected a similar number across the country and the president works from a flimsy prefab structure behind the still crumpled Presidential Palace.
Denis O’Brien, an impatient Irish billionaire who tends to make his points with a few choice profanities, is determined to change all that.
On a recent sunny morning, he presided over the opening of the 50th school that his vast telecommunications company, Digicel, has rebuilt since the quake struck in 2010 — and then he promptly pledged to build another 80 schools by 2014.
His intention is not, however, to be a one-man force for change. With a skill for what he calls “frying feet,” he has sweet-talked, cajoled, harangued, nagged, strong-armed and shamed government officials, international financiers and business leaders into doing more to rebuild Haiti.
“It’s all about project management,” Mr. O’Brien, 53, said in an interview at Digicel’s offices here. “Everyone’s on hand for the photo op, but where are the 100 houses that were promised after the cameras are gone? I’m the guy who’s going to count them.”
In the process, he has become de facto ambassador for an emerging business-centered approach to the redevelopment of this disaster-prone nation, which has so long relied on the work of nonprofit groups and aid agencies that it is known as the Republic of N.G.O.’s, or nongovernmental organizations.
“We’ve seen the growth of the N.G.O. community here for the last 20 years, and many of them do good work and there is a demand and a need for that work,” said Lionel Delatour, a business consultant and lobbyist whose brothers have served as government ministers. “But N.G.O.’s do not pay taxes, and when they bring their supplies and cars and other goods into the country, they do not pay customs duties.”
Digicel, on the other hand, is the country’s largest employer and taxpayer. The privately held company has invested $600 million in Haiti, making it by far the country’s largest foreign investor ever, and it has democratized communications with its strategy of selling low-price cellphones and services to the masses.
Mr. O’Brien has profited extensively from Haiti, which is Digicel’s largest market and accounts for roughly one-third of its 11.1 million subscribers.
cont.
http://www.nytimes.com/2012/01/07/busin ... f=business
A Billionaire Lends Haiti a Hand
PORT-AU-PRINCE, Haiti — Almost two years after an earthquake ravaged this city, some half a million people are still living in filthy tents, cholera has infected a similar number across the country and the president works from a flimsy prefab structure behind the still crumpled Presidential Palace.
Denis O’Brien, an impatient Irish billionaire who tends to make his points with a few choice profanities, is determined to change all that.
On a recent sunny morning, he presided over the opening of the 50th school that his vast telecommunications company, Digicel, has rebuilt since the quake struck in 2010 — and then he promptly pledged to build another 80 schools by 2014.
His intention is not, however, to be a one-man force for change. With a skill for what he calls “frying feet,” he has sweet-talked, cajoled, harangued, nagged, strong-armed and shamed government officials, international financiers and business leaders into doing more to rebuild Haiti.
“It’s all about project management,” Mr. O’Brien, 53, said in an interview at Digicel’s offices here. “Everyone’s on hand for the photo op, but where are the 100 houses that were promised after the cameras are gone? I’m the guy who’s going to count them.”
In the process, he has become de facto ambassador for an emerging business-centered approach to the redevelopment of this disaster-prone nation, which has so long relied on the work of nonprofit groups and aid agencies that it is known as the Republic of N.G.O.’s, or nongovernmental organizations.
“We’ve seen the growth of the N.G.O. community here for the last 20 years, and many of them do good work and there is a demand and a need for that work,” said Lionel Delatour, a business consultant and lobbyist whose brothers have served as government ministers. “But N.G.O.’s do not pay taxes, and when they bring their supplies and cars and other goods into the country, they do not pay customs duties.”
Digicel, on the other hand, is the country’s largest employer and taxpayer. The privately held company has invested $600 million in Haiti, making it by far the country’s largest foreign investor ever, and it has democratized communications with its strategy of selling low-price cellphones and services to the masses.
Mr. O’Brien has profited extensively from Haiti, which is Digicel’s largest market and accounts for roughly one-third of its 11.1 million subscribers.
cont.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- rodrigo
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Re: Missão de Paz no Haiti
Presidenta Dilma Rousseff visita o 15º Contingente Brasileiro de Força de Paz
http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view
http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Missão de Paz no Haiti
começo da matéria tem vídeos e fotos...muito boa, agora o teor é mostrar o quanto precisamos avançar em termos de segurança pública.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/r ... 75351.html
Para general, Alemão é mais violento e complexo que Haiti em 2007
Militar que deixa comando da Força de Pacificação viu ações hostis dispararem desde fevereiro, com 136 tiros contra a tropa, após aumento de patrulhas em becos
O general Tomás Miguel Miné Paiva Ribeiro, que deixa nesta segunda-feira (9) a função de comandante da Força de Pacificação do Exército nos Complexos do Alemão e da Penha, afirmou ao iG que a missão no Rio é muito mais difícil e violenta que a que a Missão de Paz no Haiti em que atuou como subcomandante do Batalhão Brasileiro (Brabatt), em 2007.
Assume a função o general Carlos Sarmento, da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Rio, último contingente militar na área, antes de a Polícia Militar implantar as UPPs na região. Sarmento já comandou a Força de Pacificação, em 2011.
Leia também: Tráfico ainda existe e ataques ao Exército no Alemão são frequentes, admite general
O general Tomás esteve no Haiti entre maio e outubro de 2007, período imediatamente posterior à “pacificação” real de Cité Soleil, a mais perigosa favela da capital Porto Príncipe, antes dominadas por gangues. A Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) começara lá em junho de 2004. A última ação de massa na região, em Bois Neuf, foi uma operação com 600 militares dos países da Minustah e ocorreu sem tiros, em 28 de fevereiro. General Tomás esteva lá ainda como coronel e observador, preparando-se para assumir o posto.
“Recebemos muito menos tiros lá no Haiti do que aqui (nos Complexos do Alemão e da Penha). Mudamos até a maneira de empunhar os fuzis: quando chegamos lá, era arma carregada, destravada e pronta para atirar. No meio da missão, já andávamos com armas abaixadas. Recebemos pouco tiro lá, muito menos que aqui. Aqui foram mais de 100 tiros contra a tropa nesses dois meses e meio”, afirmou o general Tomás.
cont
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/r ... 75351.html
Para general, Alemão é mais violento e complexo que Haiti em 2007
Militar que deixa comando da Força de Pacificação viu ações hostis dispararem desde fevereiro, com 136 tiros contra a tropa, após aumento de patrulhas em becos
O general Tomás Miguel Miné Paiva Ribeiro, que deixa nesta segunda-feira (9) a função de comandante da Força de Pacificação do Exército nos Complexos do Alemão e da Penha, afirmou ao iG que a missão no Rio é muito mais difícil e violenta que a que a Missão de Paz no Haiti em que atuou como subcomandante do Batalhão Brasileiro (Brabatt), em 2007.
Assume a função o general Carlos Sarmento, da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Rio, último contingente militar na área, antes de a Polícia Militar implantar as UPPs na região. Sarmento já comandou a Força de Pacificação, em 2011.
Leia também: Tráfico ainda existe e ataques ao Exército no Alemão são frequentes, admite general
O general Tomás esteve no Haiti entre maio e outubro de 2007, período imediatamente posterior à “pacificação” real de Cité Soleil, a mais perigosa favela da capital Porto Príncipe, antes dominadas por gangues. A Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) começara lá em junho de 2004. A última ação de massa na região, em Bois Neuf, foi uma operação com 600 militares dos países da Minustah e ocorreu sem tiros, em 28 de fevereiro. General Tomás esteva lá ainda como coronel e observador, preparando-se para assumir o posto.
“Recebemos muito menos tiros lá no Haiti do que aqui (nos Complexos do Alemão e da Penha). Mudamos até a maneira de empunhar os fuzis: quando chegamos lá, era arma carregada, destravada e pronta para atirar. No meio da missão, já andávamos com armas abaixadas. Recebemos pouco tiro lá, muito menos que aqui. Aqui foram mais de 100 tiros contra a tropa nesses dois meses e meio”, afirmou o general Tomás.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Haiti: Onde foi todo o dinheiro?
http://blogs.cgdev.org/globaldevelopmen ... y-gone.php
Uma discussão sobre a ajuda americana.
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Uma discussão sobre a ajuda americana.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Haiti: ex-militares entram em confronto com militares brasileiros
Feriado é marcado por confrontos entre ex-soldados e tropas da ONU no Haiti
Ex-soldados marcham em Porto Príncipe na sexta-feira pela restauração do exército Ramon Espinosa/Associated Press
O feriado prolongado no Haiti foi marcado por confrontos entre ex-soldados do antigo exército do país e tropas brasileiras que integram a Minustah as forças de paz da ONU, que são comandadas militarmente pelo Brasil. A Minustah auxiliou uma operação da PNH (Polícia Nacional Haitiana) que resultou na prisão de cerca de 50 ex-militares.
Os ex-soldados aproveitaram as comemorações do feriado do dia da bandeira, na sexta-feira, para protestarem em todo o país pela volta do exército haitiano. Nos últimos meses, esses ex-militares voltaram a se reunir e a treinar com armas, pressionando o governo do presidente Michel Martelly. Eles haviam dado um prazo até a última sexta-feira para que o governo anunciasse planos para as forças Armadas.
Em uma forma de protesto, os militares foram as ruas em marchas cívicas na capital Porto Príncipe e outras três cidades do interior. Na capital, em frente ao Palácio Nacional, algumas centenas de ex-soldados, grande parte deles uniformizados e armados, atacaram os soldados brasileiros da Minustah, que faziam a segurança no local.
"Esse grupo atacou as tropas brasileiras, que responderam e contornaram a situação com armas não letais", informou o porta-voz da parte militar da missão, o americano Jim Hoeft. Segundo ele, não houve feridos.
A PNH aproveitou o momento de turbulência e, com a ajuda da Minustah, realizou uma operação na principal base ocupada pelos ex-soldados, em Camp Lamantin, em Carrefour, distrito na região de Porto Príncipe. O local era considerado o quartel-general dos ex-militares.
As forças de paz invadiram a antiga base militar. As estimativas iniciais apontam que cerca de 50 ex-soldados foram presos por porte irregular de armas.
A Minustah informou que vai manter as operações com check-points em diversos pontos da capital e distritos próximos, para aprender armas irregulares.
primeira edição/montedo.com
Feriado é marcado por confrontos entre ex-soldados e tropas da ONU no Haiti
Ex-soldados marcham em Porto Príncipe na sexta-feira pela restauração do exército Ramon Espinosa/Associated Press
O feriado prolongado no Haiti foi marcado por confrontos entre ex-soldados do antigo exército do país e tropas brasileiras que integram a Minustah as forças de paz da ONU, que são comandadas militarmente pelo Brasil. A Minustah auxiliou uma operação da PNH (Polícia Nacional Haitiana) que resultou na prisão de cerca de 50 ex-militares.
Os ex-soldados aproveitaram as comemorações do feriado do dia da bandeira, na sexta-feira, para protestarem em todo o país pela volta do exército haitiano. Nos últimos meses, esses ex-militares voltaram a se reunir e a treinar com armas, pressionando o governo do presidente Michel Martelly. Eles haviam dado um prazo até a última sexta-feira para que o governo anunciasse planos para as forças Armadas.
Em uma forma de protesto, os militares foram as ruas em marchas cívicas na capital Porto Príncipe e outras três cidades do interior. Na capital, em frente ao Palácio Nacional, algumas centenas de ex-soldados, grande parte deles uniformizados e armados, atacaram os soldados brasileiros da Minustah, que faziam a segurança no local.
"Esse grupo atacou as tropas brasileiras, que responderam e contornaram a situação com armas não letais", informou o porta-voz da parte militar da missão, o americano Jim Hoeft. Segundo ele, não houve feridos.
A PNH aproveitou o momento de turbulência e, com a ajuda da Minustah, realizou uma operação na principal base ocupada pelos ex-soldados, em Camp Lamantin, em Carrefour, distrito na região de Porto Príncipe. O local era considerado o quartel-general dos ex-militares.
As forças de paz invadiram a antiga base militar. As estimativas iniciais apontam que cerca de 50 ex-soldados foram presos por porte irregular de armas.
A Minustah informou que vai manter as operações com check-points em diversos pontos da capital e distritos próximos, para aprender armas irregulares.
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
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Re: Missão de Paz no Haiti
Brasil já gastou quase R$ 2 bilhões no Haiti
11/06/2012 - 05h56
DE SÃO PAULO
O que começou como uma operação emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões.
A informação é da reportagem de Rubens Valente publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
A operação militar do Brasil no Haiti, iniciada em 1º de junho de 2004 como parte do plano do governo Lula para obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, consumiu até agora mais de seis vezes o que foi gasto pelo governo federal com a Força Nacional brasileira entre 2006 e 2012.
OUTRO LADO
Em nota, o ministério afirmou à Folha que os gastos estimulam a indústria militar brasileira. "A aquisição de material moderno para equipar os militares brasileiros permite, além da eficiência no emprego da tropa, fomentar a indústria de defesa brasileira e projetar o Brasil internacionalmente."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1102 ... aiti.shtml
11/06/2012 - 05h56
DE SÃO PAULO
O que começou como uma operação emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões.
A informação é da reportagem de Rubens Valente publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
A operação militar do Brasil no Haiti, iniciada em 1º de junho de 2004 como parte do plano do governo Lula para obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, consumiu até agora mais de seis vezes o que foi gasto pelo governo federal com a Força Nacional brasileira entre 2006 e 2012.
OUTRO LADO
Em nota, o ministério afirmou à Folha que os gastos estimulam a indústria militar brasileira. "A aquisição de material moderno para equipar os militares brasileiros permite, além da eficiência no emprego da tropa, fomentar a indústria de defesa brasileira e projetar o Brasil internacionalmente."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1102 ... aiti.shtml
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Re: Missão de Paz no Haiti
ONU reembolsou parte dos gastos brasileiros no Haiti
12/06/2012 - 08h15
João Fellet /BBC Brasil
O Ministério da Defesa informou que a ONU (Organização das Nações Unidas) reembolsou pouco mais de um quarto dos gastos brasileiros nas operações militares no Haiti entre 2004 e 2012.
Ontem, uma reportagem da Folha revelou que a atuação no Haiti, inicialmente uma operação emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1103 ... aiti.shtml
12/06/2012 - 08h15
João Fellet /BBC Brasil
O Ministério da Defesa informou que a ONU (Organização das Nações Unidas) reembolsou pouco mais de um quarto dos gastos brasileiros nas operações militares no Haiti entre 2004 e 2012.
Ontem, uma reportagem da Folha revelou que a atuação no Haiti, inicialmente uma operação emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1103 ... aiti.shtml
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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- rodrigo
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Re: Missão de Paz no Haiti
Pior do que entrar, é não ter previsão para sair. Muito ruim também é saber que não melhorou quase nada.Brasil já gastou quase R$ 2 bilhões no Haiti
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Missão de Paz no Haiti
Que não iria melhorar ja se sabia desde o inicio.rodrigo escreveu:Pior do que entrar, é não ter previsão para sair. Muito ruim também é saber que não melhorou quase nada.Brasil já gastou quase R$ 2 bilhões no Haiti
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- marcelo l.
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Re: Missão de Paz no Haiti
A ideia pelo que me lembro era não piorar e nisso o exército brasileiro está de parabéns. Quanto a desenvolvimento do país isso é trabalho dos haitianos e suas instituições e de novo parabéns a missão brasileira por não tentar influir na política interna do país.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Sávio Ricardo
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Re: Missão de Paz no Haiti
X2marcelo l. escreveu:A ideia pelo que me lembro era não piorar e nisso o exército brasileiro está de parabéns. Quanto a desenvolvimento do país isso é trabalho dos haitianos e suas instituições e de novo parabéns a missão brasileira por não tentar influir na política interna do país.