"Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#91 Mensagem por Glauber Prestes » Qua Mai 16, 2012 9:51 pm

Estou colocando alguns links sobre Pulso jato que eu li e achei interessante. Leiam e tirem suas conclusões para podermos debater.

Um prospecto de um Pulso Jato "revolucionário":
http://www.aardvark.co.nz/pjet/xjetinfo1.pdf
Aqui um pouco mais de detalhes
http://www.aardvark.co.nz/pjet/xjet.shtml

Temperaturas medidas em um pulso jato (até 2400K):


Um projetinho de aeromodelo Pulso Jato. Notar dimensões, velocidade, peso, autonomia, e quantidade de combustível:
http://pulsejet.amtjets.com/technical_info.html




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#92 Mensagem por Glauber Prestes » Qua Mai 16, 2012 9:59 pm

Me passou pela cabeça agora. Seria interessante pensar num lançador que coubesse em embarcações. Seria lançado a distância do mar, em direção ao continente, facilitando o treinamento.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#93 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mai 20, 2012 1:19 pm

Para ilustrar uma das idéias, preparei um modelo conceitual em 3D. Observem as asas com diedro elevado para auto-estabilização no eixo longitudinal, a ogiva proporcionalmente grande e a simplicidade geral do projeto, com corpo de plástico injetado. Ainda sobra bastante espaço para bateria, antena e afins:

- Míssil de infantaria leve:
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#94 Mensagem por Skyway » Dom Mai 20, 2012 3:50 pm

Muito bacana!! Já temos quem vai fazer todas as concepções 3D dos projetos desse tópico. :mrgreen:

Só uma dúvida, esse excesso de estabilidade longitudinal não poderia atrapalhar um pouco as manobras de correção rápida? Digo, estabilidade por conta do diedro é bom mas é ruim ao mesmo tempo, não?

A não ser é claro que o propósito da arma seja específico o suficiente para eliminar a necessidade de correções desse tipo.




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#95 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mai 20, 2012 4:20 pm

Skyway escreveu:Muito bacana!! Já temos quem vai fazer todas as concepções 3D dos projetos desse tópico. :mrgreen:

Só uma dúvida, esse excesso de estabilidade longitudinal não poderia atrapalhar um pouco as manobras de correção rápida? Digo, estabilidade por conta do diedro é bom mas é ruim ao mesmo tempo, não?

A não ser é claro que o propósito da arma seja específico o suficiente para eliminar a necessidade de correções desse tipo.
De fato não é uma concepção para um míssil altamente manobrável contra alvos de movimento muito rápido. Mas também não é este o objetivo, a maioria dos alvos seria fixa (casamatas, postos de metralhadora ou artilharia, etc...), e os alvos mais manobráveis seriam veículos terrestres. De qualquer forma as superfícies de controle precisariam ser super-dimensionadas, e este é o motivo do leme vertical ser duplo (acima e abaixo da linha de centro), para minimizar o momento de rolamento ao ser acionado.

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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#96 Mensagem por Skyway » Dom Mai 20, 2012 4:36 pm

Show, então é aquilo mesmo, o uso da arma não requer grande manobrabilidade. Uma arma dessas, em plástico injetado e construção simples, é uma excelente ideia! Poderíamos adaptar ela para ser mais compacta durante o transporte também.




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#97 Mensagem por Túlio » Ter Mai 22, 2012 6:23 pm

Uma questão: superfícies móveis inteiriças (leme e profundores como os canards do Rafale) não simplificariam/barateariam o projeto, além de aumentar a precisão e agilidade pela maior superfície ajustável/programável em voo?




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#98 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mai 22, 2012 9:17 pm

Túlio escreveu:Uma questão: superfícies móveis inteiriças (leme e profundores como os canards do Rafale) não simplificariam/barateariam o projeto, além de aumentar a precisão e agilidade pela maior superfície ajustável/programável em voo?
Sim, sem dúvida. Mas também diminuem a estabilidade estática (dificultando a pilotagem) e exigem dobradiças internas maiores, para resistir ao momento, que são mais pesadas e ocupam mais espaço.

Acho que só fazendo alguns testes com o protótipo conceitual e detalhando o projeto final para saber qual concepção seria melhor para as superfícies de controle neste caso.


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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#99 Mensagem por Túlio » Ter Mai 22, 2012 9:43 pm

Ué, sendo pequeno e leve - e eu não imaginava DOBRADIÇAS mas algo como engrenagens/roletes - e sendo lentos não precisaria serem feitas com nada mais pesado que plástico, creio. A alternativa é que seria complicada, aletas e ailerons com fios internos para atuar.

E, nas buenas, o conceito parece legal mas me permitas lembrar que 2 km é demais para uma posição de Mtr e muito pouco para Art, 1,5 kg de HEFRAG para uma mera Mtr é exagero (e para Art é pouco, ainda mais Autoprop), dividamos por três isso, dá e sobra (uma granada de mão moderna pesa metade do que proponho ou pouco mais). O alcance pode ficar abaixo de 1.000 m, pega até .50 no alcance preciso dela (como Mtr).

Ademais, isso está entrando no envelope do MSS 1.2 ou estou entendendo errado?




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#100 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mai 22, 2012 10:16 pm

Túlio escreveu:Ué, sendo pequeno e leve - e eu não imaginava DOBRADIÇAS mas algo como engrenagens/roletes - e sendo lentos não precisaria serem feitas com nada mais pesado que plástico, creio. A alternativa é que seria complicada, aletas e ailerons com fios internos para atuar.

E, nas buenas, o conceito parece legal mas me permitas lembrar que 2 km é demais para uma posição de Mtr e muito pouco para Art, 1,5 kg de HEFRAG para uma mera Mtr é exagero (e para Art é pouco, ainda mais Autoprop), dividamos por três isso, dá e sobra (uma granada de mão moderna pesa metade do que proponho ou pouco mais). O alcance pode ficar abaixo de 1.000 m, pega até .50 no alcance preciso dela (como Mtr).

Ademais, isso está entrando no envelope do MSS 1.2 ou estou entendendo errado?
Para sustentar e acionar aletas inteiriças seriam necessários eixos de maior diâmetro e acionamento mais forte do que adotando leme e profundor separados, principalmente porque nenhuma folga que permitisse vibração seria tolerável (eu usei a palavra "dobradiças" como uma licença poética, na verdade seriam munhões). Já com leme e profundor o mecanismo pode ser mais simples, apenas com eixos passantes acionados por barras ligadas aos servos, como nos aeromodelos (ninguém usa fios internos em sistemas tão pequenos). Mas a parte mecânica na verdade é o de menos, em qualquer caso não seria nenhum bicho de sete cabeças, o que me preocupa mesmo é a relação manobralidade/estabilidade, e esta só mesmo testando (nem mesmo os mais avançados sistemas de simulação CFD numérica vão dar uma resposta satisfatória).

Com relação ao alcance, capacidade da ogiva, etc... é tudo altamente discutível, eu realmente esperaria ajuda dos especialistas em ações de infantaria. A idéia contudo é não dar chances para o azar e permitir às unidades recuar, buscar proteção, e depois eliminar o alvo usando a capacidade de tiro indireto do míssil. Ou que um grupo recuado pudesse dar proteção ao pessoal mais à frente, que ficaria escondido da melhor maneira possível. Devo ser um covarde, mas esta história de responder ao inimigo sob fogo que pode parecer muito heróica para mim tem mais à ver com estupidez :lol: . Se isso implica em um alcance comparável ao do MSS-1.2, problema do MSS-1.2 que de qualquer maneira deveria ter um alcance maior. A ogiva deveria também ser capaz de derrubar uma parede em cima do inimigo escondido, ou arrebentar a proteção de qualquer veículo com blindagem abaixo da de um CC. Mas por outro lado o peso é importante, quanto menor melhor. O balanço ideal realmente não acredito que possa encontrar sozinho, mas ele pode ser definido depois por consultores contratados ou pelos clientes potenciais, o importante seria provar o conceito com um protótipo de desempenho razoável, digamos, que levassse uma ogiva de 1kg a uns 1200m (aumentar ou diminuir um pouco à partir daí seria fácil)


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P.S.- Quando imaginei o uso contra artilharia não pensei em fogo de contrabateria mas em ações de comando, que poderiam destruir a posição inimiga sem ter que se aproximar e trocar tiros (sou de fato um covarde :oops: :mrgreen: :mrgreen: !)




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#101 Mensagem por Túlio » Ter Mai 22, 2012 10:30 pm

Não é isso truta, é aquilo que já falei antes, visão de usuário x visão de engenheiro (tu pensas em como projetarias a arma, eu em como a usaria)... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Quero ainda lembrar a todos os colegas que este tópico não tem dono nem líder, quem quiser que proponha o que pensa ser uma boa idéia, tri? Pode até não ser isso tudo para alguns mas... :wink: 8-]




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#102 Mensagem por Boss » Qui Mai 24, 2012 2:31 am

Essa opção é uma boa para ajudar a preencher a área financeira.

http://www.fundocriatec.com.br/index.php




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#103 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Mai 24, 2012 5:50 am

Tá bom, vou tentar dar uma contribuição ao tópico, não vale dar risada hein, não sou nem engenheiro nem expert em tecnologia ou estratégia militar...

Vamos lá.

Sempre pensei que a maior dificuldade que enfrentaria se eu fosse militar e estivesse em batalha, seria a do reconhecimento e do engajamento de alvos a longa distância, e eu certamente seria da infantaria :mrgreen: . Acho isso especialmente cruel para a infantaria, o joão da silva, o GI. Vejo sistemas de VANT, Sat.Recon, vigilância eletrônica, inteligência e isso ajuda diversas manobras em um cenário militar, mas eu não conheço sistema que dê à infantaria a capacidade de reconhecer e atacar, dentro de seu alcance e com seus próprios meios, alvos que estejam além do alcance visual ou em posições onde balas não alcançam ou são muito arriscadas.

Imaginem um cenário onde um soldado especializado no combate em áreas montanhosas, começa a chover fogo de metralhadora acima de sua cabeça, e o inimigo possui posição de vantagem no terreno superior, não seria bom para ele ter a capacidade de com um "drone" reconhecer o que está acima dele e possivelmente atacar o alvo que ele considera mais perigoso...

Pensei em algo desse tipo: http://www.popsci.com/technology/articl ... ment-stage

Switchblade, só que mais barato.

Outra ideia que vi e gostei demais, só não sei se pode se tornar real, foi a de um UAV/UGV (Unmanned aerial vehicle/Unmanned ground vehicle) isso mesmo, um híbrido, um Quadrotor que se transformava em um veículo dependendo da necessidade do operador, uma ferramenta de reconhecimento tático incrível.

Imagem

Esse aí da imagem, quando o cara quer transformá-lo com veículo de solo ele simplesmente bota as 4 "hélices"(ou rotores, sei lá) para baixo e aquilo vira um carro.

Esse vídeo aqui mostra um cara comentando um pouco essa tecnologia e tem algumas cenas do game, vale a pena.



Isso aí povo, acho esse tópico muito legal, queria ter mais conhecimento para participar dele.




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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#104 Mensagem por Hermes » Qui Mai 24, 2012 8:21 pm

Se não me engano os americanos já propuseram/sentiram necessidade de um míssil como o proposto. Ele seria justamente algo como um tiro de AT4, RPG ou Carl Gustav guiado, pois alguns alvos necessitam ser destruidos com um só tiro e o míssil tem obviamente mais precisão que o tiro não guiado. Por exemplo, snipers em janelas ou seteiras, posições de metralhadoras dominantes, etc. Uma coisa interessante é fazer com que possa ser disparado de lugares fechados, com pouco sopro para trás.




...
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Re: "Empresa DB"- Vamos conversar sobre isso

#105 Mensagem por Skyway » Sex Mai 25, 2012 8:09 pm

EDIT: Leandro, se possível, poderia fazer uma ilustração 3D dessa minha ideia também?

Andei fazendo uns rabiscos e saiu isso aí, um alvo aéreo com motor Pulso-jato bem exposto e livre para irradiar calor, corpo de plástico fino e leve ou papelão prensado fino, estrutura composta de duas hastes de alumínio para dar rigidez e acomodar as asas e a empenagem, alem do motor. Câmera IP simples na frente com transmissor básico com alcance de 2km~ para pilotagem fora do alcance visual(que nesse caso, é qualquer nuvem ou mais de 1km de distância :mrgreen: ). Apenas 5 canais para controle dos ailerons, lemes, profundores e injeção de combustível no motor.

Pensei tambem em instalar uma camera bem simples na ponta de uma das asas, transmitindo e gravando em solo as imagens, apontada para trás, afim de registrar seu próprio abate. :twisted:

E aí, o que acham?

http://i.imgur.com/DbzIu.jpg

http://i.imgur.com/iqvMW.jpg




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